Imuniza SUS

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Cinema em Casa


 A Forja - O Poder da Transformação

| 2h 03min | Drama

Direção: Alex Kendrick

Elenco: Cameron ArnettPriscilla C. ShirerAspen Kennedy Wilson

Título original The Forge

A Forja - O Poder da Transformação é um longa dirigido por Alex Kendrick. A história se passa um ano após terminar o ensino médio, onde Isaiah Wright (Aspen Kennedy), um jovem de 19 anos viciado em basquete e videogames, está perdido e sem direção. Desafiante para sua mãe solteira, Cynthia (Priscilla C. Shirer), e desmotivado, ele recebe um ultimato: encontrar um rumo ou deixar a casa.


Transformers: O Início

| 1h 44min | AçãoAnimaçãoFicção Científica

Direção: Josh Cooley

Elenco: Keegan-Michael KeyChris Hemsworth, Brian Tyree Henry

Título original Transformers One

Transformers: O Início mostrará os autobots para uma nova aventura épica entre os dois maiores rivais da franquia que um dia foram amigos.


 

Coringa: Delírio a Dois

| 2h 19min | AçãoDramaRomance

Direção: Todd Phillips

Elenco: Joaquin PhoenixLady GagaBrendan Gleeson

Título original Joker: Folie à Deux

Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix)

 

 

Robô Selvagem

| 1h 42min | AventuraAnimaçãoComédia

Direção: Chris Sanders

Elenco: Lupita Nyong'oPedro PascalKit Connor

Título original The Wild Robot

Em Robô Selvagem, o robô Roz acaba naufragando em uma ilha desabitada e agora precisa construir relações para sobreviver.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Acre realiza mais de 6 mil cirurgias eletivas em cinco meses

 


Ministério da Saúde alcançou avanços importantes na redução das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para exames, consultas e cirurgias eletivas, que foram interrompidas em todo o país durante a pandemia de Covid-19. A iniciativa levou a uma redução de 60% das filas em 2023, com realização de 648,7 mil cirurgias - acima da meta de 500 mil. Entre fevereiro e junho de 2024, o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF) realizou 544.388 cirurgias em todo o Brasil. Desse total, 39.605 foram feitas na região Norte, sendo 6.437 apenas no estado do Acre.

No mesmo período, a quantidade de cirurgias realizadas no PNRF atingiu 75% do planejado em âmbito nacional. A região Sul destacou-se ao superar o plano, realizando 255% das cirurgias previstas. Já as regiões Nordeste, Sudeste e Norte alcançaram 61%, 59% e 59%, respectivamente, enquanto o Centro-Oeste executou 42%.  

Investimento

Em termos financeiros, a execução dos recursos federais para o PNRF alcançou 87% do total disponibilizado pelo Ministério da Saúde. A região Sul novamente se destacou, utilizando 195% dos recursos previstos, seguida pelo Nordeste e Sudeste, ambos com 74%, enquanto o Norte e Centro-Oeste apresentaram 49% e 46%, respectivamente.

Comparando os períodos de fevereiro a junho de 2024 com o mesmo intervalo de 2023, houve um crescimento de 21% no número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil. Todas as regiões do país apresentaram aumento na quantidade realizada de procedimentos, com destaque para o Sul (25%), seguido pelo Sudeste (22%), Nordeste (21%), Centro-Oeste (15%) e Norte (11%).

Esses resultados demonstram o esforço do Ministério da Saúde em reduzir as filas de espera e melhorar o acesso a procedimentos médicos essenciais em todo o país, refletindo um avanço significativo na retomada dos serviços de saúde pós-pandemia.

O programa

O PNRF foi instituído por meio da Portaria 90, de 3 de fevereiro de 2023, com a finalidade de ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país, bem como reduzir a fila de exames e consultas especializadas. Inicialmente, a vigência do programa era até fevereiro de 2024, mas foi prorrogado até fevereiro de 2025.

