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domingo, 31 de dezembro de 2023

Ano Novo/Réveillon

 


31 de dezembro, véspera do Ano-Novo, também conhecida como Réveillon, é a data de um dos eventos mais esperados por quem adora uma festa. A data, celebrada em todo o mundo de diversas formas e de acordo com a cultura local, é sinônimo de uma comemoração alegre, leve, cheia de cores e sabores.

A celebração remete à ideia de agradecimento, diversão e folia. O Réveillon conta com diferentes rituais, mas alguns já se tornaram tradição, como a queima de fogos de artifício, os brindes com champanhe, muita música, abraços, entre outras demonstrações.

Algumas pessoas gostam de passar o Réveillon em casa com familiares; já outras preferem ir a festas, praias, parques ou lotar avenidas. Em algumas cidades, a comemoração da virada é realizada em pontos turísticos, como a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. A contagem regressiva é tradicional na comemoração da maioria dos países. Quando ocorre a virada do ano, as pessoas ficam tão felizes a ponto abraçarem umas às outras, mesmo que sejam desconhecidas. Em síntese, a esperança de um novo ano melhor e mais frutífero preenche a mente de quem está celebrando o Réveillon.

História do Réveillon

Por que a véspera do Ano-Novo é chamada de Réveillon? Essa palavra tem origem na língua francesa e faz referência à ideia de "despertar", "acordar" e "reanimar".

Esses significados relacionam-se com a virada do ano, uma vez que, além de ser um período de festa, é um momento de reflexões, de análises, de encerrar ciclos e de tomar novas decisões e estabelecer metas.

E o que a história tem a contar sobre o Réveillon? Pesquisas indicam que os povos da Mesopotâmia já celebravam o Ano-Novo em 2000 a.C. A comemoração ocorria conforme as fases da Lua ou a mudança das estações.

Para outros povos, como os egípcios e os fenícios, o Ano-Novo começava em setembro. Outro exemplo foram os gregos, que faziam a comemoração nos dias 21 ou 22 de dezembro.

O Réveillon somente começou a ser celebrado na madrugada do dia 1º de janeiro a partir do final do ano de 1500, mediante a introdução do calendário gregoriano no Ocidente.

Curiosidade: a virada do ano ocorre primeiramente na ilha de Kiritimati, na República do Kiribati, situada no oceano Pacífico. A festa começa 16 horas antes do horário de Brasília. Uma hora depois, começa a festa em Auckland, na Nova Zelândia.

Réveillon em outras datas

Alguns países, em especial os de cultura oriental, não celebram o Ano-Novo no dia 1º de janeiro. China, por exemplo, faz a festa no final de fevereiro e início de março, pendurando as tradicionais lanternas vermelhas na rua.

Japão tem um Réveillon bem particular, com festividades que começam no dia 1º de janeiro e duram por mais dias, em algumas regiões, até meados do mês. Em vez de fogos de artifícios, os japoneses adotam badaladas de sino.


Outro exemplo é a comunidade judaica, que conta com calendário próprio, e, por isso, o Ano-Novo é festejado de meados de setembro a início de outubro, o Rosh Hashaná. Há, ainda, os islâmicos, cuja virada do ano acontece em dias diferentes em relação ao nosso calendário. Para eles o Ano-Novo é momento de oração e reflexão, não de comemoração.

Tradições do Réveillon

Ao longo dos anos, povos estabeleceram tradições, costumes e rituais específicos para cumprir no Ano-Novo. Há casos, inclusive, de superstições.

Confira algumas tradições de Ano-Novo:

- Pular sete ondas no mar e, a cada onda, fazer um agradecimento;

- Beber uma taça de champanhe no primeiro minuto do ano para atrair prosperidade;

- Levar oferendas a Iemanjá, como rosas brancas, espelhos e colares, para ter proteção e paz;

- Usar roupa branca (denota paz) ou roupa nova, o que significa "um novo começo";

- Usar peças íntimas de uma determinada cor. Por exemplo, amarelo (dinheiro), vermelho (paixão), rosa (amor), verde (esperança) etc.;

- Comer lentilha para o Ano-Novo trazer sorte e energia positiva;

- Comer sete sementes de romã ou 12 uvas. Guardar as sementes na carteira para trazer abundância;

- Evitar comer aves que ciscam para trás, como peru e frango, para não ter má sorte.

