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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Expoacre Juruá 2025 - Quarta Noite

 



Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Palmeiras X Chelsea | Quartas de Final

 


Palmeiras perde para o Chelsea e está eliminado da Copa do Mundo de Clubes

Verdão vê clube inglês abrir o placar com Palmer, busca empate em golaço de Estêvão, mas leva a derrota aos 37 do 2º tempo, com gol contra de Weverton

Palmeiras é eliminado. Chelsea vai à semifinal

O sonho do Palmeiras em conquistar o título mundial está adiado novamente. O Verdão lutou até o fim, superou o péssimo primeiro tempo para encarar o Chelsea na etapa final, mas não foi suficiente. Palmer abriu o placar, Estêvão empatou com um golaço contra seu novo clube, mas um desvio em Giay fez 2 a 1 e tirou o time da Copa do Mundo de Clubes - a Fifa assinou gol contra de Weverton.

Próximos jogos

O Chelsea avança para enfrentar o Fluminense às 16h da terça-feira, pela semifinal. E o Palmeiras agora volta ao Brasil para aguarda a retomada do Brasileirão.

Público

Foram 65.782 torcedores presentes no estádio da Filadélfia.

Despedida e emoção de Estêvão

Foram os últimos passes, dribles e finalizações de Estêvão pelo Palmeiras. Ao menos em sua primeira passagem, uma vez que agora se muda à Inglaterra para defender o Chelsea, adversário nesta noite. A Cria, eleito melhor do jogo e dono de um golaço, se emocionou ao fim do jogo, com a voz embargada, e recebeu cumprimentos daqueles que são os futuros companheiros de time.

Homenagem aos irmãos Jota

Houve um minuto de silêncio e homenagens de ambos os times para André e Diogo Jota, que morreram em acidente trágico na Espanha. O time do Palmeiras entrou em campo com braçadeiras pretas em sinal de luto, enquanto o artilheiro do Chelsea na Copa, Pedro Neto, entrou carregando no ombro uma camisa do clube com os nomes dos ex-jogadores.

Primeiro tempo

Bastaram 15 minutos para o Chelsea abrir o placar na Filadélfia. Reflexo dos espaços frequentemente deixados pela marcação do Palmeiras, que viu os ingleses dominar maior parte do primeiro tempo. E justamente assim, infiltrando com facilidade, Cole Palmer recebeu entre as brechas no meio, carregou contra a marcação de Micael e Giay na entrada da área, e chutou no canto de Weverton para fazer 1 a 0.

O Alviverde ainda levou sustos em tentativas de Cucurella, Enzo Fernández e Pedro Neto antes de dar sinais de reação, quando enfim colocou a bola no chão. Chegou com Estêvão e Vanderlan, de cabeça, aos 41. Mas não foi o suficiente para mudar o placar antes do apito final do primeiro tempo.

Atuações do Palmeiras

Quem foi bem? Quem foi mal? Avalie os jogadores do Verdão no duelo contra o Chelsea

Fonte _ GE

Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Fluminense X AL Hilal | Quartas de Final

 


Entre os quatro melhores do mundo! Fluminense vence Al-Hilal e vai às semis da Copa

Martinelli abre o placar, Marcos Leonardo empata para o time saudita e Hércules sai do banco para garantir a vitória tricolor

Entre os quatro melhores do mundo!

O Fluminense venceu o Al-Hilal por 2 a 1, nesta sexta-feira, e avançou para a semifinal da Copa do Mundo de Clubes. O Tricolor abriu o placar com Martinelli, aos 39 minutos do primeiro tempo. Logo no início da etapa final, aos 5, Marcos Leonardo empatou para o time saudita. Aos 24, Hérculos viveu mais uma tarde decisiva ao marcar o gol da vitória do Flu, que marca seu lugar entre os quatro melhores clubes do mundo.

O jogo

O jogo começou com os dois times se respeitando muito em Orlando. Al-Hilal e Fluminense se estudaram, trocaram passes longe das áreas e arriscaram pouco. O Flu foi dar o primeiro chute aos 18 minutos, com Nonato mandando para fora. Sem tanto espaço pelo meio, a equipe de Renato Gaúcho apostou nos cruzamentos e, em um deles, achou o caminho do gol. Samuel Xavier levantou, João Cancelo afastou mal, e Martinelli recebeu a bola para acertar o ângulo de Bono, aos 39 minutos. Seis minutos depois, Fábio operou um milagre para manter o Flu na frente, ao defender cabeceio de Koulibaly. O Al-Hilal ainda quase assustou nos acréscimos: o árbitro marcou pênalti de Samuel Xavier em Marcos Leonardo, mas voltou atrás na decisão após consultar o VAR.

Com a necessidade de desfazer a vantagem do Fluminense, o Al-Hilal começou o segundo tempo no campo de ataque, e a pressão logo surtiu efeito. Aos 5 minutos, o brasileiro Marcos Leonardo empatou após cobrança de escanteio. Cano e Arias tiveram chances de recolocar o time carioca à frente do placar, mas o alívio tricolor veio do banco de reservas. Depois de marcar contra a Inter, Hércules voltou a ser decisivo na Copa do Mundo de Clubes. Aos 24, ele roubou bola na intermediária e, na sequência do lance, recebeu na área para chutar cruzado e garantir a classificação do Flu. Os minutos finais foram de muita pressão da equipe saudita. Fábio fez mais uma defesa importante, e a defesa se segurou como pôde para manter a vantagem.