“O PRNF possibilitou, a partir de 2023, a ampliação de cirurgias no país, e é considerado por nós um programa exitoso, pois tem ajudado brasileiras e brasileiros a retomar suas atividades laborais e de lazer, podendo ter momentos de qualidade com suas famílias. Esses cidadãos beneficiados estavam aguardando em filas que ganharam celeridade com o programa. Pudemos, também, conhecer mais sobre as filas para procedimentos e cirurgias eletivas no contexto de cada estado/região de saúde, e o que é feito para lidar com essa demanda”, ressaltou Aristides Oliveira, diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde.

O PNRF é o componente cirúrgico do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), cuja proposta prevê a organização da oferta dos serviços de saúde de modo a facilitar e agilizar o acesso às consultas e exames necessários para diagnóstico de condições de saúde, iniciando com especialidades como a oftalmologia, ortopedia e oncologia. PMAE e PNRF se complementam para ampliar o acesso à Atenção Especializada."

Fonte _ Saúde

Novo plano de ação prevê reduzir impactos da dengue e outras arboviroses no Acre

 


Para diminuir os números de casos e óbitos por denguechikungunyaZika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (18), o plano de ação para redução dos impactos das arboviroses. O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social.

Até o momento, em 2024, o país contabiliza 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos. O Acre registrou 4,3 mil casos e nenhuma morte no período. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que também aponta 6,5 mil casos prováveis de Zika, 256,2 mil de chikungunya e mais de 8 mil casos confirmados de oropouche em todo o país. No Acre, foram 117 casos prováveis de Zika, 266 de chikungunya e 270 de oropouche.

O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade.  O documento está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação com foco para implementação no segundo semestre do ano - quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles:

- Prevenção;

- Vigilância;

- Controle vetorial;

- Organização da rede assistencial e manejo clínico;

- Preparação e resposta às emergências;

- Comunicação e participação comunitária.

Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente.

Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis. São prioritárias as ações relacionadas ao manejo clínico adequado, seguro e executado em tempo oportuno, além da organização dos serviços. Nesse período, as ações de vigilância devem priorizar a coletiva de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos. 

Atuação nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade social

O Ministério da Saúde vai expandir o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida para controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias brasileiras. A estratégia, desenvolvida e coordenada por pesquisadores da Fiocruz Amazônia, foi testada e aprovada com resultados comprovados em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões, nas quais foi aplicada entre 2017 e 2020.

A armadilha atrai as fêmeas do mosquito que, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, são impregnadas com o larvicida. Quando visitam os criadouros, os contaminam com o inseticida. O resultado final é a redução no desenvolvimento de larvas. A lista preliminar tem 17 municípios de todas as regiões do país.

Acompanhamento constante desde 2023

O Ministério da Saúde está em constante alerta quanto ao cenário epidemiológico dessas doenças no país, mantendo de forma ininterrupta o monitoramento da dengue e das outras arboviroses no Brasil.

A atual gestão expandiu o método Wolbachia, uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a bactéria impede que os vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução das doenças. O método funciona assim: mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia são liberados para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população dos mosquitos, todos com Wolbachia.

A pasta fez o repasse de R$ 30 milhões para ampliar a tecnologia em seis municípios: Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC), além das cidades já incluídas na fase de pesquisa.

Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses, que funcionou entre fevereiro e julho, também foi uma das estratégias para oferecer resposta coordenada e eficiente às situações epidemiológicas relacionadas a essas doenças. Atualmente, a vigilância é de responsabilidade da Sala Nacional de Arboviroses.

A vacinação contra a dengue segue sendo uma importante estratégia, com público e locais restritos devido ao quantitativo limitado de doses fornecidas pelo laboratório. Nesse sentido, o mais importante é intensificar e unir esforços de toda a sociedade e poder público para redução dos focos do mosquito e preparação dos serviços de saúde.



Fonte _ Saúde

Menos da metade dos adolescentes no Acre tomou a segunda dose da vacina contra a dengue

 


Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). No Acre, a situação é semelhante: das 35,5 mil doses recebidas, apenas 6,2 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 1,4 mil pessoas retornaram para a segunda dose. É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa. 

vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).

