sábado, 5 de julho de 2025
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Palmeiras X Chelsea | Quartas de Final
Palmeiras
perde para o Chelsea e está eliminado da Copa do Mundo de Clubes
Verdão
vê clube inglês abrir o placar com Palmer, busca empate em golaço de Estêvão,
mas leva a derrota aos 37 do 2º tempo, com gol contra de Weverton
Palmeiras
é eliminado. Chelsea vai à semifinal
O
sonho do Palmeiras em conquistar o título mundial está adiado novamente. O
Verdão lutou até o fim, superou o péssimo primeiro tempo para encarar o Chelsea
na etapa final, mas não foi suficiente. Palmer abriu o placar, Estêvão empatou
com um golaço contra seu novo clube, mas um desvio em Giay fez 2 a 1 e tirou o
time da Copa do Mundo de Clubes - a Fifa assinou gol contra de Weverton.
Próximos
jogos
O
Chelsea avança para enfrentar o Fluminense às 16h da terça-feira, pela
semifinal. E o Palmeiras agora volta ao Brasil para aguarda a retomada do
Brasileirão.
Público
Foram
65.782 torcedores presentes no estádio da Filadélfia.
Despedida
e emoção de Estêvão
Foram
os últimos passes, dribles e finalizações de Estêvão pelo Palmeiras. Ao menos
em sua primeira passagem, uma vez que agora se muda à Inglaterra para defender
o Chelsea, adversário nesta noite. A Cria, eleito melhor do jogo e dono de um
golaço, se emocionou ao fim do jogo, com a voz embargada, e recebeu
cumprimentos daqueles que são os futuros companheiros de time.
Homenagem
aos irmãos Jota
Houve
um minuto de silêncio e homenagens de ambos os times para André e Diogo Jota,
que morreram em acidente trágico na Espanha. O time do Palmeiras entrou em
campo com braçadeiras pretas em sinal de luto, enquanto o artilheiro do Chelsea
na Copa, Pedro Neto, entrou carregando no ombro uma camisa do clube com os
nomes dos ex-jogadores.
Primeiro
tempo
Bastaram
15 minutos para o Chelsea abrir o placar na Filadélfia. Reflexo dos espaços
frequentemente deixados pela marcação do Palmeiras, que viu os ingleses dominar
maior parte do primeiro tempo. E justamente assim, infiltrando com facilidade,
Cole Palmer recebeu entre as brechas no meio, carregou contra a marcação de
Micael e Giay na entrada da área, e chutou no canto de Weverton para fazer 1 a
0.
O
Alviverde ainda levou sustos em tentativas de Cucurella, Enzo Fernández e Pedro
Neto antes de dar sinais de reação, quando enfim colocou a bola no chão. Chegou
com Estêvão e Vanderlan, de cabeça, aos 41. Mas não foi o suficiente para mudar
o placar antes do apito final do primeiro tempo.
Atuações
do Palmeiras
Quem
foi bem? Quem foi mal? Avalie os jogadores do Verdão no duelo contra o
Chelsea
Fonte _ GE
Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Fluminense X AL Hilal | Quartas de Final
Entre
os quatro melhores do mundo! Fluminense vence Al-Hilal e vai às semis da Copa
Martinelli
abre o placar, Marcos Leonardo empata para o time saudita e Hércules sai do
banco para garantir a vitória tricolor
Entre
os quatro melhores do mundo!
O
Fluminense venceu o Al-Hilal por 2 a 1, nesta sexta-feira, e avançou para a
semifinal da Copa do Mundo de Clubes. O Tricolor abriu o placar com Martinelli,
aos 39 minutos do primeiro tempo. Logo no início da etapa final, aos 5, Marcos
Leonardo empatou para o time saudita. Aos 24, Hérculos viveu mais uma tarde
decisiva ao marcar o gol da vitória do Flu, que marca seu lugar entre os quatro
melhores clubes do mundo.
O
jogo
O
jogo começou com os dois times se respeitando muito em Orlando. Al-Hilal e
Fluminense se estudaram, trocaram passes longe das áreas e arriscaram pouco. O
Flu foi dar o primeiro chute aos 18 minutos, com Nonato mandando para fora. Sem
tanto espaço pelo meio, a equipe de Renato Gaúcho apostou nos cruzamentos e, em
um deles, achou o caminho do gol. Samuel Xavier levantou, João Cancelo afastou
mal, e Martinelli recebeu a bola para acertar o ângulo de Bono, aos 39 minutos.
Seis minutos depois, Fábio operou um milagre para manter o Flu na frente, ao
defender cabeceio de Koulibaly. O Al-Hilal ainda quase assustou nos acréscimos:
o árbitro marcou pênalti de Samuel Xavier em Marcos Leonardo, mas voltou atrás
na decisão após consultar o VAR.
Com
a necessidade de desfazer a vantagem do Fluminense, o Al-Hilal começou o
segundo tempo no campo de ataque, e a pressão logo surtiu efeito. Aos 5
minutos, o brasileiro Marcos Leonardo empatou após cobrança de escanteio. Cano
e Arias tiveram chances de recolocar o time carioca à frente do placar, mas o
alívio tricolor veio do banco de reservas. Depois de marcar contra a Inter,
Hércules voltou a ser decisivo na Copa do Mundo de Clubes. Aos 24, ele roubou
bola na intermediária e, na sequência do lance, recebeu na área para chutar
cruzado e garantir a classificação do Flu. Os minutos finais foram de muita
pressão da equipe saudita. Fábio fez mais uma defesa importante, e a defesa se
segurou como pôde para manter a vantagem.