Réveillon no mundo

O Réveillon é celebrado em várias partes do mundo. Algumas comemorações são tão famosas que atraem multidões e turistas de várias partes. Há pessoas que, inclusive, programam-se o ano inteiro para passar as festividades nos locais em questão.

Confira algumas das festas de Réveillon mais famosas do mundo:

Nova York

Uma das festas de virada de ano mais procuradas do mundo ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, na Times Square — cruzamento da Broadway com a Sétima Avenida. A comemoração é realizada na rua e, mesmo com frio intenso, com temperaturas abaixo de zero, atrai multidões de todos os cantos do mundo.

A atração é a Ball Drop — uma bola enorme colorida e iluminada com cerca de cinco toneladas —, que cai na Times Square, exatamente à meia-noite, desde a virada do ano de 1907 para 1908. As pessoas costumam usar adereços na cabeça, como chapéus e óculos divertidos, e algumas levam a sério a tradição de dar um beijo na virada do ano.

Londres


Entre as mais famosas festas de comemoração de Ano-Novo do mundo, encontra-se a de Londres. O ponto de encontro da celebração é na região do Palácio de Westminster, com vista para London Eye. O local recebe a grandiosidade do show dos fogos de artifício.

Paris

Conhecida como "cidade luz", Paris também é destino de muitos turistas na época do Réveillon. A festa francesa ocorre especialmente na avenida Champs-Élysées, nos arredores da Torre Eiffel e às margens do rio Sena. Fogos de artifício ajudam a estabelecer um belo cenário.

Outros países

O Réveillon de outros países também atrai curiosidade. As imagens da festa de Sydney, uma das cidades pais populosas da Austrália, por exemplo, sempre são as primeiras a serem vistas, uma vez que o Ano-Novo começa horas antes no local. Outras festas que ganham destaque pela grandiosidade são as de Dubai, nos Emirados Árabes, Amsterdã, na Holanda, Berlim, na Alemanha, entre outras.

Réveillon no Brasil

A comemoração do Réveillon no Brasil varia bastante em razão da dimensão continental do país. Muitos brasileiros gostam de passar a virada em pontos turísticos. A festança costuma invadir a madrugada com muita folia e música.

Veja as festas de Réveillon mais famosas do Brasil:

Praia de Copacabana - Rio de Janeiro

O maior Réveillon do Brasil ocorre na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, com a já tradicional queima de fogos e shows de música. Milhões de pessoas de todas as partes do mundo, inclusive artistas e personalidades, participam da festa.

Salvador

As festas de Ano-Novo na capital da Bahia também atraem multidões. Os tradicionais shows de axé são realizados na praça Cayru, no bairro Comércio, e em trios elétricos que rodam pela cidade.

São Paulo

Mais um Réveillon tradicional no Brasil ocorre na avenida Paulista, em São Paulo. Além da queima de fogos, os paulistas e turistas contam com atrações como shows de artistas de renome.

Outras cidades

Outras comemorações de virada de ano brasileiras que atraem muita visibilidade são realizadas em Florianópolis e Balneário Camboriú (SC), Fortaleza (CE), Recife (PE), Guarapari (ES), Trancoso (BA) e outras. As festas são tão intensas que lembram o Carnaval.

Fonte_MundoEducação

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Nova estratégia de vacinação contra Covid-19 começa a valer em 1º de janeiro

 


A partir de 1º de janeiro de 2024, a vacinação contra a Covid-19 de crianças de seis meses a menores de cinco anos será incluída no Calendário Nacional de Vacinação. O Ministério da Saúde também passa a recomendar, a partir do próximo ano, uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas. Em 2024 será realizada, ainda, a vacinação de pessoas com mais de cinco anos – mesmo as não pertencentes aos grupos prioritários – que não foram vacinadas anteriormente ou receberam apenas uma dose. Essas poderão iniciar ou completar o esquema primário, que consiste em duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.

Covid-19 é uma importante causa de infecção respiratória grave e morte em crianças com menos de cinco anos. Em 2023, até novembro, foram registrados 5.310 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 e 135 óbitos nessa faixa etária. Entre as crianças, as menores de um ano de idade apresentaram maior incidência e mortalidade de SRAG por Covid-19. A doença também pode provocar uma condição grave conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Desde o início da pandemia, foram notificados 2.103 casos de SIM-P no Brasil, com 142 mortes entre crianças.