O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. “Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca. 

Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses. 

Combate ao mosquito

O Ministério da Saúde reforça que, embora o imunizante contribua para frear o avanço da doença, ainda não é a ferramenta mais eficaz no seu enfrentamento, dada a capacidade de produção do laboratório fornecedor que não é suficiente para atender à demanda do Brasil. 

Por isso, além das ações realizada pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte: 

- Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;

- Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;

- Vede reservatórios e caixas de água;

- Desobstrua calhas, lajes e ralos;

Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS. 

Acesse à página de combate ao mosquito

Fonte _ Saúde

Vacina oral da poliomielite (VOP) será substituída por dose ainda mais segura e eficiente

 


Ministério da Saúde vai substituir as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável, de modo que o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com VIP. A mudança se dará até o dia 4 de novembro.

A decisão foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro. Países como os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP.

A substituição no Brasil foi amplamente discutida em Reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI) e recebeu aval do colegiado. A decisão contou com a participação dos representantes de sociedades científicas, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O esquema vacinal atual contempla a administração de três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOPb, a gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A partir de 4 de novembro, com a VOPb deixando de ser utilizada, será necessária apenas uma dose de reforço com VIP, aos 15 meses de idade, de modo que o esquema vacinal com o referido imunobiológico será:

2 meses – 1ª dose

4 meses – 2ª dose

6 meses – 3ª dose

15 meses – dose de reforço

O Ministério da Saúde já enviou recomendações aos estados para que desenvolvam ações e preparem seus respectivos municípios para a retirada da VOPb e a substituição das doses de reforço.

Coberturas vacinais

A nova estratégia para uso da VIP é mais um passo na erradicação da poliomielite no Brasil. O país está há 34 anos sem a doença e contabiliza 47 anos de sucesso de uso da VOP nas estratégias de vacinação no combate contra a poliomielite desde que foi introduzida de forma oficial em 1977.

O Brasil tem se destacado positivamente no avanço das coberturas vacinais, mesmo após enfrentar declínios desde o ano de 2016. E a vacinação contra a poliomielite no país é uma das causas do resultado positivo. Em 2023, a cobertura vacinal para poliomielite alcançou 86,55%, ante os 77,20% em 2022. Os dados estão contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

E o Zé Gotinha, continua?

Criado nos anos 1980, o Zé Gotinha é uma marca da luta contra a poliomielite. Mas o personagem entrou em campo também para alertar sobre a prevenção de outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo. Portanto, ele continua trabalhando em prol da imunização.

O Zé Gotinha se tornou um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante no processo de educação e combate às notícias falsas. Não por acaso, a mascote da imunização venceu, no início de 2024, o prêmio oferecido às melhores figuras do universo digital na categoria Brand Persona, do iBest. O personagem já atuou diversas vezes para mobilizar e incentivar a vacinação. Isso surtiu resultados positivos: em 2023 foi registrado crescimento da cobertura vacinal de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil em relação a 2022 - avanços que fizeram com que o Brasil saísse do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo.

Acesse o informe técnico

Saiba quais são as vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Acre: Governo Federal lança nova estratégia para reduzir mortalidade materna

 


Garantia de um cuidado integral à gestante para reduzir a mortalidade materna e de bebês. Esse é o objetivo da Rede Alyne, novo programa do Governo Federal, que reestrutura a antiga Rede Cegonha na rede pública de saúde. Com a meta de reduzir a mortalidade materna em 25% até 2027, o novo modelo homenageia Alyne Pimentel, que morreu grávida de seis meses por desassistência no município de Belford Roxo (RJ) em 2002. O Brasil é o primeiro caso no mundo de uma condenação em corte internacional por morte materna evitável, reconhecida como violação de direitos humanos das mulheres a uma maternidade segura. 