Tarde
de herói
Hércules
está fazendo valeu seu nome de herói nesta Copa do Mundo de Clubes. Com a força
do herói da mitologia grega, o jogador assumiu papel de destaque nos dois jogos
do Fluminense no mata-mata do torneio, saindo do banco em ambos. Fez o segundo
gol da vitória sobre a Inter, nas oitavas de final, e garantiu a classificação
contra o Al-Hilal, que tirou o Manchester City na fase anterior.
O
que vem por aí?
O
Fluminense agora espera o vencedor de Palmeiras x Chelsea para saber quem será
seu adversário na semifinal. O jogo será nesta sexta, às 22h (de Brasília).
Cofres
recheados
A
classificação rendeu mais US$ 21 milhões (R$ 113,8 milhões) em premiação para o
Fluminense, que totaliza R$ 329,44 milhões só neste torneio. SAIBA
MAIS!
Atuações
do Fluminense
Quem
foi o melhor? Quem não foi tão bem? Veja as avaliações e dê suas notas!
Desfalques
Na
próxima fase, o Fluminense não poderá contar com o zagueiro Freytes e o volante
Martinelli. Os dois receberam cartões amarelos ainda no primeiro tempo contra o
Al-Hilal e serão desfalques para o técnico Renato Gaúcho na semifinal. Thiago
Santos e Hércules tendem a ser os substitutos naturais entre os titulares,
respectivamente.
Fonte _ GE
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Implante contraceptivo mais moderno será oferecido no SUS
Ministério
da Saúde vai disponibilizar no Sistema Único de
Saúde (SUS) o implante subdérmico contraceptivo liberador de
etonogestrel, conhecido como Implanon. O novo método é considerado vantajoso em
relação aos já existentes por sua longa duração — age no organismo por até três
anos — e alta eficácia. A medida busca prevenir gestações não planejadas.
“Esse
implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da
Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes,
fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil para já
no segundo semestre desse ano começar a utilizar no SUS”, reforça o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha.
Até
2026, o Ministério da Saúde estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para
atender a todas as mulheres, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será
de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e
R$ 4 mil. A decisão de incorporar o contraceptivo ao SUS foi apresentada na
tarde desta quarta-feira (2), durante a reunião da Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
“Essa
decisão chega como uma política pública para transformar vidas. É mais um
método e representa um avanço nas ações de fortalecimento do planejamento
sexual e reprodutivo no país, que deve ser ofertado a todas as pessoas pelo
SUS”, afirma a secretária de Atenção
Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas.
Além
de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui
para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Ministério da Saúde tem o
compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50%, entre
mulheres negras até 2027.
Sobre
o método
O implante subdérmico é um método contraceptivo de
longa duração e alta eficácia, considerado vantajoso em relação a outras
opções. Ele atua no organismo por até três anos, sem necessidade de
intervenções durante esse período. Após esse tempo, o implante deve ser
retirado e, se houver interesse, um novo pode ser inserido imediatamente pelo
próprio SUS. A fertilidade retorna rapidamente após a remoção.
Entre
os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como LARC — sigla em
inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração. Esses métodos são
considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do
uso contínuo ou correto por parte da usuária, como ocorre com os
anticoncepcionais orais ou injetáveis. Os LARC são reversíveis e seguros.
Atualmente,
o SUS disponibiliza os seguintes métodos contraceptivos: preservativos externo
e interno; DIU de cobre; anticoncepcional oral combinado; pílula oral de
progestagênio; injetáveis hormonais mensal e trimestral; laqueadura tubária
bilateral e vasectomia. Entre esses, apenas os preservativos oferecem
proteção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Prazo
para disponibilização
O
Ministério da Saúde deve publicar, nos próximos dias, a portaria que oficializa
a incorporação do contraceptivo no SUS. A partir da publicação, as áreas
técnicas da pasta terão 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas
como atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo,
capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações.
A
inserção e a retirada do implante subdérmico devem ser realizadas por
médicas(os) e enfermeiras(os) qualificadas(os). Por isso, a ampliação da oferta
será acompanhada de estratégias de formação teórica e prática desses
profissionais.
A
Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) será responsável por coordenar a
implementação nos territórios. A expectativa é de que os serviços que já atuam
com planejamento sexual e reprodutivo, e contam com profissionais habilitados,
iniciem a formação de novas equipes.
Fonte _ Saúde.gov
quarta-feira, 2 de julho de 2025
terça-feira, 1 de julho de 2025
Ministério da Saúde realiza pesquisa nacional por telefone
Ministério
da Saúde iniciou, em 24 de junho, a pesquisa Vigitel. que
coleta dados sobre os hábitos de saúde da população brasileira por meio de
ligações telefônicas. As informações obtidas ajudam a identificar problemas de
saúde e orientar a formulação de políticas em benefício da população. As
ligações são feitas tanto para telefones fixos quanto celulares, e apenas
pessoas com 18 anos ou mais podem participar da pesquisa.
Desde
2006 a pesquisa é realizada no Brasil com objetivo de monitorar comportamentos
e fatores de risco associados a doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, obesidade, câncer,
doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares, incluindo a hipertensão arterial — todas com grande impacto na
qualidade de vida da população.
“É o
Ministério da Saúde que está ligando, com identificação adequada. Não é trote,
nem telemarketing. As perguntas são rápidas e as respostas são fundamentais
para identificar os principais problemas de saúde da população e propor ações e
programas que ajudem a reduzir a ocorrência e a gravidade das doenças
crônicas”, destaca a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério
da Saúde, Mariângela Simão.
