Criado para levar as informações aos profissionais da enfermagem do Vale do Juruá. Tem o objetivo de fortalecer a Classe da Enfermagem no contexto social, econômico e político.
Hoje o
presidente da câmara federal dos deputados, o deputado federal Arthur Lira,
reafirmou hoje o compromisso com a Enfermagem Brasileira, na próxima
quinta-feira nosso PL será pautado na reunião dos líderes e discutido em uma
audiência pública na próxima semana.
Precisamos
manter a pressão com todos os deputados federais do Brasil
A
primeira turma fora de sede do Mestrado Profissional COFEN/CAPES se reuniu na
semana de 22 a 26/11 na sede da Universidade Federal do Acre - UFAC. O Conselho
Regional de Enfermagem do Acre – COREN/AC também participou do evento. A
previsão de formação dos alunos é no final de agosto e início de setembro de
2022, com defesa agendada no Rio Janeiro, na sede do MPEA/UFF.
O
encontro contou com a presença dos enfermeiros do programa de Mestrado
Profissional em Enfermagem Assistencial da UFAC, em parceria com a Escola de
Enfermagem Aurora de Afonso Costa, da Universidade Fluminense - UFF, programa
contemplado pelo Acordo de Cooperação Técnica COFEN/CAPES.
Os 10
formandos da primeira turma do mestrado puderam apresentar seus projetos à
acadêmicos da UFAC, além dos parceiros da Universidade Federal Fluminense - UFF
que também estavam presentes a uma visita in loco aos locais onde os projetos
foram desenvolvidos.
O
presidente do COREN/AC, João Lima ficou satisfeito com os resultados. “Os
projetos trouxeram impactos positivos. Eu acredito que é o início de uma
jornada para revolucionar o atendimento à saúde do nosso Acre,” comentou.
A
reitora da UFAC, Margarina Aquino, ressaltou que os profissionais de saúde
precisam de mais oportunidades para se qualificarem e por isso quer continuar a
parceria com o COFEN. “Finalizada a primeira edição, já pleiteamos a segunda,
que terá mais 10 vagas. São poucas vagas para a demanda do Acre. Esses 10
formandos representam 0,5 % dos profissionais do Acre. Já estamos estudando uma
terceira edição e também o doutorado.”
Impacto
– O Acre é um estado que necessita interiorizar a qualificação em saúde. Os
profissionais tem imensa dificuldade no deslocamento para o interior, já que
diversos municípios populosos tem acesso apenas de barco e avião. “Antes não
haviam enfermeiros com mestrado profissional no estado. Precisamos atender os
profissionais enfermeiros do interior, esta é uma demanda urgente,” comentou a
coordenadora adjunta do mestrado profissional - UFAC, Greiciane Rocha.
Participaram
do encontro o enfermeiros Adailton Cruz, vereador da câmara municipal de Rio
Branco e presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Acre; Carlos Ramos,
diretor do Centro de Ciência da Saúde da Universidade Federal do Acre;
Rosimeire Ferreira Santana, coordenadora do MPEA/UFF; Barbara Pompeu,
coordenadora do MPEA/UFF; Gestores do Hospital Filantrópico Santa Juliana, além
dos gestores da SESACRE e da SMS/ACRE.
Em
sessão semipresencial nesta quarta-feira (24), o Senado aprovou
o projeto que institui o piso salarial nacional do enfermeiro, do
técnico e do auxiliar de enfermagem e também da parteira (PL 2.564/2020). De autoria do senador Fabiano Contarato
(Rede-ES) e relatado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), a matéria segue
agora para a análise da Câmara dos Deputados. Quando o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco, anunciou a aprovação da matéria, houve muita comemoração no
Plenário.
O
projeto estabelece piso para os enfermeiros no valor de R$ 4.750,00, a ser pago
nacionalmente, por serviços de saúde públicos e privados, para uma jornada de
trabalho de 30 horas semanais. Em relação à remuneração mínima dos demais
profissionais, o projeto fixa a seguinte gradação: 70% do piso nacional dos
enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% do piso nacional dos
enfermeiros para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.