Antes mesmo da condenação, em 2011, foi lançada a Rede Cegonha, que ampliou o cuidado às mulheres durante a gestação e o parto, com importantes resultados, que foram descontinuados nos últimos anos. A mortalidade materna é um indicador crítico que reflete a qualidade da assistência e o acesso aos serviços de saúde. O desmonte da rede dificultou o acesso e elevou estes índices. Em termos absolutos, o número de mortes maternas subiu para 3.030 em 2021, durante a pandemia de Covid-19, o que representa um crescimento de 74% em relação a 2014, quando foram registradas 1.739 mortes, conforme dados da Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS). No Acre, o aumento foi de 87%, com a quantidade de óbitos passando de 8 em 2014 para 15 em 2021. 

Nesse cenário, o Ministério da Saúde agora firma um compromisso de fortalecer a rede para enfrentar desafios históricos na assistência à gestante e ao bebê, principalmente entre a população em situação de maior vulnerabilidade social. Entre as inovações da Rede Alyne, está a necessidade de um plano integrado entre a maternidade e a Saúde da Família – com qualificação das equipes de Saúde da Família, na principal porta de entrada do SUS – e, de forma inédita, a ampliação do Complexo Regulatório do SUS com equipe especializada em obstetrícia. Dessa forma, o Ministério da Saúde integra a rede de saúde para acabar com a peregrinação da gestante, como aconteceu com Alyne, garantindo vagas para atendimento, com prioridade para a mulher que precisa de suporte no deslocamento para a maternidade. 

Na cerimônia de lançamento do programa, nesta quinta (12), em Belford Roxo, a ministra Nísia Trindade destacou que a rede de saúde estará mais fortalecida para brecar as mortes maternas e garantir o nascimento de bebês saudáveis. “Vamos trabalhar com toda a rede de saúde, com estados e municípios. Será firmado um pacto no Conselho da Federação, junto ao Governo Federal, para que essa agenda seja de todo o Brasil”, disse. “O mais importante agora para nós é que lutemos, juntos, para que não haja mais mortes maternas por causas evitáveis”, acrescentou Nísia. 

Já o presidente Lula, que prestigiou o evento ao lado da primeira-dama Janja, celebrou a criação de mais uma iniciativa em defesa da mulher brasileira. “Esse programa foi criado para que a mulher seja atendida com decência e faça todos os exames necessários. Quero parabenizar a Nísia pelo aperfeiçoamento do tratamento das mulheres desse país”, pontuou. 

Redução da inequidade racial

A taxa de mortalidade entre mães pretas também aumentou consideravelmente. Em 2022, a razão de mortalidade materna, que representa o número de óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, foi o dobro em relação ao número geral. Em mulheres pretas, foi de 110,6. No Brasil todo, 57,7. 

É por este motivo que o Governo Federal também busca reduzir as mortes das mulheres pretas em 50% até 2027. O Brasil quer atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030, com a marca de 30 óbitos por 100 mil nascidos vivos. 

Mais recursos e integração da rede para o fim da peregrinação da gestante

Para além das metas, a Rede Alyne configura uma estratégia com ações concretas de mudança do cenário do atendimento em saúde para as gestantes brasileiras. Para essa execução, em 2024, o Ministério da Saúde vai investir R$ 400 milhões na rede. Em 2025, esse número chegará a R$ 1 bilhão. 

Haverá um novo modelo de financiamento com a distribuição mais equitativa dos recursos para reduzir desigualdade regionais e raciais. O financiamento será por nascido vivo, por local de residência e município do atendimento.  

O Ministério da Saúde vai triplicar o repasse para estados e municípios realizarem exames pré-natal: de R$55 para R$144 por gestante. Novos exames serão incorporados na rede, além dos já contemplados na Rede Cegonha. O pré-natal passará a ter testes rápidos para HTLVhepatite B e hepatite C

A expansão do orçamento também chega à atenção de média e alta complexidade para a estruturação de equipes especializadas em atendimento materno e infantil, com cobertura 24 horas, 7 dias da semana no Complexo Regulador do SUS. A Rede Alyne traz um novo financiamento, para o fim da peregrinação, com custeio mensal de R$ 50,5 mil para ambulâncias destinadas à transferência de gestantes e recém-nascidos graves. Isso vai contribuir para a diminuição dos atrasos de deslocamento em momentos críticos. 