As
ligações são feitas por uma empresa contratada pelo Ministério da Saúde. As
perguntas são simples e objetivas, e a participação é totalmente voluntária.
Todas as respostas são confidenciais, e a pesquisa segue rigorosamente as
diretrizes da Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nenhum dado pessoal, como
CPF ou RG, é solicitado, garantindo a segurança e o sigilo das informações
coletadas.
Nesta
edição, a pesquisa também busca abordar o padrão de consumo de bebidas
alcoólicas e o cenário do tabagismo no país. Outra novidade é a ampliação da
abrangência geográfica: além das capitais, o levantamento ocorre em municípios
das regiões metropolitanas e do interior, o que ajuda a garantir um retrato
mais completo da realidade brasileira.
Em
caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 136, enviar um
e-mail para imprensa@saude.gov.br ou
acessar a página oficial do Ministério da Saúde sobre o
Vigitel.
Fonte _ Saúde.gov
Mais de 87% das Unidades Básicas de Saúde utilizam prontuário eletrônico e quase a totalidade tem acesso à internet
Após
mais de uma década, o Censo das Unidades Básicas de Saúde foi
retomado e aponta avanços nas UBS do país. A saúde digital ganha destaque:
94,6% das unidades têm acesso à internet e 87% utilizam prontuário eletrônico.
Além disso, médicos estão presentes nas equipes de 96,1% das UBS. Os dados
apresentados no 38º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (Conasems) são resultado das ações do Governo Federal no fortalecimento
da atenção primária à saúde - o orçamento passou de R$ 35,3 bilhões em 2022
para R$ 54,1 bilhões em 2024.
“Os
resultados do Censo indicam claramente como estabelecer ações para aumentar a
capacidade resolutiva da APS, com facilidade de acesso e qualidade,
consolidando a Estratégia
Saúde da Família como uma política pública efetiva para a maioria
das brasileiras e brasileiros”, ressaltou a secretária de Atenção Primária à
Saúde, Ana Luiza Caldas, durante o evento. “A saúde
digital, por exemplo, impacta diretamente no componente de qualidade e
indução de boas práticas das equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e eMulti”, explicou.
O
estudo aponta também que 77,8% das UBS têm computadores conectados à internet
em todos os consultórios. O Ministério da Saúde, em parceria com o das
Comunicações, prevê a contratação de serviços de internet via satélite, com
prioridade para atender 1.191 UBS em áreas remotas ainda em 2025, no âmbito do
PAC Conectividade. Já a Rede InfoSUS contempla 760 pontos de conectividade em
estabelecimentos de saúde indígena.
Com
a conectividade ampliada, somada às ações do programa Agora tem Especialistas, os serviços de telessaúde serão reforçados para superar o desafio
de que apenas 39% das UBS oferecem serviços de telessaúde, sendo 21% deles
teleconsultoria e 13% teleconsulta. As medidas do programa têm potencial para
reduzir até 30% as filas de espera por consulta ou diagnóstico da rede
especializada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Outro
ponto é o compartilhamento de dados entre a atenção primária e a especializada.
De acordo com o Censo 2024, 25,3 % das UBS já compartilham o Prontuário
Eletrônico do Cidadão (PEC e-SUS APS) com serviços especializados
públicos e a integração com hospitais públicos ocorre em 9,3
% das unidades. Além disso, profissionais da atenção primária e da
especializada interagem diretamente em 41,4 % das unidades, e 27,9
% das UBS relataram receber dados de alta hospitalar de seus pacientes,
fortalecendo a continuidade do cuidado. O Agora Tem Especialistas vai
contribuir para ampliar essa integração por meio de ações como os painéis de
monitoramento.
Boas
práticas para a atenção primária
Durante
o evento, também foi lançado o Sistema de
Informação da Atenção Primária à Saúde (Siaps), que substitui o Sisab e
traz funções interativas alinhadas ao cofinanciamento da APS. “A integração
entre o Censo Nacional das UBS, os dados clínicos do SIAPS/PEC e os indicadores
de qualificação da APS geram importantes análises para qualificar a gestão e o
cuidado na atenção primária”, reiterou Ana Luiza Caldas.
O
Siaps agora conta com 15 novos indicadores para mensurar as boas práticas na
atenção básica, com foco em melhorar a oferta do cuidado, conhecer a realidade
de saúde local, envolver a equipes no compartilhamento do cuidado e
fortalecimento do vínculo. Dentre os indicadores: cuidado da pessoa com diabetes, da gestante, da pessoa idosa e da mulher na
prevenção do câncer, tratamento odontológico e ações realizadas pela
eMulti.
O
cofinanciamento federal da APS considera o desempenho das equipes e a oferta
efetiva de ações e serviços como critérios para a definição do valor mensal
repassado aos municípios. O método considera os resultados alcançados em cada
indicador na oferta do cuidado integral à população.
Mais
Médicos ampliou presença desses profissionais na atenção primária
A
maioria (96,1%) das UBS contam com médicos nas equipes de saúde. "Isso é
resultado direto da convergência entre duas ações centrais para a APS no país:
a Estratégia de Saúde da Família e o programa Mais Médicos, que hoje compõe mais da metade das
equipes e chegará a 28 mil profissionais”, afirma o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha.
Já
os médicos especialistas em saúde da família estão em 28,9% das UBS. O Mais
Médicos também contribui ao ampliar o acesso à especialização em Medicina de
Família e Comunidade. Atualmente, 25 mil médicos do programa atuam nas Unidades
Básicas de Saúde, em 4.564 municípios brasileiros (81,9 %). Em maio deste ano,
houve recorde de inscrições, com 45.792 profissionais
inscritos.
