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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Acre terá reforço para ampliar cirurgias e cuidados com a saúde da mulher no SUS

 


O estado do Acre será contemplado com dois novos investimentos do Ministério da Saúde, por meio do programa Agora Tem Especialistas. Serão R$ 1,1 milhão para fortalecer a saúde da mulher, com a implantação da Oferta de Cuidados Integrados (OCI) em ginecologia, e R$ 2,4 milhões para ampliar a oferta de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS).

O investimento voltado à saúde da mulher faz parte de um aporte histórico de R$ 300 milhões anuais em todo o país, anunciado nesta terça-feira (25/6) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A iniciativa vai agilizar o acesso a consultas, exames e procedimentos para mais de 366 mil mulheres em idade fértil no Acre, dentro do público potencial de 95 milhões de brasileiras que poderão ser beneficiadas.

“Elas são a maioria da população e dos usuários do SUS. Para nós, faz todo sentido a saúde da mulher ser uma prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, ao destacar que a saúde da mulher é uma das áreas de destaque do programa. 

No atendimento com o modelo de OCIs, as mulheres com endometriose e sangramento uterino anormal, por exemplo, terão diagnóstico mais rápido e acesso à cirurgia ou ao tratamento. A partir do encaminhamento realizado pelas equipes da Atenção Primária, elas terão à disposição, em um único pacote, a consulta médica especializada, a biópsia do endométrio, outros exames necessários e a teleconsulta de retorno, que também pode ser presencial. 

Outras possibilidades da Oferta de Cuidados Integrados - cujo foco são a realização de exames preventivos essenciais, diagnóstico e tratamento - incluem procedimentos como ultrassonografia transvaginal, histeroscopia cirúrgica com biópsia e sedação, além de ressonância magnética de bacia, pelve e abdômen inferior. 

 

Recursos para ampliar a oferta de cirurgias no estado

O Acre também vai contar com um reforço de R$ 2,4 milhões para ampliar a oferta de cirurgias no Sistema Único de Saúde. O valor representa um aumento de 50% em relação ao limite anterior, elevando o total disponível em 2025 para R$ 7,4 milhões.

O recurso faz parte dos R$ 119 milhões destinados pelo Ministério da Saúde a seis estados: Acre, Minas Gerais, Paraíba, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins, por meio do Agora Tem Especialistas. A iniciativa visa acelerar os atendimentos e reduzir o tempo de espera por procedimentos cirúrgicos.

A medida foi oficializada pela Portaria GM/MS 7.242, publicada na última segunda-feira (23). O repasse é proporcional à população estimada pelo IBGE e é condicionado à execução de, no mínimo, 50% dos valores já transferidos até março, além da manutenção do volume de cirurgias realizadas.

 

Fortalecimento do acesso à radioterapia

Para ampliar e qualificar o acesso ao tratamento do câncer, o ministro da Saúde também anunciou a criação do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS (Persus II). O objetivo é substituir os aceleradores lineares obsoletos e estruturar os estabelecimentos de saúde habilitados para prestarem serviços ao SUS e que contam com casamatas vazias. Casamatas são estruturas de concreto reforçado, frequentemente com chumbo, projetada para abrigar o acelerador linear e outros equipamentos utilizados no tratamento de radioterapia.

Com investimento de R$ 400 milhões, o Ministério da Saúde vai adquirir novos equipamentos. Para selecionar os hospitais públicos e filantrópicos que vão recebê-los, o ministro apresentou o edital de chamamento no qual a abertura das inscrições está prevista para o dia 14 de julho.

O Persus II integra as ações do Agora Tem Especialistas, que objetiva consolidar a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e controle do câncer. “Vamos garantir a meta de ter 121 novos aceleradores lineares até o final de 2026 em funcionamento no SUS. Com equipamentos mais modernos, teremos maior precisão e capacidade de atender mais pacientes por dia”, destacou Padilha, ao lembrar que os novos equipamentos vão ampliar o cuidado para mais de 72 mil pacientes a cada ano.

Fonte _ Saúde.gov

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