Imuniza SUS

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Conselhos lutam contra o EaD nos cursos de saúde. MEC defende modelo híbrido

Representantes dos conselhos federais de Medicina, Veterinária, Farmácia e de outras entidades da área de saúde defenderam a proibição de qualquer modalidade a distância de cursos de graduação do setor. As manifestações foram feitas em audiência pública realizada nesta terça-feira (27), na Câmara dos Deputados.
Concretamente, os conselhos lamentaram a autorização dada pelo Ministério da Educação (MEC) de abertura de 913 mil novas vagas na modalidade, em 2019, sem fiscalizar a fundo, segundo os conselhos, a qualidade das faculdades. Em alguns casos, segundo relatos das entidades de classe, futuros profissionais aprendem em condições deploráveis.
As críticas aconteceram durante audiência pública que tratou do Projeto de Lei (PL) 5.414/2016, do ex-deputado e atual senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Se aprovado, o texto alterará a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que prevê o EaD, mas proibindo essa modalidade em cursos da área de saúde.
Walkírio Almeida, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), apontou que durante recente vistoria em polos de faculdades, os fiscais encontraram estudantes em condições precárias.
“Se hoje temos ressalvas ao EaD é em razão de termos registrado problemas. Vimos polos em açougues e em praças. Vimos polos com apenas uma televisão, sem biblioteca e laboratórios. O que nos preocupa não é a inovação, mas o que produzimos à sociedade. Quem lidará com o profissional não é a instituição, mas os conselhos”, pontuou.
Essa não é a primeira vez que conselhos se posicionam contra a modalidade a distância. No início deste ano, algumas entidades editaram resoluções dificultando o registro profissional de graduados nesse modo de ensino.
A batalha dos conselhos contra o EaD aumentou após o crescimento acelerado do número de cursos nesta modalidade nos últimos anos no Brasil. De 274.603 novas vagas autorizadas pelo MEC, em 2017, o número saltou para 913.300, em 2019. Já em 2018, o credenciamento atingiu o patamar de 616.532. Atualmente, existem 396 diferentes tipos de cursos vigentes na modalidade a distância no país.
As autorizações mostram, na opinião de Zilamar Costa, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que a política pública do governo no ensino superior está “direcionada à quantidade em detrimento da qualidade, beneficiando financeiramente as faculdades”.
“Atingir metas através de quantidade sem qualidade não significa inclusão social, mas mercadológica. Essa democratização do ensino foi uma clara transferência de responsabilidade e função que seria do MEC. Não existe fiscalização. Tem autorização de EaD sem atuação nenhuma depois”, disse.
O MEC, durante a audiência, defendeu o modelo híbrido de EaD nas áreas de saúde, com aulas presenciais e a distância.
“A posição do MEC é não ter curso 100% EaD na área de saúde. Mas o que é matéria de conhecimento teórico, não vemos obstáculo. O  que for de atividade prática, cada caso deve ser estudado. Se eu furar uma veia, com certeza isso deve ser feito presencialmente, com um médico ao lado. Essas questões não são objetos de discussão”, declarou Marcos Heleno Júnior, do MEC .
Preocupação de entidades é com a prática – Os conselhos federais, porém, também não acreditam no modelo híbrido. As entidades de classe temem que o aumento da oferta diminua a qualidade das graduações, o que afetará, dizem, o serviço prestado pelos futuros profissionais.
O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Francisco de Almeida, pediu na audiência que o MEC passasse a convocar as entidades para avaliar os pedidos de novos cursos, deixando de ser uma tarefa exclusiva da pasta.
“Falo estando na ponta do sistema capaz de fiscalizar o exercício profissional. Por que os conselhos não participam com o MEC na análise da qualidade da faculdade para saber se realmente atende às exigências? Oferecem cursos sem hospital veterinário e não é um curso barato. A graduação precisa de um carinho especial”, destacou.
Na área da saúde, a Medicina Veterinária foi o curso com o maior crescimento de matrículas na modalidade a distância no Brasil, passando de 500 em 2017 para 21.400 em 2019. O crescimento no período chegou a 4.188%. Mas o curso de saúde com o maior número de matrículas em EaD ainda é Fisioterapia, com 135 mil vagas.
“Como vou analisar um animal a distância, o seu comportamento e sua pelagem? Eu preciso do contato na hora do ensino (…). Como eu vou fazer uma inspeção num frigorífico a distância, por exemplo?”, exemplifica Almeida.
A prática, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), abrange a maior parte da graduação médica. Somente na especialização em residência, são mais de 3 mil horas.
“O treinamento prático é substancial na formação daqueles que têm como principal função cuidar da vida humana. Não é ser contra a tecnologia, mas isso deve ser feito com responsabilidade”, frisou Dalvério Madruga, um dos membros da cúpula do CFM, acrescentando que a posição da entidade está definida e irredutível: “é contrária a modalidade de ensino a distância para graduação das profissões da saúde”.
Faculdades defendem modernidade – Segundo o MEC, 93% das matrículas de alunos no EaD são de instituições privadas. As faculdades garantem que pelo menos 50% das aulas são presenciais.
“É importante que em nenhum momento a gente confunda conteúdo entregue com tecnologia com baixa qualidade de ensino, com picaretagem. Também existem cursos presenciais de baixa qualidade e de pouca credibilidade. Precisamos defender o ensino de qualidade e entender que nós não podemos condenar um garoto que está nascendo agora a aprender da mesma forma que a gente. Precisamos ter uma regulação que acompanhe a modernidade”, justificou a presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares (ANUP), Elizabeth Guedes, irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Para o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Curi, atualmente, o debate sobre o EaD está permeado pelo fator ideológico. Ele compreende que o problema na educação superior brasileira está no currículo e não na maneira como a graduação é ofertada.
A educação a distância não pode ser discutida como fator ideológico, se faz mal ou se faz bem. Precisamos discutir a educação superior e no âmbito dela o processo de inovação e modernidade dos cursos. Talvez o problema não seja a educação a distância, mas os currículos conservadores e pastosos”, ponderou.
Os argumentos não convenceram alguns dos deputados federais da Comissão de Seguridade Social – colegiado onde atualmente tramita a proposta de lei que pretende proibir cursos EaD na saúde.
Falo com toda propriedade porque sou médico e cientista: o Brasil tem deficiência de faculdades? Tem, de fato, mas devemos cobrar dos governantes. Eu, como relator, sou contra [o EaD]. Já dou meu voto aqui e irei até o fim, pelo menos até que alguém consiga me convencer de que esse programa na área de saúde funcione”, declarou Zacharias Calil (DEM-GO).
Fonte_COFEN