Novo PAC Saúde para expansão da rede de assistência

Por meio do Novo PAC Saúde também serão construídas 36 novas maternidades e 30 novos Centros de Parto Normal, totalizando R$ 4,85 bilhões de investimento na etapa de seleções, com prioridade para as regiões com piores índices de mortalidade materna. Mais de 30 milhões de mulheres serão diretamente beneficiadas. 

O Ministério da Saúde busca mais do que evitar desfechos trágicos. A ideia é promover experiências de cuidado integral para gestantes, puérperas e bebês, com serviços que promovam segurança, acolhimento, humanização e o fim da espera por atendimentos obstetrícios de urgência. 

Autossuficiência da rede de bancos de leite

A rede de bancos de leite do Brasil, que já é referência internacional, terá um sistema de incentivo ao aleitamento materno ainda mais completo. O Ministério da Saúde vai investir R$ 41,9 milhões ao ano em um novo repasse para aumentar a disponibilização de leite materno nas unidades neonatais, além de um valor adicional para os bancos de leite que alcançarem autossuficiência, atendendo a demanda das unidades neonatais de referência. 

A Rede Alyne vai incentivar, ainda, o uso do método Canguru – cujas evidências científicas comprovam impacto positivo em desfechos, como infecção, amamentação e mortalidade – com aumento de valor para Unidades de Cuidado Neonatal Canguru (UCINca) em 240%. 

Para integrar os dados das gestantes, está previsto, ainda em 2024, o lançamento de uma versão eletrônica da Caderneta da Gestante por meio do aplicativo “Meu SUS Digital”. Além de orientar com mais agilidade os profissionais de saúde, a ferramenta também terá conteúdos informativos e demais funções que evitem a ida das gestantes às maternidades ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) sem necessidade.

Fonte _ Saúde

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Ministério da Saúde expande rede de apoio à saúde mental no Acre

 


Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado anualmente no dia 10 de setembro, é uma iniciativa promovida pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) e endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Tem como objetivo conscientizar a sociedade e estimular o diálogo responsável sobre o assunto, reforçando a importância da atenção à saúde mental em todas as fases da vida. O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com diversos serviços gratuitos de apoio psicossocial disponíveis à população, com diretrizes de atendimento pautadas no respeito aos direitos humanos, combate aos estigmas, atenção humanizada e foco no cuidado em liberdade. 

Rede de Atenção Psicossocial é constituída por um conjunto integrado de diferentes pontos de atenção para atender pessoas com sofrimento psíquico e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Atualmente, ela é formada por 2.947 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), distribuídos em 1.973 municípios. Além disso, existem 890 Serviços Residenciais Terapêuticos, 80 Unidades de Acolhimento e mais de 2 mil leitos de saúde mental em hospitais de todo o Brasil. O Acre conta com nove Caps, uma Unidade Acolhimento e 18 leitos espalhados pelo estado.   

Conheça outras ações do Ministério da Saúde para expansão da rede de apoio à saúde mental

Expansão da rede de apoio psicossocial

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), uma das principais medidas de prevenção ao suicídio com base em evidências é a implementação de políticas de saúde mental e de redução do álcool. Em atenção a essa questão, desde o ano passado, o governo federal tem desenvolvido ações para expandir os serviços de cuidado voltados para a saúde mental.  

Como acessar os serviços

Para qualquer pessoa que esteja necessitando de cuidados relacionados à saúde mental, é essencial procurar acompanhamento profissional e o SUS disponibiliza esse serviço. O atendimento nos Caps está disponível para qualquer pessoa que precise de suporte, podendo ser acessado de forma espontânea ou por encaminhamento de outros serviços da rede de saúde. No caso das Unidades de Acolhimento, do Serviço Residencial Terapêutico e dos hospitais gerais, o encaminhamento é obrigatório.  

