Luiz Henrique Mandetta, primeiro ministro da Saúde a cair em meio à pandemia do coronavírus, abre o jogo e conta os bastidores do período em que esteve à frente da guerra contra este inimigo invisível. Em uma conversa franca com o jornalista Roberto Cabrini, o ex-ministro fala sobre pontos polêmicos. Questionado se a insistência de Bolsonaro no uso massivo de cloroquina foi um erro, afirma: "O tempo e a ciência vão dizer". E continua: "Aguardo a ciência sempre".
A respeito da quarentena, avalia: "Acho que em nenhum momento nós experimentamos um isolamento verdadeiro". Analisando o cenário atual, comenta: "A população não sabe se segue o presidente ou o ministério. E isso está minando um esforço". Sobre a declaração de que ele é "carta fora do baralho", feita por Bolsonaro, responde: "Não jogo baralho, meu pai nunca me deixou jogar baralho". Indagado sobre conhecer o termo, completa: "Eu não conheço o jogo. Quando você não conhece o jogo, você não joga".
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