Imuniza SUS

quinta-feira, 30 de junho de 2022

PEC do Piso Salarial da Enfermagem

 

A relatora da comissão especial que analisa a proposta de emenda à Constituição do Piso da Enfermagem (PEC 11/22), deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), anunciou nesta quarta-feira (29), durante reunião do colegiado, que deverá apresentar seu parecer sobre a matéria na próxima quarta-feira (6) Julho, quando se encerra o prazo de dez sessões para emendas à proposta.

A relatora fez ainda um apelo aos demais parlamentares para que não haja pedidos de vista a fim de que a PEC possa ser votada na mesma reunião.

Ela reforçou que o objetivo da PEC 11/22, da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), é garantir segurança jurídica ao Projeto de Lei 2564/20, que prevê os novos pisos para os profissionais de enfermagem. O projeto já foi aprovado pelas duas casas do Congresso e ainda aguarda o envio à sanção presidencial.

“A PEC não é porque a matéria [projeto de lei] é inconstitucional, é para dar mais robustez e segurança jurídica ao texto já aprovado aqui na Câmara”, pontuou a relatora. “Tudo o que a enfermagem não precisa e não merece é ter o processo do seu piso questionado na Justiça, ou uma parte da enfermagem ser atendida e a outra parte o presidente da República ser orientado a vetar por questões jurídicas”, acrescentou a relatora.

Vício de iniciativa

Já aprovada pelo Senado, a PEC determina que lei federal instituirá pisos salariais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira. O objetivo é evitar que os novos pisos acabem sendo questionados na Justiça com o argumento de “vício de iniciativa”.

Segundo a Constituição Federal, projetos de lei sobre aumento da remuneração de servidores públicos só podem ser propostos pelo presidente da República, mas o Projeto de Lei 2564/20 é de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), o que abriria margem para veto ao novo piso para profissionais do setor público.

De acordo com o projeto, o piso salarial de enfermeiros passará a ser de R$ 4.750,00; o de técnicos de enfermagem, R$ 3.325,00; e o de auxiliares e de parteiras, R$ 2.375,00.

Audiência pública

Durante a reunião desta quarta-feira, o colegiado rejeitou o requerimento do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) que pretendia a realização de uma audiência pública para debater o piso com diversas entidades. Com a exceção de Mitraud, os demais deputados votaram pela rejeição do requerimento. Eles argumentaram que o assunto já foi amplamente discutido e que já há informações suficientes para embasar a votação da PEC.

Fonte_Câmara dos Deputados

SUSplicando

 


A Controladoria Geral da União - CGU identificou que o Ministério da Saúde perdeu mais de R$ 104 milhões em medicamentos, vacinas, testes e outros insumos apenas no primeiro semestre de 2021.

As informações fazem parte de um relatório da CGU. O documento foi concluído em maio deste ano e se tornou público nesta quinta-feira (30).

Ao todo, a CGU apontou R$ 20 bilhões em distorções contábeis nos fluxos de caixa do Ministério da Saúde do exercício financeiro de 2021. A auditoria da Controladoria identificou 38 situações que representam problemas ou falhas de controle.

Ainda, segundo o relatório, entre outubro de 2016 e junho de 2021, as perdas do Ministério da Saúde totalizaram mais de R$ 230 milhões.

De acordo com a CGU, no período, foram perdidas:

500 mil vacinas contra a hepatite B;

200 mil contra a varicela;

87 mil vacinas tetra viral;

e 245 mil frascos de BCG (vacinas que estão com problemas de abastecimento nos estados).

A Controladoria também contabilizou mais de 800 mil kits de insulina não utilizados que perderam a validade.

Gestão de recursos

A CGU também indicou falhas no monitoramento dos ativos do Ministério da Saúde. Segundo o relatório, a pasta deixou de apontar R$ 513,9 milhões em obras que foram canceladas entre 2018 e 2021.

