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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Central das ELEIÇÕES 2022 - Ciro Gomes

 


A pouco mais de 60 dias para os brasileiros irem às urnas, a GloboNews reúne o seu time comentaristas na ‘Central das Eleições’ para entrevistar, a partir de segunda-feira, dia 25, pré-candidatos à Presidência da República.

Com 2 horas e 45 minutos de duração, as entrevistas serão transmitidas ao vivo, a partir das 19 horas, pela GloboNews, pelo Globoplay e no g1, direto dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Depois, todas as entrevistas ficarão disponíveis, na íntegra, no Globoplay.

A primeira entrevistada na ‘Central das Eleições’ será Simone Tebet, do MDB, no dia 25 de julho; no dia 26, é a vez de André Janones, do Avante; e Ciro Gomes, do PDT, encerra a série, no dia 27 de julho. Foram convidados os 5 pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados na pesquisa divulgada no dia 23 de junho pelo Instituto Datafolha.

Um sorteio realizado no dia 28 de junho com representantes do PT, do PDT, do MDB e do Avante definiu a ordem e as datas das entrevistas. O PL também foi convidado para essa reunião, mas não enviou representante. Todos os representantes das 5 candidaturas foram informados do prazo final para confirmação de presença na série de entrevistas: 6 de julho. As assessorias do presidente Jair Bolsonaro, do PL, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não deram retorno.

As entrevistas serão mediadas pela jornalista Natuza Nery e terão a participação dos comentaristas Andréia Sadi, Julia Dualibi, Fernando Gabeira, Miriam Leitão, Flávia Oliveira, Valdo Cruz, Gerson Camarotti, Octávio Guedes e Ana Flor.

Fonte_G1

terça-feira, 26 de julho de 2022

Central das ELEIÇÕES 2022 - André Janones



A pouco mais de 60 dias para os brasileiros irem às urnas, a GloboNews reúne o seu time comentaristas na ‘Central das Eleições’ para entrevistar, a partir de segunda-feira, dia 25, pré-candidatos à Presidência da República.

Com 2 horas e 45 minutos de duração, as entrevistas serão transmitidas ao vivo, a partir das 19 horas, pela GloboNews, pelo Globoplay e no g1, direto dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Depois, todas as entrevistas ficarão disponíveis, na íntegra, no Globoplay.

A primeira entrevistada na ‘Central das Eleições’ será Simone Tebet, do MDB, no dia 25 de julho; no dia 26, é a vez de André Janones, do Avante; e Ciro Gomes, do PDT, encerra a série, no dia 27 de julho. Foram convidados os 5 pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados na pesquisa divulgada no dia 23 de junho pelo Instituto Datafolha.

Um sorteio realizado no dia 28 de junho com representantes do PT, do PDT, do MDB e do Avante definiu a ordem e as datas das entrevistas. O PL também foi convidado para essa reunião, mas não enviou representante. Todos os representantes das 5 candidaturas foram informados do prazo final para confirmação de presença na série de entrevistas: 6 de julho. As assessorias do presidente Jair Bolsonaro, do PL, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não deram retorno.

As entrevistas serão mediadas pela jornalista Natuza Nery e terão a participação dos comentaristas Andréia Sadi, Julia Dualibi, Fernando Gabeira, Miriam Leitão, Flávia Oliveira, Valdo Cruz, Gerson Camarotti, Octávio Guedes e Ana Flor.

Fonte_G1


segunda-feira, 25 de julho de 2022

Central das ELEIÇÕES 2022 - Simone Tebet



A pouco mais de 60 dias para os brasileiros irem às urnas, a GloboNews reúne o seu time comentaristas na ‘Central das Eleições’ para entrevistar, a partir de segunda-feira, dia 25, pré-candidatos à Presidência da República.

Com 2 horas e 45 minutos de duração, as entrevistas serão transmitidas ao vivo, a partir das 19 horas, pela GloboNews, pelo Globoplay e no g1, direto dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Depois, todas as entrevistas ficarão disponíveis, na íntegra, no Globoplay.