Como
uma nova frente do programa, também foi lançado o Mais Médicos Especialistas,
com a abertura de 500 bolsas de educação pelo trabalho para médicos já
especialistas. Estados e municípios podem aderir ao edital da nova modalidade até 30 de junho.
Saúde
bucal
O
Censo 2024 também destaca avanços em saúde bucal: os dentistas estão presentes
em 80% das UBS, 74,4% contam com equipes de Saúde Bucal e 82,7% possuem
consultório odontológico. Os dados apontam que o uso de prontuário eletrônico
para atendimentos odontológicos é realidade em 82,3% das UBS e que 23,7% deles
são compartilhados com os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Em 2024,
o Brasil Sorridente contou com o maior investimento
da história do programa: R$ 4,3 bilhões para atenção à saúde bucal gratuita em
todo o país.
Fortalecimento
do PAC Saúde
O
Censo identificou que 60,1% das UBS necessitam de reformas na estrutura física.
O Novo PAC Saúde é fundamental neste sentido, com
135 entregas previstas até o final de 2025. O Ministério da Saúde
disponibilizou, também por meio do Novo PAC Saúde, 10 mil combos de
equipamentos para as Unidades Básicas de Saúde, com 18 equipamentos cada combo,
para fortalecer estratégias prioritárias da pasta, como ações de vacinação,
combate às arboviroses, redução da mortalidade materna e infantil, SUS Digital, Mais Médicos e Agora tem
Especialistas.
Ainda
em relação à estrutura, 18,2% das UBS afirmam ter sido afetadas por desastres
ambientais e/ou climáticos. O Ministério da Saúde anunciou, durante o Conasems,
aporte de R$ 1,2 milhões para ações de resposta às emergências em saúde.
O
levantamento, realizado em mais de 44 mil UBS, demonstra também que 85% das
unidades estão abertas em todos os turnos e 91% realizam visita domiciliar, o
que contribui para reduzir o tempo de espera por atendimentos e levar
assistência aos cidadãos.
Sobre
o Censo
O
Censo realiza um diagnóstico dos estabelecimentos de saúde da atenção primária
no Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados servem para planejar
investimentos com base em características e necessidades locais, qualificar os
serviços prestados à população, acompanhar resultados e impactos das políticas
públicas de saúde, além de fortalecer a transparência e o controle social no
SUS.
A
iniciativa é coordenada pelo ministério e conta com a participação de órgãos
como o Conasems, Conass, a Rede APS da Abrasco, o Conselho Nacional de Saúde
(CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) e representantes da comunidade acadêmica.
Acesse
o Resumo Executivo do Censo das Unidades Básicas
de Saúde
Fonte _ Saúde.gov
Vacinas
O Complexo
Tecnológico de Vacinas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-
Manguinhos/Fiocruz) garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o
calendário básico de imunização do Ministério da Saúde.
O público pode
obter informações sobre essas vacinas por meio do site ou pelo
telefone gratuito do SAC: 08000-210-310.
A listagem das
vacinas produzidas por Bio-Manguinhos pode ser consultada no site da
Unidade: Vacinas produzidas pela Fiocruz.
Fonte _ FioCruz
Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Real Madrid X Juventus | Oitavas de Final 8
Real
Madrid sobra no segundo tempo e vence Juventus
Garoto
Gonzalo García marca único gol do duelo na primeira assistência de Arnold pelo
clube
Resumão
O
Real Madrid fez jus ao favoritismo, foi melhor durante os 90 minutos e eliminou
a Juventus com vitória por 1 a 0 no Hard Rock Stadium. O garoto Gonzalo García,
de cabeça, marcou o único gol do jogo.
O
Real Madrid teve mais posse de bola (57%) e finalizações (7 a 4), porém o jogo
com a Juventus foi bastante equilibrado nos 45 minutos iniciais. As melhores
chegadas do Real foram em chutes Valverde e numa finalização de perto de
Bellingham, mas Di Gregorio apareceu bem. Pelo lado da Juve, Khéphren Thuram e
Yildiz foram os melhores. Kolo Muani perdeu grande oportunidade.
O
equilíbrio ficou na etapa inicial, e o Real Madrid sobrou no segundo tempo. Com
placar de 13 a 2 em finalizações, os espanhóis não saíram da área dos italianos
e fizeram o merecido 1 a 0 com Gonzalo García, de cabeça. O placar ficou magro,
já que o time de Xabi Alonso teve grande volume.
Di
Gregorio evita o pior
O
placar de 1 a 0 só foi possível devido a uma figura: o goleiro Di Gregorio. Com
10 defesas, ele impediu que a enorme superioridade do Real Madrid fosse
traduzida em gols.
Agenda
do ge
O
Real Madrid volta a campo no próximo sábado, às 17h (de Brasília), em Nova
Jersey. Enfrenta o vencedor de Borussia Dortmund x Monterrey.
Fonte _ GE
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Cofen lança inteligência artificial “Anna” para modernizar atendimento à Enfermagem
O
Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) acaba de lançar “Anna”, sua nova
inteligência artificial, que será uma aliada na modernização da gestão, na
qualificação dos serviços prestados pelos Conselhos Regionais e no
fortalecimento da comunicação com os profissionais. Com linguagem acessível,
respostas rápidas e base de dados confiável, a ferramenta entrará em
funcionamento por etapas, sendo inicialmente utilizada por agentes públicos do
Cofen a partir do mês de julho.