A CGU afirmou ainda que em 2021 foram canceladas 3.143 propostas de obras — 3.082 delas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Academias de Saúde e 61 Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Com o cancelamento, os recursos deveriam voltar a constar no balanço patrimonial da pasta, o que não ocorreu.

"Os créditos a receber decorrentes da não execução das obras, de descumprimento de prazos ou de irregularidades na aplicação de recursos de transferências configuraram-se, quando de sua origem, como “recurso”, uma vez que tem o potencial de gerar um fluxo de caixa positivo para o FNS", aponta o relatório. Os valores atualizados pela inflação chegam a R$ 820 milhões.

A GGU também apontou falhas na prestação de contas de depósitos para atendimentos de demandas judiciais, como a compra de remédios a partir de uma determinação da Justiça.

Segundo a auditoria, em 86 casos de depósitos a pessoas físicas não houve a autuação da documentação comprobatória das despesas, como notas fiscais, por exemplo.

A auditoria indicou ainda a falta de registros de cerca mais de R$ 1 bilhão em baixas de adiantamentos sem documentações comprobatórias de que os medicamentos ou insumos foram efetivamente entregues e registrados no sistema de controle patrimonial.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que avalia com atenção todos os apontamentos realizados pela Controladoria Geral da União (CGU) e que, se constatado inconformidades, estas serão avaliadas e corrigidas. Todas as informações solicitadas serão repassadas ao órgão de controle.

Fonte_G1

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Concurso SESACRE 2022

 


Edital do concurso SESACRE - Secretaria de Estado de Saúde do Acre. Inscrições no site IBFC - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação.

Edital Nº 01 - Concurso Público para Vagas e formação de Cadastro Reserva

Comunicado - Prorrogação do Cronograma do Concurso

Edital Nº 02 - Concurso Público para Vagas e formação de Cadastro Reserva

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Vacina + mais

 


O Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) se uniram para promover uma ampla campanha de incentivo à vacinação. O lançamento do “Vacina Mais” será na quarta (29/06), às 10h, na sede da OPAS/OMS, em Brasília. Devido as questões de segurança sanitárias e de espaço, o evento presencial será restrito às instituições convidadas e à imprensa, mas terá transmissão ao vivo  no canal do CNS no YouTube.

Dado que a vacinação é uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, custo-efetivas e que salvam vidas, o objetivo da campanha é unir esforços para conscientizar a população do Brasil sobre a importância de aumentar a cobertura vacinal. Com isso, será possível prevenir mais de 30 doenças potencialmente mortais e proteger gerações inteiras de famílias e comunidades ao longo de todo o curso de vida.

Graças às vacinas, a varíola foi erradicada do mundo, em 1980, e a Região das Américas foi a primeira do planeta a eliminar doenças como poliomielite (em 1994), rubéola e síndrome da rubéola congênita (em 2015) e tétano neonatal (em 2017).

No entanto, a alta taxa de cobertura vacinal, que sempre foi uma característica reconhecida no Brasil e responsável pelo controle e eliminação dessas e de outras doenças, vem caindo nos últimos anos e deixando milhões de pessoas em risco.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, de 2015 a 2021, o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Já para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056.

A imunização insuficiente também resultou no retorno do sarampo ao Brasil. O país havia ficado livre da transmissão autóctone (que ocorre dentro do território nacional) do vírus causador dessa doença em 2016. Porém, a combinação de casos importados de sarampo com a baixa cobertura vacinal levou o Brasil a ter um surto, que desde 2018 tirou a vida de 40 pessoas, principalmente crianças.

Para ajudar na melhoria desse cenário e se somar aos esforços que vêm sendo realizados a nível comunitário por gestores e trabalhadores de saúde, a campanha “Vacina Mais” levará informação clara, atraente e precisa a diferentes públicos sobre a segurança, importância e efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Dessa forma, pretende-se motivar a população do país a se vacinar mais, mantendo a vacinação de rotina em dia e tomando todas as doses necessárias das vacinas contra COVID-19 e influenza, de modo a protegerem a si mesmas e aos outros.