A primeira entrevistada na ‘Central das Eleições’ será Simone Tebet, do MDB, no dia 25 de julho; no dia 26, é a vez de André Janones, do Avante; e Ciro Gomes, do PDT, encerra a série, no dia 27 de julho. Foram convidados os 5 pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados na pesquisa divulgada no dia 23 de junho pelo Instituto Datafolha.

Um sorteio realizado no dia 28 de junho com representantes do PT, do PDT, do MDB e do Avante definiu a ordem e as datas das entrevistas. O PL também foi convidado para essa reunião, mas não enviou representante. Todos os representantes das 5 candidaturas foram informados do prazo final para confirmação de presença na série de entrevistas: 6 de julho. As assessorias do presidente Jair Bolsonaro, do PL, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não deram retorno.

As entrevistas serão mediadas pela jornalista Natuza Nery e terão a participação dos comentaristas Andréia Sadi, Julia Dualibi, Fernando Gabeira, Miriam Leitão, Flávia Oliveira, Valdo Cruz, Gerson Camarotti, Octávio Guedes e Ana Flor.

Fonte_G1

domingo, 24 de julho de 2022

Saiba se você tem dinheiro a receber do lucro do FGTS e como calcular o valor da parcela

 


A distribuição de R$ 13,2 bilhões do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2021, aprovada na sexta-feira (22) pelo Conselho Curador do fundo, será dividida proporcionalmente entre os cotistas. Quanto maior o saldo da conta vinculada ao FGTS, mais o trabalhador terá a receber.


O valor de referência corresponde ao saldo de cada conta em 31 de dezembro de 2021. Quem tiver mais de uma conta receberá o crédito em cada uma delas, respeitando a proporcionalidade do saldo.

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02748761. Esse fator significa que, na prática, a cada R$ 1 mil de saldo, o cotista receberá R$ 27,49. Quem tinha R$ 2 mil terá crédito de R$ 54,98; quem tinha R$ 5 mil receberá R$ 137,44, por exemplo.

O percentual do lucro que seria repassado aos trabalhadores equivale a 99% do lucro de R$ 13,3 bilhões obtido pelo FGTS em 2021. A distribuição do lucro elevará o rendimento do FGTS neste ano para 5,83% - menos do que a inflação oficial de 10,06% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano passado. Essa é a primeira vez desde 2017 em que os rendimentos do FGTS não conseguirão repor as perdas com a inflação.

Mesmo assim, o FGTS rendeu mais do que a caderneta de poupança. No ano passado, a poupança rendeu 2,94%, influenciada pela taxa Selic, que ficou em 2% ao ano na maior parte de 2021 e só foi aumentada a partir de agosto do ano passado.

Pela legislação, o FGTS rende 3% ao ano mais a taxa referencial (TR). Com a TR em 0,209%, o rendimento mínimo corresponde a pouco mais de 3% a cada ano. Com a distribuição de lucros, a remuneração do Fundo de Garantia é ampliada.

Como consultar o saldo

Para verificar o saldo do Fundo de Garantia, o trabalhador deve consultar o extrato do fundo, no aplicativo FGTS, da Caixa Econômica Federal. Até recentemente, o banco oferecia a opção de consulta pelo site da instituição, mas todo o atendimento eletrônico relativo ao FGTS foi migrado exclusivamente para o aplicativo, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS.

Quem não puder fazer a consulta pela internet deve ir a qualquer agência da Caixa pedir o extrato no balcão de atendimento. O banco também envia o extrato do FGTS em papel a cada dois meses, no endereço cadastrado. Quem mudou de residência deve procurar uma agência da Caixa ou ligar para o número 0800-726-0101 e informar o novo endereço.

Fonte_Gauchazh

Conheça nove estudos científicos que provam que a CORONAVAC é eficiente também na terceira dose ou dose de reforço

 



A eficiência da dose de reforço ou terceira dose da CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, já foi comprovada cientificamente em diversos estudos realizados na China, na Turquia, no Chile e em outros países. Esses estudos analisaram a aplicação do imunizante em crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com comorbidade e outras imunossupressões e foram divulgados em revistas de renome internacional como Journal of Medical Virology, Nature Communications, Aging, Frontiers in Immunology, Emerging Microbes & Infections e The Lancet Global Health, entre outras. 

