sexta-feira, 31 de julho de 2020

Atualização do aplicativo e-SUS Território está disponível



A nova versão do aplicativo e-SUS Território está disponível. A ferramenta integra a estratégia e-SUS APS e complementa o processo de trabalho de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate à Endemias (ACE) e Agentes de Ação Social (AAS). Além disso, o aplicativo ajuda a qualificar as informações de saúde da população. A grande novidade dessa atualização é que, além do tablet, agora a ferramenta pode ser utilizada também em smartphones.

O aplicativo é usado no registro rápido e seguro das visitas domiciliares. O cadastro desses dados permite que profissionais da atenção primária e gestores avaliem e acompanhem a situação do território e as condições de saúde dos cidadãos, facilitando a coleta e busca de informações da comunidade de forma ágil sem a utilização das tradicionais fichas de papel.

Entre as melhorias estão:
- Otimização do cadastro/atualização de imóveis, reduzindo as etapas necessárias;
- Novo padrão dos campos de cadastro em todo aplicativo, visando a uma maior usabilidade;
- Novos ícones para identificação dos tipos de imóveis;
- Inclusão de contextualização do aplicativo após a instalação inicial;
- Inclusão de tela de ajuda para a tela de sincronização;
- Visualização do total de condições de saúde a acompanhar por cidadão ou família.

Os dados cadastrados no aplicativo são integrados aos dados do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Assim, para fazer o uso da ferramenta, é necessário que o município responsável pelo acompanhamento domiciliar tenha uma versão do prontuário instalada e devidamente configurada com as credenciais do agente de saúde em atuação, por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). Dessa forma, a sincronização do aplicativo com o PEC será efetuada.

O aplicativo está disponível para download aqui


Ivermectina: a 'nova cloroquina'


Neste vídeo, o repórter Rafael Barifouse explica o que fez da ivermectina a "nova cloroquina".

Em comum, ambas as drogas provocaram corridas a farmácias e passaram a ser recomendadas mesmo sem nenhuma comprovação de que funcionem contra a covid-19 – além de terem o presidente Jair Bolsonaro como entusiasta.

Leia também a reportagem:

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Consorcio de Jornais, SESACRE, CZS


O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta sexta-feira (31).

O país registrou 1.191 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 92.568 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.026 óbitos, uma variação de -2% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 2.666.298 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 52.509 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 45.443 por dia, uma variação de 36% em relação aos casos registrados em 14 dias.

No total, 8 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, RJ, GO, MS, AC, RR e TO.
Em relação aos dados de quarta (29), TO voltou a ter a média de mortes subindo.

Brasil, 31 de julho

Total de mortes: 92.568
Registro de mortes em 24 horas: 1.191
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.026 por dia (variação em 14 dias: -2%)
Total de casos confirmados: 2.666.298
Registro de casos confirmados em 24 horas: 52.509
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 45.443 por dia (variação em 14 dias: 36%)
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 91.416 mortes e 2.614.662 casos; e às 13h, com 91.607 mortes e 2.625.612 casos confirmados.)

Estados

Subindo: RS, SC, RJ, GO, MS, AC, RR e TO.
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, MG, SP, DF, MT, RO, BA, PE e SE.
Em queda: ES, AM, AP, PA, AL, CE, MA, PB, PI e RN.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).



A Secretaria de Estado de Saúde do Acre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, anuncia 52 novos casos de contaminação por coronavírus no estado, nesta sexta-feira, 31.

Desse modo, em 24 horas, o número de infectados no Acre subiu de 19.573 para 19.625. Até o momento, o estado registra 47.570 notificações, das quais 26.673 foram descartadas.

Outras 1.272 amostras seguem em análise pelo Laboratório Charles Mérieux e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC.

O número de pessoas que obtiveram alta da doença é de 14.030, enquanto que 147 pessoas seguem hospitalizadas.

Mais 10 mortes foram registradas, fazendo com que o total de óbitos suba de 521 para 531, em todo o estado.

Fonte_SESACRE




quinta-feira, 30 de julho de 2020

Lançamento da nota R$ 200,00


O lançamento da nota de R$ 200 foi anunciado pelo Banco Central nesta quarta-feira (29/7) e gerou grande repercussão — desde críticas no sentido de que facilitaria lavagem de dinheiro até memes com imagens de como deveria ser a nova cédula.