Nos grupos prioritários, o intervalo entre as doses será de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

Para definir os grupos prioritários, o Ministério da Saúde considerou as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS), além de indivíduos com maior vulnerabilidade na realidade brasileira.

À medida que ocorram aprovações regulatórias de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados. Antes mesmo da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 19 dezembro, do registro da vacina monovalente atualizada para a variante XBB 1.5, o Ministério da Saúde já havia iniciado o processo de aquisição para 2024, com a previsão de fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes contra covid-19. É relevante ressaltar que as vacinas atualmente em uso pelo PNI continuam a oferecer proteção contra as formas graves da doença, portanto os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece vacinas seguras que possuem autorização de uso pela Anvisa, após terem demonstrado eficácia e segurança favoráveis em estudos clínicos de fase 3 amplos, e passam por um rígido processo de avaliação de qualidade antes de serem distribuídas, realizado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz, instituição responsável pela análise dos imunobiológicos adquiridos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível em toda a rede do SUS para tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo. Este medicamento é indicado apenas para pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.

A imunização é prioridade do governo federal. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, com o objetivo de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil. É possível consultar a situação vacinal no aplicativo ConecteSUS Cidadão. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde local. É possível, ainda, conferir a situação na própria unidade de saúde. Para isso, o cidadão deve apresentar documentos pessoais e/ou Cartão do SUS ao profissional de saúde para conferência.

Fonte_Saude.Gov

Sem oferta de mestrado e doutorado, campo mais promissor da Enfermagem é obstruído no Brasil

 


É consenso científico que a implantação das Práticas Avançadas de Enfermagem (PAE) é uma solução eficiente para a maioria das demandas complexas de saúde que as instituições públicas e privadas enfrentam atualmente em todo o mundo.

Entretanto, enquanto a regulamentação do campo avança no Brasil, a formação não acompanha o mesmo ritmo.

Indiferente aos apelos das instituições interessadas, dos pesquisadores e especialistas no assunto, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) hesita diante da responsabilidade de oferecer um programa de pós-graduação em tempo oportuno, para atender a demanda latente de formação neste campo de atuação.

Assim, não existe oferta de mestrados e doutorados voltado às PAE no Brasil e o país perde a oportunidade de liderar a transformação prática mais proeminente no campo da saúde no mundo.

A respeito dessa situação, confira a seguir o editorial Mais avanços que retrocessos na implementação da Prática Avançada de Enfermagem no Brasil, de Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso e Ellen Márcia Peres, com edição de Ana Carla Dantas Cavalcanti, publicado pelo Online Brazilian Journal of Nursing.

Fonte_COFEN

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

COFEN publica nota contra desinformação

 


Quem planta desinformação, colhe notícia falsa e incorre em desvio ético

Quando a desinformação parte de cidadãos comuns, já é grave. Mas quando parte de um profissional da categoria, além de grave é desvio ético. Diante dessa circunstância, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vem a público prestar esclarecimentos sobre o posicionamento de um contumaz veiculador de notícias falsas, que se mostra sempre disposto a usar do sensacionalismo para causar divisão e obter likes.

Voltou a circular nesta semana a notícia de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na qual a Corte decidiu que conselhos profissionais não podem condicionar a renovação de carteira profissional à quitação de débitos fiscais, uma vez que essa medida configuraria sanção política em matéria de natureza tributária, o que é vedado pela Constituição Federal (ADI 7423).

Entretanto, isso não significa dizer que o STF autorizou o exercício ilegal da profissão sem o devido cumprimento das obrigações fiscais, apenas decidiu que existem outros meios de cobrança por parte dos conselhos.

Neste sentido, o Cofen esclarece que, desde sempre, respeita as decisões do Poder Judiciário e, neste caso específico, não condiciona a emissão do documento profissional a uma questão meramente fiscal.

Para além da controvérsia, que é natural no Estado Democrático de Direito, merece o nosso mais completo repúdio a atitude de profissionais que usam episódios como esse para atentar contra a sua própria profissão, estimulando a inadimplência e o consequente exercício ilegal da profissão.

Importante registrar que a anuidade dos Conselhos de Enfermagem são fixadas no menor patamar possível para o cumprimento das obrigações constitucionais, pagamento de salários e manutenção dos serviços públicos que são prestados à categoria.