Para acabar de vez com as dúvidas e inverdades sobre esse assunto, o Butantan reuniu estudos publicados nos últimos meses que evidenciam, em diferentes contextos e populações, a eficiência da CoronaVac para proteger as pessoas da Covid-19 inclusive nas doses de reforço após o esquema primário.

Fonte_BUTANTAN

Por que o SARS-CoV-2 é o vírus mais desafiador que já enfrentamos em uma pandemia

 


O SARS-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19, não é o primeiro vírus a causar uma pandemia. Em 2003, o SARS-CoV-1 (um vírus mais letal, causador da Síndrome Respiratória Aguda por Coronavírus 1) se espalhou por 26 países, em uma pandemia que durou nove meses. Já em 2012, outro coronavírus conhecido como MERS-CoV (responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio) atingiu 27 países. Mesmo sem vacina, as doenças foram controladas rapidamente. Por que isso não aconteceu com a Covid-19 e o vírus continua mutando e infectando vacinados e não vacinados?

Embora sejam da mesma família (Coronaviridae), os três vírus são muito diferentes. Os coronavírus anteriores causavam doenças muito mais graves, que eram facilmente diagnosticadas, permitindo um isolamento mais eficiente dos infectados e ajudando na contenção do vírus. No caso do SARS-CoV-2, como muitas pessoas ficam assintomáticas, o vírus teve mais vantagens para se disseminar sem ser percebido.

Outra característica importante dos vírus são os receptores que eles usam para infectar as células. O vírus influenza, por exemplo, que causa a gripe, reconhece o receptor ácido siálico, encontrado em células da mucosa (boca e nariz), traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmão. Por isso, ele causa uma infecção exclusivamente respiratória, que em casos graves pode invadir o pulmão e evoluir para uma pneumonia.

O SARS-CoV-2 é diferente: ele reconhece o receptor ACE-2, que é uma proteína presente não só nas vias respiratórias, mas também no tecido endotelial que reveste as veias, e nas células do coração, do rim e do fígado. Assim, ele tem potencial para se espalhar para todo o corpo e causar uma infecção sistêmica. “Essa infecção induz uma grande quantidade de anticorpos e citocinas que combatem o vírus. Mas a resposta intensa acaba causando uma inflamação, gerando uma doença inflamatória sistêmica”, afirma o virologista Edison Durigon, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

Além disso, o coronavírus tem alta capacidade de mutação, assim como o vírus influenza. No caso da gripe, a solução encontrada para combater essa característica é atualizar a vacina com as cepas mais circulantes, trabalho feito anualmente pelo Instituto Butantan seguindo o acompanhamento das variantes do influenza realizado pela Organização Mundial da Saúde. Para o SARS-CoV-2, ainda não há uma vacina disponível que seja específica contra as variantes, mas a farmacêutica chinesa Sinovac está trabalhando em uma versão da CoronaVac contra a ômicron, que já se encontra em ensaios clínicos.

Por que vacinados ainda se infectam

De acordo com o virologista Edison Durigon, todas as vacinas que conhecemos protegem da manifestação da doença, mas não protegem da infecção – isso vale até mesmo para imunizantes como sarampo ou poliomielite, recebidos na infância. “Nós temos a falsa impressão de que a vacina protege contra a infecção porque não pegamos essas doenças. Mas se eu entrar em contato com o vírus do sarampo, por exemplo, eu posso ser infectado. A diferença é que, por estar vacinado, o sistema imune reconhece e começa a combater o patógeno rapidamente, antes da doença se desenvolver.”

Como a doença do sarampo pode levar até 14 dias para se instalar, o vírus é eliminado antes mesmo de causar algum sintoma. O mesmo acontece com o vírus da poliomielite, por exemplo. Ele se instala e se multiplica no intestino, em um processo que leva cerca de 10 dias. Portanto, a criança vacinada que for infectada tem tempo de eliminar o vírus antes de desenvolver a doença. No caso do SARS-CoV-2, os sintomas começam em até 2 dias, por isso ainda vemos casos sintomáticos da doença em vacinados – mas que dificilmente evoluem para quadros graves.

