Imuniza SUS

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Número de infecções sexualmente transmissíveis - IST's, aumenta sem parar


 

O número de infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs, aumenta sem parar. Entre os homens jovens que fazem sexo com homens a prevalência do HIV cresce de forma ameaçadora. Parece que voltamos ao passado.

Clamídia, sífilis e gonorreia, infecções causadas por bactérias, infectam homens e mulheres com velocidades que lembram as do mundo antes da penicilina. Na cadeia em que atendo é difícil passar uma semana sem diagnosticar um caso novo de sífilis primária —quando se apresenta como ferida no pênis— ou secundária —quando se manifesta com manchas espalhadas na pele e nas mucosas. Voltamos a conviver com as malformações da sífilis neonatal.

A presença da sífilis em pleno século 21 nos ensina que é praticamente impossível eliminar doenças transmitidas por via sexual, sem a existência de vacinas. A doença tem tratamento barato e eficaz: duas injeções de penicilina benzatina —o velho Benzetacil— por via intramuscular curam a sífilis primária a um custo de pouco mais de R$ 20.

Nos últimos anos aprendemos que o risco de contrair HIV pode ser minimizado por meio de duas estratégias: PrEP (terapia pré-exposição) e PEP (terapia pós-exposição). Na PrEP, pessoas que correm risco alto de contrair o vírus recebem diariamente um comprimido que contém duas drogas, emtricitabina e tenofovir, ou uma injeção de cabotegravir a cada dois meses.

Na PEP o mesmo tratamento é feito com as mesmas drogas, mas deve ser administrado nas primeiras 72 horas depois da relação desprotegida —quanto mais cedo, melhor.

Esses resultados —que se aproximam de 100% de proteção, quando os medicamentos são tomados rigorosamente de acordo com a prescrição— abriram um campo novo na prevenção à Aids, até então baseada exclusivamente no impopular uso de preservativo e na impopularíssima abstinência sexual. PrEP e PEP têm sido exploradas como estratégias preventivas às ISTs provocadas por bactérias.

Em outubro de 2022, o San Francisco Department of Public Health, da Califórnia, passou a recomendar o emprego do antibiótico doxiciclina na prevenção de ISTs bacterianas.

Eles se basearam no estudo doxy-PEP, que testou se um comprimido de 200 miligramas de doxiciclina, tomado logo depois da relação sexual seria capaz de impedir a transmissão de clamídia, sífilis e gonorreia, as três bactérias causadora das ISTs mais frequentes. Os participantes foram divididos ao acaso em dois grupos: placebo versus doxiciclina.

Em nove meses de acompanhamento, 44% dos que estavam no grupo controle apresentaram pelo menos uma IST, contra 22% dos que foram sorteados para o grupo que tomou doxiciclina. A administração do antibiótico reduziu 70% dos casos de clamídia e 73% dos casos de sífilis. Não houve diferença significativa em relação à transmissão de gonorreia.

Na Conferência Internacional de Aids, realizada em abril deste ano, na cidade de Montreal, pesquisadores da Universidade da Califórnia repetiram estudo semelhante, para testar a eficácia dos mesmos 200 miligramas de doxiciclina na pós-exposição. Os participantes foram avaliados em intervalos de três meses.

No grupo que recebeu o antibiótico houve redução de mais de 70% dos casos de clamídia e de sífilis e de 55% dos casos de gonorreia.

Não obstante esses resultados, a estratégia divide os pesquisadores. Os críticos argumentam que o uso indiscriminado vai aumentar a resistência bacteriana à doxiciclina, droga importante também no tratamento de infecções de pele pelo estafilococo e de certas pneumonias.

Os defensores julgam que o custo-benefício do emprego de uma dose tão baixa, com poucos efeitos colaterais compensa esse risco. Dizem ainda que impedir a transmissão dessas bactérias, pode diminuir a prevalência delas na comunidade e reduzir o risco de disseminação.

Isso quer dizer que você, prezado leitor, e também você, caríssima leitora, podem se considerar livres para atacar na calada da noite ou no disfarce da tarde, sem preservativo, porque serão salvos por 200 miligramas de doxiciclina, tomados até 72 horas depois —quanto mais cedo melhor?