Quem estimula a inadimplência das anuidades, na prática, está defendendo o atraso de salário dos servidores que atendem a categoria, o atraso de salários dos fiscais que inspecionam a profissão e, consequentemente, o exercício da profissão por pessoas sem formação e a exposição da população a riscos desnecessários.

Qualquer cidadão pode ter fácil acesso às informações e dados que são utilizados para definir os valores das anuidades. Portanto, não há razão para fazer especulações e sensacionalismo nas redes sociais, pois isso atenta contra a sustentabilidade da profissão e o bom funcionamento das instituições.

Conselho Federal de Enfermagem
Conselhos Regionais de Enfermagem

Fonte_COFEN

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

História do Natal

 

O Natal, dia 25 de dezembro, comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo.

Por esse motivo, para os cristãos, trata-se de uma das principais datas comemorativas, ao lado da Páscoa, em que se celebra a ressurreição de Jesus.

O dia de Natal é feriado religioso em muitos locais do mundo. O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.

 

Origem do Natal

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis), e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.

É o caso dos mesopotâmicos, que celebravam o “Zagmuk”, uma festa pagã em que um homem era escolhido para ser sacrificado. Isso porque eles acreditavam que no final do ano alguns monstros despertavam.

A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.

O termo Natal tem origem na palavra do latim “natalis” que, por sua vez, é derivada do verbo nascer (nāscor).

A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.

Deste modo, sem estar associada à sua origem, o Natal passou a ser comemorado em muitos países.

 

Símbolos do Natal: como surgiram?

Com o Natal surgem vários sinais representativos dessa comemoração festiva, cada qual com um significado distinto e com origem pagã ou religiosa.

Quando falamos no nascimento de Jesus, a representação mais presente na nossa cabeça é o presépio, afinal ele retrata o cenário onde o Menino nasceu.


E aí, de forma conjunta ou isolada, conhecemos os elementos que nele figuram: a sagrada família, composta por Jesus, José e Maria, os três reis magos, o anjo e a estrela.

Presépio


Você sabia que o primeiro presépio foi montado por São Francisco de Assis?

Sim, foi no século XIII, na Itália, que São Francisco quis recriar a cena do nascimento de Jesus para explicar para o povo como teria acontecido.

Depois, cada vez mais a montagem do presépio tornou-se uma tradição forte e passou a ser montado nas casas, nas igrejas e em diversos locais durante o ciclo do Natal.

O presépio simboliza a união do divino com o terreno, afinal reúne pessoas, animais e a figura de Deus.

Ainda no campo religioso, os bonitos anjos usados na decoração do Natal remetem a São Gabriel, o anjo que terá anunciado à Maria que ela seria mãe de Jesus.

Os três reis magos são os magos que foram à procura de Jesus para adorá-lo e levar-lhe presentes. Aí está mais uma fator religioso ao lado do costume de dar presentes no Natal, o que faz aumentar o furor do comércio nessa altura do ano.

E as estrelas nos topos das árvores de Natal são justamente o sinal seguido pelos reis magos para encontrar o lugar onde Jesus tinha nascido.

Árvore de Natal


A árvore de Natal é um dos símbolos mais emblemáticos da festa. Nem todo mundo monta o presépio, mas a árvore, muita gente tem.

A tradição de montá-la, numa proposta religiosa, é mais recente. Foi Martinho Lutero, a principal figura da Reforma Protestante, quem montou a primeira árvore em casa.

Antes de Lutero as pessoas já usavam árvores enfeitadas para comemorar a chegada do inverno. É justamente por isso que não se trata de uma árvore qualquer, mas um pinheiro, porque essa árvore é a que mais resiste aos invernos rigorosos. Ela é, portanto, símbolo de esperança e paz, assim como Jesus para os cristãos.

Montada próximo da data festiva, a árvore é desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro.

Papai Noel


Se a árvore é o símbolo mais emblemático, o Papai Noel é o personagem mais importante da festa.

A figura do Papai Noel é inspirada em um bispo turco chamado São Nicolau. Ele costumava deixar moedas próximas às chaminés das pessoas mais necessitadas. É por isso que ele representa a generosidade que acaba invadindo os corações na época natalina.

Com o tempo, e através de campanhas publicitárias, São Nicolau se tornou popular e deu lugar ao aspecto que hoje conhecemos do Papai Noel, que em vez de moedas, deixa presentes às crianças que se portam bem ao longo do ano.

