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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Hoje eh Dia de São Sebastião, o soldado martirizado

 

 


São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião: Soldado da Igreja 

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. 

O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. 

Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288, foi duramente martirizado.

oração

“São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. Amém.”

São Sebastião, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 20 de janeiro

- São Fabião, papa e mártir. († 250)

- Em Antínoo, na Tebaida, região do Egito, Santo Asclas, mártir. († s. IV)

- Em Niceia, cidade da Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, São Neófito, mártir. († s. IV)

- Na Palestina, Santo Eutímio, abade. († 473)

- Em Worcester, na Inglaterra, São Volstano, bispo. († 1095)

- Em Coltibuono, na Etrúria, atualmente na Toscana, região da Itália, São Bento Ricasóli. († c 1107)

- Na Finlândia, Santo Henrique, bispo e mártir. († c. 1157)

- Em Messina, cidade da Sicília, na Itália, Santa Eustóquio Calafato, virgem, abadessa da Ordem de Santa Clara. († 1485)

- Em Roma, o Beato Ângelo (Francisco Páoli), presbítero da Ordem dos Carmelitas. († 1720)

- Em Seul, na Coreia, Santo Estêvão Min Kuk-ka, mártir. († 1840)

- Em Le Mans, na França, o Beato Basílio António Maria Moreau, presbítero diocesano, fundador da Congregação da Santa Cruz. († 1873)

- Em Casória, próximo de Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Maria Cristina da Imaculada, virgem. († 1906)

- No mosteiro de Mount Saint Bernard, próximo de Leicester, na Inglaterra, o Beato Cipriano (miguel) Iwene Tansi, presbítero da Ordem Cisterciense.

Fonte _ Santo

Ministério da Saúde anuncia distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos inéditos para dengue

 


Ministério da Saúde vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todos os estados do país. É a primeira vez que a pasta envia esse tipo de teste para detectar a dengue. A iniciativa vai ampliar a identificação precoce dos casos, especialmente em municípios distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais. O investimento soma mais de R$ 17,3 milhões. A distribuição vai começar na próxima semana e os gestores estaduais serão orientados por meio de uma nota técnica com critérios de uso.

Do total, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.

Sistema Único de Saúde (SUS) já possui outros dois tipos de testes para identificação da dengue: o biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com o anúncio do Ministério da Saúde, a população passa a contar com uma terceira opção, que é o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Esses testes estarão disponíveis na rede pública, como Unidades Básicas de Saúde, conforme a distribuição da gestão local.

Confira a nota técnica na íntegra

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que o teste é uma ferramenta para ampliar a assistência na rede de atendimento local. "Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika chikungunya”.

Avanço no diagnóstico laboratorial

Outro avanço significativo foi a ampliação do diagnóstico da dengue na rede de laboratórios, com aumento de 76,4% nos diagnósticos de 2024 em comparação com 2023. Em 2023, foram realizados 778.422 diagnósticos de dengue, enquanto em 2024 esse número subiu para 1.373.536.

A secretária Ethel Maciel reforça que o uso dos testes rápidos será complementar às estratégias já existentes para controle do vetor, além da vacinação, e destaca a necessidade de os municípios seguirem os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial, "fundamental para saber onde há maior circulação de cada sorotipo do vírus".

Fonte _ Saude

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Em um ano, cerca de nove mil pessoas foram beneficiadas pelo Programa Dignidade Menstrual no Acre

 


Em seu primeiro ano de execução, o Programa Dignidade Menstrual beneficiou 2,1 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade ou de baixa renda em todo o Brasil. A iniciativa, que visa garantir acesso a itens básicos de higiene menstrual, distribuiu 240,3 milhões de absorventes e contou com um investimento de R$ 119,7 milhões do Ministério da Saúde. No estado do Acre, foram beneficiadas cerca de nove mil pessoas, com a entrega de 773 mil absorventes e um investimento total de R$ 415,4 mil. O balanço de 2024 abrange o período de 17 de janeiro, data de lançamento do programa e da primeira entrega, até 31 de dezembro. 

