Imuniza SUS

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Halloeew da Vacinação CZS

 


Mais de 11 mil pessoas estão com a segunda dose da vacina contra Covid-19 atrasada no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Na última quinta-feira (28), a cidade realizou o "Halloween da Vacinação" para incentivar a imunização.

A ação especial ocorreu das 16h às 21h, no Copacabana Shopping. Apesar da ação especial, a secretária de saúde de Cruzeiro do Sul, Valéria Lima, disse que a forte chuva que atingiu a cidade acabou atrapalhando a mobilização e somente 300 pessoas completaram o esquema vacinal com a 2ª dose do imunizante.

Com relação à primeira dose da vacina, somente duas pessoas foram imunizadas. Além disso, 10 idosos com mais de 60 anos receberam a dose de reforço. O reforço é permitido para idosos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, o prazo da última dose é de 28 dias.

Fonte_G1

sábado, 23 de outubro de 2021

Nova Diretória FORUM da Enfermagem


A nova coordenação do Fórum Nacional de Enfermagem, eleita para o biênio 2021-2023, tomou posse.

A cerimônia aconteceu por videoconferência, respeitando o distanciamento social na pandemia.

“Vamos continuar trabalhando juntos e construir pontes em prol da valorização da Enfermagem brasileira”, afirmou o representante do COFEN e até então coordenador do Fórum, Daniel Menezes de Souza, que deu boas-vindas à nova coordenadora-geral, Líbia Bellusci, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social - CNTSS.


Composição do Fórum Nacional da Enfermagem

Primeira Coordenação

Federação Nacional dos Enfermeiros - FNE

Primeira Secretaria

Conselho Federal de Enfermagem - COFEN

Segunda Secretaria

Associação Brasileira de Enfermagem - ABEN

Primeira Tesouraria

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS

Segunda Tesouraria

Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - ANATEN

Secretaria de Assuntos Estudantis

Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem - ENEEnF


Fonte_COFEN


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

COREN/AC Móvel, atendimento Outubro


O Conselho Regional de Enfermagem do Acre - COREN/AC, estará realizando atendimento aos profissionais no município de Cruzeiro do Sul nos dias 26 e 27 de Outubro/2021, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde - SINTESAC no município de Cruzeiro do Sul, localizado no bairro da Baixa das 08hs às 11hs e das 14hs às 17hs.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Brasil quer erradicar sífilis congênita


O Brasil registrou 61.441 casos de sífilis em gestantes em 2020, com 22.065 casos de sífilis congênita. A doença matou 186 brasileirinhos, além de provocar abortos e sequelas ósseas e neurológicas. A detecção e tratamento na Atenção Básica foram debatidos, na abertura da Semana Nacional de Enfrentamento à sífilis e à sífilis congênita, promovida pelo Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico lançado no evento mostra certa estabilidade da sífilis na pandemia, mas o quadro é crítico.

Para o diretor de Atenção Básica, Antônio Braga Neto, “é uma vergonha” que a doença primeira infecção sexualmente transmissível – IST pandêmica, com tratamento eficaz e disponível pelo Sistema Único de Saúde – SUS, ainda precise ser pauta nacional.

Com a presença do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiro, a abertura do evento reuniu representantes da Organização Panamericana de Saúde - OPAS/OMS, Conselho Estadual de Secretários de Saúde - CONASS e Conselho Municipal das Secretarias de Saúde - CONASEMS, na sede da OPAS/OMS, em Brasília.

O evento é transmitido ao vivo no site http://webinar.aids.gov.br/. Após a abertura, a programação prosseguiu com a apresentação a um público ampliado do Guia para certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV e/ou Sífilis, que busca reconhecer e incentivar políticas públicas eficazes para a erradicação.

Conselheiro Vencelau Pantoja participa de mesa sobre ações integradas para a implementação da certificação e selos de boas práticas, representando o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN. Pantoja é o idealizador do projeto de dispensadores de camisinhas, hoje adotado nacionalmente pelo Ministério da Saúde.

A sífilis e o HIV/AIDS acometem pessoas de todas as idades e classes sociais, mas têm perfil epidemiológico similar, com novos casos concentrando-se sobretudo entre jovens (20-29 anos), grupos de baixa renda e escolaridade, sobretudo a população em situação de rua. Para o HIV, a meta é que 95% dos casos sejam detectados, 95% estejam em tratamento antirretroviral e 95% das pessoas em tratamento antirretroviral estejam com a carga viral suprimida.

Teste Rápido – Foram realizados 8,6 milhões de testes rápidos para a detecção da sífilis em 2020, segundo dados apresentados pela Ministério da Saúde. A difusão do teste rápido precisa ser acompanhada da ampliação do tratamento, que já alcança 89,9% das gestantes diagnosticadas (Sinan/MS). O tratamento imediato da gestante e seu parceiro, reduzir o risco de transmissão.