Orçamento aumentou 53% em 2024

Em 2024, o Ministério da Saúde ampliou o investimento em saúde mental em 53%: está previsto o investimento de R$ 4,7 bilhões, seguindo uma tendência de expansão que vem desde o ano passado. De janeiro de 2023 a junho deste ano, foram habilitados 98 novos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): sendo 63 Centros de Atenção Psicossocial (Caps); 5 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), 5 Unidades de Acolhimento (UAs) e 25 leitos de saúde mental em hospital geral.  

Até 2026, novo PAC vai construir 150 novos Caps

A ampliação da RAPS é uma das prioridades do Ministério da Saúde incluídas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Para o quadriênio 2023-2026, são previstos 150 novos CAPS, com investimento de mais de R$ 339 milhões. Essa ampliação tem potencial para incluir 13,4 milhões de pessoas na Rede de Saúde Mental do SUS. 

Saiba mais sobre a Rede de Atenção Psicossocial 

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Ministério da Saúde elabora diretrizes para brigadistas florestais

 


Os brigadistas florestais desempenham um papel vital na prevenção e no combate aos incêndios, especialmente durante a estação seca, como agora, que ocorre de maio a outubro. Para garantir a segurança e a eficácia do trabalho, o Ministério da Saúde lançou a publicação Diretrizes de Vigilância em Saúde do Trabalhador: brigadista florestal, que visa fornecer subsídios técnicos para estados, Distrito Federal e municípios na proteção da saúde desses profissionais. 

Elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em colaboração com a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Renastt) e instituições de combate aos incêndios florestais, as diretrizes orientam sobre a promoção da saúde dos brigadistas, prevenção de doenças e adoção de medidas de segurança. 

A SVSA, anteriormente conhecida como SVS, passou a incluir "Ambiente" em sua denominação na atual gestão, refletindo uma visão integrada de que saúde e meio ambiente estão interligados, impactando diretamente o bem-estar das pessoas. 

Orientações para brigadistas florestais

Leia abaixo algumas orientações que devem ser seguidas com relação ao trabalho desses profissionais:

Hidratação e Alimentação

O trabalho em áreas de alta temperatura exige uma hidratação constante, por isso as instituições devem garantir aos brigadistas o fornecimento de água potável em quantidade suficiente, da mesma forma, deve ser garantido a eles alimentação adequada e organização da força de trabalho de modo a respeitar os limites fisiológicos dos trabalhadores frente à atividade de combate ao fogo. 

Pausas regulares

O trabalho de combate ao fogo é extenuante de forma física e psíquica, por isso, visando resguardar a integridade e a saúde desses profissionais, as escalas de trabalho devem ser respeitadas e as instituições devem garantir aos brigadistas formas seguras de transporte e a retirada deles das áreas em que ocorrem o combate ao fogo. 

Treinamento e planejamento

As instituições devem promover treinamentos regulares para qualificação e formação dos trabalhadores para garantir que estes possam ter acesso às melhores e mais seguras técnicas de combate.

É de suma importância também que o trabalho seja organizado e pactuado entre gerente do fogo, chefe de brigada, chefe de esquadrão e brigadista de combate, de forma que o planejamento das atividades seja respeitado para a proteção da saúde de todos os trabalhadores envolvidos.

Riscos e cuidados 

Brigadistas enfrentam exposição a altas temperaturas, fumaça e produtos químicos, além de longas jornadas e privação de sono, o que pode resultar em doenças respiratórias, cardiovasculares e transtornos mentais, como o estresse pós-traumático. O monitoramento das condições de saúde, o respeito às medidas de segurança prescritas e a avaliação de saúde periódica são fundamentais para a proteção dos brigadistas. 

O Ministério da Saúde recomenda também o monitoramento constante das condições de trabalho, especialmente em áreas remotas, onde o acesso a serviços de saúde é limitado. 