A primeira entrega de absorventes ocorreu em Jaboticabal, interior de São Paulo. Desde então, o programa expandiu sua cobertura para todas as regiões do país, com as distribuições realizadas em mais de 31 mil estabelecimentos credenciados ao Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB). 

Além de garantir acesso a produtos essenciais, o programa reafirma o compromisso do Ministério da Saúde com a saúde menstrual, dignidade e cidadania, atendendo às necessidades de milhões de brasileiras em situação de vulnerabilidade e de baixa renda. 

Sobre o Programa

O Programa Dignidade Menstrual foi instituído pelo Decreto nº 11.432, publicado em 8 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher. Ele é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde, das Mulheres, da Justiça e Segurança Pública, da Educação, dos Direitos Humanos e da Cidadania, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Além de fornecer absorventes gratuitos, o programa busca educar e conscientizar a população sobre a menstruação, um processo natural ainda cercado por estigmas. Desde 2023, o Ministério da Saúde promove a qualificação técnica de agentes públicos para abordar temas como menarca (primeira menstruação), prevenção de infecções, doenças relacionadas e o combate ao preconceito em torno da menstruação.

A iniciativa se consolida como uma política pública essencial para combater a pobreza menstrual, trazendo impactos significativos na saúde, autoestima e qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o Brasil. 

Quem tem direito ao benefício

Para ter direito aos absorventes gratuitos, é necessário

- Ter entre 10 e 49 anos de idade;

- Ter inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico);

Além disso, é preciso estar em uma das seguintes situações:

- Viver em extrema vulnerabilidade social (renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa);

- Ser estudante de escola pública com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa;

- Estar em situação de rua, sem limite de renda. 

O que é necessário para retirar os absorventes?

Para retirar os absorventes, é essencial apresentar a autorização emitida no aplicativo Meu SUS Digital, válida por 180 dias. Além disso, é necessário levar um documento de identidade com foto e o CPF. Para menores de 16 anos a retirada deve ser feita por um de seus responsáveis. 

Onde retirar

Os absorventes podem ser retirados em qualquer farmácia credenciada no Programa Farmácia Popular do Brasil. Cada pessoa tem direito a 40 unidades para dois ciclos menstruais, renováveis a cada 56 dias. 

Acesse a Lista de Farmácias Credenciadas 

Como obter ajuda em caso de dificuldades de acesso

Se houver dificuldades para acessar o programa, é possível buscar ajuda na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Os profissionais da UBS estão disponíveis para oferecer orientações e, se necessário, imprimir a autorização do Programa Dignidade Menstrual. 

Além disso, existem outros canais de suporte que podem ser úteis, como o Disque Saúde 136, os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS e CREAS), escolas públicas de ensino fundamental e médio, Centros POP, centros de acolhimento e Consultórios na Rua, bem como outros estabelecimentos públicos voltados para o atendimento de mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Demanda por vacinas foi 100% atendida no Acre

 


Ministério da Saúde enviou 100% da demanda de imunizantes apresentada pelos estados no último mês. Todas as vacinas do calendário básico estão com estoques abastecidos. A proteção da população é uma das pautas prioritárias do governo federal, que em 2023 lançou o Movimento Nacional pela Vacinação enquanto estratégia de retomada das coberturas vacinais, que apresentavam queda desde 2016. Desde então, a tendência é de crescimento. Em 2024, até novembro, o Brasil registrou aumento na cobertura de 15 das 16 vacinas do calendário infantil. Dessas, 12 ultrapassaram o percentual de 2023.  

Segundo o novo painel de distribuição, entre 2023 e 2024, foram enviadas mais de 604 milhões de doses a todos os estados. Desse total, 3,1 milhões foram enviadas para o Acre. Somente no ano passado, 634 mil doses foram aplicadas na população do estado. O painel é interativo e possui dados detalhados sobre o número de doses de todos os tipos de vacinas distribuídas pelo governo federal. Lançada em dezembro de 2024, a plataforma fortalece a gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS) e reafirma o compromisso com a transparência. 