Utilizados para triagem, os testes são de fácil execução, não exigem infraestrutural laboratorial e ficam prontos em até 30 minutos. Parecer normativo do COFEN autoriza que sejam feitos também por profissionais de nível médio, sob supervisão de enfermeiro.

Enfermagem no combate à sífilis – “O COFEN é parceiro do Ministério da Saúde no enfrentamento da sífilis, com detecção e tratamento na Atenção Básica. O enfermeiro está apto a iniciar o tratamento na UBS, mediante detecção  em teste rápido. O encaminhamento para unidades de referência distantes representa uma barreira de acessibilidade, dificultando o tratamento, que, nos casos das gestantes, é de máxima urgência”, afirma o conselheiro federal Vencelau Pantoja.

Único medicamente comprovadamente capaz de atravessar a barreira placentária e prevenir a sífilis congênita, a penicilina benzatina  pode ser administrada Nas Unidades Básicas de Saúde, mediante prescrição médica ou de enfermeiro.


Fonte_COFEN

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

OMS libera vacinação ampla contra malária em regiões com alta transmissão


Em decisão histórica, a Organização Mundial de Saúde - OMS recomendou nesta quarta-feira (6) a vacinação ampla de crianças contra a malária para populações em regiões com altas taxas de transmissão, como a África Subsaariana.

A indicação foi feita depois da análise dos resultados de um programa piloto que ainda está em andamento em Gana, Quênia e Malaui. Ao todo, o estudo atingiu mais de 800 mil crianças desde 2019 e vai continuar em execução para avaliar o impacto da medida. Mais de 2 milhões de doses de um total de 10 milhões previstos no programa de testes já foram aplicadas.

A indicação da OMS é para aplicação da vacina “RTS,S/AS01” em um esquema de 4 doses em crianças a partir dos cinco meses: o objetivo é prevenir a doença e reduzir o impacto da malária entre os que forem contaminados.

De acordo com a OMS, a vacina é resultado de 30 anos de pesquisa e desenvolvimento da GSK com apoio de entidades e centros de pesquisa africanos. No estágio final das pesquisas, entre 2011 e 2015, os estudos tiveram financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.

Medida histórica – “Este é um momento histórico. A tão aguardada vacina contra a malária para crianças é um avanço para a ciência, a saúde infantil e o controle da malária ”, disse o diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Além das ferramentas existentes para prevenir a malária, usar esta vacina pode salvar dezenas de milhares de vidas jovens a cada ano”, disse Tedros. Em seu comunicado, a organização destaca outras medidas que devem ser mantidas, como o uso de mosquiteiros com inseticidas.

A OMS avalia que a vacina teve “alto impacto” na vida real, com redução significativa (30%) nos casos de malária grave e mortal.

De acordo com a OMS, a malária é a principal causa de adoecimento e morte de crianças na África Subsaariana: mais de 260 mil crianças africanas com menos de cinco anos morrem de malária anualmente.

Próximos passos – A OMS afirma que, entre os próximos passos, está definir as fontes de custeio para financiar a distribuição da vacina. Além disso, espera-se a inclusão do imunizante como parte das estratégias nacionais de vacinação. Ainda segundo a entidade, o “programa piloto” da vacinação continuará nos 3 países para avaliar o valor agregado da 4ª dose da vacina e para medir o impacto de longo prazo nas mortes infantis.

Fonte_COFEN


Tudo mais caro!


Em agosto, mais uma vez, a inflação oficial do país veio acima do esperado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, medido pelo IBGE, acelerou para 9,68% no acumulado em 12 meses, levando a uma onda de revisões entre os economistas.

Nesta segunda-feira (13/9), o Boletim Focus do Banco Central, que colhe estimativas entre dezenas de consultorias e instituições financeiras, registrou a 23ª alta consecutiva da mediana das projeções para o IPCA no fim de 2021, que agora está em 8%.

O aumento generalizado de preços é um produto de diferentes causas, muitas delas combinadas. A BBC News Brasil explora algumas por meio da trajetória dos três elementos que mais têm empurrado a inflação para cima nos últimos meses: combustíveis, alimentos e energia elétrica.

O efeito cascata da gasolina

O preço médio da gasolina comum no país chegou a R$ 6 na semana até 11 de setembro, conforme os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço máximo, ainda de acordo com a base, passa de R$ 7 em alguns locais.

O preço dos combustíveis no Brasil segue o comportamento dos preços lá fora. Desde 2016, a Petrobras se orienta pelo Preço de Paridade Internacional (PPI), que leva em consideração a cotação do barril de petróleo e o câmbio. Assim, esses dois fatores explicam boa parte do aumento dos combustíveis nos últimos meses.

O preço do barril de petróleo vem em uma sequência de alta forte desde o início deste ano. De um lado, por conta da maior demanda, depois da abertura de muitos países que começaram a vacinar contra a covid. De outro, por conta da própria dinâmica da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Ela concentra cerca de 40% da produção global da commodity e às vezes segura os estoques para valorizar o barril. Em julho, a organização comunicou que voltaria a ampliar gradativamente a oferta, dado o crescimento expressivo dos preços neste ano.