Segundo
a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a categoria tem lutado há décadas pelo
reconhecimento de um piso salarial. Ela disse que a aprovação da matéria é
fruto da resistência da categoria. A senadora destacou a luta dos dos
profissionais de enfermagem durante o período da pandemia de covid-19 e afirmou
que o projeto é uma forma de fazer justiça a enfermeiros, técnicos, auxiliares
e parteiras.
— A
enfermagem é uma ação missionária — declarou ela.
Dedicação
O
senador Weverton (PDT-MA) foi um dos parlamentares que defendeu a matéria. Ele
afirmou que os enfermeiros são “guerreiros do Brasil”. E destacou que vários
representantes dos conselhos profissionais da categoria estavam acompanhando a
votação do projeto no Plenário do Senado. Weverton admitiu o momento fiscal
difícil, mas apontou que o projeto é a construção de “um importante sonho” em
favor dos profissionais de enfermagem.
Por
sua vez, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) exaltou o esforço e a dedicação
desses profissionais. Segundo o senador, eles nunca vacilaram no cuidado com os
brasileiros durante a pandemia.
— Esse
projeto é o mínimo que podemos fazer em reconhecimento ao pacto do cuidado que
esses profissionais têm com os pacientes — disse Wellington.
O
senador Eduardo Braga (MBD-AM) elogiou o trabalho do autor e da relatora da
matéria. Também destacou a atuação da senadora Eliziane Gama, que apresentou
várias emendas e trabalhou pelo entendimento acerca da proposta. Segundo Braga,
a categoria dos profissionais de enfermagem merece todo o respeito e todo o
carinho do povo brasileiro, pois “eles trabalharam como heróis durante a
pandemia”.
— Eles
nos deram e nos dão uma lição de coragem, dedicação e esperança, arriscando a
própria vida para cuidar e salvar seus pacientes. E eles são heróis não apenas
no caso da covid, mas no dia a dia, em que dedicam energia e cuidado em favor
do próximo — declarou Braga.
O
senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) lembrou o esforço de Contarato, que participou
de várias reuniões para chegar a um acordo sobre o texto e agendar a votação da
matéria. Segundo Davi, o projeto dá melhores condições de trabalho para os profissionais
“que defendem a sociedade”.
Já o
senador Esperidião Amin (PP-SC) definiu o projeto como um “mensageiro do bem”,
como uma vacina, que deve ajudar a saúde do país. Ele também destacou a
presença de profissionais de enfermagem no Plenário da Casa durante a votação
da matéria.
Reconhecimento
Na
opinião do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o projeto é uma forma de resgate
da importância e do valor de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras.
Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a proposta é uma verdadeira
homenagem a quem lutou na linha de frente contra a pandemia do coronavírus —
ele disse que o Brasil responde por 30% das mortes dos profissionais de
enfermagem no mundo durante a pandemia. Na visão de Randolfe, a homenagem
precisa ir além dos aplausos.
— A
verdadeira homenagem é reconhecer o trabalho e o sacrifício desses
profissionais no enfrentamento da pandemia. Muitos deles deram suas vidas para
defender as vidas de outros brasileiros — declarou Randolfe, que ainda defendeu
a regulamentação da carga horária para esses profissionais.
Para a
senadora Kátia Abreu (PP-TO), a aprovação do projeto traz um sentimento de
orgulho e de dever cumprido com a categoria. Ela disse que esses profissionais
merecem mais, mas apontou que o piso é o começo de um reconhecimento. A
senadora ainda destacou que a maioria dos profissionais de enfermagem é
composta por mulheres, que além disso muitas vezes enfrentam uma jornada de
trabalho dentro de casa.