Não, infelizmente não. Primeiro porque a proteção oferecida pelo antibiótico não é de 100%. Depois, porque a doxiciclina é desprovida de ação contra o HIV, o HPV, o herpesvírus, os vírus das hepatites e outras viroses de transmissão sexual, algumas das quais você nunca mais eliminará.

Fonte_Folha

Na infância, anti-inflamatórios podem causar alterações no esmalte dentário

 


Estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na revista Scientific Reports revela que medicamentos anti-inflamatórios de uso comum na infância podem estar ligados a defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário, que hoje ocorrem em aproximadamente uma em cada cinco crianças no mundo.

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Dentes indicam que tarefas já eram divididas por gênero há 4 mil anos


Os autores, ligados às faculdades de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) e de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP), investigaram os efeitos de drogas como o celecoxibe e indometacina, que pertencem à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e representam – ao lado do paracetamol – o primeiro degrau da escada analgésica da dor da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nos últimos anos, os dentistas da Clínica do Esmalte Dentário da FORP-USP, que pesquisam e lidam diariamente com o problema, vêm observando um aumento considerável no número de crianças atendidas com dor, manchas brancas ou amarelas e sensibilidade e fragilidade dos dentes, que inclusive acabam fraturados pela força da mastigação – todos sintomas clássicos dos defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário do tipo hipomineralização, cuja causa central ainda é desconhecida. Como consequência, lesões de cáries aparecem mais rapidamente e com maior frequência nesses pacientes e suas restaurações apresentam menor adesão e mais falhas. E estudos indicam que essas pessoas chegam a trocar dez vezes mais as restaurações ao longo da vida.

Uma coincidência despertou a curiosidade dos pesquisadores para se aprofundar no tema: a idade dos pacientes. Os primeiros anos de vida, quando os defeitos no esmalte se formam, coincidem com a época em que doenças são mais frequentes, muitas vezes com febres altas.

“Essas doenças geralmente são tratadas com anti-inflamatórios não esteroidais, que atuam inibindo a atividade das enzimas cicloxigenases (COXs) e a produção da enzima prostaglandina, cujos níveis se apresentam aumentados”, diz Francisco de Paula-Silva, professor do Departamento de Clínica Infantil da FORP-USP e orientador do estudo. “Entretanto, sabemos que as cicloxigenases e a prostaglandina são fisiológicas para o esmalte dentário, o que nos levou a questionar se esses medicamentos não estariam interferindo no curso da formação normal dessa estrutura.”

O estudo, que contou com apoio da FAPESP (projetos 10/17611-414/07125-6 21/09272-0), utilizou ratos para estudar o problema, já que os animais possuem incisivos com crescimento contínuo, o que facilita a análise. Durante 28 dias, eles foram tratados com celecoxibe e indometacina.

Após esse período, praticamente não foram observadas diferenças visíveis a olho nu nos dentes dos animais. No entanto, quando os pesquisadores iniciam as extrações, chamou atenção o fato de que os dentes quebravam com maior facilidade. Análises por método de imagem e de composição química indicaram impacto na mineralização dos dentes, que continham menos cálcio e fosfato, importantes para a formação do esmalte dentário, e sua densidade mineral era menor.

O passo seguinte foi investigar os motivos para isso. Os cientistas constataram que proteínas importantes para mineralização e sinalização para diferenciação celular se apresentavam alteradas, indicando que o tratamento com os medicamentos impactava, de alguma forma, a composição do esmalte dentário.

Próximos passos

“Neste momento, o estudo nos oferece um norte para entender um novo ator que pode estar envolvido nos defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário, já que até então caminhávamos às cegas”, diz Paula-Silva. “Só conseguimos chegar a esses importantes achados graças aos esforços da Clínica do Esmalte Dentário da FORP-USP e de uma colaboração com a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Lúcia Helena Faccioli, fundamental para a compreensão do papel dos mediadores lipídicos relacionados a doenças inflamatórias que afetam os dentes.”

