quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
O que aconteceria se os insetos fossem extintos do mundo? Entenda a importância desses pequenos animais
Os insetos fazem parte do grupo de animais mais populoso do mundo e representam aproximadamente 70% dos indivíduos que habitam o planeta Terra. Embora muitos deles pareçam desnecessários para os seres humanos, esses pequenos bichinhos desempenham vários papéis ecológicos e são importantes para o desenvolvimento e equilíbrio do ecossistema. Mais do que isso, o planeta poderia entrar em colapso em uma hipotética e, praticamente impossível, extinção dos insetos.
Os
insetos são essenciais para a polinização e produção de alimentos, na reciclagem
de substratos, na decomposição de matéria vegetal, na contribuição para o
controle de pragas que atingem vegetações, além de servir de alimento para
outras espécies.
“Se
não tivéssemos os insetos, não teríamos alimentos suficientes por conta da
falta de polinização que alguns deles fazem. Muitos animais também sofreriam ou
seriam extintos porque os insetos servem de alimento para eles. Outro exemplo é
o mosquito, que na fase imatura se desenvolve na água atuando como filtrador”,
conta a curadora da Coleção Entomológica do Instituto Butantan, Flávia
Virginio. “Esses são só alguns exemplos para mostrar que o meio ambiente
ficaria totalmente desiquilibrado sem a presença deles”, acrescenta.
A
importância dos insetos para a vida em geral, a relação estabelecida entre
seres humanos e insetos, bem como a grande diversidade de insetos, faz com que
a possibilidade de sua extinção seja impensável – mesmo que alguns, como o
mosquito Aedes aegypti, sejam vetores de doenças
mortais, entre elas a dengue. O que se pode fazer é controlar as espécies
que causam algum tipo de prejuízo à população, como os transmissores de
enfermidades e pragas agrícolas, por meio de seus “inimigos naturais” que podem
ser outros bichos predadores e microrganismos, ou até mesmo pelo controle
integrado, que envolve os controles manual, químico e biológico.
“É
complexo pensar em extinguir ou tirar uma espécie de circulação de uma cidade
ou país porque os insetos não veem barreiras geográficas. O Aedes aegypti,
por exemplo, foi eliminado do Brasil durante um tempo por conta da ação
organizada com o uso de DDT, um inseticida que contribuiu para o controle do
Aedes à época. No entanto, em pouco tempo, já podíamos ver os mosquitos voando
pelo Brasil porque os insetos continuam entrando no país, seja pelo mar por
meio de navios estrangeiros ou por terra”, comenta Flávia.
Os
mosquitos são vistos com mais frequência no dia a dia porque eles estão por
toda parte, em ambientes externos e internos, já que se adaptam muito bem às
cidades e até mesmo aos diferentes climas. Soma-se a isso a quantidade de ovos
que uma única fêmea pode colocar durante sua vida, que pode variar entre 200 e
500, em média.
“A
evolução dos insetos é muito rápida e eles estão sempre se adaptando. Os
inseticidas acabam ‘forçando’ essa evolução, já que sempre estão selecionando
os indivíduos mais resistentes a eles. Por isso, de tempos em tempos, o produto
químico utilizado precisa ser trocado”, destaca Flávia.
A
dieta pode explicar
Dentro
dos diversos grupos de insetos há características específicas de alimentação, e
isso explica algumas de suas “funções” no planeta – tanto para o bem quanto
para o mal. Eles possuem diferentes sistemas bucais, que incluem mastigação,
sucção, picada e lambida.
Os coprófagos,
como o besouro
rola-bosta, se alimentam de fezes e matérias orgânicas e são responsáveis
por fazerem a reciclagem de ambientes e a decomposição de compostos. Já
os necrófagos comem matéria animal em decomposição, atuando também
como recicladores. As moscas de ordem Diptera e das famílias Sarcophagidae,
Muscidae e Calliphoridae são alguns dos insetos que fazem esse trabalho.
Os frugívoros,
como as moscas das frutas e os percevejos, são aqueles que se alimentam
especificamente de frutas e frutos, enquanto que os fitófagos, como
gafanhotos e grilos, se alimentam de folhas e caules de plantas. Ambos,
frequentemente prejudicam economicamente a produção agrícola.