O
senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que muitos senadores só puderam aprovar
o projeto no Plenário por conta do trabalho dos enfermeiros, pois muitos deles
já estiveram em vários momentos sob cuidados desses profissionais. O senador
Chico Rodrigues (DEM-RR) definiu os profissionais de enfermagem como “soldados
da vida” e disse que é preciso reconhecer o valor e a dignidade dessas pessoas.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é médico, classificou o projeto como um
dos mais importantes da atual legislatura. Segundo ele, de todos os
profissionais da saúde, o mais importante é o de enfermagem, por acompanhar o
paciente de forma mais próxima.
— Hoje
é um dia feliz e importante no Senado, por conta do projeto que valoriza os
profissionais que dão as suas vidas em favor do povo brasileiro — registrou
Marcelo Castro.
Celeridade
De
acordo com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a valorização dos
profissionais de enfermagem é uma bandeira defendida por todo o Brasil. Ele
também pediu que a matéria seja votada rapidamente na Câmara dos Deputados. O
senador Carlos Portinho (PL-RJ) elogiou a iniciativa de Contarato e o relatório
de Zenaide ao destacar que “todos precisam da enfermagem”. Para o senador Lucas
Barreto (PSD-AP), o projeto é uma forma de fazer justiça aos profissionais da
enfermagem que “tanto bem fazem à sociedade”.
— Com
muito orgulho, sou filho de uma enfermeira. Sei o valor da enfermagem e sua
importância — afirmou o senador.
Segundo
o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é médico, a aprovação da matéria é uma
homenagem a todos os profissionais de enfermagem. Ele definiu a matéria como
uma grande conquista, cobrou uma votação rápida na Câmara e pediu que o projeto
não seja vetado pelo Executivo. O senador Reguffe (Podemos-DF) lembrou que
muitos aplausos foram dados aos profissionais de enfermagem durante a pandemia
do coronavírus. Ele disse que a verdadeira homenagem, no entanto, precisa ir
além das palmas e afirmou que o projeto reconhece o valor dos enfermeiros e faz
justiça a toda a categoria.
— É um
projeto importante não só para esses profissionais, mas para toda a sociedade
brasileira — declarou o senador, que também cobrou celeridade de votação na
Câmara dos Deputados.
Os
senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Antonio Anastasia (PSD-MG), Dário Berger
(MDB-SC), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Luiz do Carmo (MDB-GO), Rodrigo
Cunha (PSDB-AL), Jayme Campos (DEM-MT) e Zequinha Marinho (PSC-PA) também
manifestaram apoio à matéria, elogiaram os profissionais de enfermagem e
agradeceram o trabalho de Contarato e Zenaide.
Apoio
popular
A
proposta também contou com grande apelo da população, chegando à marca de mais
de 1 milhão de apoios na consulta popular do Portal
e-Cidadania, do Senado. Até o início da noite desta quarta-feira,
1.012.113 pessoas haviam se manifestado favoravelmente ao projeto. Menos de 5,7
mil votaram de forma contrária.
Os
senadores também devem votar hoje (24) projeto que prevê apoio financeiro da
União no setor cultural e proposta que reduz a pena de crimes contra as
relações de consumo.
Trabalhando
sempre a serviço da vida e da saúde da população, o instituto desenvolve
diversos imunizantes contra outras doenças graves que, em tempos de pandemia,
até esquecemos que existem.
Uma delas
é a dengue, que só em 2019 infectou 1.489.457 brasileiros, causando 689
mortes.
Amplamente utilizada como intervenção em saúde
pública, a vacinação é uma das estratégias mais efetivas na prevenção de
doenças. Embora nenhuma vacina esteja totalmente livre de provocar eventos
adversos, os riscos de complicações graves causadas pelas vacinas são muito
menores do que os das doenças contra as quais elas conferem proteção.
As vacinas também são medicamentos e, portanto,
estão sujeitas ao monitoramento de segurança uma vez disponíveis para uso na
população, no escopo da farmacovigilância, cujo objetivo principal é aprimorar
o conhecimento da relação benefício-risco desses produtos e minimizar os
efeitos nocivos à população.