COREN/AC Indefere inscrições

O Presidente do Conselho de Enfermagem do Acre - COREN/AC em Reuniões Ordinárias de Plenária - ROP no uso de suas atribuições legais e regimentais Indeferiu duas inscrições do Instituto de Ensino Superior de Minas Gerais - IESMIG.

Nas Reuniões Ordinários de Plenária - ROP nos dias 29 e 30 de Agosto foi indeferido pelos conselheiros duas inscrições, o Instituto  IESMIG esta em processo em andamento na 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Rondônia. Click aqui meu ip

O Conselho de Enfermagem do Acre - COREN/AC já havia alertado aos profissionais numa entrevista do Presidente de esclarecimento sobre os risco de não exercer a profissão meuip.cono mês de Maio/2019. Click aqui.

O COFEN lançou em Fevereiro/2016 uma campanha publicitária para combate à formação de profissionais de Enfermagem pelo ensino a distância. Click aquiDesde 2011, os conselhos profissionais têm posição contrária à formação por EaD na área de Saúde. O COFEN propôs o Projeto de Lei 2.891/2015, que proíbe a graduação de Enfermeiros e formação de técnicos na modalidade EaD.

Com o intuito de debater o ensino a distância para os profissionais de Enfermagem e a qualidade da formação, o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN se reuniu com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior - SERES, no Ministério da Educação - MECClick aqui.