Como a cotação é feita na moeda americana, o dólar também tem impacto direto — e o real segue perdendo valor.

A questão do dólar é um capítulo à parte, que tem inclusive confundido os economistas nos últimos meses, como retratado recentemente pela BBC News Brasil.

De forma resumida, a forte desvalorização do real é reflexo de fatores externos, como a expectativa de crescimento dos Estados Unidos e de aumento dos juros no país, mas também da forte instabilidade interna que o Brasil atravessa.

Os conflitos do presidente Jair Bolsonaro com os demais poderes e a antecipação do debate sobre as eleições de 2022 têm contribuído para construir um ambiente de incerteza que afasta investidores, que preferem levar seus dólares para mercados mais seguros.

De volta aos combustíveis, o impacto do aumento vai bem além de quem precisa encher o tanque. O efeito cascata pressiona custos como o do transporte público e do frete, com reflexo sobre os preços de uma miríade de produtos.

Conta salgada também no supermercado

Inclusive nos preços dos alimentos, que também vêm numa trajetória de alta há meses.

Neste caso, mais uma vez o dólar influencia, e com um duplo efeito.

Como as commodities agrícolas — milho, açúcar, carne, café, trigo, laranja — são cotadas em dólar, sempre que ele sobe, o preço delas em real tende a subir também. Em paralelo, o dólar alto incentiva o produtor a exportar em vez de vender para o mercado interno. Isso reduz a oferta doméstica e também ajuda a empurrar os preços para cima.

Aos dois fatores se soma um outro que tem contribuído para diminuir a disponibilidade interna de alimentos: a seca histórica que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste.

A falta de chuvas provocou quebra de safra em importantes regiões produtoras e afetou a cultura do café, da laranja, do milho, da soja, do açúcar, como explicou o gerente de consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti.

O milho e a soja, por exemplo, têm uma espécie de efeito cadeia. Eles são matéria-prima para a ração usada na indústria de aves, suínos e bovinos — ou seja, também pressionam o preço das carnes.

O açúcar, por sua vez, é matéria-prima para a produção do etanol — que também é usado na composição da gasolina vendida nos postos.

Energia mais cara e mais escassa

Para além dos alimentos, a seca também ajuda a explicar o aumento da energia elétrica. Com a redução dos níveis dos reservatórios em hidrelétricas importantes neste ano, foi preciso acionar usinas termelétricas, movidas a gás natural, óleo diesel, biomassa e carvão, para compensar a redução da oferta pelas hidrelétricas e, mais recentemente, importar energia de vizinhos como Argentina e Uruguai.

A energia termelétrica não é apenas mais poluente, é também mais cara, daí a razão porque a conta de energia tem vindo com um adicional, a bandeira escassez hídrica, anunciada pelo governo no último dia 31 de agosto.

Até então, o maior valor previsto pelo sistema de bandeiras tarifárias era a bandeira vermelha patamar 2, que estava vigente. A bandeira escassez hídrica vai ser cobrada pelo menos até abril do próximo ano, adicionando R$ 14,20 às contas de luz a cada 100kW/h consumidos. O valor é cerca de 49% maior que o da bandeira vermelha patamar 2, que previa pagamento extra de R$ 9,49 a cada 100kW/h.

Em paralelo, a situação crítica dos reservatórios acendeu um debate sobre os riscos de apagão e de racionamento — e a demora do governo para reagir.

Desde maio, quando o cenário de restrição de chuvas começou a ficar mais claro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tem repetido que não existe possibilidade de apagões e racionamento no país. No fim de agosto, quando anunciou a bandeira mais cara, o governo lançou um programa para redução voluntária do consumo de energia.

Dias antes, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informara que, a partir de outubro, a geração seria insuficiente para fazer frente à demanda, sendo necessário aumentar o nível de importação e acionamento de térmicas para evitar apagões.

Mais inflação, menos crescimento

Ao contrário de outros ciclos inflacionários pelos quais o Brasil passou, este não é puxado por uma alta da demanda por parte dos brasileiros, mas por choques do lado da oferta — a seca, o dólar, o petróleo, etc.

De forma geral, os choques causam um aumento de preços temporário e se dissipam. Desta vez, contudo, eles têm sido persistentes e vêm contaminando outros preços, como observou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves. Em relatório enviado a clientes, ele avalia que a inflação, que até o início da pandemia vinha em uma trajetória benigna, “mudou de patamar”.

Como resultado, o Banco Central vem apertando cada vez mais os juros. A Selic mais alta eleva o custo do crédito e contribui para reduzir ainda mais a demanda e desacelerar a economia.

É por isso que, em paralelo às revisões das estimativas para a inflação, os economistas também estão revendo para baixo suas previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022. Entre as casas que reduziram as projeções nesta semana estão J.P.Morgan, de 1,5% para 0,9%; Itaú, de 1,5% para 0,5% e XP, de 1,7% para 1,3%.

Fonte_AC24hs