 

Diferença na resposta de vacinados e não vacinados

A infecção sistêmica pelo SARS-CoV-2 não acontece em pessoas imunizadas porque os anticorpos não deixam o vírus chegar ao pulmão e ao endotélio. “A diferença entre vacinados e não vacinados está no tempo de resposta. O coronavírus leva de 3 a 4 dias para alcançar o pulmão. Nesse tempo, o indivíduo vacinado já produziu anticorpos para barrar a infecção, devido à memória imunológica induzida pela vacina”, explica Edison.

O sistema imune do não vacinado, por outro lado, não reconhece o patógeno de imediato, levando de 7 a 10 dias para produzir anticorpos. Nesse tempo, o vírus já atingiu o pulmão e pode cair na circulação, aumentando as chances de desenvolver uma doença mais grave.

O cientista ressalta que os imunizantes cumpriram o seu papel em reduzir a mortalidade e os casos críticos. “Na primeira onda da variante ômicron, a mais recente, 90% dos óbitos foram de pessoas não vacinadas. As vacinas foram muito importantes. Sem elas, nós teríamos hoje três vezes mais mortes do que tivemos.”

Fonte_BUTANTAN

 

Pesquisadores britânicos listam sintomas da ÔMICRON em vacinados contra Covid-19

 


Um dos maiores estudos populacionais do mundo sobre os sintomas da variante ômicron do SARS-CoV-2, feito por meio do aplicativo ZOE COVID Study, em parceria com o King's College London, da Inglaterra, detectou sintomas comuns entre infectados com a variante ômicron e constatou que a maioria deles são mais leves do que os causados pela variante delta. 

variante ômicron, descoberta na África do Sul em dezembro de 2021, se espalhou por mais de 80 países e se tornou a cepa dominante em todo o mundo, superando a delta, cujos sintomas são mais semelhantes aos de um resfriado.

O estudo analisou os sintomas de 62 mil participantes vacinados no Reino Unido, que testaram positivo para a Covid-19 entre 1º de junho e 27 de novembro de 2021, quando a delta predominava. Também foram analisados sintomas de casos positivos para Covid-19 entre 20 de dezembro de 2021 e 17 de janeiro de 2022, quando a ômicron já era a variante dominante. 

Os sintomas foram relatados pelo aplicativo feito em parceria com o governo do Reino Unido para monitorar casos, sintomas e o avanço da pandemia no seu território. Os dados foram publicados pela plataforma em dois momentos: em abril deste ano no site e em artigo da The Lancet sobre os sintomas da ômicron em vacinados e não vacinados, e em 15/6 em uma revisão comparando os sintomas da ômicron com os da delta.

Sintomas da ômicron em vacinados com duas doses ou mais

Segundo a plataforma, pessoas com o esquema vacinal completo contra a Covid-19 (ao menos duas doses) infectadas pela ômicron, que informaram a sintomatologia pelo aplicativo, apresentaram os seguintes sintomas, em sua maioria, nesta ordem: 

- Coriza

- Dor de cabeça

- Espirro

- Dor de garganta 

- Tosse persistente 

 

Sintomas da ômicron em vacinados com apenas uma dose da vacina

- Dor de cabeça

- Coriza

- Dor de garganta

- Espirro

- Tosse persistente

 

Sintomas da ômicron em não vacinados

- Dor de cabeça

- Dor de garganta

- Coriza

- Febre

-Tosse persistente

 

Sintomas da ômicron menos comuns em vacinados com duas ou mais doses

- Confusão mental

- Perda de olfato (apenas 20% dos casos)

- Sintomas respiratórios graves que causam hospitalização (mais raro)

 

Vacinação afeta duração dos sintomas

Embora todos os imunizantes disponíveis contra a Covid-19 não impeçam a infecção pelo SARS-CoV-2, os pesquisadores britânicos descobriram que os sintomas da ômicron duram menos em pessoas vacinadas do que em não vacinadas.  Segundo o levantamento, a duração dos sintomas na ômicron foi de 6,87 dias, em média, contra 8,89 dias da delta.

“Esta é mais uma evidência para sugerir que as vacinas, apesar de terem sido desenvolvidas antes da ômicron, ainda ajudam a prevenir sintomas duradouros nos infectados”, destaca o comunicado da ZOE COVID STUDY.