Ceia de Natal


E para finalizar, vamos à ceia!

A sua origem vem da Europa, onde as pessoas costumavam deixar a porta das suas casas abertas para receber viajantes.

Ela simboliza a união e a confraternização das famílias. Assim, na véspera de Natal, os familiares se reúnem à mesa para a tradicional ceia de Natal.

Na cultura brasileira é comum ter o peru de Natal, as frutas secas e o panetone.

Fonte_TodaMateria

FELIZ NATAL, a todos..

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Ministério da Saúde pública nova portaria, GM/MS nº 2.634/2023 - Piso Salarial da Enfermagem

 


O Ministério da Saúde publicou hoje a Portaria GM/MS nº 2.634 de 21 de dezembro de 2023, estabelecendo os valores referentes à oitava parcela do exercício de 2023 relacionados ao repasse da assistência financeira complementar. A medida segue as disposições do Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.

O pagamento da oitava parcela está programado para o mês de dezembro, e foi calculado com base nos dados lançados no InvestSUS Gestão até a data de 15/12. Esta parcela representa a última do exercício de 2023 e no anexo da portaria consta o detalhamento dos valores a serem repassados e, além disso, uma planilha com os valores por CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) está disponível para consulta.

A divulgação desses dados visa proporcionar maior transparência e clareza sobre o repasse dos recursos, fortalecendo a gestão financeira e permitindo uma alocação mais eficiente dos recursos na área da saúde. Para facilitar o entendimento dos gestores e demais interessados, o Ministério da Saúde disponibiliza um infográfico explicativo que detalha como deve ser interpretado o complemento da união.

O infográfico pode ser acessado aqui.

É fundamental destacar a importância do acompanhamento, atualização e confirmação das informações de cadastro dos profissionais, bem como das entidades públicas, por meio do InvestSUS Gestão.

O número 136 também estará à disposição para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações adicionais.

Fonte_FNS

Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS

 


Ministério da Saúde incorporou, nesta quinta-feira (21), a vacina contra dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A vacina, conhecida como Qdenga, não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. Por isso, a vacinação será focada em público e regiões prioritárias.  A incorporação do imunizante foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec) e passou por todas as avaliações da comissão que recomendou a incorporação.

“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Agora, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) trabalhará junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, com público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.



“Essa incorporação representa o nosso compromisso com a vida, pois nós fomos o primeiro sistema de saúde público do mundo a garantir vacinas disponíveis para a população. A perspectiva é de que o Ministério da Saúde adquira as doses disponíveis, contribuindo com a estratégia geral para o combate à dengue. No processo de incorporação conseguiu-se uma redução de 80% do preço inicialmente apresentado, representando uma economia de mais de R$380 milhões de reais que será direcionada para a saúde da população. O passo seguinte é estimular a capacidade produtiva do país, incentivar os processos de inovação e transferência de tecnologia para ampliar a oferta de produtos para a população”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), Carlos Gadelha.

“A inclusão da vacina da dengue é uma importante ferramenta no SUS para que a gente possa avançar e para que a dengue seja classificada como mais uma doença imunoprevenivel. O PNI terá agora a missão, em conjunto com a CTAI, de definir esse público prioritário que será vacinado diante da limitação de doses oferecidas pelo laboratório. A vacina é mais uma estratégia entre as várias frentes que estamos adotando para mitigar os efeitos da chegada do verão sobre os casos de dengue no país. Está em funcionamento a Sala Nacional de Arboviroses onde monitoramos a situação do país e trabalhamos em conjunto com estados e municípios para aprimorar estratégias. Esse trabalho em conjunto é fundamental.”, explica a secretária Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A vacina Qdenga é aprovada para a prevenção da dengue em indivíduos na União Europeia (UE)/Espaço Econômico Europeu (EEE) — incluindo todos os Estados-Membros da UE e Irlanda do Norte, bem como países do EEA (Islândia, Liechtenstein, Noruega) e Grã-Bretanha. Nestes países a orientação é vacinar os viajantes para áreas endêmicas. Indonêsia e Tailândia também aprovaram o registro da vacina, assim como a Argentina, que ainda não incorporou o imunizante ao sistema de saúde local.