A Assembleia Legislativa do Estado do Acre - ALEAC deu mais visibilidade ao combate ao não EaD em uma Audiência Publica com a presença do Presidente do COFENClick aqui

Duvidas? o COFEN reuniu alguns questionamentos na Campanha #ContatoRealClick aqui.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

COFEN participará de comissões do Conselho Nacional de Saúde

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou, na última sexta-feira (23), a composição das Comissões Intersetoriais para o triênio 2019-2020. A representante do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Ivone Martini, coordenará a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT) e a Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência (CIASPD), e o colaborador do Cofen Vencelau Pantoja coordenará a Comissão Intersetorial de Vigilância em Saúde e a Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde das Pessoas com Patologia (CIASPP).

As comissões tem o objetivo de assessorar o plenário do CNS na formulação de estratégias e no controle da execução de políticas públicas de saúde, reiterando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e do controle social.
Atualmente, o CNS possui 18 comissões intersetoriais, sendo elas:
  1. Atenção à Saúde de Pessoas com Patologias, IST-AIDS; TB; Hanseníase e Hepatites Virais
  2. Alimentação e Nutrição
  3. Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência
  4. Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida – Criança, Adolescente, Adulto e Idoso
  5. Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica
  6. Educação Permanente para o Controle Social do SUS
  7. Nacional de Ética em Pesquisa
  8. Orçamento e Financiamento
  9. Política de Promoção da Equidade – População Negra; LGBT; Campo; Floresta e Águas; Povos e Comunidades Tradicionais
  10. Promoção, Proteção à Saúde e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
  11. Recursos Humanos e Relação de Trabalho
  12. Saúde Bucal
  13. Saúde da Mulher
  14. Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
  15. Saúde Indígena
  16. Saúde Mental
  17. Saúde Suplementar
  18. Vigilância em Saúde

Fonte_COFEN

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Câmara lança Frente Parlamentar em apoio aos Conselhos Profissionais

Foi lançada, na tarde desta quarta-feira (28), a Frente Parlamentar em apoio aos Conselhos de profissões regulamentadas, na Câmara dos Deputados, em Brasília. De iniciativa do deputado Rogério Correia (PT/MG), o objetivo é fortalecer e defender os Conselhos Profissionais, principalmente, em relação à tramitação da PEC 108.
Com o auditório lotado, o lançamento reuniu servidores dos Conselhos, autoridades e parlamentares. Além de Rogério, a mesa de abertura do evento contou com a presença da deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) e representantes de Conselhos.
“A intenção é convidar os Conselhos para traçar o plano de trabalho. Devemos aguardar os próximos movimentos da frente para conhecer a direção de seus trabalhos”, enfatizou Ivone Martini, coordenadora do Fórum dos Conselhos Federais de Saúde e representante do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no lançamento.
Segundo Ivone, a frente promete fortalecer e defender os Conselhos Profissionais. “A frente reúne parlamentares de diversos partidos. É uma frente suprapartidária”, destacou.
Rogério agradeceu a presença de toda a mesa e ressaltou que a força política é fundamental nesse processo. “São mais de 200 deputados e deputadas que sobrescreveram a frente. Então, essa frente nasce forte e engajada”, observou o parlamentar. “Os conselhos regulamentam profissões, do ponto de vista ético, moral e, principalmente, de responsabilidade com a sociedade”.
Fonte_COFEN

Nota dos Conselhos de Enfermagem sobre a proposta de carteira de serviços do Ministério da Saúde

O Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem vem a público se manifestar sobre o texto básico da consulta Pública do Ministério da Saúde acerca da Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (APS). Lançada no último dia 19, com encerramento em 26 de agosto, a consulta tem como objetivo definir um conjunto de serviços a serem ofertados nas Unidades Básicas de Saúde.
Contestamos, inicialmente, o prazo exíguo de sete dias imposto pelo Ministério Saúde para o debate de um assunto tão importante para a sociedade brasileira, numa afronta aos interesses da população. O prazo da consulta nos leva a refletir sobre a tentativa de dar chancela participativa a uma proposta que excluiu os principais atores do seu processo de construção, incompatível com os princípios democráticos próprios do SUS.
O texto governamental denota profundo desrespeito à Enfermagem brasileira, ao afirmar que o trabalho do enfermeiro é focado na realização de atividades repetitivas e pouco eficazes centradas na promoção e prevenção de saúde em detrimento das atividades curativas e/ou assistenciais. É inaceitável tal afirmação em relação a uma das profissões que mais contribui para a saúde pública brasileira em todos os níveis de atenção, sobretudo na APS. Ainda, não reconhece a importância histórica desse profissional na melhoria dos indicadores de saúde comprovados em séries históricas divulgados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde.
Como contribuição à carteira de saúde da APS, defendemos que haja capacitação/atualização e pós-graduação por meio de residência de Enfermagem/mestrado profissional, visando a ampliação do cuidado clínico do enfermeiro.
Ao atribuir as atividades de gestão do cuidado a uma única categoria profissional, o texto da consulta desconsidera a perspectiva do trabalho na equipe multiprofissional. Para o alcance de melhores resultados e indicadores de saúde faz-se necessário que a coordenação do cuidado seja compartilhada entre os profissionais de nível superior que compõem a equipe, respeitando as especificidades de cada profissão.
Isso posto, reiteramos a necessidade de reabertura do prazo para que possamos debater as respectivas propostas nos espaços pertinentes de deliberação das políticas de saúde, inclusive no âmbito dos Conselhos de Saúde.

                                              Belo Horizonte, 26 de agosto de 2019.

Sistema Cofen/Conselhos Regionais
Fonte_COFEN

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Participe da pesquisa sobre Síndrome da Morte Súbita do Lactente

Profissionais de todo o país estão convidados a participar da pesquisa “Orientações pediátricas recebidas por pais de lactentes sobre a síndrome de morte súbita do lactente: estudo de base populacional”.
A enfermeira Janaína Martins faz parte do programa de Medicina e Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e está pesquisando o sono dos bebês com idade entre zero e doze meses e realizando orientações aos pais sobre hábitos de sono seguro e medidas de prevenção à Síndrome de Morte Súbita.
A Síndrome da Morte Súbita do Lactente é a morte repentina de uma criança com menos de um ano de idade, sem explicação, mesmo após investigação criteriosa.
O objetivo da pesquisa é verificar se os pais de crianças com idade entre zero e doze meses recebem orientações sobre os hábitos de sono seguro e medidas de prevenção a síndrome durante as consultas pediátricas de puericultura e se os pais praticam as orientações recebidas.
questionário possui 38 perguntas, para acessar basta clicar no link. A participação da categoria é essencial para o desenvolvimento de trabalhos futuros na área.

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Organização Mundial de Saúde lança campanha sobre Segurança do Paciente

