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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dia do Coração

O objetivo é alertar a população para as doenças que colocam em risco a saúde desse precioso órgão e, principalmente, ensinar a preveni-las. Neste artigo, você vai saber se faz parte ou não do grupo mais propenso a desenvolver problemas cardiovasculares e ainda aprender como cuidar bem do seu coração".
Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte prematura nos países industrializados. Estima-se que no Brasil existam, pelo menos, 600 mil pessoas que convivem com algum tipo de problema. Somente neste ano, 120 mil brasileiros devem morrer por causa de complicações cardíacas e derrames cerebrais.
Apesar de mais comuns a partir dos 45 anos, as doenças cardiovasculares são resultado da combinação de fatores de risco - como tabagismo, colesterol alto, diabetes e pressão alta - durante anos e anos.
"A prevenção deve começar cedo, pois muitas vezes não aparecem sintomas, a detecção da doença é tardia e o tratamento torna-se apenas um paliativo", alerta o cardiologista Glauberson Cardoso Vieira, representante em Minas Gerais do Fundo para Aperfeiçoamento e Pesquisa em Cardiologia (Funcor). A saúde do coração e do sistema vascular (conjunto de veias e artérias) depende de hábitos saudáveis desde a infância.
Infarto - O infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardíacas mais temidas, devido ao alto índice de mortalidade. Metade das pessoas que tem um infarto não sobrevive a tempo de receber atendimento médico. O infarto é provocado pela formação de um coágulo que obstrui totalmente a passagem do sangue em uma artéria do coração, causando morte de uma determinada região do músculo cardíaco (miocárdio). O sintoma mais comum é uma forte dor no peito.
Insuficiência cardíaca - Ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o restante do corpo. Segundo a classificação da Associação do Coração de Nova Iorque (em inglês, New York Heart Association - NYHA), a insuficiência cardíaca é dividida em quatro classes, de acordo com a severidade do problema: I (assintomática), II (leve), III (moderada) e IV (grave).
Má circulação - Chamada pelos médicos de insuficiência vascular periférica. Os sintomas mais comuns são dores nas pernas, que aparecem com freqüência durante caminhadas, e passam durante o repouso.
Arritmias - É quando o coração bate de forma irregular, ou muito rápido ou muito devagar. O coração de um adulto normal, em repouso, bate de 60 a 80 vezes por minuto. Ritmos cardíacos lentos são chamados bradicardias; ritmos rápidos são chamados taquicardias. As arritmias podem ser de vários tipos e são mais freqüentes à medida que o indivíduo envelhece. Vale lembrar que é absolutamente normal o coração bater mais rápido em situações de excitação, medo ou durante a prática de exercícios físicos.
Derrame cerebral - Conhecido no meio científico como Acidente Vascular Cerebral (AVC), trata-se de um sangramento no cérebro por causa do rompimento de vasos sanguíneos. Pode acarretar seqüelas graves e morte. Apesar de não ser uma doença cardíaca, o derrame cerebral é uma doença vascular grave e está relacionado aos mesmos fatores de risco das doenças do coração.
Cansaço aumentado, falta de ar, respiração curta, palpitações incômodas, dores no peito, dores nas pernas ao andar, inchaço no rosto e nas pernas, machucados que demoram a cicatrizar. Ao notar o aparecimento de algum desses sintomas, o melhor é procurar auxílio médico. "São sinais de que a pessoa pode possuir uma doença cardiovascular ou então conviver com fatores que podem desencadeá-la, como pressão alta ou diabetes", explica o cardiologista. Em alguns casos, as doenças cardiovasculares não apresentam sintomas e podem levar décadas para se manifestar. Por isso, é importante prevenir-se, visitando o médico regularmente.
Colesterol alto - É assintomático e detectado somente através de exames de sangue. O excesso de colesterol é perigoso, porque ele é depositado na parede das artérias, provocando a formação de placas gordurosas. Com o tempo, essas placas obstruem os vasos sanguíneos e impedem a circulação do sangue. Pode acarretar várias doenças, infarto, derrame e problemas de circulação.