Há
também os insetívoros, que são predadores ou também parasitoides de outros
insetos e ajudam a manter a quantidade de várias espécies na natureza
equilibrada – inclusive os bichos considerados “pragas”. As joaninhas, vespas e
formigas são alguns dos insetívoros que predam essas pragas agrícolas.
Por
fim, há ainda os hematófagos, que são os insetos que se alimentam de
sangue e têm importância médica-veterinária porque podem atuar como vetores de
patógenos (vírus, bactérias e protozoários), como alguns mosquitos, moscas e
pulgas.
Uso
de agrotóxicos e mudanças climáticas
Para
proteger as plantações de insetos-praga, muitos agricultores utilizam
inseticidas. Mas como estes defensivos agrícolas em geral não são específicos
para determinados insetos, o uso indiscriminado desses produtos acaba
prejudicando toda uma cadeia, inclusive aqueles insetos que são considerados
como bioindicadores, bem como os que auxiliam o ser humano no controle natural
e sustentável dos predadores e parasitoides.
“O
grande problema é que quando um agrotóxico é jogado nas plantações, ele não cai
para matar um determinado inseto. Neste caso, o produto acaba atingindo todos
os grupos que estão ao redor de uma vegetação e mata, inclusive, aqueles
insetos que podem servir como bioindicadores que, por serem mais sensíveis,
indicam que o ar está puro e que a água está limpa”, explica Flávia.
As
mudanças climáticas impulsionadas pelas ações humanas ameaçam a vida de alguns
insetos no planeta. Um estudo
desenvolvido em 2022 pela Universidade de Londres e publicado na revista Nature mostra
uma queda de 49% no número de insetos em regiões afetadas pelo aumento da
temperatura em relação a habitats naturais com pouca alteração climática.
O
Brasil, por ser um país predominantemente tropical e com temperaturas mais
elevadas, abriga uma boa parte da biodiversidade de insetos. “Aqui na região
neotropical há condições ideais para o desenvolvimento de insetos porque é
quente e úmido de forma geral. O Brasil é considerado uma região com uma grande
área de biodiversidade, e por isso boa parte de insetos está aqui, sem contar
as espécies que ainda não conhecemos e que, provavelmente, serão extintas antes
de as descrevermos cientificamente”, completa Flávia.
O
livro Viver no futuro, ainda tem clima para isso? Aquecimento global,
seus impactos e a revolução dos artrópodes, que tem Flávia como uma das
organizadoras, traz informações sobre como as mudanças climáticas afetam a vida
dos artrópodes, que são animais com membros articulados como os insetos, e como
o problema pode influenciar na vida dos seres humanos.
Fonte_BUTANTAN
Cinema em Casa
Lançamentos
Duna, Parte 2
Paul Atreides se
une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que
destruíram sua família.
Ferrari
Cinebiografia de
Enzo Ferrari, empresário italiano que revolucionou a indústria de carros
esportivos.
Em Godzilla x Kong: The New Empire
O poderoso Kong e o temível Godzilla se unem contra uma colossal ameaça mortal escondida no mundo dos humanos.
O menino e a Garça
A história segue
um menino que tem a ajuda de seu tio através de cartas após a morte de seu pai.
A experiência causa uma mudança espiritual no herói.
Dias Perfeitos
Um zelador no
Japão tem sua vida revelada ao espectador através da música que ouve.
Kung
Fu Panda 4
É a nova aventura de Po, um mestre panda de kung fu.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
"Rezende Obstetrícia Fundamental": livro é referência para estudantes e profissionais
O livro "Rezende | Obstetrícia Fundamental", agora em sua 15ª edição, escrito pelo renomado professor titular, Jorge Rezende Filho, conta com a colaboração do obstetra e pesquisador do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Marcos Nakamura, como um dos editores associados. A obra é uma fonte indispensável de conhecimento para estudantes, residentes e profissionais de obstetrícia.