Neste vídeo, a repórter Laís Alegretti explica os motivos do Banco Central para a criação e o que isso significa. Leia também a reportagem:

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Protocolo para tratamento de obesidade está aberto para consulta pública



O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Sobrepeso e Obesidade em adultos está aberto para consulta pública até o próximo dia 10 de agosto. 

documento poderá receber contribuições de representantes da sociedade civil e profissionais de saúde por meio de produções científicas ou relatos de experiências.

Instrumento para prevenção e controle da obesidade e do sobrepeso no país, o material foi elaborado no intuito de subsidiar profissionais, gestores e usuários para a importância de práticas de cuidado multiprofissionais, integrais e longitudinais. O PCDT conta com informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da condição de sobrepeso e obesidade, e inclui, ainda, orientações relacionadas ao monitoramento e recomendações para gestores.

Para saber mais, acesse:

COFEN prorroga vencimento das anuidades de 2020



O plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou, nesta quarta-feira (29), a prorrogação do vencimento das anuidades por 60 (sessenta) dias, contados a partir de 30 de julho. A prorrogação manterá, inclusive, os descontos de pontualidade adotados pelos Conselhos Regionais.

resolução 643/2020 leva em consideração a pandemia de covid-19, a gravidade da situação enfrentada pelo Brasil, especialmente pelos profissionais de Enfermagem, e a imprevisibilidade do atual cenário.

Fonte_COFEN

Profissionais oferecem consultoria gratuita sobre amamentação e covid-19



Puérperas, lactantes e famílias que amamentam têm agora acesso a um serviço confiável para esclarecer dúvidas sobre amamentação e covid-19 durante a pandemia. A Universidade Federal Fluminense (UFF), por meio do Grupo de Pesquisa Maternidade – saúde da mulher e da criança e do Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Antônio Pedro, lançou um canal de orientações sobre aleitamento.

A iniciativa integra o Agosto Dourado, mês dedicado mês a intensificar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.As dúvidas podem ser encaminhadas por WhatsApp (21 – 96745-8162) e serão respondidas por profissionais de saúde especializados na área materna e infantil.

“Neste momento diferenciado, devido à pandemia pela covid19, quando muitas incertezas afetam à todos, é fundamental estabelecer uma rede de assistência que promova suporte no tempo e na especificidade que a mulher, bebê e familiares vivem no processo da amamentação”, afirma o professor Herdy Alves, coordenador da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen e do Grupo de Pesquisa Maternidade – saúde da mulher e da criança da Universidade Federal Fluminense.

Gravidez – Em Recife, enfermeiras voluntárias iniciaram em março o serviço gratuito “Fale com a Parteira“, para orientar mulheres durante a pandemia de COVID-19, diante da suspensão inicial de consultas pré-natais. A iniciativa recebeu a chancela da Comissão Nacional de Saúde da Mulher do Cofen e já funciona em outros municípios. Todas as voluntárias atuam na cidade onde oferecem atendimentos.


Fonte_COFEN

Pesquisa avalia os efeitos da internação no pronto-socorro



A pesquisa “Efeitos da internação no pronto-socorro no tempo de permanência hospitalar, mortalidade e na ocorrência de eventos” busca avaliar os efeitos das internações e desenvolver um sistema de monitoramento no pronto-socorro (PS).

Os enfermeiros podem participar do estudo respondendo o formulário online que busca analisar a percepção dos profissionais sobre o impacto da superlotação do PS nos cuidados da enfermagem.

O estudo está sendo desenvolvido pela pesquisadora e docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Hertaline Menezes. Para a pesquisadora, as análises vão contribuir para uma melhoria na qualidade da assistência prestada aos pacientes na internação dos prontos-socorros.
Acesse o formulário.

Fonte_COFEN

Caso único, Brasil passa de 200 mortes de grávidas e puérperas por Covid-19



Patrícia Albuquerque, 38, de Colíder (MT), morreu no último sábado (25) sem conhecer a filha, Ana Beatriz, conta Cláudia Colluci, hoje na Folha de S. Paulo. A menina nasceu com 34 semanas de gestação há pouco mais de um mês, quando a mãe foi internada num hospital de Goiânia (GO) por complicações da covid-19.

