A Justiça Federal
determinou a remoção de publicações falsas que associavam as vacinas contra a
covid-19 ao suposto desenvolvimento de uma “síndrome de imunodeficiência
adquirida por vacina”, ou “VAIDS”. A decisão liminar abrange o site responsável
pela fake news e o canal do site no Telegram.
A ação obtida em
ação movida pela Advocacia Geral da União (AGU) na 20ª Vara do Rio de Janeiro.
Levantamento apresentado pela AGU indica que postagem viralizou em outras redes
sociais e alcançou pelo menos três milhões de pessoas. A ação é fruto de
monitoramento realizado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República (Secom), no âmbito do Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre
o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública.
A decisão obriga a
retirada de outras 20 publicações do site com desinformações sobre vacinas em
até 24 horas contadas a partir da intimação dos responsáveis, sob pena do
pagamento de multa diária de R$ 10 mil, por cada publicação mantida no ar.
“O website
funciona como epicentro de uma cadeia de desinformação de conteúdos
disseminados no Telegram e no X [antigo Twitter] com o escopo de desacreditar o
Programa Nacional de Imunização e desestimular as pessoas a se vacinarem,
inclusive de forma conectada ao movimento antivacina internacional por meio da
replicação, traduzida, de textos publicados em sites estrangeiros reconhecidos
como disseminadores de desinformações sobre o assunto”, afirmou a AGU, em nota.
Difundir fake news
é infração ética – O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participa,
desde 2020, de campanhas
contra a difusão de notícias falsas na Saúde. Mitos e informações
falsas sobre a covid-19 motivaram ataques a profissionais durante a pandemia,
além de incentivar a hesitação vacinal.
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem podem responder processos
éticos em caso de difusão de fake news.
“Os profissionais
de Enfermagem têm um papel fundamental na vacinação e devem pautar suas
postagens em redes sociais pelos mesmo parâmetros éticos que orientam suas
ações”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.
Fonte_COFEN
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