Com base nos resultados observados no modelo animal, os pesquisadores pretendem dar início a um novo estudo para confirmar os achados na clínica. “Vamos resgatar a história das crianças com defeitos e seu uso dos medicamentos e correlacionar, em um estudo clínico, esses dois dados para verificarmos se isso também ocorre em humanos. Assim, poderemos estabelecer o que deve ou não ser consumido e criar, no futuro, um protocolo de tratamento adequado”, explica Paula-Silva, que compara a situação com o caso do antibiótico tetraciclina, não recomendado a crianças por causar manchas e escurecimento dos dentes.

Estudo demonstra efeito antibiótico de canabidiol pela primeira vez

Conseguiremos deter as superbactérias?

De acordo com o professor, outro ponto importante a ser tratado é o acesso e o uso indiscriminado de medicamentos de venda livre, que parece ter se tornado cada vez mais comum como decorrência do aumento do cuidado pediátrico, embora ainda não haja dados concretos sobre o tema.

Fonte_Revista Galileu

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Concursos 2023

 


Banco do Brasil abriu concurso público para o total de 6 mil vagas de escriturário, nas funções de agente comercial e de tecnologia - são 4 mil imediatas e 2 mil para formação de cadastro de reserva. O salário é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais. Os cargos exigem nível médio.

Veja o edital no Diário Oficial da União

Veja os editais no site da Cesgranrio

As inscrições devem ser feitas a partir da 0h desta sexta-feira até as 23h59 de 24 de fevereiro no site www.cesgranrio.org.br




Receita Federal lançou nesta segunda-feira (5) um dos editais mais esperados pelos concurseiros: o concurso público para o total de 669 vagas de nível superior.

São 230 vagas para auditor-fiscal e 469 para analista-tributário. O salário para analista é de R$ 11.684,39. Para auditor, é de R$ 21.029,09.

Clique aqui para acessar o edital completo

Veja dicas de estudo

As inscrições devem ser feitas de 12 de dezembro a 19 de janeiro de 2023 pelo site https://conhecimento.fgv.br/concursos/rfb22.

O pagamento da taxa de inscrição deve ser feito até 20 de janeiro de 2023.

Fonte_G1/Concursos

Câmara instala comissão especial para analisar a PEC da Enfermagem

 


Foi instalada nesta terça-feira (29) a comissão especial que vai analisar a chamada PEC da Enfermagem. Criado na semana passada, o novo colegiado será presidido pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e terá como relatora a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

Os deputados Ruy Carneiro (PSC-PB), Dr. Zacharias Calil (União-GO) e Carlos Veras (PT-PE) foram eleitos, respectivamente, 1º, 2º e 3º vice-presidentes.

"A enfermagem merece muito mais do que aplausos, merece um vencimento um pouco mais digno, que já está garantido. Estamos tendo dificuldades com relação à liminar [do STF], mas vamos vencê-la também. E não vamos descansar enquanto isso não for realidade no contracheque", disse Carmen Zanotto, que é enfermeira.

A proposta
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 390/14, de autoria do deputado André Figueiredo (PDT-CE), permite ampliar o limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação.

Atualmente, a Constituição não permite que a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do DF e dos municípios exceda os limites estabelecidos em lei complementar.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu, para os municípios, limite de gasto com pessoal de 54% da receita corrente líquida (RCL). A PEC abre exceção para que os municípios ultrapassem esse limite no caso de gastos com pessoal ativo nas áreas de saúde e de educação.

O objetivo é incluir no texto o financiamento do piso salarial da enfermagem, aprovado pela Câmara e pelo Senado, e suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) diante da indefinição sobre fontes de financiamento.

"Temos uma bancada transversal de apoio à enfermagem", disse a relatora Alice Portugal, ressaltando que isso tem garantido vitórias sucessivas para garantir o piso salarial da enfermagem no País.

Tramitação
A comissão tem prazo de 40 sessões do Plenário para votar a proposta. O prazo para emendas se esgota nas dez primeiras sessões. Depois de votada na comissão, a proposta ainda precisa ser analisada pelo Plenário em dois turnos.