A estudante de psicologia Patydan Castro, 34, de Rio Branco (AC), estava grávida de seis meses ao ser intubada em 12 junho também com a forma grave da infecção. O bebê morreu três dias depois, após o parto na UTI onde a mãe estava em coma induzido. Ela se foi depois de oito dias.

Os casos se somam aos de outras 201 mulheres que morreram nos últimos meses na gestação ou no pós-parto após diagnóstico de covid-19. Ao todo, são ao menos 1.860 casos da doença notificados nesse grupo de mulheres no país até o último dia 14 de julho. Leia, na íntegra, reportagem da Folha.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Consorcio de Jornais, SESACRE, CZS


O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (29).

O país registrou 1.554 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 90.188 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.043 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, já são 2.555.518 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 70.869 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 46.235 por dia, uma variação de 27% em relação aos casos registrados em 14 dias.

O número de óbitos registrados em 24 horas é recorde e foram impulsionados pelo estado de São Paulo, que somou as mortes de terça (28) e desta quarta-feira por conta de não ter divulgado boletim ontem.

No total, 6 estados apresentaram alta de mortes: RS, SC, GO, MS, RR e TO.
Em relação aos dados de terça (28), MG, DF e RO não estão com a média de mortes subindo.

Brasil, 29 de julho

Total de mortes: 90.188
Registro de mortes em 24 horas: 1.554
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.043 por dia (variação em 14 dias: -4%)
Total de casos confirmados: 2.555.518
Registro de casos confirmados em 24 horas: 70.869
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 46.235 por dia (variação em 14 dias: +27%)
(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 88.612 mortes e 2.488.452 casos; e às 13h, com 88.792 mortes e 2.498.668 casos confirmados.)

Estados

Subindo: RS, SC, GO, MS, RR e TO.
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, ES, MG, RJ, SP, DF, MT, AC, RO, BA, CE e SE.
Em queda: AM, AP, PA, AL, MA, PB, PE, PI e RN.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).



A Secretaria de Estado de Saúde do Acre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, anuncia 234 novos casos de contaminação por coronavírus no estado, nesta quarta-feira, 29. Desse modo, em 24 horas, o número de infectados no Acre subiu de 19.132 para 19.366.

Até o momento, o Acre registra 46.596 notificações, das quais 26.223 foram descartadas. Outras 1.007 amostras seguem em análise pelo Laboratório Charles Mérieux e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC. O número de pessoas que obtiveram alta da doença é de 13.872, enquanto 158 pessoas seguem hospitalizadas.

A Sesacre informa que os resultados de RT-PCR contidos neste boletim são somente de amostras analisadas pelo Lacen, uma vez que o Laboratório Charles Mérieux aguarda a chegada de novos kits para exames (reagentes), que chegariam nesta quarta-feira, 29, o que não ocorreu. A nova previsão é que o material chegue ao estado nesta quinta-feira, 30.

Informa, ainda, que mais 10 mortes foram registradas no Acre, de 5 pessoas do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idades entre 38 e 88 anos, sendo 5 de Rio Branco, 1 de Plácido de Castro, 1 de Acrelândia, 1 de Assis Brasil, 1 de Feijó e 1 de Rodrigues Alves, fazendo com que o total de óbitos suba de 500 para 510, em todo o estado.

Fonte_SESACRE




Mulheres Negras e a Realidade da Enfermagem Brasileira



Nesta semana celebramos o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A dia 25 de julho foi escolhido em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana, como marco internacional da luta e resistência da mulher negra. Vários setores da sociedade atuam para consolidar e dar visibilidade a data, tendo em conta a condição de opressão de gênero, raça e etnia vivida pelas mulheres negras.

O perfil da equipe de enfermagem brasileira é constituído por maioria de mulheres negras 53,3%. Contudo, essas mulheres seguem invisibilizadas, desvalorizadas e estagnadas no nível médio da pirâmide ocupacional da área. É preciso reconhecer as histórias da contribuição das mulheres negras para a saúde do país, dar-lhes a visibilidade compatível com a importância dos seus atos e assegurar-lhes a mobilidade a que tem direito.

Leia, na íntegra, artigo “Mulheres Negras e a Realidade da Enfermagem Brasileira” da enfermeira Alva Helena de Almeida, mestre em Saúde Pública e doutora em Ciências.