“Com uma duração mais curta dos sintomas na população vacinada, isso sugere que o tempo de incubação e o período da infecção por ômicron também podem ser mais curtos”, reitera o comunicado.

“Embora sejam necessárias mais pesquisas, a ômicron é provavelmente menos grave do que a delta – tanto em termos de gravidade dos sintomas quanto no número de hospitalizações – porque a delta é melhor em infectar células pulmonares do que a ômicron, que entra em outras células da mucosa”, conclui o estudo.

 

Ômicron nem sempre é leve

Embora os sintomas da ômicron sejam menos graves do que os da delta ou outras variantes anteriores do coronavírus, os pesquisadores destacam que ainda existem riscos ao contrair Covid-19, entre eles a Covid longa, especialmente na população mais vulnerável – crianças, não vacinados, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos.

“Observamos uma apresentação clínica diferente dos sintomas nos infectados com a ômicron em comparação com a delta. À medida que estamos nos afastando ainda mais do paciente médio com ‘sintomas aprovados’, ou seja, febre, tosse persistente, perda de olfato, nossos resultados apontam para uma seleção diferente de sintomas que podem indicar infecção. Para proteger os outros, ainda é importante se isolar por cinco dias assim que notar algum sintoma”, detalha a pesquisadora Cristina Menni, do King's College London.

Fonte_BUTANTAN

Novas variantes da ÔMICRON, pandemia continua crescendo em ritmo lento, mas casos são leves e moderados graças à VACINAÇÃO

 


Ainda que o número de infecções por Covid-19 continue aumentando e pressões evolutivas levem ao surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, não devemos ter um aumento expressivo de óbitos porque a vacinação completa vem impedindo o agravamento da doença para internações e mortes. Essa é a opinião do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, para quem os imunizantes atualmente em uso no Brasil têm oferecido proteção inclusive contra a variante ômicron do SARS-CoV-2, cepa predominante no mundo e que tem dado origem a diferentes sublinhagens.

“A pandemia está crescendo. Em um ritmo lento, mas está. Isso não significa que vamos ter aumento de óbitos. O que estamos observando é que, mesmo que aumentem as infecções, em função da vacinação os casos são leves ou moderados”, explica o médico hematologista, que também é professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. “Mas continuamos a ter óbitos e internações, principalmente nas pessoas que não completaram o esquema vacinal com terceira e quarta dose. Seria ilusório achar que a pandemia acabou.”

De acordo com o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde, que utilizada dados do DataSUS, na 25ª semana epidemiológica de 2022 (de 19 a 25/6) foram registrados 368.457 novos casos de Covid-19 e 1.359 mortes. Já na 28ª semana epidemiológica de 2021 (11 a 17/7) haviam sido contabilizados 273.445 novos casos e 8.373 mortes. Isso indica que, em julho de 2021, quando apenas 30 milhões de brasileiros haviam completado o esquema primário de vacinação, a proporção era de 1 morte a cada 271 casos de Covid-19; atualmente, com 167 milhões de pessoas com as duas doses ou dose única, a proporção é de 1 morte a cada 28 casos.

Pressão evolutiva e escape vacinal

A evolução de um vírus é aleatória: não há como prever de que forma ele vai mutar. A ciência sabe, no entanto, que alguns elementos favorecem essa evolução. Essas pressões evolucionárias, às quais todos os seres vivos e vírus estão submetidos, dependem muito do ambiente em que o organismo está. “Essa evolução de variantes era desconhecida, embora esperada, e o SARS-CoV-2 evoluiu”, resume o presidente do Butantan.

O que não se previa, porém, era que houvesse uma evolução tão significativa no transcurso de uma pandemia – ainda que algo semelhante tenha acontecido na pandemia de gripe espanhola de 1918. Na época, o vírus causador da doença, influenza A H1N1, mutou e deu origem a diferentes variantes no curso da epidemia.

