O Brasil
apresenta uma tendência de redução dos casos de dengue: 10 estados registraram queda, 12 estão
estáveis e 5 apresentam tendência de aumento dos casos. Segundo as informações
atualizadas desta quarta-feira (17), atualmente existem 3,31 milhões de casos
prováveis em todo o Brasil e 1.457 óbitos confirmados, apontando para uma taxa
de letalidade de 0,04%. Os dados foram divulgados durante o colóquio “Avanços
e Perspectivas no Enfrentamento à Dengue”, realizado pelo Ministério da Saúde,
nesta quarta-feira (17), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Para
a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o cenário
nacional é otimista, mas ainda é preciso se manter em alerta. "Começamos a
ver uma redução significativa dos casos, mas os números ainda são elevados. Por
isso é preciso que todos os cuidados realizados pelos gestores e pela população
sejam mantidos", pontuou.
Atualmente,
86% dos casos da doença encontram-se em sete estados: Minas Gerais, São Paulo,
Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina e no Distrito Federal. Desses,
apenas o Paraná está em tendência de aumento de casos. As outras quatro
unidades federativas com alta de infecções são: Bahia, Maranhão, Ceará e
Sergipe.
Acesse os informes de casos de arbovirose
Debates
sobre a doença
Ao
longo do dia, um encontro entre diversos especialistas movimentou o auditório
da Opas. O colóquio foi dividido em mesas e painéis que discutiram o cenário
epidemiológico da dengue no mundo, nas Américas e no Brasil, ações de
enfrentamento da epidemia de dengue, desafios da assistência e da vigilância,
além de prevenção e resposta a emergências em saúde.
Participaram
do evento representantes do Ministério da Saúde, Organização Mundial da
Saúde (OMS), Opas Brasil e Washington, Conselho Nacional de Saúde
(CNS), Conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretários
Municipais de Saúde (Conasems), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
secretarias estaduais de saúde, universidades, sociedades médicas e empresas de
tecnologia e pesquisa.
Fonte_Ministério da Saúde
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