Funções dos brigadistas florestais

Além disso, o guia traz informações sobre as funções exercidas por cada tipo de brigadista no combate aos incêndios. São eles o gerente do fogo, chefe de brigada, chefe de esquadrão e brigadista de combate

No Brasil, assim como em muitos países, o combate aos incêndios florestais segue o modelo de gerenciamento de operações conhecido como Sistema de Comando de Incidentes (SCI). 

Para mais informações, leia o guia Diretrizes de Vigilância em Saúde do Trabalhador: brigadista florestal

Fonte _ Saúde

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Acre: entenda os efeitos sociais e ambientais do consumo de alimentos ultraprocessados

 


Em 2024, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira comemora 10 anos. Para marcar a data, o Ministério da Saúde lançou uma série especial de notícias que aborda diversos aspectos do documento. As recomendações atualizadas nesta edição têm como objetivo promover uma alimentação saudável que beneficie a saúde individual, respeite e valorize as tradições locais, e cuide do meio ambiente. Nesse contexto, o guia recomenda evitar alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e refrigerantes, devido à sua composição nutricional desequilibrada e ao alto teor de calorias, que contribuem para a obesidade e o desenvolvimento de doenças. 

Embora sejam por natureza não saudáveis, esses alimentos têm ganhado popularidade devido ao seu baixo preço, alta disponibilidade, conveniência e sabor. De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), no ano passado, 23% dos homens e 19% das mulheres em Rio Branco consumiram cinco ou mais tipos de alimentos ultraprocessados no dia anterior à entrevista. A pesquisa é conduzida com uma amostra de adultos com mais de 18 anos em todas as 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. No total, foram realizadas 21.690 entrevistas: 10.858 por meio de telefones fixos e 10.832 por telefones móveis. 

Esses alimentos também possuem impactos negativos na cultura, na vida social e no meio ambiente, afetando, assim, a saúde e o bem-estar das pessoas. 

Cultura 

Esses alimentos afetam a cultura ao promover marcas padronizadas mundialmente e campanhas publicitárias agressivas. Essas estratégias criam uma falsa sensação de diversidade e fazem com que as tradições alimentares locais pareçam desinteressantes, especialmente para os jovens. Como resultado, há um crescente desejo de consumir esses produtos para se alinhar a uma cultura supostamente moderna e superior, diminuindo a importância das práticas alimentares tradicionais. 

Vida social 

Projetados para consumo imediato, podendo ser ingeridos a qualquer hora e em qualquer lugar, os alimentos ultraprocessados eliminam a necessidade de preparar e compartilhar refeições. Seu consumo frequente ocorre em momentos de isolamento, como ao assistir televisão ou trabalhar no computador, o que reduz as oportunidades de interação social. Segundo o guia, a "interação social" mostrada nas campanhas publicitárias desses produtos não reflete a realidade. 

Meio ambiente 

A produção e comercialização de alimentos ultraprocessados causam danos ao meio ambiente. As embalagens não biodegradáveis poluem o ambiente e exigem novas tecnologias para gestão de resíduos. A demanda por ingredientes como açúcar e óleos vegetais estimula monoculturas que utilizam agrotóxicos e fertilizantes, prejudicando a biodiversidade. Além disso, o transporte desse alimento consome muita energia e emite poluentes, enquanto o uso excessivo de água compromete recursos naturais essenciais. 

Kelly Alves explica que uma das vertentes abordadas pelo Ministério da Saúde é o incentivo à alimentação adequada e saudável. Isso é feito por meio da divulgação clara de informações sobre essas práticas, os grupos de alimentos e suas características positivas e negativas. “A nossa orientação não se baseia em uma abordagem de permitido e proibido, mas sim em incentivar escolhas alimentares saudáveis e evitar aquilo que pode representar riscos à saúde”, observa. 

Histórico do Guia 

A primeira edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicada em 2006 pelo ministério, apresentou as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a população. Com as transformações sociais que impactaram as condições de saúde e nutrição da sociedade, foi necessário atualizar as recomendações. 