A nova ferramenta marca mais um passo na consolidação de políticas públicas voltadas para a imunização no Brasil, um dos maiores desafios logísticos do mundo, devido às dimensões continentais do país. Anualmente, são distribuídas cerca de 300 milhões de doses de vacinas para todos os 5.570 municípios brasileiros por meio do PNI. Esse é um processo logístico que exige planejamento detalhado, gestão eficiente e transparente para superar desafios impostos pela extensão territorial e diversidade do Brasil.  

“O processo de logística é complexo. Trabalhamos em parceria com os estados, que fazem a distribuição aos municípios. Apesar dos desafios, conseguimos enviar todas as grades de vacinas do calendário básico no mês de dezembro. Temos estoques garantidos, como é o caso das vacinas de meningite e coqueluche, com reservas para atender a demanda dos próximos seis meses”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.  

Em 2023, o Ministério da Saúde retirou o sigilo dos estoques e dos descartes de vacinas e outros insumos. Mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas foram utilizadas e, com isso, foi evitado um desperdício de quase R$ 252 milhões.  

Em 2024, a pasta anunciou mais de R$ 7 bilhões dentro do Plano de Vacina para 2025, sem contar eventuais novas incorporações. O orçamento permite a compra de pelo menos 260 milhões de doses, garantindo o abastecimento em todo o território nacional.  

Demandas da população estão asseguradas

No caso das vacinas varicela e tetraviral (que também possui o componente varicela), houve escassez de matéria-prima mundialmente. O chefe do DPNI reforça que eventuais problemas pontuais serão resolvidos com os novos fornecedores. “Garantimos abastecimento inclusive da varicela, que enfrentava pendências, superando um problema por conta de fornecedores. Hoje, contamos com três fornecedores para essa vacina, assegurando a normalização ao longo do primeiro semestre de 2025”, detalha Eder Gatti. 

Mesmo diante da dificuldade de fornecimento, o Ministério da Saúde garantiu estoque estratégico da vacina varicela para atendimento de situações de bloqueio surto e todos os pedidos foram atendidos pela pasta, totalizando mais de 1,7 milhão de doses em 2024.  

O diretor também reitera que o Ministério da Saúde reforçou os estoques de imunizantes Covid-19 para 2025. De outubro a dezembro de 2024, foram distribuídas 3,7 milhões de doses aos estados, das quais há registro de 503 mil efetivamente aplicadas.  

O Ministério da Saúde concluiu recentemente um pregão para a aquisição de 69 milhões de doses que poderão ser utilizadas em até dois anos. As doses serão entregues de forma gradual, conforme a necessidade, por meio de uma ata de registro de preços, garantindo maior flexibilidade nas entregas e evitando compras excessivas e desperdício de vacinas.  

A pasta tem trabalhado para otimizar o processo de aquisição e distribuição, com ações voltadas para garantir o abastecimento de imunizantes essenciais em todo o território nacional. O Ministério da Saúde reforça seu compromisso em manter o diálogo com os estados e em buscar soluções que minimizem eventuais dificuldades, assegurando o atendimento das demandas da população.

Fonte _ Saúde

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Centro de Operações de Emergência monitora arboviroses no Acre

 


Para ampliar o monitoramento das arboviroses, orientando a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao controle de vetores, o Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (9), a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O planejamento e a resposta coordenada serão realizados em constante diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios. O Acre registrou 146 casos prováveis de dengue na primeira semana epidemiológica de 2025. No mesmo período de 2024, foram registrados 672 casos. 

Outra resposta do Brasil para o controle das arboviroses é o lançamento do Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. A finalidade é garantir uma preparação adequada para conter o avanço da doença. O novo plano revisa e amplia a versão anterior, publicada em 2022, e busca reforçar as estratégias de prevenção, preparação e resposta às epidemias de arboviroses. O documento apresenta orientações para elaboração de planos regionalizados, estaduais e municipais, que levem em consideração os cenários específicos do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, incorporando experiências e iniciativas locais e regionais. 