Fonte_CamaraLeg

terça-feira, 22 de novembro de 2022

ANVISA aprova venda do medicamento Paxlovid em farmácias

 


A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou por unanimidade, em circuito deliberativo realizado nesta segunda-feira (21/11), a venda do medicamento Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país.

A decisão autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol.  Os diretores também aprovaram a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensação e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

A aprovação levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o medicamento deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas. “O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou ainda que o tratamento não substitui a vacinação. “A vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, complementou Meiruze Freitas.   

Veja o voto completo da diretora.

Sobre o Paxlovid

O Paxlovid, utilizado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. 

- Apresentação

Comprimido revestido, na concentração de 150 mg em cada comprimido revestido de nirmatrelvir e 100 mg em cada comprimido revestido de ritonavir.

- Restrições de uso

O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.

- Indicação

O Paxlovid é indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para a forma grave da doença.

- Posologia e modo de uso

O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

- Orientação de dispensação

O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o medicamento é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição. Portanto, o Paxlovid não deve ser utilizado por indivíduos sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também realizar as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e às interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.

 - Limitações de uso 

O Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O medicamento não está autorizado para uso por mais de cinco dias. Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o referido medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. Finalmente, o Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.

Fonte_ ANVISA

domingo, 20 de novembro de 2022

PEC 27/2022 - previsão do financiamento Piso Salarial da Enfermagem

 


Altera o art. 198 da Constituição Federal, para que a União preste assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às Entidades Filantrópicas, para o cumprimento dos pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira;

Altera o art. 5º da Emenda Constitucional nº 109, de 15 de março de 2021, para estabelecer o superávit financeiros dos fundos públicos do Poder Executivo como fonte de recursos para o cumprimento dos pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira; e dá outras providências.

Fonte_CamaraLeg

Cerimônia de abertura da Copa Mundial 2022

 



Transmissão ao vivo da Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022 — Show Completo da Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo de 2022

Local: Estádio Al Bayt (Al Khor)






Em ritmo da Copa do Mundo 2022

 



Seleção SUB-20 Brasil

Assista ao amistoso Brasil x Chile

música oficial da Copa do Mundo 2022

 



Hayya Hayya (Better Together) é o primeiro single da trilha sonora oficial da FIFA World Cup Qatar 2022™.

Artistas: Trinidad Cardona, Davido e Aisha.

Copa do Mundo 2022

 


Vídeo oficial do tema da Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022™.

Disponível em todas as plataformas de streaming de música globalmente em 21 de outubro de 2022: https://fifa.fans/3esUw1d


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Capacitação para os profissionais de saúde sobre a vacina PFIZER para 6 meses a 2 anos



CAPACITAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE A VACINA PFIZER PARA 6 MESES A 2 ANOS

DATA: 16/11/2022

HORÁRIO: 09h as 10h

OBJETIVO: CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SÁUDE.

PÚBLICO ALVO: PROFISSIONAIS DE SAÚDE

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Número semanal de casos de Covid-19 sobe 134% no Brasil, diz CONASS

 


O número de novos casos de Covid-19 no Brasil na semana encerrada neste sábado (12) teve alta de 134% em relação aos sete dias anteriores, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Entre os dias 6 e 12 de novembro, o país registrou 61.564 infecções pelo coronavírus. No período anterior, de 30 de outubro até o dia 5 deste mês, foram contabilizadas 26.304 contaminações.

Na comparação entre os dois períodos, o número de mortes provocadas pela Covid-19 também subiu, mas em um ritmo menor. Foram 312 óbitos na semana encerrada neste sábado, ante 251 do período anterior. O aumento foi de 24,3%.

Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, o Brasil já registrou 34.911.937 casos e 688.654 mortes ligadas à Covid-19.

Aumento era esperado, diz infectologista

Em entrevista à CNN neste sábado, o médico Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirmou que era esperado um aumento no número de casos de Covid-19 no Brasil, principalmente por causa da circulação no país da subvariante BQ.1 do coronavírus.

“O SARS-CoV-2 continua circulando entre nós já há praticamente três anos. E, vez por outra, ele acumula mutações, o que é perfeitamente normal na evolução dos vírus. É exatamente esse ponto que estamos vivendo agora. Uma subvariante da Ômicron está circulando em diversos estados brasileiros, e essa variante tem por característica maior transmissibilidade”, diz Barbosa.