Dia 17 de setembro será celebrado o Dia Internacional da Segurança do Paciente. Neste dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS), através de seus estados-membros, lançará uma campanha mundial para promover a conscientização sobre a segurança do paciente, demandando que todos mostrem seu engajamento em tornar o cuidado de saúde mais seguro para os pacientes.
O tema da campanha é “Segurança do Paciente: uma prioridade global de saúde”, com o slogan “Falemos todos pela Segurança do Paciente” (Speak up for Patient Safety).
A Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP), visando uma campanha abrangente no Brasil, sugere uma mobilização conjunta de associações e sociedades técnico-científicas, profissionais, instituições governamentais ou não, empresas prestadoras de serviços de saúde e demais organizações comprometidas com a Segurança do Paciente.
Uma das propostas é a adoção de uma tradução comum para o slogan adotado pela OMS: “Falemos todos pela Segurança do Paciente, assim como o uso das hashtags sugeridas pela OMS: #DiaMundialdaSegurançadoPaciente, #SegurançadoPaciente, #FalemostodospelaSegurançadoPaciente, e as específicas de cada organização.
Outra sugestão é realização das atividades sugeridas pela OMS:
1) Elaboração de vídeos curtos (1 minuto) com pacientes, profissionais de saúde e gestores falando sobre a Segurança do Paciente e o seu engajamento.
2) Iluminação de prédios/jardins ou estátuas com as cores da campanha (ainda a serem divulgadas).
3) Realização de atividade em sua unidade de saúde, seja ela hospitalar, ambulatorial, atenção primária, SADT, entre outros, no Dia Mundial da Segurança do Paciente – 17 de setembro, que busque juntar pacientes e familiares, profissionais, gestores, além de outras partes interessadas.
4) Divulgar uma nota apoiada nas informações da OMS sobre o Dia Mundial da Segurança do Paciente nas redes sociais.
5) Escolher pelo menos uma estória de envolvimento de profissionais ou de pacientes na Segurança do Paciente e buscar divulgar na imprensa, rádio e televisão, além de canais na Internet.
6) Homenagear pelo menos um profissional que tenha se destacado pelo envolvimento com a Segurança do Paciente.
7) Se possível produzir uma camiseta ou um brinde sobre o Dia Mundial da Segurança do Paciente.
8) Utilizar os cartazes da OMS sobre o Dia Mundial da Segurança do Paciente.
Os elementos essenciais da Campanha – Dia Mundial da Segurança do Paciente foi divulgado pela OMS e pode ser acessado no link.
As organizações que realizarem atividades relativas ao Dia Mundial da Segurança do Paciente deverão comunicar no endereço patientsafety@who.int para que o mapa interativo seja feito.
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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Consulta Pública visa que conselhos manifestem adequação dos normativos


Consulta pública submetida pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia que visa a possibilitar que as entidades representativas das diversas profissões e os próprios profissionais envolvidos se manifestem quanto à necessidade de atualização, simplificação e adequação dos normativos.
A consulta tem por objetivo viabilizar a participação de entidades representativas de profissões e os próprios profissionais envolvidos participem do processo de consolidação e de atualização dos decretos que regulamentam o exercício de profissões e Conselhos profissionais. Além disso, a consulta ainda promove transparência e observa os princípios de publicidade e impessoalidade na implementação de ações de consolidação e simplificação de normas infralegais trabalhistas em curso na Secretaria de Trabalho.
Data limite para participação – As contribuições poderão ser enviadas de 31/07/2019 a 30/08/2019.
Forma de participação – A Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho possibilita a participação de entidades representativas de profissões e cidadãos no processo de consolidação e atualização dos Decretos que regulamentam as profissões e os conselhos profissionais por meio do envio de contribuições e sugestões diretamente na proposta de Decreto disponível no portal Participa.br.
As contribuições recebidas serão consolidadas e analisadas pela Secretaria de Trabalho e a nova proposta de Decreto será posteriormente publicada no Diário Oficial da União. Contribuições enviadas fora do prazo ou das especificações serão desconsideradas.
As dúvidas em relação à participação na consulta pública poderão ser remetidas ao e-mail assessoriastrab@mte.gov.br.
Informações adicionais – Para informações a respeito desta consulta pública, entre em contato com a Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia pelo e-mail assessoriastrab@mte.gov.br.
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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Seminário sobre Hepatite aborda papel da Enfermagem no enfrentamento da doença