Desde
sua primeira edição, em 1976, o livro tem sido um pilar no ensino da
obstetrícia, guiando gerações de médicos em sua jornada educacional e
profissional. Com informações atualizadas e fundamentais, o livro abrange desde
os aspectos básicos da fisiologia da reprodução até questões complexas de
medicina fetal e ética médica.
A
nova edição conta com capítulos adicionais sobre temas contemporâneos,
incluindo planejamento familiar, cuidados à comunidade LGBTQIAPN+, e aborda
questões críticas como violência na gestação, parto e puerpério. Dividido em
seis partes, o livro oferece um panorama completo da obstetrícia moderna, sendo
ricamente ilustrado com imagens e desenhos para facilitar a compreensão dos
leitores. "A inclusão de temas emergentes, como cuidados à comunidade
LGBTQIAPN+ e a abordagem da violência na gestação, reforça o compromisso deste
livro em oferecer uma visão holística e inclusiva da obstetrícia", comenta
Marcos Nakamura.
Com
essa abordagem, espera-se que a nova edição de "Obstetrícia
Fundamental" continue a ser um guia essencial para os estudantes de
graduação e residentes e contribua para o avanço do ensino da obstetrícia no
país. "É uma honra contribuir para esta obra fundamental que molda o
ensino e prática da obstetrícia há muitas décadas. A parceria com o professor,
Jorge Rezende, e outros colaboradores de renome resultou em uma edição
atualizada e abrangente, que reflete os avanços mais recentes da especialidade",
acrescenta Nakamura.
Para
adquirir o livro, acesse: Obstetrícia Fundamental - Grupo GEN
Fonte_FioCruz
Repasse Piso Salarial da Enfermagem, Fevereiro/2024
O Ministério da
Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 3.206, de 23 de fevereiro de 2024, que
estabelece os valores da parcela do mês de fevereiro relacionados ao repasse da
assistência financeira complementar para o Piso da Enfermagem. Essa medida está
em conformidade com as diretrizes do Título IX-A da Portaria de Consolidação
GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.
Conforme
determinado, o repasse financeiro para a parcela de janeiro será feito com base
nos critérios especificados no artigo 1120-C da Portaria de Consolidação
mencionada. Os detalhes dos valores a serem repassados constam no anexo da nova
portaria.
Para promover a
transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o Ministério da
Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES (Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará acessível online
para consulta dos gestores e demais interessados aqui .
O Fundo Nacional
de Saúde enfatiza a importância de manter atualizadas e confirmadas as
informações de cadastro dos profissionais através do sistema InvestSUS Gestão.
O número 136 está disponível para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações adicionais sobre esta portaria e outros assuntos relacionados à saúde pública.
Fonte_FNS
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Dengue e Gestação
A
abordagem precoce e adequada dos casos com suspeita de dengue é determinante no
risco de agravamento e morte, especialmente na gestação.
Fluxograma
do Manejo Clinico da Dengue
Download Fluxograma do Manejo Clinico da Dengue
Manual
de prevenção, diagnóstico e tratamento da dengue na gestação e no puerpério
(Febrasgo, 2024)
Download Manual de prevenção, diagnostico e tratamento da dengue na gestação e no puerpério
Fonte_FIOCRUZ
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Ministério da Saúde inicia distribuição de vacinas contra dengue
O Ministério
da Saúde iniciou, nesta quinta-feira (8), a distribuição das vacinas contra
dengue para os municípios que atendem aos critérios definidos pela Pasta em
conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A operação logística do
Ministério da Saúde irá trabalhar ininterruptamente nos próximos dias para
garantir a entrega o mais breve possível.
O
Ministério da Saúde iniciará a imunização pelas crianças de 10 a 11 anos e irá
avançar a faixa etária progressivamente, assim que novos lotes forem entregues
pelo laboratório fabricante. O público-alvo da vacinação, o grupo de 10 a 14
anos, foi acordado entre os conselhos representantes dos secretários de saúde
estaduais e municipais, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de
Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Acesse a nota técnica do Ministério da Saúde com os detalhes da
distribuição
O
início da vacinação por essa faixa etária é uma estratégia que permite que mais
municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo
limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha
pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no
maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14
anos.