Fonte_COFEN

Enfermeira leva terapia anti-stress a profissionais da linha de frente

Técnica cuida de problemas de saúde física, mental ou emocional mediante
a estimulação da superfície da orelha


A pandemia de Covid-19 atingiu em cheio a categoria da Enfermagem que, por estar à frente dos cuidados de saúde, é a mais exposta à contaminação pelo novo coronavírus e às consequências dos impactos da mesma sobre todo o serviço e o atendimento.

O último boletim do Ministério da Saúde apontou mais de 195 mil casos de Síndrome Gripal confirmados para a Covid-19 em profissionais da área da saúde de todo o país. As profissões com maior registro foram os técnicos ou auxiliares de enfermagem (67.410 casos; 34,5%), seguidos dos enfermeiros (28.837 casos, 14,7%) e médicos (21.636, 11%), agentes de saúde (9.165, 4,7%) e recepcionistas de unidades de saúde (8.425, 4,3 %).

Em Mato Grosso, segundo dados compilados no Observatório da Enfermagem pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) até esta segunda-feira (27), havia 721 casos reportados da doença e 21 óbitos entre profissionais da Enfermagem.

As más condições de trabalho (problemas de infraestrutura nas unidades, sobrecarga, baixos salários etc.) são apontados pela categoria como fatores de adoecimento. Além do impacto sobre a saúde física, o stress pode piorar ou precipitar quadros de transtorno emocional, como a ansiedade e a depressão.

Na pequena cidade de Poconé (com 32,8 mil habitantes, a 104 km da capital, Cuiabá), a iniciativa de uma profissional da Enfermagem tem promovido alívio para estes transtornos entre profissionais que estão na linha de frente no combate à Covid-19.

A técnica utilizada pela enfermeira Aline da Silva Caldeira é a auriculoterapia, que cuida de problemas de saúde física, mental ou emocional mediante a estimulação da superfície da orelha.

Trata-se de uma das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), tratamentos com recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais e populares.

O trabalho com a auriculoterapia já realizado por ela na unidade de saúde onde trabalhava chamou a atenção da Secretaria Municipal de Saúde, que decidiu adotar a técnica para atender os profissionais de saúde da atenção primária e da secundária.

A iniciativa reúne também a vigilância epidemiológica e as coordenadorias de atenção básica e atenção secundária do município. Semanalmente, são atendidas 46 pessoas.
“Agendamos um dia da semana e reunimos estes profissionais para fazer as sessões de auriculoterapia, onde temos o acolhimento, a conversa, preenchemos um relatório com os dados do paciente, levantando comorbidades, temos escalas para quantificar níveis de dor, ansiedade, depressão”, disse Aline.

Os resultados são muito positivos. “A gente consegue reduzir bastante os níveis de stress, ansiedade e todas as consequências que eles causam aos profissionais. Conseguimos alcançar o bem estar físico e psíquico, temos relatos de melhora e está sendo um projeto bem bacana”, comemorou.

Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS).

“Me sinto satisfeita em poder auxiliar os colegas profissionais, contente em poder ofertar algo que aparentemente é simples e faz diferença, em integrar uma equipe que se preocupa com a saúde psicológica dos seus colaboradores, em utilizar ferramentas alternativas e fazer o bem ao próximo nesse cenário conturbado que está causando pânico e sobrecarga em grande parte dos profissionais”, finalizou a enfermeira Aline.

Fonte_COFEN


Vulneráveis e invisíveis: a categoria que tem 4 a cada 10 testes positivos na saúde


Aline Queiroz Santos, com os filhos Kauan e Isadora, se recuperou da doença, mas se preocupa com o contágio quatro vezes maior que entre médicos

Eles e elas têm uma missão fundamental para salvar vidas e garantir o conforto de quem está internado: são responsáveis pelo banho, ficam atentos à medicação e cuidam da alimentação dos pacientes nos leitos de hospitais ou que chegam aos centros de saúde e outras unidades, públicas e privadas. Mas a morte de um técnico em enfermagem, ontem – primeiro caso fatal de contágio por coronavírus na equipe de saúde de Belo Horizonte – chamou ainda mais a atenção para uma categoria que tem menos visibilidade, mas é a mais vulnerável na linha de frente do combate à COVID-19 na capital.