Organizado pelo Ministério da Saúde, ocorreu nesta quinta e sexta-feira (22 e 23), o Seminário de Hepatites Virais para Estados-Membros do Mercosul e Estados Associados na Presidência Pro Tempore do Brasil, em Brasília. Vencelau Pantoja, colaborador e enfermeiro, representou o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no evento. Representantes nacionais e internacionais da saúde fizeram parte da programação.
Por meio de um Grupo de Trabalho, o Cofen vem discutindo o papel da Enfermagem no enfrentamento das hepatites virais. Segundo Vencelau, que é membro do GT, discutir sobre a participação do enfermeiro no tratamento das hepatites virais é importante para o ampliar o acesso ao cuidado. “Quanto mais estendemos nosso campo de atuação, mais chances temos de obter reconhecimento e com isso, inclusive, conquistar novos campos de trabalho”.
O Cofen e o Ministério da Saúde visam discutir essa ampliação de competências, no que diz respeito ao tratamento e diagnóstico das hepatites virais”, destacou Pantoja. O que se espera, segundo ele, é modificar a ampliação da atuação da Enfermagem, concentrando-a no enfrentamento das hepatites virais.
“O enfermeiro vai ser o profissional essencial no enfrentamento da doença e, em uma perspectiva internacional, até 2030, erradicar a hepatite C”, finalizou Vencelau.
Programação – O seminário ainda contou com palestra sobre o Modelo de atenção centrado na atenção primária à saúde e no profissional de Enfermagem, ministrada por representante do MS.
Hepatite em números – Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1999 a 2018 foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 632.814 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Deste número, 167.108 (26,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 233.027 (36,8%) aos casos de hepatite B, 228.695 (36,1%) aos de hepatite C e 3.984 (0,7%) aos de hepatite C.
Fonte_COFEN

COFEN aprova novo programa de parcelamento de anuidades vencidas


O plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou, através de resolução, o Procedimento de Conciliação em Processos de Cobrança de Débitos, que substitui o já conhecido Refis – Recuperação Fiscal dos Conselhos de Enfermagem.
O novo programa de conciliação profissional facilita a regularização de dívidas de anuidades vencidas, multas e parcelamento anterior que não tenha sido integralmente quitado. Os profissionais em débito com o Conselho Regional de Enfermagem poderão parcelar o valor total de sua dívida consolidada em até 12 parcelas mensais e consecutivas.
Os profissionais que optarem pelo pagamento em parcela única terão 100% de desconto em juros e multa por atraso.
Será concedido desconto de 90% para o pagamento parcelado em 2 ou 3 vezes, de 80% para 4 a 6 vezes, e de 60% para aqueles que optarem pelo pagamento em 7 a 12 parcelas.
Resolução 614/2019, que estabelece os parâmetros para a Conciliação dos Processos de Cobrança de Débitos, já está em vigor.
Fonte_COFEN  

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Enfermagem: um dos pilares das equipes de saúde


Em 2020, celebra-se o Ano Internacional da Enfermagem, com a Campanha Global Nursing Now (Enfermagem Agora), conforme designação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Conselho Internacional de Enfermeiros (CIE). A ideia é valorizar a profissão para melhorar os indicadores vitais de saúde. Os profissionais de enfermagem, aí incluídos enfermeiros, técnicos e auxiliares, representam metade da força de trabalho em saúde no país. O perfil e a importância desses profissionais nas equipes multiprofissionais no Sistema Único de Saúde – ao lado de nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas, entre outros – são destacados pela pesquisadora Maria Helena Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), em entrevista ao blog do CEE-Fiocruz.
“No Brasil a área de saúde é composta de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca de 2 milhões atuam na enfermagem. Estamos falando de profissionais com contingente muito grande dentro do sistema de saúde, que estão em todas as regiões do país e nos acompanham em todas as etapas da vida”, observa Maria Helena, que coordenou a pesquisa Perfil de Enfermagem no Brasil, um levantamento amostral do contingente de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em atividade no país, divulgada em 2015, abrangendo aspectos sociodemográficos, formação profissional, acesso à informação técnico-científica, mundo do trabalho e aspectos político-ideológicos. É considerado o mais amplo levantamento sobre uma categoria profissional realizado na América Latina, abrangendo universo de 1,6 milhão de profissionais.
Maria Helena observa que esse estudo foi de grande importância para entender as disparidades entre regiões e subsidiar a construção de políticas públicas adequadas à realidade desses trabalhadores. “Hoje, sabemos exatamente qual o perfil desses profissionais, seja socioeconômico, de formação (médio, técnico ou superior), do acesso à informação científica, da atuação no mercado de trabalho, satisfação e condições de trabalho, bem como sua participação sociopolítica”, destaca Maria Helena.
Outro aspecto importante aponta para o desequilíbrio entre oferta e demanda de profissionais e sua concentração nos grandes centros urbanos. “Há uma escassez de enfermeiros no interior do país e uma abundância nos grandes centros, principalmente no Sudeste”, observa a pesquisadora.
Essa concentração, analisa ela, além de perversa, revela uma disparidade preocupante no que diz respeito à formação da categoria. “A força de trabalho na enfermagem compõe-se de auxiliares, técnicos de Enfermagem e enfermeiros, sendo que esses últimos são apenas 23%”, pontua. A maior parte da categoria compõe-se, assim, de técnicos e auxiliares, e concentrados no interior do país. “Isso prejudica a assistência nessas áreas”.
Maria Helena alerta para precariedade das condições de trabalho dos profissionais, no que se refere a carga horária e remuneração e diz esperar que o ano da celebração da Enfermagem seja a oportunidade para transformação da realidade da categoria. “Espero que seja também o ano da celebração de políticas públicas mais adequadas para categoria e que Conselho Federal de Enfermagem consiga renegociar, discutir e aprovar no Congresso Nacional uma jornada de trabalho menor e um piso salarial mais justo. Hoje os profissionais, a maioria mulheres, possuem jornadas prolongadas, ganhando relativamente salários muito baixos”.
Com o lema Onde há vida, há enfermagem, o Brasil aderiu à campanha global Nursing Now. No país, a iniciativa será encabeçada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Fonte_COFEN