“Na pandemia de Covid-19, tivemos a introdução das vacinas. As vacinas que foram usadas, principalmente nos países desenvolvidos, agiam contra a proteína S [Spike], um pedaço específico do vírus. Isso é pressão evolutiva: seleciona naturalmente os vírus que acumulam mutações nessa proteína”, explica Dimas. Isso propiciou, no início, uma evolução em busca do escape vacinal – ainda que, na prática, a vacinação em larga escala tenha se revelado capaz de conter o avanço no número de mortes por Covid-19. “Esse é o panorama geral: tem as pressões seletivas e o vírus vai sendo selecionado à medida que a própria pandemia avança.”

Em um cenário de mutação do SARS-CoV-2, a CoronaVac, vacina de vírus inativado do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, está mais preparada para oferecer proteção, já que, em sua composição, contém o vírus inteiro. As vacinas que focam na proteína Spike são monoantigênicas, enquanto vacinas como a CoronaVac são poliantigênicas. “Elas resistem mais ao aparecimento de variantes, à seleção de variantes.”

Variantes, subllinhagens e vigilância genômica

Quanto mais um vírus circula em uma comunidade, mais rápida é a infecção por esse vírus e maior a possibilidade de ocorrerem mutações e surgirem novas variantes, que são aleatórias. Se, por outro lado, uma variante se dissemina com uma velocidade menor, ela leva mais tempo para atingir toda a população e demora mais para sofrer novas mutações. Foi nesse contexto que, em 2020 e início de 2021, muitas pessoas que ainda não tinham a imunidade estabelecida pela vacina foram infectadas pelas cepas delta e gama.

E então veio a ômicron, uma variante muito diferente de todas as que a antecederam e que causou a quarta e a quinta ondas de Covid-19 no Brasil e no mundo. Ela rapidamente se propagou por todo o mundo, tornando-se dominante e dando origem a sublinhagens, variantes muito semelhantes às linhagens das quais provêm. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a ômicron e suas sublinhagens são a única variante de preocupação (VOC, na sigla em inglês) do SARS-CoV-2 atualmente em circulação.

“Estamos vendo evolução dentro da ômicron. Começou com a BA.1, hoje na Europa já foi tudo BA.2 e agora rapidamente passando para BA.4 e BA.5, variantes de disseminação muito rápida. No Brasil a BA.1 atingiu mais de 70% dos casos e a BA.2 subiu com velocidade. Agora a BA.4 e BA.5 também crescem rapidamente. Isso explica a tendência do número de casos e de internações nas últimas semanas”, explica Dimas. Segundo a Rede Genômica Fiocruz, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz, o processo de substituição da linhagem BA.1 pela BA.2 já está consolidado, e a BA.2 atualmente responde pela maioria das amostras analisadas pela instituição. 

Números da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Instituto Butantan, mostram que desde o início de fevereiro a variante ômicron é a única identificada em todas as amostras analisadas do estado de São Paulo. Na 23ª semana epidemiológica (5 a 11/6), a Rede registrou um aumento de 22,05% na participação da variante BA.2 e suas sublinhagens em relação à semana anterior. Além disso, a tendência da ômicron de dar origem a sublinhagens vem sendo detectada há tempos pela Rede de Alerta. Entre maio e junho, algumas das sublinhagens registradas no estado de São Paulo foram BA.2.5, BA.2.9.2, XAG (primeira recombinante brasileira da ômicron, recombinação das linhagens BA.1 e BA.2), BA.2.7, BA.2.11, BA.2.13, BA.2.31, BA.2.36, BA.2.37, BA.5.1 e XM (recombinante entre BA.1.1 e BA.2). Em junho, a BA.4 e a BA.5 já representam mais de 15% das amostras sequenciadas.

Quando uma nova sublinhagem é detectada, os cientistas observam seus impactos em termos de gravidade da doença. Se o efeito for pequeno, a tendência é que a variante se dissemine e depois diminua sua participação. “Nós aprendemos a cada dia, a cada semana. A vigilância genômica é importante e o Butantan tem feito isso há algum tempo exatamente no sentido de permitir a identificação de variantes novas e a porcentagem delas na população”, conta Dimas.

Fonte_BUTANTAN

BRASIL não atinge metas da vacinação infantil e tem taxas abaixo da média MUNDIAL

 


Os números da vacinação infantil no Brasil estão cada vez mais desafiadores e apontam uma tendência de queda nos últimos anos em vacinas essenciais para os pequenos, como a BCG, a tríplice bacteriana e as contra a hepatite B e a poliomielite, todas com taxas de cobertura menores que médias mundiais.