Dados do Boletim Epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (veja quadro) mostram que os técnicos de enfermagem são os profissionais de saúde que mais testaram positivo para a doença em BH. O grupo inclui 128 homens e mulheres ou mais de 43% de um universo de 294 profissionais que se contaminaram na rede SUS da capital, suplantando de longe o segundo lugar, em que aparecem os enfermeiros (37, ou 12,6%), os agentes comunitários de saúde (32, 10,8%) e os médicos, em quarto (31, 10,5%).

Para a técnica de enfermagem, os números servem também de alerta. “Muitas vezes, as pessoas conversam perto umas das outras, sem máscara, achando que por serem conhecidas não há perigo. É um engano. Temos sempre que tomar cuidado”, afirma a profissional, residente em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, e que não sabe exatamente como foi contaminada pelo novo coronavírus.

Em nota, o Grupo Santa Casa BH informa que criou o Centro Especializado em Saúde do Trabalhador (Rua Ceará, 460, no Bairro Santa Efigênia) para atender exclusivamente aos funcionários da instituição, incluindo estagiários, especializandos e residentes. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e conta com médicos, enfermeiros, técnicos em patologia e psicólogos para ajudar no controle e cuidado durante a pandemia. O objetivo é disponibilizar um atendimento diferenciado à equipe que está na linha de frente no combate ao coronavírus.

A superintendente de Recursos Humanos da instituição, Clarinda Macedo, explica que o atendimento ocorre de maneira completa e por etapas. “No primeiro sinal ou sintoma respiratório, o gestor encaminha o trabalhador para o Centro Especializado. Lá, o paciente passa por avaliação médica, para verificar se é um caso de doença crônica respiratória, como asma, sinusite e rinite, ou uma síndrome gripal. Se o diagnóstico for de síndrome gripal, o funcionário é afastado por dois dias inicialmente e realiza coleta de material para exames. Após o período, se estiver assintomático e o resultado for negativo, retorna ao trabalho com orientação de usar os equipamentos de proteção individual (EPI) durante toda a jornada. Se ainda tiver sintomas, passa por nova avaliação”, explica.

Testes rastreiam casos suspeitos
A nota informa que desde março a prefeitura disponibiliza local exclusivo para a realização de testes nos profissionais de saúde que atuam no município. E a Saúde municipal elabora e divulga periodicamente notas técnicas com orientações sobre equipamentos de proteção e roupas dos profissionais que prestam assistência direta aos pacientes com suspeita de COVID-19.

Os documentos também listam os acessórios de proteção para cada grupo profissional, conforme a área de atuação nas unidades de saúde. “Além disso, há orientações sobre a conduta dos profissionais sintomáticos e assintomáticos, com contato domiciliar confirmado para a doença, e as medidas a serem tomadas. As notas técnicas são atualizadas conforme a necessidade e seguindo as orientações do Ministério da Saúde”.

“É importante ressaltar que a rede SUS-BH conta com estoque abastecido de equipamentos de proteção individual. A categoria da enfermagem, que engloba enfermeiros e técnicos, tem o maior número de profissionais atuando nas unidades de saúde. Em consequência disso, a exposição ao vírus pode ser mais recorrente. Os profissionais seguem protocolos e trabalham com os equipamentos de proteção individual recomendados”, diz o texto.

Depoimento
“Se eu peguei, qualquer um está sujeito”, Flórida da Silva Aleixo, de 47 anos, técnica de enfermagem “Trabalho nos hospitais Risoleta Neves e do Ipsemg. Em 24 de junho, senti os primeiros sintomas: febre e fraqueza. Depois a prostração foi se agravando, perdi paladar e olfato, e no sétimo dia tive falta de ar. No Risoleta, aconselham os profissionais de saúde a buscar atendimento médico caso sintam algum sintoma. Foi o que fiz, já no primeiro dia: fui ao Cecovid, unidade de atendimento do hospital destinada a pacientes e trabalhadores com sintomas respiratórios durante a pandemia. Lá, fui muito bem atendida pela médica e fizeram o teste para COVID-19. Fui afastada do trabalho inicialmente por quatro dias. No terceiro dia, minha coordenadora ligou dizendo que meu exame dera positivo e então permaneci afastada até completar 14 dias, para não ter risco de transmitir para ninguém.