Ação constante para controle das arboviroses 

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante monitoramento e alerta quanto ao cenário epidemiológico no país, coordenando uma série de ações para o controle das arboviroses em todo o território nacional. 

A ampliação do uso de tecnologias de controle do vetor tem sido uma das principais apostas do Ministério da Saúde. Entre as ações destacam-se

- Expansão do método Wolbachia, de 3 para 40 cidades até 2025;

- Implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas;

- Borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes) em áreas de grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos;

- Estações disseminadoras de larvicidas, com previsão de implantação de 150 mil unidades na primeira fase do projeto;

- Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitorar e controlar a disseminação do mosquito;

- No Distrito Federal, estão sendo instaladas cerca de 3 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas do país. 

Ano passado, para conter o aumento dos casos durante o período sazonal 2024/2025, o Ministério da Saúde reservou investimento de R$ 1,5 bilhão em uma estratégia que inclui uso dessas novas tecnologias, intensificação de campanhas educativas e outras medidas estratégicas. A pasta também reforçou a colaboração tripartite com governos estaduais e municipais. 

Ainda como parte das ações para conter os impactos das arboviroses, o Ministério da Saúde realizou, em dezembro, o Dia D de Mobilização contra a Dengue, uma iniciativa nacional que uniu Governo Federal, estados, municípios e a população no controle da doença. A ação buscou conscientizar a sociedade sobre a importância de medidas simples para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade lançaram o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses no Brasil. Desde setembro de 2024, estão em implementação seis eixos de ação definidos pelo documento, elaborado em parceria com instituições públicas, privadas e organizações sociais. As iniciativas incluem

- Prevenção e vigilância;

- Organização da rede assistencial com qualificação de profissionais para diagnóstico e tratamento;

- Mobilização e comunicação comunitária, considerando que 75% dos focos do mosquito transmissor estão dentro das residências;

- Recomposição dos estoques de inseticidas no início da gestão, em 2023. Atualmente, 100% dos estados estão abastecidos;

- Distribuição de mais de 3 milhões de testes para detecção de dengue e outras arboviroses. 

A aquisição de 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025 também foi firmada, como estratégia complementar. Ainda não há doses disponíveis em larga escala, pela limitação de produção do laboratório fabricante, sendo a eliminação dos focos do mosquito a estratégia principal. Até o momento, 5,5 milhões de doses já foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. 

O Ministério da Saúde reforça que a principal medida é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros. 

Cenário epidemiológico nacional 

Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos, segundo o painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. 

Até a quarta-feira (8), foram notificados 10,1 mil casos prováveis e 10 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos, 50% estão concentrados nos estados de São Paulo e Minas Gerais, enquanto a região Sudeste responde por 61,8% das ocorrências.

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Acre abre o ano com estoques de vacinas abastecidos

 


Ministério da Saúde garantiu a oferta de imunizantes nos últimos meses e, com isso, a proteção da população em todo o país. Os estoques de vacinas estão abastecidos. Segundo o painel de distribuição, entre 2023 e 2024, foram enviadas mais de 643 milhões de doses a todos os estados. Dessas, 2,2 milhões foram enviadas para o Acre. No total, 634 mil doses foram aplicadas na população do estado, somente ano passado. 

“Garantimos 100% do abastecimento de todas as vacinas do calendário básico”, reforça o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti. O diretor destaca que, desde 2023, as coberturas vacinais apresentam tendência de crescimento, resultado de ações como as campanhas de multivacinação, para ampliar o acesso às vacinas e garantir a segurança da população. Em 2024, até novembro, o Brasil já havia registrado aumento na cobertura vacinal de 15 das 16 vacinas do calendário infantil. Dessas, 12 ultrapassaram o percentual de 2023. 