O especialista pondera, porém, que essa subvariante “não tem uma maior patogenicidade”. “Não é um vírus mais mortal, que vai levar pessoas a um maior número de hospitalização, mas é um importante alerta para as populações mais vulneráveis”, explica. Entre esses grupos estão idosos e imunossuprimidos, além das pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a Covid.

Importância da vacinação

O vice-presidente da SBI reforçou o alerta para a necessidade de todos tomarem as duas doses e os reforços da vacina contra a Covid-19. Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que cerca de 69 milhões de pessoas não tomaram sequer a primeira dose de reforço.

Na opinião de Barbosa, os brasileiros diminuíram o interesse pela vacina em razão de uma “falsa percepção” da diminuição do risco da doença. “Como estávamos tendo uma queda sustentada de novos casos e hospitalização, principalmente durante o segundo semestre, as pessoas se sentem menos em perigo e acabam procurando menos completar o esquema vacinal. Neste sentido a gente alerta que a Covid está voltando.”

O infectologista também destacou a necessidade de o Brasil iniciar a aplicação das vacinas chamadas de bivalentes ou de segunda geração, que protegem não somente contra o coronavírus original, mas também contra suas variantes, como a Ômicron. “Já colocamos isso no nosso alerta, de que é necessário que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], o quanto antes, avalie a aprovação e que o SUS [Sistema Único de Saúde] disponibilize essa versão que é muito mais efetiva, principalmente para essas populações mais vulneráveis.”

Uso de medidas protetivas

Barbosa orienta que, diante dos aumento dos casos, os idosos e imunossuprimidos voltem a usar máscaras “em ambientes em que haja aglomeração e que não seja possível o distanciamento social”. 

“A depender do avançar dessa distribuição da subvariante BQ.1, se o número de casos ficar muito alto, os governos estaduais vão ter que rever a questão de uso de máscara, por exemplo, em transporte público e em serviços em que haja grande aglomeração de pessoas”, considera.

Registro da subvariante BQ.1 nos estados

Segundo levantamento da CNN, oito estados brasileiros mais o Distrito Federal já registram casos de contaminação pela subvariante BQ.1.

Além do DF, a subvariante foi encontrada nos seguintes estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas, Santa Catarina, Ceará e Pernambuco. Três estados não responderam: Piauí, Acre e Rondônia.

Fonte_CNN


Nota Técnica16/2022-CGGRIPE/DEIDT/SVS/MS

Alerta acerca do aumento do número de casos de covid-19 e circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron, com ênfase nas sublinhagens BQ.1*, BA.5.3.1.

Diabetes tem tratamento e o diagnóstico precoce evita complicações

 


No Dia Mundial do Diabetes, nesta segunda-feira (14), o Ministério da Saúde reforça a importância não só do diagnóstico, mas também da prevenção. Mais de 12 milhões de pessoas convivem com a doença no Brasil atualmente. O Sistema Único de Saúde oferece todo o tratamento, da prevenção aos medicamentos, para o combate à doença.

A melhor maneira de evitar ou retardar o diabetes é ter uma alimentação saudável, praticar atividade física e evitar o uso de tabaco. A doença tem tratamento e suas consequências podem ser evitadas ou retardadas com medicamentos, exames regulares e tratamento de complicações.

As pessoas diagnosticadas com a doença apresentam níveis aumentados de glicemia, isto é, de açúcar no sangue, conforme explica a coordenadora do Departamento de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Diabetes, Karla Melo. “O normal é ter de 70 a 99 mg/dL de glicemia. De 100 a 125, dizemos que os níveis estão alterados, mas isso ainda não fecha o diagnóstico. Glicemias maiores ou iguais a 126 mg/dL já revelam que a pessoa tem a doença, necessitando de duas avaliações laboratoriais que demonstram esse nível maior que 126 mg/dL”, explica.

Os principais sintomas da doença envolvem vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante e perda de peso. Fraqueza e fadiga também são sinais.