Como também trabalho no Ipsemg, passei por atendimento médico, porque tinha que deixar a instituição ciente do meu quadro de saúde. Moro com minha filha de 12 anos. Não foi fácil esse período em relação às compras das coisas para casa, pois não tinha outro adulto que pudesse ajudar. Onde eu peguei a COVID-19? Não dá para saber. Apesar de trabalhar em dois hospitais, sou muito cuidadosa, me paramento toda com os equipamentos de proteção individual necessários. Ficava pensando: se até eu peguei, qualquer um está sujeito a se infectar. Posso ter pegado na rua, no deslocamento de ônibus, em qualquer lugar. Depois de 14 dias de afastamento, retornei ao trabalho em 8 de julho. Hoje estou superbem, só meu paladar ainda não está 100%.” 
Hospitais seguem protocolos de ação

A assessoria do Hospital Risoleta Tolentino Neves informa que, desde o início da COVID-19 no Brasil, vem acompanhando as orientações dos órgãos sanitários, adequando processos e fluxos e realizando divulgações junto aos públicos de relacionamento. Em março, foi criado um Comitê Interno de Enfrentamento à COVID-19 e, desde então, são realizadas reuniões sistemáticas para a definição de ações importantes na pandemia.

Já o Ipsemg informa que segue todos os protocolos para o enfrentamento da COVID-19 recomendados por órgãos estaduais e federais e disponibiliza equipamentos de proteção preconizados para cada atividade. Todos os profissionais foram treinados quanto à forma correta de se paramentar e desparamentar. Os protocolos, conforme a especificidade da atividade, também estão disponíveis para acesso na intranet da instituição. Nota da assessoria diz que “todo servidor que apresenta sintomas característicos da infecção viral causada pelo coronavírus é imediatamente afastado de suas atividades e acompanhado pela Medicina do Trabalho do instituto”.

Fonte_COFEN

terça-feira, 28 de julho de 2020

VACINA X CORONAVÍRUS


Os profissionais da saúde estão na linha de frente na luta contra o novo coronavírus e seu papel é fundamental para salvar vidas.

Mas a missão de alguns deles vai além: médicos se voluntariaram para receber os testes das vacinas desenvolvidas contra a Covid-19.

A profissional da saúde é uma das 5.000 "cobaias" que participam no Brasil dos testes de fase 3 da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford junto com a farmacêutica britânica AstraZeneca.

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Consorcio de Jornais, SESACRE, CZS

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (27).

O país registrou 685 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 87.737 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.069 óbitos, uma variação de 1% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, já são 2.446.397 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 26.496 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 46.393 por dia, uma variação de 27% em relação aos casos registrados em 14 dias.

MÉDIA MÓVEL: Veja como estão os casos e mortes no seu estado

No total, 11 estados apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, DF, GO, MS, AP, PA, RO, RR e TO.


Brasil, 27 de julho

Total de mortes: 87.737

Mortes em 24 horas: 685

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.069 por dia (variação em 14 dias: 1%)

Total de casos confirmados: 2.446.397

Casos confirmados em 24 horas: 26.496

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 46.393 por dia (variação em 14 dias: 27%) 

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 87.058 mortes e 2.420.143 casos; e às 13h, com 87.131 mortes e 2.423.798 casos confirmados.)


Estados

Subindo: PR, RS, SC, DF, GO, MS, AP, PA, RO, RR e TO.

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: ES, MG, RJ, SP, MT, BA, PB, PI e SE.

Em queda: AC, AM, AL, CE, MA, PE e RN.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Fonte_Consorcio de Jornais

 

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, anuncia 38 novos casos de contaminação por coronavírus no estado, nesta segunda-feira, 27.

Os resultados são apenas de testes rápidos, uma vez que os de PCR, em análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) serão divulgados nesta terça, 28, e os que estão em análise no Laboratório Charles Mérieux serão divulgados na quarta-feira, 29.

Atualmente, o número de casos confirmados de Covid-19 no Acre é 18.783.

Até o momento, o Acre registra 45.229 notificações, das quais 25.635 foram descartadas. No entanto, 812 casos seguem em análise pelo Laboratório Charles Mérieux e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC. O número de pessoas que obtiveram alta é de 13.523, ou seja, não apresentam mais o vírus no organismo, enquanto 163 seguem hospitalizadas.

Mais 7 mortes foram registradas, de 5 pessoas do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idades entre 26 e 83 anos, sendo 6 de Rio Branco e 1 de Cruzeiro do Sul, fazendo com que o total de óbitos suba 486 para 493, em todo o estado.

Fonte_SESACRE