Tarde de herói

Hércules está fazendo valeu seu nome de herói nesta Copa do Mundo de Clubes. Com a força do herói da mitologia grega, o jogador assumiu papel de destaque nos dois jogos do Fluminense no mata-mata do torneio, saindo do banco em ambos. Fez o segundo gol da vitória sobre a Inter, nas oitavas de final, e garantiu a classificação contra o Al-Hilal, que tirou o Manchester City na fase anterior.

O que vem por aí?

O Fluminense agora espera o vencedor de Palmeiras x Chelsea para saber quem será seu adversário na semifinal. O jogo será nesta sexta, às 22h (de Brasília).

Cofres recheados

A classificação rendeu mais US$ 21 milhões (R$ 113,8 milhões) em premiação para o Fluminense, que totaliza R$ 329,44 milhões só neste torneio. SAIBA MAIS!

Atuações do Fluminense

Quem foi o melhor? Quem não foi tão bem? Veja as avaliações e dê suas notas!

Desfalques

Na próxima fase, o Fluminense não poderá contar com o zagueiro Freytes e o volante Martinelli. Os dois receberam cartões amarelos ainda no primeiro tempo contra o Al-Hilal e serão desfalques para o técnico Renato Gaúcho na semifinal. Thiago Santos e Hércules tendem a ser os substitutos naturais entre os titulares, respectivamente.

Fonte _ GE

Santo Rosário | Live

 


quinta-feira, 3 de julho de 2025

Expoacre Juruá 2025 - Terceira Noite

 



Implante contraceptivo mais moderno será oferecido no SUS

 


Ministério da Saúde vai disponibilizar no Sistema Único de Saúde (SUS) o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon. O novo método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração — age no organismo por até três anos — e alta eficácia. A medida busca prevenir gestações não planejadas.

“Esse implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil para já no segundo semestre desse ano começar a utilizar no SUS”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Até 2026, o Ministério da Saúde estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a todas as mulheres, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. A decisão de incorporar o contraceptivo ao SUS foi apresentada na tarde desta quarta-feira (2), durante a reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

“Essa decisão chega como uma política pública para transformar vidas. É mais um método e representa um avanço nas ações de fortalecimento do planejamento sexual e reprodutivo no país, que deve ser ofertado a todas as pessoas pelo SUS”, afirma a secretária de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Ministério da Saúde tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50%, entre mulheres negras até 2027.

Sobre o método

implante subdérmico é um método contraceptivo de longa duração e alta eficácia, considerado vantajoso em relação a outras opções. Ele atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após esse tempo, o implante deve ser retirado e, se houver interesse, um novo pode ser inserido imediatamente pelo próprio SUS. A fertilidade retorna rapidamente após a remoção.

Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como LARC — sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração. Esses métodos são considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como ocorre com os anticoncepcionais orais ou injetáveis. Os LARC são reversíveis e seguros.

Atualmente, o SUS disponibiliza os seguintes métodos contraceptivos: preservativos externo e interno; DIU de cobre; anticoncepcional oral combinado; pílula oral de progestagênio; injetáveis hormonais mensal e trimestral; laqueadura tubária bilateral e vasectomia. Entre esses, apenas os preservativos oferecem proteção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Prazo para disponibilização

O Ministério da Saúde deve publicar, nos próximos dias, a portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo no SUS. A partir da publicação, as áreas técnicas da pasta terão 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas como atualização das diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações.

A inserção e a retirada do implante subdérmico devem ser realizadas por médicas(os) e enfermeiras(os) qualificadas(os). Por isso, a ampliação da oferta será acompanhada de estratégias de formação teórica e prática desses profissionais.

A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) será responsável por coordenar a implementação nos territórios. A expectativa é de que os serviços que já atuam com planejamento sexual e reprodutivo, e contam com profissionais habilitados, iniciem a formação de novas equipes.

Fonte _ Saúde.gov

terça-feira, 1 de julho de 2025

Ministério da Saúde realiza pesquisa nacional por telefone

 


Ministério da Saúde iniciou, em 24 de junho, a pesquisa Vigitel. que coleta dados sobre os hábitos de saúde da população brasileira por meio de ligações telefônicas. As informações obtidas ajudam a identificar problemas de saúde e orientar a formulação de políticas em benefício da população. As ligações são feitas tanto para telefones fixos quanto celulares, e apenas pessoas com 18 anos ou mais podem participar da pesquisa.

Desde 2006 a pesquisa é realizada no Brasil com objetivo de monitorar comportamentos e fatores de risco associados a doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares, incluindo a hipertensão arterial — todas com grande impacto na qualidade de vida da população.

“É o Ministério da Saúde que está ligando, com identificação adequada. Não é trote, nem telemarketing. As perguntas são rápidas e as respostas são fundamentais para identificar os principais problemas de saúde da população e propor ações e programas que ajudem a reduzir a ocorrência e a gravidade das doenças crônicas”, destaca a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.

As ligações são feitas por uma empresa contratada pelo Ministério da Saúde. As perguntas são simples e objetivas, e a participação é totalmente voluntária. Todas as respostas são confidenciais, e a pesquisa segue rigorosamente as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nenhum dado pessoal, como CPF ou RG, é solicitado, garantindo a segurança e o sigilo das informações coletadas.