 

Processo de incorporação transcorreu com celeridade

O parecer final favorável da Conitec foi dado em reunião na última quarta-feira (20), considerando o cenário epidemiológico e a necessidade de incluir mais uma alternativa para enfrentamento à doença. O imunizante reduz casos e, especialmente, a hospitalização pela doença. A estratégia será somada a outras formas de combate aos subtipos do vírus que circulam no Brasil, principalmente com ações de controle ao vetor Aedes aegypti.

A Comissão considerou estratégico ofertar o imunizante, ainda que haja limitação na capacidade de entrega por parte da fabricante. Considerando a quantidade insuficiente de doses para atender a demanda do país, a estratégia de vacinação será discutida nos Comitês Técnicos Assessores de Imunização e Arboviroses.  Para dar mais celeridade ao processo de incorporação, a consulta pública sobre a tecnologia foi realizada em caráter de urgência, por um período reduzido de 10 dias, e recebeu mais de 2 mil contribuições. Ainda durante as negociações com o fabricante, o Ministério da Saúde conseguiu uma redução de 44% no custo por dose: passando da oferta inicial de R$ 170 para R$ 95.

Além disso, a comissão também recomendou que futuros estudos da empresa Takeda levem em consideração a realidade do Brasil e estejam aliados com as necessidades do PNI. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.

Entenda aqui o fluxo de incorporação de tecnologias no SUS.

 

Cenário epidemiológico

A infecção por dengue gera uma doença que pode ser assintomática ou apresentar formas mais graves, evoluindo ocasionalmente ao óbito. A forma viral clássica envolve sinais e sintomas, tais como: fraqueza muscular, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até junho de 2023, ocorreram 2.162.214 de casos e 974 mortes por dengue no mundo. Em 2022, foram notificados 2.803.096 casos de dengue na Região das Américas, sendo a maior parte deles no Brasil (2.383.001), que também liderou a ocorrência de formas graves, juntamente com a Colômbia.

“O ano de 2023 foi realmente diferente. Tivemos essas mudanças ocasionadas pelo fenômeno do El Niño. E, depois de muito tempo, encontramos os quatro sorotipos (1, 2, 3 e 4) circulando ao mesmo tempo no Brasil, uma situação bem incomum”, informa a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, quanto à alta na quantidade de registros da doença.

Ante à projeção de aumento de casos no Brasil nos próximos meses, o Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. A pasta também inaugurou a Sala Nacional de Arboviroses (SNA), espaço permanente que vai permitir o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e Zika para preparar o Brasil em uma eventual alta de casos dessas doenças nos próximos meses.

Saiba mais sobre o combate ao Aedes aegypti na página da campanha. 

Fonte_Gov.br

Deputado apresenta PL propondo jornada de 30hs como referência para o Piso Salarial da Enfermagem



O deputado federal Célio Studart (PSD-CE) apresentou, nesta quarta-feira (20), projeto de lei estabelecendo jornada de 30h semanais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem. A proposta vincula esta jornada ao pagamento integral do Piso Salarial.

A proposta foi protocolada na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento dos embargos à lei do piso, encerrado na segunda-feira (18). A maioria dos ministros votou para vincular o piso a 44 horas semanais e para regionalizar acordos para os profissionais celetistas, frustrando a categoria.

O PL 6145/2023 visa alterar a lei 7.498/86 para a garantir que a jornada de trabalho não ultrapasse 30 horas semanais, além de vedar a regionalização ou redução de seus valores por meio de acordo ou convenção coletiva.

O entendimento do STF foi de que a aplicação do piso poderá ocorrer de forma regionalizada, mediante negociação coletiva, o que poderá fazer com que sofra redução no valor. Nos casos em que não haja acordo, o Tribunal Regional do Trabalho será responsável pela decisão por meio de dissídio coletivo.

Cofen na luta pelo piso – Fruto de ampla pactuação, a lei do piso, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), foi aprovada por unanimidade no Senado e por ampla maioria na Câmara, unindo parlamentares de diferentes matizes. Desde o início das discussões sobre o PL 2564/20, o Cofen articulou apoio junto ao Congresso para garantir celeridade na aprovação da matéria. Foram realizadas inúmeras reuniões com deputados, senadores, governo federal e lideranças estaduais, além de campanhas e atos nacionais. Com a sanção do projeto e a posterior suspensão da Lei 14.434, em ação direta de inconstitucionalidade (ADI) movida por entidades patronais no STF, o Cofen atuou para garantir as fontes definitivas de financiamento do piso.