 PNI

O Brasil é um dos poucos países no mundo que oferecem um extenso rol de vacinas gratuitas à sua população. A iniciativa dos conselhos e da OPAS busca fortalecer o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que em 2023 completará meio século de serviço para a população do país e, a cada ano, se consolida como uma das principais intervenções brasileiras em saúde pública.

O PNI conta com vacinas para mais de 30 doenças, disponibiliza cerca de 300 milhões de doses anualmente e tem cerca de 38 mil salas de vacinação distribuídas pelo território nacional para que as pessoas possam se imunizar e exercer seu direito à saúde e à vida.

Fonte_VacinaMais

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Projeto altera lei dos royalties do petróleo para garantir Piso Salarial de Enfermeiros

 


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1241/22, que autoriza o uso dos royalties da exploração de petróleo e gás para o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

O autor do texto, deputado Célio Studart (PSD-CE), elogiou a recente aprovação do piso salarial (PL 2564/20) para esses profissionais no valor de R$ 4.750. “Mesmo com o aumento da demanda e, consequentemente, da carga horária, durante a pandemia a categoria teve perda salarial de mais de 10%”, ressaltou.

Para custear o impacto do piso, na ordem de R$ 16,3 bilhões, Studart defendeu o uso dos excedentes da arrecadação dos royalties de petróleo e gás. Ele apresentou dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura pelo qual a arrecadação de royalties em 2022 deve superar em cerca de R$ 38,4 bilhões a de 2021, que foi de R$ 84 bilhões. “Recursos mais que suficientes para o custeio do piso”, disse.

O projeto altera a Lei 12.858/13, que destina parcela dos royalties da exploração de petróleo e gás à saúde e educação.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte_CâmaraLeg

 

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Eh agora Enfermagem, Votação PEC 11, plenária CCJ da Câmara dos Deputados

 


Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Discussão e Votação de Propostas.

Local: Anexo II, Plenário 01.

Início: 20/06/2022 às 19:52.

PROPOSTAS EM ANÁLISE: PEC 11/2022 - Institui o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira. Autor: do Senado Federal - Eliziane Gama Relator: Bia Kicis (PL-DF) Veja mais:

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domingo, 19 de junho de 2022

Avanços da Enfermagem - PEC 11

 


Aprovada no Senado Federal, a PEC 11, que garante segurança jurídica para a aprovação do piso salarial da enfermagem, está agora na Câmara dos Deputados, onde, a relatora da Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJ, Deputada Bia Kicis, agenda discursão e votação na plenária do Congresso as 13hs do Dia 20 de Junho de 2022.


Por isso, é indispensável que a mobilização da enfermagem continue ativa.


Marque os Deputados do Acre para que votem na PEC 11!

quarta-feira, 15 de junho de 2022

OMS orienta sobre o uso da vacinação contra varíola Monkeypox

 


A Organização Mundial da Saúde - OMS publicou nesta semana orientações sobre o uso da vacina contra a varíola causada pelo vírus Monkeypox em casos específicos e desaconselhou a vacinação em massa como forma de controlar o surto fora de países endêmicos e impedir a propagação da doença. De acordo com comunicado da organização, o uso criterioso de vacinas pode apoiar a resposta ao surto. 

O órgão reitera que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para o Monkeypox neste momento e que as orientações são provisórias. Isso porque não há quantidade de imunizantes para uma produção em larga escala e por que o total de casos não está fora de controle. 

“As decisões sobre o uso de vacinas contra Smallpox ou Monkeypox devem ser baseadas em uma avaliação completa dos riscos e benefícios caso a caso”, disse a OMS em comunicado.

De acordo com a organização, os programas de vacinação devem ser apoiados por vigilância e rastreamento de contatos e acompanhados por uma forte campanha de informação e de farmacovigilância, em um contexto de estudos colaborativos de eficácia de vacinas com protocolos padronizados e ferramentas de coleta de dados.