O
nome da assistente virtual é uma homenagem à enfermeira Anna Nery, símbolo
histórico e referência na Enfermagem brasileira, reconhecida pelo
comprometimento e excelência no exercício da profissão. O lançamento oficial
ocorreu durante o 15º Seminário de Administração do Sistema Cofen/Conselhos de
Enfermagem (Semad), realizado em Foz do Iguaçu (PR), no dia 11 de junho.
A
nova assistente virtual foi desenvolvida para transformar a experiência de uso
dos sistemas digitais do Conselho. Na primeira fase de implementação, será
utilizada internamente pelos agentes públicos da Autarquia, com integração
direta ao Sistema
Integrado de Gestão em Enfermagem (Sigen). Anna atuará no suporte à
navegação, no esclarecimento de dúvidas, na orientação sobre normativas
institucionais, no preenchimento e análise de documentos e na automação dos
processos administrativos da nova sede do Cofen. O objetivo é promover mais agilidade,
eficiência e organização na rotina interna da gestão pública.
Em
um segundo momento, a ferramenta será estendida aos profissionais de Enfermagem
de todo o país, que poderão acessá-la tanto pelo Sigen quanto pelo CofenPlay. A
expectativa é de que a IA amplie significativamente o suporte à categoria,
otimizando o uso das plataformas digitais e promovendo maior autonomia no
acesso a informações e serviços.
Para
o presidente do Cofen, Manoel Neri, a escolha do nome da IA é carregada de
significado. “Anna Nery é um ícone de dedicação, organização e cuidado. Nomear
a inteligência artificial com seu nome é reconhecer o passado enquanto
projetamos um futuro mais inovador e eficiente para a Enfermagem brasileira.
Estamos colocando a tecnologia a serviço das pessoas e da boa gestão”, afirmou.
Neri
acrescenta que o lançamento da assistente virtual faz parte da política de
transformação digital do Conselho. “A criação da Anna integra um conjunto de
ações que estamos desenvolvendo para modernizar os serviços do Cofen, ampliar o
acesso à informação e valorizar o exercício profissional em todas as regiões do
país. Essa tecnologia será uma ponte entre a inovação e o fortalecimento
institucional do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem”, conclui.
Fonte _ Cofen
Biossegurança na indústria farmacêutica: proteção, qualidade e inovação
A biossegurança desempenha
um papel fundamental na indústria farmacêutica, especialmente em fábricas
de imunobiológicos e laboratórios especializados na
produção de vacinas, kits para diagnostico e biofármacos. Os Níveis
de Biossegurança (NB) para o trabalho em contenção são determinados com
base na avaliação de risco dos agentes, materiais e produtos
biológicos a serem manipulados e armazenados. Esses níveis estabelecem as condições
necessárias para garantir a segurança durante o manuseio e o
armazenamento desses elementos.
Os
Níveis de Biossegurança variam de 1 a 4 e se aplicam a diferentes contextos,
como áreas laboratoriais, unidades de produção em pequena ou grande escala e
biotérios. A denominação adequada para cada contexto é a seguinte:
- Nível de
Biossegurança (NB): utilizado para áreas laboratoriais e unidades
de produção em pequena escala.
- Nível de
Biossegurança Animal (NBA): aplicado a biotérios, laboratórios
de experimentação animal.
- Nível de
Biossegurança em Grande Escala (NBGE): designado
para áreas laboratoriais e unidades de produção em grande escala.
Essas
classificações garantem a padronização terminológica e a correta aplicação das
medidas de biossegurança em cada ambiente.
Níveis
de Biossegurança
Em Bio-Manguinhos/Fiocruz,
a Divisão de Apoio ao Processo-Virais (DIAPR-VIR) que realiza atividades com
agentes biológicos da Classe de Risco 1, possui Nível de Biossegurança 1. O NB1
é voltado para microrganismos de baixo risco, como Lactobacillus
sp. e Bacillus subtilis não patogênica. Possui baixo
risco individual e para a comunidade. É preciso ter treinamento em
biossegurança e uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) como
jaleco, luvas, óculos e máscaras, a depender da Avaliação de Risco.
Um
exemplo de laboratório NB2 em Bio-Manguinhos é o Laboratório de Controle
Microbiológico (LACOM), que realiza atividades com agentes biológicos da Classe
de Risco 2, dentre outros agentes biológicos, e possui Nível de
Biossegurança 2. Há um moderado risco individual e limitado risco para a
comunidade. Neste caso, já exige precauções adicionais, pois envolve
microrganismos como Schistosoma mansoni e vírus
da rubéola. Aqui, é necessário uso de cabine de segurança biológica e
demais equipamentos de contenção, além da descontaminação de todos os
resíduos e controle de acesso ao laboratório.
Em
Bio-Manguinhos, o Laboratório de Ensaios Pré-Clínicos (LAEPC) realiza
atividades com agentes biológicos da Classe de Risco 3, possui Nível de
Biossegurança Animal 3, representando alto risco individual e moderado risco
para a comunidade. Neste caso, o ambiente é totalmente isolado e é preciso uso
de trajes pressurizados. Nesses tipos de laboratório, são manipulados, por
exemplo, Bacillus anthracis,
vírus SARS-CoV-2 e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
O
Nivel de Biossegurança 4 (NB4), nível mais elevado, oferece alto risco
individual e para a comunidade, e manipula microrganismos como por exemplo
o ebola e o vírus de Marburg, exigindo instalações
especializadas e rigorosas medidas de contenção. O ambiente também é isolado e
é preciso uso de trajes pressurizados. Poucos laboratórios no mundo possuem
essa estrutura, e, no Brasil, ainda não há instalações desse nível destinadas
ao uso humano. Atualmente, um laboratório com essa capacidade está em
construção em São Paulo, no âmbito do Projeto Orion. O país conta com um
laboratório com Nível de Biossegurança Animal 4 (NBA 4): o Laboratório de
Defesa Agropecuária do MAPA (LFDA-MG), onde é realizado o manejo do vírus
da febre aftosa.