Há três tipos mais comuns de diabetes:

Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos;

Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos;

Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

Outros tipos são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou com o uso de medicamentos.

Fatores de risco

Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis, existem outros fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes, são eles:

. Pressão alta

. Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue

. Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura

. Pais, irmãos ou parentes em primeiro grau com diabetes

. Doenças renais crônicas

. Histórico de doenças cardiovasculares

. Tabagismo

. Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg

. Diabetes gestacional

. Síndrome de ovários policísticos;

. Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar

. Apneia do sono

. Uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides

As pessoas diagnosticadas com a doença precisam manter uma vida saudável para evitar complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Altas taxas de açúcar no sangue, por tempo prolongado, podem causar sérios danos à saúde, como cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores.

Tratamento no SUS

Por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) é feito o rastreamento e a identificação precoce, consulta médica multiprofissional, atendimento domiciliar, avaliação e cuidados com os pés, ações de educação em saúde, prevenção e manejo das complicações crônicas do diabetes, academia de saúde, acolhimento à demanda espontânea em casos de descompensação do DM (hipoglicemia e hiperglicemia), além de ações de saúde bucal.

O SUS também disponibiliza Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que podem ser oferecidas adicionalmente. Os pacientes com condições que necessitem de acompanhamento especial poderão ser encaminhados à Atenção Especializada e, posteriormente, deverão ter o cuidado continuado nas UBSs.

Previne Brasil

Desde 2019, com a instituição do Previne Brasil, que modificou o modelo de financiamento na Atenção Primária, o índice de pacientes acompanhados com hipertensão e diabetes subiu de 13% para 18%. O exame para diabetes é um dos critérios do programa, que fortaleceu o acompanhamento desses pacientes.

Novo medicamento no SUS

A dapagliflozina foi mais um tratamento incorporado à rede pública como mais um recurso no controle dos níveis de glicose na corrente sanguínea, colaborando para prevenir e reduzir complicações da doença. O medicamento é um dos cinco novos incorporados ao programa Farmácia Popular, que atende mais de 20 milhões de brasileiros.

Além de apresentar benefício na redução da glicose, essa tecnologia reduz a possibilidade de ocorrer eventos cardiovasculares, como infarto e demais problemas cardíacos, em pacientes que apresentam maiores riscos de desenvolvimento dessas doenças.

Fonte_GOV/SAUDE

Saiba por que a vacina BCG deixa marquinha no braço na maioria das pessoas

 


Sabe aquela marquinha de cicatriz no braço que quase todo mundo tem? A famosa marca é resultante de uma reação do corpo à vacina BCG, administrada em recém-nascidos preferencialmente antes do bebê deixar a maternidade. É por causa dessa vacina que os casos graves de tuberculose são bem mais raros hoje em dia.

Desenvolvida para evitar as formas graves da tuberculose, doença que afeta principalmente os pulmões, a BCG é resultado de uma longa pesquisa dos franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin. Os estudiosos atenuaram uma bactéria, batizada de Bacilo de Calmette e Guérin - daí a sigla BCG.

A vacina é disponibilizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo normalmente administrada na maternidade ou nos postos de saúde logo após o nascimento da criança ou o mais rapidamente possível. A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção.

Sem cicatriz, sem efeito?

Ainda há uma crença de que se a vacina BCG não deixar a cicatriz no braço é porque a imunização não obteve sucesso. Isso não é verdade. Mesmo nos raros casos em que a vacina não deixa marquinha, a proteção é sim garantida.

Além disso, estudos internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e análises do Ministério da Saúde concluíram que não é necessária a aplicação de uma dose de reforço em crianças de 6 a 10 anos de idade, como era feito no Brasil há alguns anos.

Fonte_GOV/SAUDE

Piso Salarial da Enfermagem ÚLTIMAS NOTÍCIAS: veja atualizações da segunda semana de Novembro

 


piso salarial da enfermagem deveria ter entrado em vigor desde a última segunda-feira (7), quando o prazo da suspensão da lei do reajuste (nº 14434/22) finalizou no STF.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal não se pronunciou sobre a resolução do piso salarial da enfermagem, indicando se a interrupção da lei será revogada ou prorrogada.