Anualmente, são distribuídas cerca de 300 milhões de doses de vacinas para todos os 5.570 municípios brasileiros por meio do PNI. Esse é um processo logístico que exige planejamento detalhado, gestão eficiente e transparente para superar desafios impostos pela extensão territorial e diversidade do país. 

“O processo de logística é complexo. Trabalhamos em parceria com os estados, que fazem a distribuição aos municípios. Apesar dos desafios, conseguimos enviar todas as grades de vacinas do calendário básico no mês de dezembro. Temos estoques garantidos, como é o caso das vacinas de e meningite e coqueluche, com reservas para atender a demanda dos próximos seis meses”, explica Gatti. 

No caso da vacina de varicela, que houve escassez de matéria-prima mundialmente, o chefe do DPNI acrescenta que eventuais problemas pontuais serão resolvidos com os novos fornecedores. “Garantimos abastecimento inclusive da varicela, que enfrentava pendências, superando um problema por conta de fornecedores. Hoje, contamos com três fornecedores para essa vacina, assegurando a normalização ao longo do primeiro semestre de 2025”, detalha Eder Gatti. 

O diretor também reitera que o Ministério da Saúde reforçou os estoques de imunizantes Covid-19 para 2025. De outubro a dezembro de 2024, foram distribuídas 3,7 milhões de doses aos estados, das quais há registro de 503 mil efetivamente aplicadas. 

O Ministério da Saúde concluiu recentemente um pregão para a aquisição de 69 milhões de doses que poderão ser utilizadas em até dois anos. As doses serão entregues de forma gradual, conforme a necessidade, por meio de uma ata de registro de preços, garantindo maior flexibilidade nas entregas e evitando compras excessivas e desperdício de vacinas. 

Em 2023, o Ministério da Saúde retirou o sigilo dos estoques e dos descartes de vacinas e outros insumos. Mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas foram utilizadas e, com isso, foi evitado um desperdício de quase R$ 252 milhões.

Fonte _ _ Ministério da Saúde garantiu a oferta de imunizantes nos últimos meses e, com isso, a proteção da população em todo o país. Os estoques de vacinas estão abastecidos. Segundo o painel de distribuição, entre 2023 e 2024, foram enviadas mais de 643 milhões de doses a todos os estados. Dessas, 2,2 milhões foram enviadas para o Acre. No total, 634 mil doses foram aplicadas na população do estado, somente ano passado. 

“Garantimos 100% do abastecimento de todas as vacinas do calendário básico”, reforça o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti. O diretor destaca que, desde 2023, as coberturas vacinais apresentam tendência de crescimento, resultado de ações como as campanhas de multivacinação, para ampliar o acesso às vacinas e garantir a segurança da população. Em 2024, até novembro, o Brasil já havia registrado aumento na cobertura vacinal de 15 das 16 vacinas do calendário infantil. Dessas, 12 ultrapassaram o percentual de 2023. 

Anualmente, são distribuídas cerca de 300 milhões de doses de vacinas para todos os 5.570 municípios brasileiros por meio do PNI. Esse é um processo logístico que exige planejamento detalhado, gestão eficiente e transparente para superar desafios impostos pela extensão territorial e diversidade do país. 

“O processo de logística é complexo. Trabalhamos em parceria com os estados, que fazem a distribuição aos municípios. Apesar dos desafios, conseguimos enviar todas as grades de vacinas do calendário básico no mês de dezembro. Temos estoques garantidos, como é o caso das vacinas de meningite e coqueluche, com reservas para atender a demanda dos próximos seis meses”, explica Gatti. 

No caso da vacina de varicela, que houve escassez de matéria-prima mundialmente, o chefe do DPNI acrescenta que eventuais problemas pontuais serão resolvidos com os novos fornecedores. “Garantimos abastecimento inclusive da varicela, que enfrentava pendências, superando um problema por conta de fornecedores. Hoje, contamos com três fornecedores para essa vacina, assegurando a normalização ao longo do primeiro semestre de 2025”, detalha Eder Gatti. 