Treinamentos
Para
garantir a segurança no manuseio desses agentes biológicos, a capacitação dos
profissionais é essencial. Treinamentos específicos são oferecidos para que
colaboradores de fábricas de imunobiológicos e laboratórios
farmacêuticos possam atuar conforme Lei e normativas de
biossegurança estabelecidas por órgãos reguladores, como CTNBio, Anvisa,
OMS e FDA.
Bio-Manguinhos
oferece diversas capacitações em biossegurança e bioproteção para
seus colaboradores, abrangendo desde o período anterior à sua admissão no
laboratório até o desempenho de suas atividades. Entre essas iniciativas,
destaca-se o Curso de Biossegurança, obrigatório para todos os profissionais
que atuam em ambientes de contenção biológica.
Esse
curso conta com uma carga horária de 40 horas, proporcionando uma imersão nos
principais temas relacionados à biossegurança e bioproteção, aplicáveis às
rotinas laboratoriais, às atividades de produção e aos biotérios da unidade.
Além disso, a Assessoria de Biossegurança (ASBIO) dispõe de mais de 30
documentos específicos sobre biossegurança e bioproteção, os quais são
disponibilizados aos colaboradores para estudo autônomo e treinamentos
presenciais.
Equipamentos
de Proteção
Outro
ponto essencial é a capacitação para o uso de Equipamentos de Proteção
Coletiva (cabines de segurança biológica, entre outros)
e Equipamentos de Proteção Individual, equipamento indispensável
na manipulação de agentes infecciosos. Além disso, treinamentos sobre
procedimentos de emergência e resposta a acidentes são cruciais para preparar
os profissionais. No contexto da indústria farmacêutica, as normas de
biossegurança são aplicadas em conjunto com as boas práticas de fabricação,
garantindo que a produção de imunobiológicos ocorra com
máxima segurança e controle de qualidade.
A
adoção de rígidos protocolos de biossegurança e bioproteção na indústria
farmacêutica não apenas protege os trabalhadores, mas também assegura a
qualidade dos produtos destinados à população. A contaminação cruzada, um
dos maiores desafios na fabricação de biofármacos, pode ser evitada por
meio de práticas adequadas e treinamento contínuo dos profissionais envolvidos.
Além disso, a conformidade com as normas regulatórias evita prejuízos
econômicos e fortalece a credibilidade das instituições no cenário global.
Com
o avanço da biotecnologia e o desenvolvimento de novos
imunobiológicos, investir em biossegurança e bioproteção se torna essencial,
neste contexto, manter-se atualizado sobre as práticas seguras e procedimentos
laboratoriais, por meio de treinamentos regulares são medidas indispensáveis
para garantir um ambiente de trabalho seguro e eficiente, contribuindo para
a saúde pública, meio ambiente e o avanço científico.
Fonte _ FioCruz
Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Manchester City X AL Hilal | Oitavas de Final 4
Al-Hilal
choca o mundo, tira Manchester City e vai enfrentar o Fluminense nas quartas da
Copa de Clubes
Em
jogo de sete gols, time de Simone Inzaghi derrota equipe comandada por Pep
Guardiola e avança no torneio
O
jogo
O Al-Hilal venceu
o Manchester City por 4 a 3 em um jogo insano em Orlando, na Flórida. A partida
teve muitas reviravoltas e, na prorrogação, o time comandado por Simone Inzaghi
derrotou a equipe de Pep Guardiola e avançou às quartas de final da Copa do Mundo
de Clubes. Os gols que carimbaram a classificação foram marcados por Marcos
Leonardo (2), Malcom e Koulibaly, enquanto os ingleses balançaram as redes com
Bernardo Silva, Haaland e Foden.
Agora
o clube saudita se prepara para enfrentar o Fluminense na próxima fase. A
partida será na sexta-feira, às 16h (de Brasília), valendo vaga na semifinal do
torneio.
Brasileiro
decisivo!
Marcos Leonardo
foi o grande responsável pela classificação do Al-Hilal em cima do Manchester
City na Copa do Mundo de Clubes. O atacante brasileiro marcou ainda na etapa
regulamentar e, na prorrogação, apareceu para ampliar e decidir.
Pouco
tempo antes disso, o camisa 11 da equipe saudita havia reclamado de dores nas
pernas, mas pediu para Simone Inzaghi para permanecer em campo por mais tempo.
Em entrevista após a partida, ele revelou ter sentido câimbras no momento da
finalização que carimbou o passaporte para a próxima fase - mas isso não
atrapalhou. Foi decisivo.
Como
foi o primeiro tempo?
O primeiro tempo
foi animado. O City colocou todo o elenco estrelado e o poderio ofensivo para
construir o resultado desde os primeiros minutos. Aos nove, após boa tabela
entre Doku, Aït-Nouri e Gündogan, Bernardo Silva ficou com a sobra na pequena
área para estufar as redes do Al-Hilal e abrir o placar. Na sequência, o time
comandado por Marcos Leonardo e companhia tentou criar jogadas para responder à
altura, mas a defesa bem postada dos ingleses impediu qualquer chegada. A
equipe de Pep Guardiola não recuou e buscou mais, mas não teve o resultado
esperado. Bono evitou todas as bolas perigosas. Já nos minutos finais, Marcos
Leonardo perdeu uma boa chance de cabeça ao mandar para fora. Assim, o
intervalo foi decretado com o 1 a 0.