Em setembro de 2022, o STF admitiu o Cofen no processo referente à ADI sob o status de amicus curiae. Também conhecida como “amigo da corte”, a condição possibilitou ao Conselho Federal atuar como um terceiro admitido no processo, com o papel de fornecer subsídios às decisões do tribunal e apoiar a implementação do piso da Enfermagem.

Fonte_COFEN


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

COFEN se mobiliza no Congresso para resgatar essência do Piso Salarial da Enfermagem


 

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que no nosso entendimento desfigura a integridade da lei do Piso da Enfermagem – promover remuneração digna e justiça social –, nós reagruparemos as forças políticas que defendem a categoria e nos mobilizaremos para dar resposta. O Congresso Nacional já se movimenta para resgatar o espírito da lei.

Em primeiro lugar, é necessário atribuir a situação crítica atual aos verdadeiros responsáveis. Não adianta atacar os Conselhos de Enfermagem, pois definitivamente não são as instituições responsáveis por esse revés. Pelo contrário, nossa organização fez e continuará fazendo tudo o que é possível e necessário para alcançar a valorização da profissão.

O Cofen não vai desistir, tampouco ficar inerte diante do retrocesso causado por decisões que não enxergam os aspectos humanos dos processos de trabalho em saúde. Nós já começamos a empreender ações estratégicas e medidas concretas para reverter o processo jurídico e restabelecer a maior conquista da nossa categoria pela via política.

As articulações já foram retomadas. Para começar, o senador Fabiano Contarato protocolou uma PEC que, em suma, reverte todas as alterações indevidas do STF na Lei do Piso da Enfermagem. A proposta conta com apoio maciço do Congresso Nacional e não terá dificuldades de avançar.

O deputado federal Bruno Farias confirmou que o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco assumiu o compromisso de aprovar uma proposta incluindo a definição da jornada de trabalho na Lei do Piso da Enfermagem. Assim, o STF não mais poderá inferir novas decisões sobre esse aspecto da legislação.

Por sua vez, o deputado Mauro Benevides anunciou a apresentação de um Projeto de Lei revendo as decisões do STF sobre o Piso da Enfermagem, sob a alegação de que a Corte não poderia legislar sobre a matéria. Essa tese também é dominante na Câmara dos Deputados e tem o apoio necessário para prosperar no Senado Federal.

A Enfermagem está no centro do debate politico. As manifestações de apoio e solidariedade do parlamento estão atingindo um volume extraordinário. A indignação, a revolta e a dor causada pelas injustiças praticadas contra a Enfermagem não serão em vão. Não desistiremos!

Fonte_COFEN

Cólica na menstruação faz mulher expelir todo o revestimento do útero


 

Uma mulher de 43 anos procurou uma emergência médica na cidade de Culiacán, no México, após sentir uma intensa cólica durante a menstruação. Além das dores, ela se queixava de um sangramento anormal.

Quando os médicos examinaram a paciente descobriram que todo o revestimento do útero dela, o endométrio, estava sendo expelido pelo corpo.

A menstruação dolorosa ou dismenorreia membranosa é uma condição rara que possui poucos casos documentados. Ela leva a uma intensificação anormal do sangramento no período menstrual.

 

Como ocorre a dismenorreia?

Os médicos que a atenderam a mexicana publicaram o caso no American Journal of Case Reports. Segundo eles, a expulsão do revestimento do útero pode ter várias causas e, nesse caso, não foi possível determinar a origem específica.

“A dismenorreia é associada ao uso de contraceptivos orais, histórico de gestações ectópicas [fora do útero, comumente nas trompas] ou de abortos e até mesmo ciclos menstruais naturais incompletos”, sinalizam os autores.

 

Relação do fenômeno com a menstruação

A dismenorreia membranosa é uma manifestação intensa de um processo natural do organismo. A cada ciclo menstrual a mulher possui um crescimento do endométrio e caso não haja gestação, o tecido é expulso em forma de menstruação.






Em algumas pacientes, porém, o endométrio pode ser expulso de forma completa, o que torna as dores quase insuportáveis. A dismenorreia membranosa não afeta a fertilidade.

A paciente do México, por exemplo, recebeu alta do pronto-socorro logo após a retirada do tecido e continuou com ciclos menstruais regulares.

Fonte_metropoles