É o que mostram os dados de um novo relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), divulgados na última semana e analisados pelo g1.

Para o ano de 2021, a OMS e o Fundo levaram em conta informações de 177 países, incluindo o Brasil, e concluíram que, no mundo todo, os dados mostram o maior retrocesso contínuo na vacinação infantil em 29 anos. No nosso país, os números pintam um panorama diferente, mas não menos preocupante.

Fonte_G1


quinta-feira, 21 de julho de 2022

COFEN articula com ministro da saúde apoio pela sanção do PL 2564

 


Com a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/22 e o subsequente envio do Projeto de Lei 2564/20 à sanção presidencial, a Enfermagem está cada vez mais próxima de alcançar um desfecho positivo na conquista de seu Piso salarial, uma demanda histórica da categoria. Nesta etapa final de luta por melhores remunerações, a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Santos, o conselheiro federal Daniel Menezes e o chefe de gabinete da autarquia, Magno Guedes, se reuniram com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, para articular apoio pela agilidade na sanção do PL pelo presidente Jair Bolsonaro.

O encontro aconteceu no Ministério da Saúde. Queiroga reafirmou o apoio ao PL 2564 e evidenciou o papel essencial que enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras exercem na prestação de uma assistência qualificada para a população e para o andamento dos bons serviços no Sistema Único de Saúde.

“Saímos da reunião confiantes, pois o ministro reforçou seu apoio à categoria. De forma extremamente articulada, a mobilização da Enfermagem tem contribuindo para uma tramitação célere do nosso piso, evidenciando nossa força política. Agora, mais do que nunca, é necessário que nos mantenhamos articulados para que o projeto seja sancionado o quanto antes”, destacou Betânia Santos.

A criação de um Piso Salarial para a Enfermagem, maior força da saúde brasileira, representaria uma proteção para os 2,6 milhões de profissionais que compõem a categoria, sobretudo os quase dois milhões de técnicos e auxiliares que estão especialmente vulneráveis aos subsalários, como demonstram os dados da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (FIOCRUZ, 2015). Quase metade dos profissionais (45%) recebiam salários abaixo de R$ 2 mil. Somente 4 em cada 100 recebiam mais de R$ 5 mil.

“A reunião foi positiva na medida em que o ministro reiterou a importância da Enfermagem para o SUS e defendeu a valorização da categoria não apenas por meio da aprovação do piso. Toda essa articulação colabora para a tão esperada sanção”, afirmou Daniel Menezes, que também integra o Fórum Nacional da Enfermagem.

Entenda a tramitação — Proposto pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), o PL 2564/20 prevê Piso Salarial de R$ 4.750 para enfermeiros; 70% deste total para técnicos de Enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras. Os valores serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços aos Consumidor (INPC). 

Embora aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado com expressivo apoio dos parlamentares, o projeto aguardou a promulgação da PEC 11/22, que inseriu o piso da Enfermagem na Constituição Federal, com o objetivo de garantir a segurança jurídica necessária para que o PL fosse encaminhado à sanção e evitar processos de judicialização por vícios de iniciativa. A proposta foi promulgada em forma de emenda constitucional durante sessão solene no Congresso Nacional que contou com a presença de Jair Bolsonaro, na última quinta-feira (14/7). Agora, projeto tem prazo de 15 dias úteis para ser sancionado ou vetado.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Orientações para impressão da Caderneta da Criança pelos Estados

 


A Caderneta da Criança é um documento importante e único no qual devem ficar registradas todas as informações sobre o atendimento à criança nos serviços de saúde, de educação e de assistência social, além de orientações sobre os cuidados com a criança e com o ambiente para que ela se desenvolva de forma saudável. E o Ministério da Saúde é o responsável pela produção e distribuição dos exemplares da Caderneta para todos os estados, capitais e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que tanto precisam dela.