Como foi o segundo
tempo?
Segundo tempo
começou maluco, com três gols em nove minutos. O Al-Hilal conseguiu virar com
gols brasileiros de Marcos Leonardo e Malcom, enquanto o City deixou tudo igual
de novo com Haaland após um bate-rebate dentro da área. O time comandado por
Simone Inzaghi continuou levando perigo em contra-ataques - Malcom chegou a
sofrer um pênalti, mas estava impedido no início da jogada. Já a equipe de Pep
Guardiola fez substituições e ficou em cima, mas insistiu muito em jogadas pela
esquerda com Doku. Bono fez grandes defesas e, quando não foi ele, o zagueiro
Lajami salvou a cabeçada de Haaland em cima da linha. O equilíbrio do empate em
2 a 2 levou a partida à prorrogação.
Como foi a
prorrogação?
O Al-Hilal queria
o resultado e foi buscar com Koulibaly. O zagueiro marcou de cabeça e deixou o
time saudita à frente no tempo extra, mas a felicidade não durou muito, já que
Foden entrou em campo e deixou tudo igual novamente em um bate-rebate na pequena
área. As duas equipes criaram outras chances perigosas e o jogo não parou em
nenhum momento, mas foi Marcos Leonardo que aproveitou logo no início da
segunda etapa. O atacante brasileiro superou dores na perna e balançou as
redes, marcando o gol da vitória do time comandado por Simone Inzaghi, que
garantiu a classificação às quartas da Copa do Mundo de Clubes.
Fonte _ GE
O que são biossimilares? Entenda por que esses medicamentos são seguros e eficazes para tratar diversas doenças
Criados
com o objetivo de substituir fármacos biológicos já existentes e de alta
complexidade, biossimilares visam ampliar acesso ao tratamento de doenças
autoimunes, diabetes e câncer
Recentemente,
o Instituto Butantan e a farmacêutica Sandoz do Brasil deram início ao processo
de transferência de tecnologia do medicamento adalimumabe, um anticorpo
monoclonal recomendado para doenças inflamatórias crônicas
autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase, e do trato gastrointestinal,
como doença de Crohn e colite. Em 2022, foram entregues 400
mil unidades do fármaco ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023,
já dentro da parceria para a transferência tecnológica, foram encaminhados
cerca de 500 mil medicamentos.
O
adalimumabe da Sandoz é um biossimilar, conhecido pelo nome comercial Hyrimoz®,
que foi aprovado em 2020 no Brasil pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele possui as mesmas
indicações do remédio de referência, Humira®, e foi aprovado em 2018 nos
Estados Unidos, pela Food
and Drug Administration (FDA), e na Europa, pela European
Medicines Agency (EMA). Juntas, as agências já registraram mais de
100 biossimilares.
Mas,
afinal, o que é um biossimilar?
Os
biossimilares nada mais são do que fármacos semelhantes a um
medicamento biológico já existente que teve a proteção intelectual
(patente) expirada, permitindo que outras empresas desenvolvam um remédio
equivalente. Segundo
a Anvisa, responsável por conceder a autorização de uso para
biossimilares no Brasil, a estratégia reduz custos e amplia a acessibilidade a
tratamentos inovadores.
Assim
como qualquer outro medicamento, antes de ser aprovado pelo órgão regulatório
este tipo de produto passa por rigorosos testes de qualidade, pré-clínicos e
clínicos. O objetivo da avaliação minuciosa é comprovar sua similaridade com o
fármaco de referência.
Uma pesquisa
da Universidade de São Paulo, publicada no JAMA Network Open,
analisou 25 ensaios clínicos com dados de 10 mil pacientes com artrite
reumatoide e mostrou que aqueles que usaram biossimilares tiveram respostas
clínicas equivalentes às observadas em quem usou medicamentos originais. Outro
estudo, publicado
na revista Frontiers in Immunology por cientistas da
Universidade do Sul da China, analisou os dados clínicos de sete biossimilares
de adalimumabe, entre eles o Hyrimoz®, e todos demonstraram eficácia, segurança
e imunogenicidade comparáveis ao produto de referência.
Medicamentos
biológicos e biossimilares
Os
primeiros medicamentos biológicos surgiram na década de 1980. Os biossimilares,
por sua vez, começaram a surgir a partir de 2010 – foi por volta deste ano que
as patentes dos primeiros medicamentos biológicos expiraram (por norma
internacional, a exclusividade de uma patente dura 20 anos).
Tanto
medicamentos biológicos quanto biossimilares são fabricados usando
organismos vivos, podendo ser derivados de plantas, animais, bactérias e
seres humanos. Alguns exemplos desse tipo de produto são os anticorpos
monoclonais, os hormônios, como insulina e hormônio do crescimento, e a
heparina, que age como anticoagulante.
Esses
remédios são usados para tratar um conjunto de enfermidades, como doenças
inflamatórias crônicas autoimunes, doenças intestinais crônicas, diabetes,
doença renal, esclerose múltipla, embolia pulmonar e alguns tipos de câncer,
como de mama, pulmão e cólon.
Recentemente,
o Instituto Butantan e a farmacêutica Sandoz do Brasil deram início ao processo
de transferência de tecnologia do medicamento adalimumabe, um anticorpo
monoclonal recomendado para doenças inflamatórias crônicas
autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase, e do trato gastrointestinal,
como doença de Crohn e colite. Em 2022, foram entregues 400
mil unidades do fármaco ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023,
já dentro da parceria para a transferência tecnológica, foram encaminhados
cerca de 500 mil medicamentos.