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Curta-metragem do Cofen é exibido no Festival de Cinema de Gramado


O curta-metragem “Quando nasce uma heroína”, produzido pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), leva a história da Enfermagem para um dos maiores festivais de cinema do Brasil.
Nos dias 22, 23 e 24 de agosto, curta será apresentado na Mostra Cinematic VR 360°, do 47º Festival de Cinema de Gramado.
Produzido em setembro de 2018, o primeiro curta-metragem de ficção em realidade virtual da América Latina conta a história da enfermeira Anna Nery, que se passa em uma tenda e mostra parte de um atendimento da enfermeira com um assistente, ao tratar de um soldado paraguaio.
A ambientação do vídeo remonta o ano de 1868, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), e todos os instrumentos utilizados pela Enfermagem naquela época. A heroína interage com o espectador que vê a experiência através de óculos em 360º.
Lançado no 21º Congresso Brasileiro dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CBCENF), em Campinas/SP, a obra vai agora percorrer todo o Brasil.
Para participar da experiência em Gramado, basta se inscrever no email:conexoesgramado@gmail.com
Fonte_COFEN

terça-feira, 20 de agosto de 2019

REFIS 2019

RESOLUÇÃO COFEN 613/2019


O CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM – COFEN, no uso das atribuições que lhes são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução COFEN nº 421, de 15 de fevereiro de 2012.
CONSIDERANDO que a receita primordial do Cofen/Conselhos Regionais é oriunda das contribuições devidas pelos profissionais de enfermagem, caracterizada como contribuição compulsória, determinada por lei, com natureza tributária, prevista na Lei nº 5.905/1973 e na Lei nº 12.514/2011;
CONSIDERANDO a possibilidade de realização de convênios dentro do sistema Cofen/Conselhos Regionais com fins diversos de cooperação e auxílio mútuo, entre eles o aprimoramento estrutural/administrativo dos Conselhos Regionais com vistas a uma melhor efetivação das finalidades legais e institucionais para as quais foram tais entidades criadas;
CONSIDERANDO que o Cofen tem identificado grandes dificuldades de os Conselhos Regionais adimplirem os débitos não tributários oriundos dos empréstimos e/ou convênios para com o Cofen;
CONSIDERANDO que a existência de dívidas deteriora a receita dos Conselhos Regionais e impede maiores investimentos em prol do desenvolvimento de atividades finalísticas dos Conselhos Regionais de Enfermagem;
CONSIDERANDO os diversos pedidos de prorrogação, anistia, perdão e refinanciamentos feitos pelos Conselhos Regionais de Enfermagem ao Cofen;
CONSIDERANDO todos os documentos acostados aos autos do PAD Cofen nº 338/2016;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Cofen em sua 1ª Reunião Extrordinária de 2019;
RESOLVE:
Art. 1º Instituir o Programa de Recuperação Fiscal dos Conselhos Regionais de Enfermagem – (REFIS 2019), destinado a promover a regularização dos débitos de qualquer natureza dos Conselhos Regionais de Enfermagem junto ao Cofen.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica aos contratos de empréstimos financeiros atualmente em vigor.
Art. 2º O ingresso no REFIS dar-se-á por termo contratual próprio a ser celebrado entre o Conselho Regional e o Conselho Federal de Enfermagem.
§1º A opção poderá ser formalizada até 31 de dezembro do corrente ano de 2019.