Nesta edição, a pesquisa também busca abordar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas e o cenário do tabagismo no país. Outra novidade é a ampliação da abrangência geográfica: além das capitais, o levantamento ocorre em municípios das regiões metropolitanas e do interior, o que ajuda a garantir um retrato mais completo da realidade brasileira.

Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 136, enviar um e-mail para imprensa@saude.gov.br ou acessar a página oficial do Ministério da Saúde sobre o Vigitel.

Fonte _ Saúde.gov

Expoacre Juruá 2025 - Primeira Noite

 



Mais de 87% das Unidades Básicas de Saúde utilizam prontuário eletrônico e quase a totalidade tem acesso à internet

 


Após mais de uma década, o Censo das Unidades Básicas de Saúde foi retomado e aponta avanços nas UBS do país. A saúde digital ganha destaque: 94,6% das unidades têm acesso à internet e 87% utilizam prontuário eletrônico. Além disso, médicos estão presentes nas equipes de 96,1% das UBS. Os dados apresentados no 38º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são resultado das ações do Governo Federal no fortalecimento da atenção primária à saúde - o orçamento passou de R$ 35,3 bilhões em 2022 para R$ 54,1 bilhões em 2024. 

 “Os resultados do Censo indicam claramente como estabelecer ações para aumentar a capacidade resolutiva da APS, com facilidade de acesso e qualidade, consolidando a Estratégia Saúde da Família como uma política pública efetiva para a maioria das brasileiras e brasileiros”, ressaltou a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, durante o evento. “A saúde digital, por exemplo, impacta diretamente no componente de qualidade e indução de boas práticas das equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e eMulti”, explicou.  

O estudo aponta também que 77,8% das UBS têm computadores conectados à internet em todos os consultórios. O Ministério da Saúde, em parceria com o das Comunicações, prevê a contratação de serviços de internet via satélite, com prioridade para atender 1.191 UBS em áreas remotas ainda em 2025, no âmbito do PAC Conectividade. Já a Rede InfoSUS contempla 760 pontos de conectividade em estabelecimentos de saúde indígena.  

Com a conectividade ampliada, somada às ações do programa Agora tem Especialistas, os serviços de telessaúde serão reforçados para superar o desafio de que apenas 39% das UBS oferecem serviços de telessaúde, sendo 21% deles teleconsultoria e 13% teleconsulta. As medidas do programa têm potencial para reduzir até 30% as filas de espera por consulta ou diagnóstico da rede especializada do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Outro ponto é o compartilhamento de dados entre a atenção primária e a especializada. De acordo com o Censo 2024, 25,3 % das UBS já compartilham o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC e-SUS APS) com serviços especializados públicos e a integração com hospitais públicos ocorre em 9,3 % das unidades. Além disso, profissionais da atenção primária e da especializada interagem diretamente em 41,4 % das unidades, e 27,9 % das UBS relataram receber dados de alta hospitalar de seus pacientes, fortalecendo a continuidade do cuidado. O Agora Tem Especialistas vai contribuir para ampliar essa integração por meio de ações como os painéis de monitoramento.

Boas práticas para a atenção primária  

Durante o evento, também foi lançado o Sistema de Informação da Atenção Primária à Saúde (Siaps), que substitui o Sisab e traz funções interativas alinhadas ao cofinanciamento da APS. “A integração entre o Censo Nacional das UBS, os dados clínicos do SIAPS/PEC e os indicadores de qualificação da APS geram importantes análises para qualificar a gestão e o cuidado na atenção primária”, reiterou Ana Luiza Caldas. 

O Siaps agora conta com 15 novos indicadores para mensurar as boas práticas na atenção básica, com foco em melhorar a oferta do cuidado, conhecer a realidade de saúde local, envolver a equipes no compartilhamento do cuidado e fortalecimento do vínculo. Dentre os indicadores: cuidado da pessoa com diabetes, da gestante, da pessoa idosa e da mulher na prevenção do câncer, tratamento odontológico e ações realizadas pela eMulti. 

O cofinanciamento federal da APS considera o desempenho das equipes e a oferta efetiva de ações e serviços como critérios para a definição do valor mensal repassado aos municípios. O método considera os resultados alcançados em cada indicador na oferta do cuidado integral à população. 

Mais Médicos ampliou presença desses profissionais na atenção primária 

A maioria (96,1%) das UBS contam com médicos nas equipes de saúde. "Isso é resultado direto da convergência entre duas ações centrais para a APS no país: a Estratégia de Saúde da Família e o programa Mais Médicos, que hoje compõe mais da metade das equipes e chegará a 28 mil profissionais”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.  

Já os médicos especialistas em saúde da família estão em 28,9% das UBS. O Mais Médicos também contribui ao ampliar o acesso à especialização em Medicina de Família e Comunidade. Atualmente, 25 mil médicos do programa atuam nas Unidades Básicas de Saúde, em 4.564 municípios brasileiros (81,9 %). Em maio deste ano, houve recorde de inscrições, com 45.792 profissionais inscritos. 

Como uma nova frente do programa, também foi lançado o Mais Médicos Especialistas, com a abertura de 500 bolsas de educação pelo trabalho para médicos já especialistas. Estados e municípios podem aderir ao edital da nova modalidade até 30 de junho. 