A segunda edição, desenvolvida em parceria com Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP) com apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), disponível desde 2014, foi elaborada após um amplo processo de consulta pública que envolveu um extenso debate com diversos setores da sociedade. Essa versão permanece atual mesmo após uma década. "As evidências científicas mostram que os problemas de saúde que estavam presentes na época da revisão, como as doenças crônicas não transmissíveis, continuam avançando e estão diretamente relacionados à alimentação inadequada", conclui a coordenadora.

Acesse o Guia Alimentar na íntegra 

Fonte _ Saúde

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Saúde anuncia novo projeto arquitetônico para a construção de três UBSs no Acre

 


Após uma década sem atualizações projetuais nos estabelecimentos de saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde disponibilizou mais um dos projetos arquitetônicos de referência para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): o Projeto Referencial de Arquitetura e Engenharia da Unidade Básica de Saúde – UBS Porte 1. Os projetos serão destinados à construção de 1.800 unidades e terão um investimento de R$ 4,2 bilhões. No Acre, serão construídas três UBSs, com investimento de R$ 13,7 milhões. 

Desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar que incluiu arquitetos, engenheiros e especialistas da pasta, os projetos incorporam serviços assistenciais avançados, como: a criação da sala de amamentação em cada UBS, espaços coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas, complementares e comunitárias; atendimento a mulheres em situação de violência com a criação das Salas Lilás; salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias; consultórios de atendimento individualizado com acessibilidade; ampla sala de vacinação, dentre outras estruturas. 

Soluções de saúde digital, como a telessaúde, também foram integradas, melhorando a qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos ao conectar a atenção primária com a atenção especializada à saúde. 

De acordo com o projeto, as UBSs serão organizadas por núcleos temáticos assistenciais e integrados que fortalece a integralidade do cuidado, a gestão clínica compartilhada, humanizada e multiprofissional, promove o acolhimento, a acessibilidade e o bem-estar dos usuários, que são recebidos em um espaço com ambiência inclusiva e de fácil compreensão. 

Em alinhamento com os compromissos firmados pelo governo federal junto à ONU e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, esses projetos incorporam estratégias para a construção de edificações sustentáveis e resilientes: ventilação e Iluminação naturais em todos os ambientes, exceto nas áreas restritas; estratégias de uso racional de água e reuso; instalações e equipamentos de baixo consumo energético; energia renovável com captação de energia solar (placas fotovoltaicas) ; sistema construtivo enxuto (Lean Construction - baixa emissão de carbono ou Zero Carbono, minimizando o efeito estufa). 

O objetivo é garantir resiliência e adaptabilidade diante das mudanças climáticas, proporcionando conforto higrotérmico para os usuários. Além da sustentabilidade, foram integradas premissas de temas importantes como acessibilidade, educação permanente em saúde e saúde digital na concepção dos projetos. 

Assim, os projetos de referência das novas UBSs estão alinhados com a atualização da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), da mesma forma os novos projetos para policlínica estão em consonância com a nova política da atenção especializada, bem como as novas maternidades que seguem as premissas da atenção hospitalar do ministério. 

Projetos de arquitetura e engenharia 

Os projetos arquitetônicos do Novo PAC desenvolvidos pelo Ministério da Saúde são instrumentos importantes para garantir qualidade, economicidade e eficiência. Eles facilitam a celeridade nas aprovações junto aos órgãos competentes e no processo de licitações públicas, otimizando o tempo de resposta das gestões municipais, estaduais e distrital. 

O conjunto de arquivos e documentos disponibilizados será composto pelos projetos de arquitetura e complementares de engenharia com seus respectivos memoriais, caderno de encargos e especificações e planilha orçamentária. Todos os projetos foram elaborados em metodologia BIM, que se baseia em modelos 3D para dar aos profissionais de arquitetura, engenharia e construção a perspectiva e as ferramentas necessárias para a construção. 

A pasta já disponibilizou os projetos para construção de policlínicas, maternidades, centrais de regulação de urgências (CRUs) e centros de parto normal. Os demais portes de UBS (II a V) serão disponibilizados em breve. 

Acesse os projetos arquitetônicos 

Fonte _ Saúde