A farmacovigilância de vacinas e outros
imunobiológicos é o processo de detecção, avaliação, compreensão, prevenção e comunicação
de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) ou qualquer outro problema relacionado
à vacina ou à imunização. Fundamenta-se na obtenção de dados completos a
partir de notificações espontâneas de eventos adversos, de modo a atribuir
causalidade em relação ao produto administrado, e comunicar riscos
e esclarecimentos à população.
Antecedentes
No Brasil, o monitoramento de EAPV tem sido
historicamente compartilhado entre o Ministério da Saúde e a
Anvisa.
O Sistema Nacional de Vigilância de Eventos
Adversos Pós-Vacinação foi conformado em 1992, pelo Programa Nacional de
Imunizações, antes da criação da Anvisa. Com a publicação da 1ª edição do
Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, em 1998,
e a implantação de sistema de informação, a partir de 2000, essa
atividade passou a ser sistemática em todo o País.
Desde 2008, o Sistema Nacional de Vigilância
de Eventos Adversos Pós-Vacinação conta com o Comitê Interinstitucional de
Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI). Esse comitê
avalia os aspectos técnicos e científicos de eventos adversos decorrentes do
uso de vacinas, observadas as competências dos órgãos públicos responsáveis
pelas ações de farmacovigilância. O CIFAVI é composto por representantes do
Ministério da Saúde, Anvisa e Instituto Nacional de Controle de Qualidade
em Saúde (INCQS/Fiocruz).
Manuais, Informes técnicos e outros comunicados
sobre vacinação
Notificações de EAPV
O que notificar?
Evento adverso pós-vacinação (EAPV) é qualquer
ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo necessariamente
uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico
(imunoglobulinas e soros heterólogos).
Como notificar?
Notificações de EAPV são recebidas pelo sistema de
notificação e-SUS Notifica, do Ministério da Saúde, ou pelo sistema da
Anvisa, o VigiMed.
Cidadãos, detentores de registro de medicamentos ou
de autorização temporária de uso emergencial, clínicas de vacinação privadas,
núcleos de segurança do paciente e gerências de risco devem utilizar o VigiMed.
Profissionais de saúde e serviços de saúde
vinculados às secretarias de saúde devem utilizar preferencialmente o e-SUS
Notifica.
Vacinação contra a Covid-19
Acompanhe medidas sanitárias decorrentes do
monitoramento da segurança das vacinas contra Covid-19:
Vacina
Status
Medidas sanitárias tomadas
Coronavac
(Sinovac/Butantan)
Autorização de uso emergencial
Alteração de bula
Inclusão sobre possível risco de Síndrome de
Guillain-Barré
Corminaty
(Whyte/Pfizer)
Registro
Alterações de bula
Inclusão de miocardite e a pericardite na seção
de advertências e precauções
Vacina recombinante
(Astrazeneca/Fiocruz)
Registro
Alterações de bula
Inclusão de possíveis ocorrências tromboembólicas
com trombocitopenia
Inclusão de contraindicação de uso para pessoas
com histórico de síndrome de extravasamento capilar
Inclusão de possível risco de Síndrome de
Guillain-Barré
Vacina recombinante
(Janssen)
Autorização de uso emergencial
Alterações de bula
Inclusão de possíveis ocorrências tromboembólicas
com trombocitopenia
Inclusão de contraindicação de uso para pessoas
com histórico de síndrome de extravasamento capilar;
Inclusão de possível risco de Síndrome de
Guillain-Barré
Inclusão de linfadenopatia, parestesia e
hipoestesia, tinido, diarreia e vômitos
Além da tomada de decisão por medidas sanitárias, a
comunicação de riscos também é atividade essencial para a
Farmacovigilância. Clique aqui e acesse os
Comunicados Risco decorrentes do monitoramento.
Conheça documentos de referência sobre a
vigilância de eventos adversos pós-vacinação para as vacinas contra a
Covid-19: