O
diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, celebrou nesta segunda-feira (13) o
início de uma nova fase de testes de uma vacina contra a covid-19: as
inscrições com voluntários da área da saúde para os testes. Ao todo, serão nove
mil voluntários de cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Paraná), além do Distrito Federal.
Os
voluntários devem ter registro em conselho da área de saúde, ter contato com a
covid-19 na área de atuação e não ter doença ou condição médica crônica. Caso
elegível, a pessoal é encaminhada para análise.
Doze
centros de pesquisa em todo o país vão acompanhar os voluntários que vão
participar da fase 3 do estudo, desenvolvido em parceria com a farmacêutica
chinesa Sinovac Biotech, que avalia a eficácia na prevenção de casos de
Covid-19. Metade vai tomar a vacina e a outra metade vai tomar um placebo — um
produto com aspecto similar, mas que não tem o princípio ativo.
Se
funcionar e o número de infecções pelo coronavírus entre as pessoas que tomaram
a vacina for menor que entre as que usaram o placebo, em setembro já vai ser
possível contar com 60 milhões de doses do produto, segundo o diretor do
Instituto Butantan, Dimas Covas. A distribuição e a produção de doses só
vão ser possíveis depois que os produtos forem registrados pela Anvisa e
passarem pela regulação do Programa Nacional de Imunização do Ministério da
Saúde.
A
vacina do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac Biotech é uma das
possibilidades em avaliação no Brasil. A outra foi anunciada em junho pelo
governo federal, em parceira com a Universidade de Oxford e com o laboratório
AstraZeneca.
Fonte_COFEN
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