§2º Os débitos existentes em nome do Conselho Regional de Enfermagem serão consolidados tendo por base a data da formalização do pedido de ingresso no REFIS e poderão ser:
I – parcelados até o número máximo de 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas;
II – reduzidos progressivamente os encargos moratórios de acordo com o número de parcelas na seguinte proporção:
Quantidade de ParcelasDesconto MultaDesconto Juros
ÚNICA100%100%
2 a 390%90%
4 a 680%80%
7 a 1260%60%
13 a 2450%50%
§3º O valor do débito será atualizado monetariamente nos termos da Resolução Cofen nº 535/2017.
§4º A consolidação abrangerá todos os débitos existentes do Conselho Regional de Enfermagem até 08 de dezembro de 2018 e deverá ser paga em parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira parcela 30 (trinta) dias após a assinatura do termo e as demais a cada 30 (trinta) dias.
§5º Após o vencimento, incidirá sobre o valor da parcela multa de 2%, além de juros de mora de 0,03% ao dia.
§6º O Conselho Regional adimplente com o parcelamento poderá, a qualquer tempo, amortizar o seu saldo devedor, mediante o pagamento antecipado de parcelas, com a observância da tabela de redução progressiva de que trata o art. 2º, §2º, inciso II.
Art. 3º A opção pelo REFIS sujeita o Conselho Regional de Enfermagem devedor a:
I – confissão irrevogável e irretratável dos débitos referidos no art. 2º.
II – renúncia expressa ao direito de ação sobre o objeto do acordo, inclusive desistência de ações judiciais eventualmente ajuizadas e lides administrativas, assim como o direito a eventual de repetição do indébito.
III – aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas.
Art. 4º O Conselho Regional de Enfermagem optante pelo REFIS será dele excluído nas seguintes hipóteses:
I – inobservância de qualquer das exigências estabelecidas nesta Resolução.
II – inadimplência, por três meses consecutivos ou seis meses alternados, o que primeiro ocorrer, relativamente a qualquer dos tributos e das contribuições abrangidos pelo REFIS, ou mesmo em relação as parcelas acordadas.
§1º A exclusão do Conselho do REFIS implicará exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
§2º A exclusão, nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, produzirá efeitos a partir do mês subsequente àquele em que for cientificado o devedor.
§3º O Conselho que, inconformado com a sua exclusão do programa, desejar o restabelecimento do REFIS, poderá assim o requerer de forma fundamentada ao Conselho Federal de Enfermagem, no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência do ato de exclusão.
Art. 5º A certidão positiva com efeito de negativo, emitida durante a vigência do parcelamento pelo REFIS, deverá conter prazo de validade até o vencimento da próxima parcela, podendo o Conselho Federal de Enfermagem revalidá-la, sucessivamente, durante o exercício.
Art. 6º O Conselho Federal deverá promover ampla divulgação do presente programa de regularização de débitos junto aos Conselhos Regionais de Enfermagem.
Art. 7º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se demais disposições em contrário.
Brasília, 16 de agosto de 2019. 
MANOEL CARLOS N. DA SILVA

COREN-RO Nº 63592

Presidente

LAURO CESAR DE MORAIS

COREN-PI Nº 119466

Primeiro-Secretário


* Publicada no DOU nº 160, de 20 de agosto de 2019, pág. 131 – Seção 1, clique aqui
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