O
adalimumabe da Sandoz é um biossimilar, conhecido pelo nome comercial Hyrimoz®,
que foi aprovado em 2020 no Brasil pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele possui as mesmas
indicações do remédio de referência, Humira®, e foi aprovado em 2018 nos
Estados Unidos, pela Food
and Drug Administration (FDA), e na Europa, pela European
Medicines Agency (EMA). Juntas, as agências já registraram mais de
100 biossimilares.
Mas,
afinal, o que é um biossimilar?
Os
biossimilares nada mais são do que fármacos semelhantes a um
medicamento biológico já existente que teve a proteção intelectual
(patente) expirada, permitindo que outras empresas desenvolvam um remédio
equivalente. Segundo
a Anvisa, responsável por conceder a autorização de uso para
biossimilares no Brasil, a estratégia reduz custos e amplia a acessibilidade a
tratamentos inovadores.
Assim
como qualquer outro medicamento, antes de ser aprovado pelo órgão regulatório
este tipo de produto passa por rigorosos testes de qualidade, pré-clínicos e
clínicos. O objetivo da avaliação minuciosa é comprovar sua similaridade com o
fármaco de referência.
Uma pesquisa
da Universidade de São Paulo, publicada no JAMA Network Open,
analisou 25 ensaios clínicos com dados de 10 mil pacientes com artrite
reumatoide e mostrou que aqueles que usaram biossimilares tiveram respostas
clínicas equivalentes às observadas em quem usou medicamentos originais. Outro
estudo, publicado
na revista Frontiers in Immunology por cientistas da
Universidade do Sul da China, analisou os dados clínicos de sete biossimilares
de adalimumabe, entre eles o Hyrimoz®, e todos demonstraram eficácia, segurança
e imunogenicidade comparáveis ao produto de referência.
A
insulina é considerada um medicamento biológico e possui diferentes
biossimilares no mercado (Foto: Shutterstock)
Medicamentos biológicos e biossimilares
Os
primeiros medicamentos biológicos surgiram na década de 1980. Os biossimilares,
por sua vez, começaram a surgir a partir de 2010 – foi por volta deste ano que
as patentes dos primeiros medicamentos biológicos expiraram (por norma
internacional, a exclusividade de uma patente dura 20 anos).
Tanto
medicamentos biológicos quanto biossimilares são fabricados usando
organismos vivos, podendo ser derivados de plantas, animais, bactérias e
seres humanos. Alguns exemplos desse tipo de produto são os anticorpos
monoclonais, os hormônios, como insulina e hormônio do crescimento, e a
heparina, que age como anticoagulante.
Esses
remédios são usados para tratar um conjunto de enfermidades, como doenças
inflamatórias crônicas autoimunes, doenças intestinais crônicas, diabetes,
doença renal, esclerose múltipla, embolia pulmonar e alguns tipos de câncer,
como de mama, pulmão e cólon.
Em
parceria com a Sandoz, o Butantan produz anticorpos monoclonais, um tipo de
biossimilar
Qual
a diferença entre genérico e biossimilar?
Os genéricos são
constituídos por pequenas moléculas sintetizadas quimicamente, ou seja, são
idênticos ao fármaco de referência. Segundo o Ministério
da Saúde, o genérico deve conter o mesmo princípio ativo, com dose,
forma e via de administração iguais, e a mesma indicação terapêutica do
medicamento original. Por se tratar de uma molécula sintética, que não varia ao
longo do processo produtivo, é permitida a intercambialidade.
“A
intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência
pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que
incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência
farmacêutica, e in vivo, por meio dos estudos de bioequivalência
apresentados à Anvisa”, informa o Ministério.
Já
os biossimilares, de
acordo com a FDA, são compostos por moléculas geralmente
maiores e mais complexas, produzidas a partir de sistemas vivos, assim como
os seus biológicos de referência. Por isso, existe a possibilidade de uma
mínima variação natural dentro de um lote ou entre lotes (como pequenas
diferenças na estrutura de proteínas, por exemplo). “Isso é verdade tanto para
o biossimilar como para o produto original”, afirma a agência norte-americana.
Essas
variações não têm impacto significativo na qualidade e segurança do
produto devido ao seu criterioso processo de desenvolvimento e aprovação, de
acordo com uma revisão
publicada na Pharmaceuticals por
pesquisadores da Universidade de Coimbra, de Portugal. Esse processo envolve
análises detalhadas das características físicas, químicas e biológicas do
medicamento, além de ensaios clínicos.
Para avaliar a substituição do biológico original pelo biossimilar, a Anvisa afirma que devem ser consideradas as especificidades e o estágio do tratamento do paciente, as características intrínsecas da resposta imune de cada indivíduo, e o acesso e o uso racional dos medicamentos. Assim, a intercambialidade deve ser feita sob avaliação médica.
Sobre
o adalimumabe do Butantan e da Sandoz
Em
2021, o Butantan e a Sandoz firmaram
um acordo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com
o objetivo de transferir a tecnologia do adalimumabe para que o Instituto
pudesse produzi-lo em território nacional, acelerando a logística de
distribuição no SUS. Futuramente, quando o processo estiver concluído, o
medicamento será produzido na Fábrica de Anticorpos Monoclonais do Butantan,
inaugurada em 2020.
A
transferência tecnológica poderá levar até 10 anos, começando pela capacitação
na produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), com duração de quatro anos, e
seguindo para a etapa de formulação e envase – que, em conjunto com o estudo de
estabilidade do IFA e do registro do produto junto à Anvisa, deve durar mais
cinco anos.
Fonte _ Butantan