'Vai
amputar só em último caso', diz pai de bebê que sofreu queimaduras após banho
em maternidade no AC
Aurora
Maria Oliveira Mesquita foi submetida ao procedimento de enxerto nos dedos dos
pés na última quarta-feira (9) no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG),
onde segue internada desde 25 de junho.
Após
sofrer queimaduras
de 2º e 3º graus durante um banho na maternidade de Cruzeiro do
Sul, interior do Acre, a bebê Aurora Maria Oliveira Mesquita deve
ter o procedimento
de enxerto avaliado nos próximos dias pela equipe
médica do Hospital João XXIII, em Belo
Horizonte (MG), onde
está internada desde o dia 25 de junho.
A
menina passou pelo método cirúrgico nos pés no último dia 9 de julho. Apesar da
melhora, o quadro da bebê ainda é delicado e os médicos não descartam a
possibilidade de amputação de alguns dedos.
Segundo
o pai, Marcos Oliveira, a equipe médica avalia, a cada troca de curativo, se o
corpo da criança está aceitando o enxerto.
“Vão
ter a certeza amanhã [17] se realmente deu certo. Caso não tenha dado, ela
vai passar por outra cirurgia. Também pode acontecer de amputar alguns dos
dedinhos”, explicou ele ao g1.
As
queimaduras foram profundas e durante os procedimentos de limpeza, os
profissionais chegaram a encontrar partes expostas na perna da bebê.
Ainda
assim, ele afirma que a equipe está fazendo de tudo para evitar a
amputação. “O médico falou que vai amputar só em último caso, se o
enxerto não der certo ou se passar alguma bactéria”, disse.
Quadro
estável
Apesar
de ter deixado a UTI e não estar sedada, Aurora sente desconforto,
especialmente nas pernas. “Quase não pode mexer as perninhas, até porque
tiraram pele da panturrilha também”, relatou o pai.
Contudo,
ela segue estável e toma um medicamento específico para o cérebro, devido à
parada cardíaca que sofreu no início do tratamento, quando
chegou a ficar 39 minutos sem sinais vitais. Os médicos acompanham a
evolução dela com atenção e com o objetivo de evitar sequelas neurológicas.
O
resultado sobre a eficácia do enxerto deve sair nesta quinta-feira (17). Caso o
corpo da bebê não reaja bem ao procedimento, os médicos vão tentar um novo
enxerto antes de considerar a amputação definitiva.
A
família segue abalada emocionalmente com a situação. “Psicológico não vale mais
nada”, desabafou.
Fonte _ G1 Acre
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