Saúde bucal 

O Censo 2024 também destaca avanços em saúde bucal: os dentistas estão presentes em 80% das UBS, 74,4% contam com equipes de Saúde Bucal e 82,7% possuem consultório odontológico. Os dados apontam que o uso de prontuário eletrônico para atendimentos odontológicos é realidade em 82,3% das UBS e que 23,7% deles são compartilhados com os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Em 2024, o Brasil Sorridente contou com o maior investimento da história do programa: R$ 4,3 bilhões para atenção à saúde bucal gratuita em todo o país. 

Fortalecimento do PAC Saúde 

O Censo identificou que 60,1% das UBS necessitam de reformas na estrutura física. O Novo PAC Saúde é fundamental neste sentido, com 135 entregas previstas até o final de 2025. O Ministério da Saúde disponibilizou, também por meio do Novo PAC Saúde, 10 mil combos de equipamentos para as Unidades Básicas de Saúde, com 18 equipamentos cada combo, para fortalecer estratégias prioritárias da pasta, como ações de vacinação, combate às arboviroses, redução da mortalidade materna e infantil, SUS Digital, Mais Médicos e Agora tem Especialistas. 

Ainda em relação à estrutura, 18,2% das UBS afirmam ter sido afetadas por desastres ambientais e/ou climáticos. O Ministério da Saúde anunciou, durante o Conasems, aporte de R$ 1,2 milhões para ações de resposta às emergências em saúde. 

O levantamento, realizado em mais de 44 mil UBS, demonstra também que 85% das unidades estão abertas em todos os turnos e 91% realizam visita domiciliar, o que contribui para reduzir o tempo de espera por atendimentos e levar assistência aos cidadãos. 

Sobre o Censo 

O Censo realiza um diagnóstico dos estabelecimentos de saúde da atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados servem para planejar investimentos com base em características e necessidades locais, qualificar os serviços prestados à população, acompanhar resultados e impactos das políticas públicas de saúde, além de fortalecer a transparência e o controle social no SUS. 

A iniciativa é coordenada pelo ministério e conta com a participação de órgãos como o Conasems, Conass, a Rede APS da Abrasco, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e representantes da comunidade acadêmica.

Acesse o Resumo Executivo do Censo das Unidades Básicas de Saúde

Fonte _ Saúde.gov

Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Borussia Dortmund X Monterrey | Oitavas de Final 7

 


Vacinas

 


O Complexo Tecnológico de Vacinas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio- Manguinhos/Fiocruz) garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o calendário básico de imunização do Ministério da Saúde.

O público pode obter informações sobre essas vacinas por meio do site ou pelo telefone gratuito do SAC: 08000-210-310.

A listagem das vacinas produzidas por Bio-Manguinhos pode ser consultada no site da Unidade: Vacinas produzidas pela Fiocruz

Fonte _ FioCruz

Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Real Madrid X Juventus | Oitavas de Final 8

 


Real Madrid sobra no segundo tempo e vence Juventus

Garoto Gonzalo García marca único gol do duelo na primeira assistência de Arnold pelo clube

Resumão

O Real Madrid fez jus ao favoritismo, foi melhor durante os 90 minutos e eliminou a Juventus com vitória por 1 a 0 no Hard Rock Stadium. O garoto Gonzalo García, de cabeça, marcou o único gol do jogo.

O Real Madrid teve mais posse de bola (57%) e finalizações (7 a 4), porém o jogo com a Juventus foi bastante equilibrado nos 45 minutos iniciais. As melhores chegadas do Real foram em chutes Valverde e numa finalização de perto de Bellingham, mas Di Gregorio apareceu bem. Pelo lado da Juve, Khéphren Thuram e Yildiz foram os melhores. Kolo Muani perdeu grande oportunidade.

O equilíbrio ficou na etapa inicial, e o Real Madrid sobrou no segundo tempo. Com placar de 13 a 2 em finalizações, os espanhóis não saíram da área dos italianos e fizeram o merecido 1 a 0 com Gonzalo García, de cabeça. O placar ficou magro, já que o time de Xabi Alonso teve grande volume.

Di Gregorio evita o pior

O placar de 1 a 0 só foi possível devido a uma figura: o goleiro Di Gregorio. Com 10 defesas, ele impediu que a enorme superioridade do Real Madrid fosse traduzida em gols.

Agenda do ge

O Real Madrid volta a campo no próximo sábado, às 17h (de Brasília), em Nova Jersey. Enfrenta o vencedor de Borussia Dortmund x Monterrey.

Fonte _ GE

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Cofen lança inteligência artificial “Anna” para modernizar atendimento à Enfermagem

 


O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) acaba de lançar “Anna”, sua nova inteligência artificial, que será uma aliada na modernização da gestão, na qualificação dos serviços prestados pelos Conselhos Regionais e no fortalecimento da comunicação com os profissionais. Com linguagem acessível, respostas rápidas e base de dados confiável, a ferramenta entrará em funcionamento por etapas, sendo inicialmente utilizada por agentes públicos do Cofen a partir do mês de julho.

O nome da assistente virtual é uma homenagem à enfermeira Anna Nery, símbolo histórico e referência na Enfermagem brasileira, reconhecida pelo comprometimento e excelência no exercício da profissão. O lançamento oficial ocorreu durante o 15º Seminário de Administração do Sistema Cofen/Conselhos de Enfermagem (Semad), realizado em Foz do Iguaçu (PR), no dia 11 de junho.

A nova assistente virtual foi desenvolvida para transformar a experiência de uso dos sistemas digitais do Conselho. Na primeira fase de implementação, será utilizada internamente pelos agentes públicos da Autarquia, com integração direta ao Sistema Integrado de Gestão em Enfermagem (Sigen). Anna atuará no suporte à navegação, no esclarecimento de dúvidas, na orientação sobre normativas institucionais, no preenchimento e análise de documentos e na automação dos processos administrativos da nova sede do Cofen. O objetivo é promover mais agilidade, eficiência e organização na rotina interna da gestão pública.

Em um segundo momento, a ferramenta será estendida aos profissionais de Enfermagem de todo o país, que poderão acessá-la tanto pelo Sigen quanto pelo CofenPlay. A expectativa é de que a IA amplie significativamente o suporte à categoria, otimizando o uso das plataformas digitais e promovendo maior autonomia no acesso a informações e serviços.

Para o presidente do Cofen, Manoel Neri, a escolha do nome da IA é carregada de significado. “Anna Nery é um ícone de dedicação, organização e cuidado. Nomear a inteligência artificial com seu nome é reconhecer o passado enquanto projetamos um futuro mais inovador e eficiente para a Enfermagem brasileira. Estamos colocando a tecnologia a serviço das pessoas e da boa gestão”, afirmou.

Neri acrescenta que o lançamento da assistente virtual faz parte da política de transformação digital do Conselho. “A criação da Anna integra um conjunto de ações que estamos desenvolvendo para modernizar os serviços do Cofen, ampliar o acesso à informação e valorizar o exercício profissional em todas as regiões do país. Essa tecnologia será uma ponte entre a inovação e o fortalecimento institucional do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem”, conclui.

Fonte _ Cofen

Biossegurança na indústria farmacêutica: proteção, qualidade e inovação

 


A biossegurança desempenha um papel fundamental na indústria farmacêutica, especialmente em fábricas de imunobiológicos e laboratórios especializados na produção de vacinas, kits para diagnostico e biofármacos. Os Níveis de Biossegurança (NB) para o trabalho em contenção são determinados com base na avaliação de risco dos agentes, materiais e produtos biológicos a serem manipulados e armazenados. Esses níveis estabelecem as condições necessárias para garantir a segurança durante o manuseio e o armazenamento desses elementos.

Os Níveis de Biossegurança variam de 1 a 4 e se aplicam a diferentes contextos, como áreas laboratoriais, unidades de produção em pequena ou grande escala e biotérios. A denominação adequada para cada contexto é a seguinte:

  • Nível de Biossegurança (NB): utilizado para áreas laboratoriais e unidades de produção em pequena escala.
  • Nível de Biossegurança Animal (NBA): aplicado a biotérios, laboratórios de experimentação animal.
  • Nível de Biossegurança em Grande Escala (NBGE): designado para áreas laboratoriais e unidades de produção em grande escala.

Essas classificações garantem a padronização terminológica e a correta aplicação das medidas de biossegurança em cada ambiente.

Níveis de Biossegurança

Em Bio-Manguinhos/Fiocruz, a Divisão de Apoio ao Processo-Virais (DIAPR-VIR) que realiza atividades com agentes biológicos da Classe de Risco 1, possui Nível de Biossegurança 1. O NB1 é voltado para microrganismos de baixo risco, como Lactobacillus sp. Bacillus subtilis não patogênica. Possui baixo risco individual e para a comunidade. É preciso ter treinamento em biossegurança e uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) como jaleco, luvas, óculos e máscaras, a depender da Avaliação de Risco.

Um exemplo de laboratório NB2 em Bio-Manguinhos é o Laboratório de Controle Microbiológico (LACOM), que realiza atividades com agentes biológicos da Classe de Risco 2, dentre outros agentes biológicos, e possui Nível de Biossegurança 2. Há um moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. Neste caso, já exige precauções adicionais, pois envolve microrganismos como Schistosoma mansoni e vírus da rubéola. Aqui, é necessário uso de cabine de segurança biológica e demais equipamentos de contenção, além da descontaminação de todos os resíduos e controle de acesso ao laboratório.

Em Bio-Manguinhos, o Laboratório de Ensaios Pré-Clínicos (LAEPC) realiza atividades com agentes biológicos da Classe de Risco 3, possui Nível de Biossegurança Animal 3, representando alto risco individual e moderado risco para a comunidade. Neste caso, o ambiente é totalmente isolado e é preciso uso de trajes pressurizados. Nesses tipos de laboratório, são manipulados, por exemplo, Bacillus anthracis, vírus SARS-CoV-2 e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

O Nivel de Biossegurança 4 (NB4), nível mais elevado, oferece alto risco individual e para a comunidade, e manipula microrganismos como por exemplo o ebola e o vírus de Marburg, exigindo instalações especializadas e rigorosas medidas de contenção. O ambiente também é isolado e é preciso uso de trajes pressurizados. Poucos laboratórios no mundo possuem essa estrutura, e, no Brasil, ainda não há instalações desse nível destinadas ao uso humano. Atualmente, um laboratório com essa capacidade está em construção em São Paulo, no âmbito do Projeto Orion. O país conta com um laboratório com Nível de Biossegurança Animal 4 (NBA 4): o Laboratório de Defesa Agropecuária do MAPA (LFDA-MG), onde é realizado o manejo do vírus da febre aftosa.

Treinamentos

Para garantir a segurança no manuseio desses agentes biológicos, a capacitação dos profissionais é essencial. Treinamentos específicos são oferecidos para que colaboradores de fábricas de imunobiológicos e laboratórios farmacêuticos possam atuar conforme Lei e normativas de biossegurança estabelecidas por órgãos reguladores, como CTNBio, Anvisa, OMS e FDA.

Bio-Manguinhos oferece diversas capacitações em biossegurança e bioproteção para seus colaboradores, abrangendo desde o período anterior à sua admissão no laboratório até o desempenho de suas atividades. Entre essas iniciativas, destaca-se o Curso de Biossegurança, obrigatório para todos os profissionais que atuam em ambientes de contenção biológica.

Esse curso conta com uma carga horária de 40 horas, proporcionando uma imersão nos principais temas relacionados à biossegurança e bioproteção, aplicáveis às rotinas laboratoriais, às atividades de produção e aos biotérios da unidade. Além disso, a Assessoria de Biossegurança (ASBIO) dispõe de mais de 30 documentos específicos sobre biossegurança e bioproteção, os quais são disponibilizados aos colaboradores para estudo autônomo e treinamentos presenciais.

Equipamentos de Proteção

Outro ponto essencial é a capacitação para o uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (cabines de segurança biológica, entre outros) e Equipamentos de Proteção Individual, equipamento indispensável na manipulação de agentes infecciosos. Além disso, treinamentos sobre procedimentos de emergência e resposta a acidentes são cruciais para preparar os profissionais. No contexto da indústria farmacêutica, as normas de biossegurança são aplicadas em conjunto com as boas práticas de fabricação, garantindo que a produção de imunobiológicos ocorra com máxima segurança e controle de qualidade.

A adoção de rígidos protocolos de biossegurança e bioproteção na indústria farmacêutica não apenas protege os trabalhadores, mas também assegura a qualidade dos produtos destinados à população. A contaminação cruzada, um dos maiores desafios na fabricação de biofármacos, pode ser evitada por meio de práticas adequadas e treinamento contínuo dos profissionais envolvidos. Além disso, a conformidade com as normas regulatórias evita prejuízos econômicos e fortalece a credibilidade das instituições no cenário global.

Com o avanço da biotecnologia e o desenvolvimento de novos imunobiológicos, investir em biossegurança e bioproteção se torna essencial, neste contexto, manter-se atualizado sobre as práticas seguras e procedimentos laboratoriais, por meio de treinamentos regulares são medidas indispensáveis para garantir um ambiente de trabalho seguro e eficiente, contribuindo para a saúde pública, meio ambiente e o avanço científico.

Fonte _ FioCruz

BOI-BUMBÁ GARANTIDO é Campeão do 58° Festival Folclórico de PARINTINS 2025

 


Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Manchester City X AL Hilal | Oitavas de Final 4

 


Al-Hilal choca o mundo, tira Manchester City e vai enfrentar o Fluminense nas quartas da Copa de Clubes

Em jogo de sete gols, time de Simone Inzaghi derrota equipe comandada por Pep Guardiola e avança no torneio

O jogo

O Al-Hilal venceu o Manchester City por 4 a 3 em um jogo insano em Orlando, na Flórida. A partida teve muitas reviravoltas e, na prorrogação, o time comandado por Simone Inzaghi derrotou a equipe de Pep Guardiola e avançou às quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Os gols que carimbaram a classificação foram marcados por Marcos Leonardo (2), Malcom e Koulibaly, enquanto os ingleses balançaram as redes com Bernardo Silva, Haaland e Foden.

Agora o clube saudita se prepara para enfrentar o Fluminense na próxima fase. A partida será na sexta-feira, às 16h (de Brasília), valendo vaga na semifinal do torneio.

Brasileiro decisivo!

Marcos Leonardo foi o grande responsável pela classificação do Al-Hilal em cima do Manchester City na Copa do Mundo de Clubes. O atacante brasileiro marcou ainda na etapa regulamentar e, na prorrogação, apareceu para ampliar e decidir.

Pouco tempo antes disso, o camisa 11 da equipe saudita havia reclamado de dores nas pernas, mas pediu para Simone Inzaghi para permanecer em campo por mais tempo. Em entrevista após a partida, ele revelou ter sentido câimbras no momento da finalização que carimbou o passaporte para a próxima fase - mas isso não atrapalhou. Foi decisivo.

Como foi o primeiro tempo?

O primeiro tempo foi animado. O City colocou todo o elenco estrelado e o poderio ofensivo para construir o resultado desde os primeiros minutos. Aos nove, após boa tabela entre Doku, Aït-Nouri e Gündogan, Bernardo Silva ficou com a sobra na pequena área para estufar as redes do Al-Hilal e abrir o placar. Na sequência, o time comandado por Marcos Leonardo e companhia tentou criar jogadas para responder à altura, mas a defesa bem postada dos ingleses impediu qualquer chegada. A equipe de Pep Guardiola não recuou e buscou mais, mas não teve o resultado esperado. Bono evitou todas as bolas perigosas. Já nos minutos finais, Marcos Leonardo perdeu uma boa chance de cabeça ao mandar para fora. Assim, o intervalo foi decretado com o 1 a 0.

Como foi o segundo tempo?