O motivo da suspensão 60 dias promovida pelo ministro Roberto Barroso, do STF, foi a suposta escassez de verbas para pagar o piso salarial da enfermagem da categoria.

Tal argumento foi apresentado pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

Confederação questiona no STF piso salarial enfermagem:

Diante do prazo definido por Barroso, senadores e deputados passaram a estudar novas soluções orçamentárias para custear o piso salarial da enfermagem de forma sólida para os caixas.

No momento, Projetos de Lei (PL), Projetos de Lei Complementar (PLP) e Propostas de Emenda Constitucional (PEC) estão em tramitação para tentar viabilizar o piso salarial da enfermagem.

Veja as últimas notícias do processo do piso salarial da enfermagem 2022 no Brasil:

LULA DÁ PRIMEIRO PASSO PARA APLICAR O PISO

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em conjunto com seu vice, Geraldo Alckmin, já iniciou uma movimentação nos bastidores para garantir o piso salarial da enfermagem.

Durante sua campanha nas eleições presidenciais, Lula já havia firmado um compromisso com a enfermagem para garantir a aplicação do novo salário-base da categoria.

Diante disso, a ‘PEC da Transição’ do novo governo deve contar com recursos para a implantação do piso salarial da enfermagem em 2023.

Porém, de acordo com o cientista político Leonardo Barreto, em entrevista ao Antagonista, essa inclusão no orçamento brasileiro pode resultar em uma bomba fiscal.

“Deputados disseram que incluiriam, além de recursos para o Bolsa Família e o aumento do salário-mínimo, várias outras despesas, como o piso salarial da enfermagem”, explicou.

“Abriu-se a possibilidade, portanto, de armar uma bomba fiscal que só poderá ser desarmada com uma negociação com o entorno de [Arthur] Lira”, finalizou o especialista.

PEC A FAVOR DO PISO É PROTOCOLADA E ENFERMAGEM COMEMORA

Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) foi protocolada na Câmara dos Deputados na última terça-feira (8), após o Fórum Nacional de Enfermagem pressionar os líderes da Casa pela assinatura.

A PEC de CD 225851252000 reuniu as 171 assinaturas necessárias para começar o processo de aprovação, em defesa do piso salarial da enfermagem.

A autoria da PEC é do deputado Mauro Benevides Filho (PDT/CE), que busca criar fontes de custeio para que a União preste assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às Entidades Filantrópicas.

O objetivo é tornar possível o cumprimento do piso salarial da enfermagem utilizando parte do superávit financeiro, que varia entre R$ 20 bilhões e R$ 22 bilhões, para auxiliar instituições públicas.

Como a PEC de Mauro Benevides não se expande para o setor privado, a solução para a rede particular foi a desoneração da folha de pagamento dos profissionais.

piso salarial da enfermagem vai favorecer, além dos enfermeiros, os técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras.

Como as instituições privadas iriam pagar o piso salarial da enfermagem?

VOTAÇÃO DO PLP 44/22 É ADIADA MAIS UMA VEZ

A votação de um dos projetos que está mais adiantado no Congresso Nacional como fonte de custeio para o piso salarial da enfermagem foi adiado novamente no Plenário.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 44/22, de autoria do senador Luís Carlos Heinze (PP-RS), busca financiar o piso salarial da enfermagem diante do redirecionamento de recursos.

(PLP) 7/22 foi aprovado em outubro pela Câmara, mas no momento se encontra pronto para pauta na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e no Plenário (PLEN).

A proposta deveria ser votada na Ordem do Dia da próxima sessão deliberativa, mas já foi adiada diversas vezes, causando indignação aos profissionais que aguardam uma resolução em regime de urgência.

A gente vai ter que continuar mobilizando para votar o PL/44. Infelizmente não teve acordo, mas nós não vamos desistir

Fórum Nacional da Enfermagem

O PLP 44/22 prevê o redirecionamento de R$ 2 bilhões de verbas inutilizadas do combate à pandemia da covid-19 para outras áreas da saúde, como o pagamento do piso salarial da enfermagem, em 2023.

Fonte_JCne10