Tabagismo - O cigarro contém cerca de quatro mil substâncias tóxicas para o organismo. Entre elas, estão o alcatrão e a nicotina, responsáveis pelo vício. O fumo provoca lesões na superfície dos vasos sanguíneos, favorecendo a entrada e o acúmulo do colesterol nas artérias coronárias. Está relacionado ao surgimento e/ou complicação de todas as doenças cardiovasculares. Pode ainda provocar diversos tipos de câncer.
Pressão alta - Também chamada de hipertensão arterial. É um dos grandes vilões das doenças cardiovasculares, chamada de "assassino silencioso", porque raramente provoca sintomas. A hipertensão caracteriza-se pelo bombeamento de sangue a uma pressão superior àquela encontrada na maioria das pessoas, de até 140/90 mmHg (milímetros de mercúrio, unidade usada para medir a pressão). Pessoas com pressão arterial acima de 140/90 mmHg correm mais risco de ter problemas no coração, cérebro e nos rins. A ação da pressão alta nos vasos sanguíneos é semelhante a do cigarro, isto é, provoca lesões e favorece o acúmulo de colesterol. A hipertensão afeta cerca de 20% da população brasileira e seus efeitos tendem a ser mais sérios em pessoas da raça negra.
Obesidade e sedentarismo - Pessoas com excesso de peso tendem a ter altas taxas de colesterol no sangue e predisposição a diabetes. Da mesma forma, quem não faz nenhuma atividade física corre mais risco de enfrentar problemas de pressão e colesterol altos. Além disso, os exercícios melhoram o condicionamento físico, a resistência, o humor e a qualidade de vida em geral.
História familiar - O aparecimento de doenças cardiovasculares tem um componente genético. Quem possui parentes de 1º grau (pais e/ou irmãos) que desenvolveram o problema antes dos 50 anos (no caso dos homens) e antes dos 60 anos (no caso das mulheres) tem mais chances de também sofrer do coração. "Os hormônios estrógeno e progesterona são uma proteção natural para o sistema cardiovascular feminino. Por isso, essas doenças tendem a se manifestar mais tarde nas mulheres", explica Dr. Glauberson.
A melhor forma de prevenir ou adiar ao máximo o surgimento de doenças cardiovasculares é levar uma vida saudável. Os cuidados começam com a alimentação, que deve privilegiar vegetais, gordura vegetal, cereais e frutas. Estudo apresentado no 23º Congresso da Sociedade Européia de Cardiologia, na Suécia, provou que o consumo exacerbado de carnes, gordura animal, derivados do leite, açúcar e cerveja leva a problemas cardiovasculares. Sal em excesso também é perigoso, especialmente para quem tem pressão alta. A boa alimentação pode evitar problemas de colesterol, pressão alta e obesidade.
Praticar exercícios físicos regulares é o segundo passo para cuidar da saúde do coração. A atividade física beneficia o controle da pressão arterial, do colesterol e também da glicose, além de ajudar a emagrecer. "Está comprovado cientificamente que as pessoas que fazem de vinte a trinta minutos de exercícios físicos diários vivem mais e melhor", afirma o cardiologista. As atividades mais indicadas são as aeróbicas, como caminhadas, natação e ciclismo.
Manter distância do cigarro. Se você fuma e deseja parar, o mais indicado é buscar auxílio de especialistas. "Menos de 3% dos fumantes conseguem deixar o vício espontaneamente. E a maioria desses volta a fumar após seis meses de abstinência", alerta Dr. Glauberson. Hoje existem várias técnicas que ajudam a minimizar o desejo de acender o cigarro, como gomas de mascar, adesivos e remédios. Qualquer médico pode orientar no tratamento. Mas o principal mesmo é ter força de vontade.
Além desses cuidados no dia-a-dia, todas as pessoas - mesmo as que se sentem absolutamente saudáveis - devem visitar o consultório médico com regularidade: uma vez por ano, por exemplo. Não se deve aguardar o aparecimento de problemas. Lembre-se: colesterol alto e hipertensão são assintomáticos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a medição do colesterol no sangue seja feita periodicamente, a partir dos 20 anos. Mas é bom lembrar que nem mesmo as crianças estão livres do problema.
Quem fuma, tem colesterol alto, hipertensão arterial, diabetes; é obeso ou sedentário; ou ainda têm pais e/ou irmãos com problemas cardiovasculares deve ter atenção redobrada. Nesse grupo estão as pessoas que têm maior tendência a sofrer do coração. O velho ditado é ainda o mais apropriado: prevenir é o melhor remédio - principalmente para o coração.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dengue?

dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes.
Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.
Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito.

Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar clinicamente de quatro formas:

Dengue clássica

A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros.

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são:
  • Febre alta com início súbito (39° a 40°C)
  • Forte dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
  • Perda do paladar e apetite
  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
  • Náuseas e vômitos
  • Tontura
  • Extremo cansaço
  • Moleza e dor no corpo
  • Muitas dores nos ossos e articulações
  • Dor abdominal (principalmente em crianças).
Dengue hemorrágica

dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.

Sintomas da dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta:
  • Dores abdominais fortes e contínuas
  • Vômitos persistentes
  • Pele pálida, fria e úmida
  • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
  • Manchas vermelhas na pele
  • Comportamento variando de sonolência à agitação
  • Confusão mental
  • Sede excessiva e boca seca
  • Dificuldade respiratória
  • Queda da pressão arterial.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro:
  • Dor abdominal persistente e muito forte
  • Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo
  • Comportamento variando de sonolência à agitação
  • Pulso rápido e fraco
  • Palidez
  • Perda de consciência.
Síndrome do choque da dengue

A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.

A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

CausasA dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.

O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.
A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam.

Gripe x Dengue

Muitos casos de dengue são descobertos e tratados tardiamente pelas semelhanças que a doença possui com a gripe, deixando o paciente menos preocupado em encontrar um tratamento adequado. Há situações também em que a pessoa pode desconfiar de dengue, mas que uma simples análise dos sintomas pode eliminar essa suspeita. A principal diferença entre a febre da dengue para a da gripe é que, no caso da gripe, surgirão sintomas respiratórios normalmente nas primeiras 24 horas após o início da febre. Além disso, espirros, tosse e a produção de muco no nariz são sintomas comuns da gripe. A dengue não causa sintomas respiratórios por que o mecanismo da doença não afeta o sistema respiratório, como é o caso da gripe.

Diagnóstico de Dengue

Se você suspeita de dengue, vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. Os médicos farão a suspeita clínica com base nas informações que você prestar, mas o diagnóstico de certeza é feito com exame de sangue específico, chamado sorologia. Ele vai analisar a presença do vírus da dengue no seu sangue e leva de três a quatro dias para ficar pronto. No atendimento, outros exames serão realizados para saber se há sinais de gravidade ou se você pode manter repouso em casa.
O exame físico pode revelar:
  • Fígado aumentado (hepatomegalia)
  • Pressão baixa
  • Erupções cutâneas
  • Olhos vermelhos
  • Garganta vermelha
  • Glândulas inchadas
  • Pulsação fraca e rápida.
Os exames podem incluir:
  • Testes de coagulação
  • Eletrólitos
  • Hematócrito
  • Enzimas do fígado
  • Contagem de plaquetas
  • Testes serológicos (mostram os anticorpos ao vírus da dengue)
  • Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha no braço para prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a prele, é um sinal da manifestação hemorrágica da doença
  • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.

Tratamento de Dengue

Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
Pacientes com dengue ou suspeita de dengue devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.

Complicações possíveis

A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.
Outras possíveis complicações da dengue incluem:
  • Convulsões febris em crianças pequenas
  • Desidratação grave
  • Sangramentos.

Prevenção

O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue! Veja como eliminar o risco:

Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

Coloque desinfetante nos ralos

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.

Uso de inseticidas e larvicidas

Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito da dengue. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê, como é chamado, não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas. Os inseticidas domésticos também são eficazes, desde que tenham explicitado na embalagem a proteção contra o mosquito da dengue.
Algumas vezes, os mosquitos e larvas da dengue desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Uso de repelente

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da alta temporada de infecção do mosquito, e nem isso garante 100% de proteção contra a dengue. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por exemplo.





domingo, 14 de setembro de 2014

Enfermagem...