O diretor também reitera que o Ministério da Saúde reforçou os estoques de imunizantes Covid-19 para 2025. De outubro a dezembro de 2024, foram distribuídas 3,7 milhões de doses aos estados, das quais há registro de 503 mil efetivamente aplicadas. 

O Ministério da Saúde concluiu recentemente um pregão para a aquisição de 69 milhões de doses que poderão ser utilizadas em até dois anos. As doses serão entregues de forma gradual, conforme a necessidade, por meio de uma ata de registro de preços, garantindo maior flexibilidade nas entregas e evitando compras excessivas e desperdício de vacinas. 

Em 2023, o Ministério da Saúde retirou o sigilo dos estoques e dos descartes de vacinas e outros insumos. Mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas foram utilizadas e, com isso, foi evitado um desperdício de quase R$ 252 milhões. 

Fonte _  Saúde

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Entenda porque os casos de dengue aumentam no verão

 




Durante o verão, os casos de dengue aumentam consideravelmente. Isso acontece devido à alta incidência de chuvas em grande parte do país, já que o acúmulo de água faz com que a proliferação do mosquito Aedes Aegypti se intensifique. Somado ao calor intenso, o ambiente fica ainda mais propício para que os ovos colocados pelas fêmeas eclodam e deem origem a milhares de novos mosquitos. 

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Cunha, explica porque acontece uma escalada de casos neste período. 

“Durante o verão, nós temos dois fenômenos que estão diretamente associados com a biologia do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue: as elevadas temperaturas e um maior volume de água. Esses dois fatores, juntos, contribuem para acelerar a proliferação do vetor da dengue, encurtando, inclusive, aquele período entre ovos e mosquito adulto”, observa. “Ao intensificar a atividade biológica do mosquito, nós temos um maior número de pessoas sendo infectadas, porque há um maior número de mosquitos nesse período”, ressalta Rivaldo. 

O cuidado por parte dos moradores é a principal medida de prevenção contra o mosquito: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, vedação das caixas d’água, limpeza dos vasos de plantas e calhas. Também é essencial receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do Aedes aegypti. 

“Recomenda-se, para este período do verão, intensificar os cuidados e dedicar uns 10 minutinhos para cuidar do seu ambiente, do seu domicílio, ver se tem algum objeto que possa acumular água, cuidar dos terrenos baldios, dos quintais, conversar com os seus vizinhos e cobrar que o poder público também faça a sua parte, recolhendo rotineiramente o lixo produzido pelos domicílios”, recomenda o secretário adjunto. 

Ciclo de vida do mosquito tem quatro fases 

Assim como diversos insetos, o Aedes passa por metamorfose completa durante seu desenvolvimento. Isso significa que as fases jovem e adulta são completamente diferentes e, portanto, ocupam nichos distintos, vivendo em ambientes diferentes e com hábitos particulares em cada etapa do desenvolvimento. 

Assim como as borboletas e mariposas, a transição de larva para adulto depende de uma etapa de desconstrução dos tecidos larvares e a reconstrução das estruturas do adulto, fase chamada de pupa. Diferentemente das crisálidas das borboletas, as pupas de Aedes aegypti são capazes de se movimentar.

Porém, as pupas não se alimentam e, por isso, são muito pouco vulneráveis a compostos vindos do meio externo, como é o caso dos inseticidas. 

Todo o processo de desenvolvimento, de ovo a adulto, é muito influenciado por condições ambientais. O tempo de duração do desenvolvimento completo, até a fase adulta, e da longevidade da vida do inseto adulto, pode variar muito, dependendo de fatores como umidade, temperatura, disponibilidade de alimento, necessidade de deslocamento, entre outros. 

O desenvolvimento de Aedes de ovo, passando por larva e pupa, até a fase de mosquito adulto, geralmente dura de 7 a 10 dias, dependendo das condições ambientais.

Acesse a campanha 

Fonte _ Saúde