No entanto, caso algum ente federativo necessite de mais tiragens do que as distribuídas até aqui, este poderá fazer impressões próprias. Isso poderá acontecer mediante a solicitação da atualização da tiragem, a ser feita ao Ministério da saúde, com envio de um ofício, via SEI, à Coordenação-Geral de Saúde Perinatal e Aleitamento Materno da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

Recomenda-se que as capitais, estados e DSEIs que tenham interesse em providenciar a própria impressão da caderneta informem, no ofício em questão, o quantitativo a ser impresso de cada versão (menino e menina), para que, assim, a solicitação seja encaminhada internamente à Editora do Ministério da Saúde, a qual disponibilizará arquivo virtual com a identificação da tiragem.

A necessidade de impressão própria em alguma localidade do país não configura a má gestão da distribuição. Neste momento, uma licitação está em andamento para um grande número de impressão e distribuição do material, conforme necessidade dos estados. Porém, devido a dificuldades financeiras enfrentadas pela licitante, a impressão e distribuição das cadernetas está com cronograma atrasado, conforme trata o Ofício n° 9.

Nesse contexto, o Ministério da Saúde tem trabalhado diuturnamente para cumprir todas as etapas pertinentes e de sua competência, com celeridade e dentro daquilo que preconiza a legislação pública federal, para garantir a entrega das Cadernetas da Criança o quanto antes.

O Departamento de Saúde Materno Infantil coloca-se à disposição para tirar quaisquer dúvidas dos estados e municípios, por meio do telefone: (61) 3315-9126.

Fonte_Saúde

segunda-feira, 18 de julho de 2022

PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM

 

ATENÇÃO

Posicionamento ERRADO sobre cálculos nas tabelas de carga horaria da enfermagem, sobre valores no Piso Salarial da Enfermagem foram RETIRADOS da PL2564.

Até então ninguém percebeu nada.

Vamos aos fatos:

Projeto de Lei 2564/2020 - original, Senador Fabiano Cantarato, iniciava com salários de R$7.350,00 para Enfermeiro, R$5.120,50 para Técnicos de Enfermagem, R$3.657,50 para Auxiliares de Enfermagem, com base de cálculos de 30hs, ou seja, quem trabalha 36hs, 40hs ou 44hs teríamos acréscimos nos salários.

Mais esses valores foram diminuídos pois a Base do Governo achavam os valores muito altos, após negociações os valores foram diminuídos, R$4.750,00 para Enfermeiro, R$3.325,00 para Técnico de Enfermagem, R$2.375,00 para Auxiliar de Enfermagem, com base de cálculos de 30hs.


AGORA vem o achado, EMENDA 4 da Senadora Eliziane Gama no dia 29 Outubro de 2021


Foi retirado o texto o artigo 15-A do parágrafo terceiro.

O texto foi MODIFICADO para artigo 15-E.

PL2564 foi APROVADO no SENADO, dia 24 de Novembro de 2021


Essa tabela a baixo NÃO é mais parâmetro para os cálculos das horas da Enfermagem.

Essa tabela a baixo e a TABELA de CALCULOS de HORAS da ENFERMAGEM.

PL2564 APROVADO na CAMARA dos DEPUTADOS, dia 04 de Maio de 2022.


PL2564 ENVIADO da Presidência da Câmara dos Deputados para SANSÃO do Presidente da República


PEC11 Piso Salarial da Enfermagem na Constituição Federal


PEC11 APROVADO na CAMARA dos DEPUTADOS, dia 12 de Julho de 2022, primeiro turno

PEC11 APROVADO na CAMARA dos DEPUTADOS, dia 13 de Julho de 2022, segundo turno

PROMULGAÇÃO da PEC do Piso Nacional da Enfermagem, dia 14 de Julho de 2022

Estamos de olhos no Congresso Nacional..

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Emenda Constitucional 124 de 14 Julho de 2022

 



Institui o Piso Salarial Nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira.


Art. 198 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 12 e 13

PROMULGAÇÂO da PEC do Piso salarial da Enfermagem, dia histórico para a Enfermagem Brasileira

 


Sessão do Congresso Nacional para a promulgação das emendas constitucionais oriundas das PECs 15/2022 (estado de emergência) e 11/2022 (piso da enfermagem).

A proposta de emenda à Constituição (PEC) 15/2022 possibilita ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol.

Já a PEC do piso da enfermagem (PEC 11/2022) define que uma lei federal instituirá pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. 

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