Final das eleições do sistema COFEN!
Total isenção no processo eleitoral e a vitória da democracia!
O resultado das eleições demonstram que o COFEN primou pela imparcialidade e pelo respeito a categoria da enfermagem!
Parabéns aos eleitos e aos que não foram eleitos, nossos parabéns pela participação nesse lindo processo!
Marcamos a história e evoluímos!
Estamos muito cansados mas gratificados!
Agradecemos a todos os que ajudaram direta e indiretamente nessas eleições.
A história foi marcada pelo esforço de todos e a dedicação das comissões eleitorais!
Pedimos desculpas pelas falhas que por ventura tenham ocorrido!
Mas e nossa primeira eleição pela internet!
Já começamos a trabalhar a próxima para que seja ainda melhor!
Conselheiro Jebson Medeiros

Resultado Final...

COREN/AC...

sábado, 13 de setembro de 2014

Vota Enfermagem....

Resultado Parcial da Votação COREN'S 2014....

Entre no site Vota Enfermagem e participe de nossa democracia, votação começa hoje (13) de Setembro as 08hs e termina dia 14 de Setembro as 08hs.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Prevenção...

A segunda dose da vacina contra o papiloma HPV já está disponível as meninas de 11 a 13 anos de idade. A Secretaria Municipal da Saúde de CZS iniciou a vacinação na quarta-feira, 10, nas Escolas Públicas e Privadas. A vacina também está disponível nas Unidades de Saúde.

O objetivo principal desta vacinação é evitar o câncer do colo do útero, que é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres. Os subtipos do HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e estes subtipos estão incluídos na vacina quadrivalente contra o HPV, fornecida pelo Sistema Único de Saúde.
De acordo com a coordenadora PNI: “Como qualquer medicamento, a 2ª dose da vacina pode causar efeitos colaterais, como desmaio pelo fobia a injeção, reação local como: vermelhidão, edema e dores no braço. Em São Paulo, já houve efeitos de reações considerados grave como dificuldades de andar, por isso é importante estar atento aos efeitos da vacina”(Foto: Onofre Brito)
A recomendação da coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde, Janaina Negreiros, é que toda adolescente que já tomou a primeira dose, receba a segunda. “É importante tomar a segunda dose porque somente com a primeira a adolescente não estará imunizada. O organismo começa a reagir, a formar os anticorpos, a partir da segunda dose. Quem não recebeu a primeira dose, porque não estava na faixa etária preconizada, ou seja, meninas de 10 anos que não haviam completado os 11 à época, poderão iniciar seu esquema agora com segunda dose, agendada para daqui seis meses”, disse a coordenadora.
Em 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas com idade entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir de 2016, ela passará a ser aplicada somente nas meninas com nove anos de idade, sem quebrar o esquema iniciado anteriormente para as outras faixas etárias.
“A inclusão da vacina contra o HPV no calendário de imunização do SUS é uma importante medida para reduzir a transmissão do HPV, vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas que, quando não tratado corretamente, pode evoluir para casos de câncer de colo do útero. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, há, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de útero”, explicou Janaina.
Vacinação
A aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV é destinada a meninas de 11 a 13 anos, que já receberam a 1ª dose, e para a imunização ser completa são necessárias três doses. A vacinação será realizada nas escolas públicas e particulares, para isto, as Unidades Básicas de Saúde entrarão em contato com as instituições de ensino da sua área de abrangência para realizar o agendamento da aplicação da dose.
Também será realizada vacinação de primeira dose em meninas que ainda não tenham recebido e estejam na faixa etária. Será encaminhado pelas Escolas um Termo de Consentimento para a vacinação das meninas, solicitando a autorização dos pais para a imunização no ambiente escolar.
É importante ressaltar que a vacina contra HPV foi incorporada ao Calendário Básico de Vacinação e desde março está disponível em todas as unidades de saúde do Município, como vacinação de rotina para as meninas que estão na faixa etária preconizada.