O
lote inicial de vacinas, com 712 mil doses, será enviado aos seguintes estados,
contemplando 315 municípios: DF, GO, BA, AC, PB, RN, MS, AM, SP e MA. O
Distrito Federal e o estado de Goiás já receberam as primeiras remessas nesta
quinta (8). Os demais irão receber ao longo dos próximos dias.
Neste
primeiro envio, com o quantitativo de vacinas disponível, o Ministério da Saúde
atende 60% dos 521 municípios selecionados. Conforme a entrega de novas
remessas, a previsão é que todos os 521 municípios recebam doses para a
vacinação da faixa etária de 10 a 11 anos até a primeira quinzena de março. Com
o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o
Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14
anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma
progressiva.
Ao
mesmo tempo, o Ministério da Saúde coordena um esforço nacional para ampliar o
acesso a vacinas para dengue. A Pasta solicitou prioridade para essa ação e
atuará em conjunto com o Instituto Butantan e a Fiocruz para expandir a
produção de vacinas para o Brasil.
O
Ministério da Saúde reforça, novamente, que este é o momento de intensificar a
prevenção, o cuidado e agir conjuntamente com governadores, prefeitos e toda
sociedade para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue.
As
ações coletivas e os cuidados individuais como a limpeza das vasilhas de água
dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de
pneus e garrafas em locais cobertos, limpeza das caixas d’água são as melhores
de forma de prevenção. Cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa.
A
recomendação do Ministério da Saúde é para que as pessoas procurem um serviço
de saúde logo nos primeiros sintomas, como febre alta, dor de cabeça, atrás dos
olhos e nas articulações.
Fonte_Ministério da Saúde
SUS atualizações 2024
LEI Nº 14.737, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2023
|
Altera a Lei nº 8.080, de
19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para ampliar o direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços de saúde
públicos e privados. |
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
SUS atualizações 2024
LEINº 14.737, de 27 de Novembro de 2023
Altera a Lei nº
8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para ampliar o
direito da mulher de ter acompanhante nos atendimentos realizados em serviços
de saúde públicos e privados.
Do Subsistema de Acompanhamento
à Mulher nos Serviços de Saúde
Art. 19J
&1º&2º
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
SUS atualizações 2024
LEI Nº 14.820, de 16 de Janeiro de 2024
Altera a Lei nº
8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), para
estabelecer a revisão periódica dos valores de remuneração dos serviços
prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS), com garantia da qualidade e do
equilíbrio econômico-financeiro.
Art. 26.
Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de
cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema
Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
domingo, 4 de fevereiro de 2024
O Ministério da Saúde divulgou o Informe Técnico de operacionalização da vacinação contra dengue.
O
Ministério da Saúde divulgou o Informe Técnico de operacionalização da
vacinação contra dengue. Clique
aqui para fazer download do material.
A
incorporação de uma nova vacina no SUS leva em consideração não somente o
impacto na morbimortalidade da doença, mas também se ela é custo-efetiva, ou
seja, se traz benefícios à saúde e reduz os custos relacionados a esta doença
(tratamento, hospitalização, dia de trabalho/estudo perdido do paciente e/ou de
seus familiares, sua sobrevida), além de seu impacto orçamentário.
A
vacinação contra a dengue envolve as três esferas gestoras do SUS, contando com
recursos da União, das Secretarias Estaduais (SES) e Municipais de saúde (SMS).
Deste modo, este informe apresenta as diretrizes e orientações técnicas e
operacionais para organização da vacinação contra a dengue no país e fundamenta
o processo de trabalho das equipes estaduais e municipais, bem como orienta as
ações de comunicação e mobilização social.
Fonte_Conasems
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Vacinação contra Dengue
O Ministério da Saúde acordou, em
conjunto com Conass e Conasems -
órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios - os
critérios para a definição dos municípios que irão receber as doses, seguindo
as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI)
e da OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com
municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e
população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em
conta altas taxas nos últimos meses.
O público, em 2024, será composto por crianças
e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de
hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina
não foi liberada pela Anvisa.
O esquema vacinal é composto
por duas doses com intervalo de três meses entre
elas.
Fonte_Ministério da Saúde