Segundo tempo começou maluco, com três gols em nove minutos. O Al-Hilal conseguiu virar com gols brasileiros de Marcos Leonardo e Malcom, enquanto o City deixou tudo igual de novo com Haaland após um bate-rebate dentro da área. O time comandado por Simone Inzaghi continuou levando perigo em contra-ataques - Malcom chegou a sofrer um pênalti, mas estava impedido no início da jogada. Já a equipe de Pep Guardiola fez substituições e ficou em cima, mas insistiu muito em jogadas pela esquerda com Doku. Bono fez grandes defesas e, quando não foi ele, o zagueiro Lajami salvou a cabeçada de Haaland em cima da linha. O equilíbrio do empate em 2 a 2 levou a partida à prorrogação.

Como foi a prorrogação?

O Al-Hilal queria o resultado e foi buscar com Koulibaly. O zagueiro marcou de cabeça e deixou o time saudita à frente no tempo extra, mas a felicidade não durou muito, já que Foden entrou em campo e deixou tudo igual novamente em um bate-rebate na pequena área. As duas equipes criaram outras chances perigosas e o jogo não parou em nenhum momento, mas foi Marcos Leonardo que aproveitou logo no início da segunda etapa. O atacante brasileiro superou dores na perna e balançou as redes, marcando o gol da vitória do time comandado por Simone Inzaghi, que garantiu a classificação às quartas da Copa do Mundo de Clubes.

Fonte _ GE

Apuração do Festival de PARINTINS 2025 | TV A Crítica

 


O que são biossimilares? Entenda por que esses medicamentos são seguros e eficazes para tratar diversas doenças

 


Criados com o objetivo de substituir fármacos biológicos já existentes e de alta complexidade, biossimilares visam ampliar acesso ao tratamento de doenças autoimunes, diabetes e câncer

Recentemente, o Instituto Butantan e a farmacêutica Sandoz do Brasil deram início ao processo de transferência de tecnologia do medicamento adalimumabe, um anticorpo monoclonal recomendado para doenças inflamatórias crônicas autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase, e do trato gastrointestinal, como doença de Crohn e colite. Em 2022, foram entregues 400 mil unidades do fármaco ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, já dentro da parceria para a transferência tecnológica, foram encaminhados cerca de 500 mil medicamentos.

O adalimumabe da Sandoz é um biossimilar, conhecido pelo nome comercial Hyrimoz®, que foi aprovado em 2020 no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele possui as mesmas indicações do remédio de referência, Humira®, e foi aprovado em 2018 nos Estados Unidos, pela Food and Drug Administration (FDA), e na Europa, pela European Medicines Agency (EMA). Juntas, as agências já registraram mais de 100 biossimilares.

Mas, afinal, o que é um biossimilar?

Os biossimilares nada mais são do que fármacos semelhantes a um medicamento biológico já existente que teve a proteção intelectual (patente) expirada, permitindo que outras empresas desenvolvam um remédio equivalente. Segundo a Anvisa, responsável por conceder a autorização de uso para biossimilares no Brasil, a estratégia reduz custos e amplia a acessibilidade a tratamentos inovadores.

Assim como qualquer outro medicamento, antes de ser aprovado pelo órgão regulatório este tipo de produto passa por rigorosos testes de qualidade, pré-clínicos e clínicos. O objetivo da avaliação minuciosa é comprovar sua similaridade com o fármaco de referência.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo, publicada no JAMA Network Open, analisou 25 ensaios clínicos com dados de 10 mil pacientes com artrite reumatoide e mostrou que aqueles que usaram biossimilares tiveram respostas clínicas equivalentes às observadas em quem usou medicamentos originais. Outro estudo, publicado na revista Frontiers in Immunology por cientistas da Universidade do Sul da China, analisou os dados clínicos de sete biossimilares de adalimumabe, entre eles o Hyrimoz®, e todos demonstraram eficácia, segurança e imunogenicidade comparáveis ao produto de referência.

Medicamentos biológicos e biossimilares

Os primeiros medicamentos biológicos surgiram na década de 1980. Os biossimilares, por sua vez, começaram a surgir a partir de 2010 – foi por volta deste ano que as patentes dos primeiros medicamentos biológicos expiraram (por norma internacional, a exclusividade de uma patente dura 20 anos).

Tanto medicamentos biológicos quanto biossimilares são fabricados usando organismos vivos, podendo ser derivados de plantas, animais, bactérias e seres humanos. Alguns exemplos desse tipo de produto são os anticorpos monoclonais, os hormônios, como insulina e hormônio do crescimento, e a heparina, que age como anticoagulante.

Esses remédios são usados para tratar um conjunto de enfermidades, como doenças inflamatórias crônicas autoimunes, doenças intestinais crônicas, diabetes, doença renal, esclerose múltipla, embolia pulmonar e alguns tipos de câncer, como de mama, pulmão e cólon.

Recentemente, o Instituto Butantan e a farmacêutica Sandoz do Brasil deram início ao processo de transferência de tecnologia do medicamento adalimumabe, um anticorpo monoclonal recomendado para doenças inflamatórias crônicas autoimunes, como artrite reumatoide e psoríase, e do trato gastrointestinal, como doença de Crohn e colite. Em 2022, foram entregues 400 mil unidades do fármaco ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, já dentro da parceria para a transferência tecnológica, foram encaminhados cerca de 500 mil medicamentos.

O adalimumabe da Sandoz é um biossimilar, conhecido pelo nome comercial Hyrimoz®, que foi aprovado em 2020 no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele possui as mesmas indicações do remédio de referência, Humira®, e foi aprovado em 2018 nos Estados Unidos, pela Food and Drug Administration (FDA), e na Europa, pela European Medicines Agency (EMA). Juntas, as agências já registraram mais de 100 biossimilares.

Mas, afinal, o que é um biossimilar?

Os biossimilares nada mais são do que fármacos semelhantes a um medicamento biológico já existente que teve a proteção intelectual (patente) expirada, permitindo que outras empresas desenvolvam um remédio equivalente. Segundo a Anvisa, responsável por conceder a autorização de uso para biossimilares no Brasil, a estratégia reduz custos e amplia a acessibilidade a tratamentos inovadores.

Assim como qualquer outro medicamento, antes de ser aprovado pelo órgão regulatório este tipo de produto passa por rigorosos testes de qualidade, pré-clínicos e clínicos. O objetivo da avaliação minuciosa é comprovar sua similaridade com o fármaco de referência.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo, publicada no JAMA Network Open, analisou 25 ensaios clínicos com dados de 10 mil pacientes com artrite reumatoide e mostrou que aqueles que usaram biossimilares tiveram respostas clínicas equivalentes às observadas em quem usou medicamentos originais. Outro estudo, publicado na revista Frontiers in Immunology por cientistas da Universidade do Sul da China, analisou os dados clínicos de sete biossimilares de adalimumabe, entre eles o Hyrimoz®, e todos demonstraram eficácia, segurança e imunogenicidade comparáveis ao produto de referência.

 

A insulina é considerada um medicamento biológico e possui diferentes biossimilares no mercado (Foto: Shutterstock)


Medicamentos biológicos e biossimilares

Os primeiros medicamentos biológicos surgiram na década de 1980. Os biossimilares, por sua vez, começaram a surgir a partir de 2010 – foi por volta deste ano que as patentes dos primeiros medicamentos biológicos expiraram (por norma internacional, a exclusividade de uma patente dura 20 anos).

Tanto medicamentos biológicos quanto biossimilares são fabricados usando organismos vivos, podendo ser derivados de plantas, animais, bactérias e seres humanos. Alguns exemplos desse tipo de produto são os anticorpos monoclonais, os hormônios, como insulina e hormônio do crescimento, e a heparina, que age como anticoagulante.

Esses remédios são usados para tratar um conjunto de enfermidades, como doenças inflamatórias crônicas autoimunes, doenças intestinais crônicas, diabetes, doença renal, esclerose múltipla, embolia pulmonar e alguns tipos de câncer, como de mama, pulmão e cólon.

 

Em parceria com a Sandoz, o Butantan produz anticorpos monoclonais, um tipo de biossimilar

 

Qual a diferença entre genérico e biossimilar?

Os genéricos são constituídos por pequenas moléculas sintetizadas quimicamente, ou seja, são idênticos ao fármaco de referência. Segundo o Ministério da Saúde, o genérico deve conter o mesmo princípio ativo, com dose, forma e via de administração iguais, e a mesma indicação terapêutica do medicamento original. Por se tratar de uma molécula sintética, que não varia ao longo do processo produtivo, é permitida a intercambialidade.

“A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, por meio dos estudos de bioequivalência apresentados à Anvisa”, informa o Ministério.

Já os biossimilaresde acordo com a FDA, são compostos por moléculas geralmente maiores e mais complexas, produzidas a partir de sistemas vivos, assim como os seus biológicos de referência. Por isso, existe a possibilidade de uma mínima variação natural dentro de um lote ou entre lotes (como pequenas diferenças na estrutura de proteínas, por exemplo). “Isso é verdade tanto para o biossimilar como para o produto original”, afirma a agência norte-americana.

Essas variações não têm impacto significativo na qualidade e segurança do produto devido ao seu criterioso processo de desenvolvimento e aprovação, de acordo com uma revisão publicada na Pharmaceuticals por pesquisadores da Universidade de Coimbra, de Portugal. Esse processo envolve análises detalhadas das características físicas, químicas e biológicas do medicamento, além de ensaios clínicos.

Para avaliar a substituição do biológico original pelo biossimilar, a Anvisa afirma que devem ser consideradas as especificidades e o estágio do tratamento do paciente, as características intrínsecas da resposta imune de cada indivíduo, e o acesso e o uso racional dos medicamentos. Assim, a intercambialidade deve ser feita sob avaliação médica.


Sobre o adalimumabe do Butantan e da Sandoz

Em 2021, o Butantan e a Sandoz firmaram um acordo de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com o objetivo de transferir a tecnologia do adalimumabe para que o Instituto pudesse produzi-lo em território nacional, acelerando a logística de distribuição no SUS. Futuramente, quando o processo estiver concluído, o medicamento será produzido na Fábrica de Anticorpos Monoclonais do Butantan, inaugurada em 2020.

A transferência tecnológica poderá levar até 10 anos, começando pela capacitação na produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), com duração de quatro anos, e seguindo para a etapa de formulação e envase – que, em conjunto com o estudo de estabilidade do IFA e do registro do produto junto à Anvisa, deve durar mais cinco anos.

Fonte _ Butantan