A maioria das recomendações provisórias diz respeito ao uso off-label de vacinas, isto é, cuja indicação é diferente da homologada. Isso porque a vacina mais atual contra o Smallpox, indicada também contra o Monkeypox, é a da farmacêutica dinamarquesa Bavária Northean, a única que produz o imunizante baseado no vírus atenuado, não replicativo. 

Desta forma, a OMS pede que os países que apresentam casos informem sobre seu estoque de vacinas e, em caso excedente, se disponibilizem a oferecer imunizantes para países mais pobres.


Para quem é recomendada a vacina

Quem teve contato com pessoas infectadas nestes casos é recomendada a aplicação de uma vacina de segunda ou terceira geração, de preferência dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.

Profissionais de saúde

a vacina é recomendada para profissionais de saúde considerados em risco, ou seja, que podem entrar em contato com infectados no ambiente hospitalar, além de trabalhadores de laboratórios que trabalham com ortopoxvírus ou em laboratórios de análises clínicas que realizam testes de diagnóstico para varíola Monkeypox.

Fonte_BUTANTAN

FIOCRUZ é designada referência em monkeypox para o Ministério da Saúde

 


O Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz - IOC/Fiocruz foi nomeado Laboratório de Referência do Ministério da Saúde - MS em monkeypox. Desta forma, a unidade irá analisar amostras suspeitas de infecção pelo vírus monkeypox provenientes do estado do Rio de Janeiro e de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

Até então, a rede de referência em diagnóstico laboratorial do país contava com três centros: a Fundação Ezequiel Dias, o Instituto Adolfo Lutz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio dos Laboratórios de Biologia Molecular de Vírus e de Virologia Molecular.

“Com a rápida proliferação do vírus pelo mundo, a expertise centenária da Fiocruz na linha de frente contra patógenos emergentes e reemergentes irá se somar a das demais unidades e contribuir para uma precisa resposta brasileira ao surto”, frisou Edson Elias, chefe do Laboratório de Enterovírus do IOC.

A vice-diretora de Serviços de Referência, Coleções Biológicas e Ambulatórios do IOC, Maria de Lourdes Oliveira, destacou o reconhecimento Brasil a fora das atividades desenvolvidas no Instituto. “Temos 24 Laboratórios de Referência, parte nacional e outra internacional, inclusive alguns centros colaboradores da Organização Mundial da Saúde. Então, via de regra, nós atuamos nas emergências sanitárias. Já tivemos, em 2009, Influenza H1N1. Mais recentemente, tivemos Zika, chikungunya e Covid-19. E, agora, estamos num processo de enfrentamento tanto da monkeypox quanto das hepatites pediátricas de origem desconhecida”, ressaltou.

Atenção especial aos sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, é considerado caso suspeito ou provável o indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de febre, aumento dos gânglios e erupção cutânea. Também é preciso ficar atento à exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória, contato físico direto, incluindo contato sexual, ou contato com materiais contaminados, como roupas ou roupas de cama, com algum caso provável ou confirmado de monkeypox, ou histórico de viagem a países endêmicos ou com casos confirmados da doença. Saiba mais sobre a doença.

Até 14 de junho, foram confirmados mais de 1.700 casos, em 36 países, principalmente na Europa, como Reino Unido (470), Espanha (275), Portugal (231) e Alemanha (229). Na região das Américas, foram diagnosticados casos no Canadá (123), Estados Unidos (65), Argentina (3), México (2) e Venezuela (1). No Brasil já são 4 casos positivos.

Laboratório

Há mais de 60 anos, o Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) dedica-se ao estudo da poliomielite e de meningites virais. Desempenhou papel importante no estudo de diversos surtos de poli e no preparo dos primeiros lotes da vacina contra a doença no Brasil. Atua na vigilância virológica das paralisias flácidas agudas, das meningites assépticas e das meningoencefalites. Referência Nacional em Enteroviroses junto ao Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, atua no diagnóstico e participa ativamente na formação de recursos humanos.

Recentemente, promoveu treinamento em diagnóstico laboratorial para detecção do vírus monkeypox para sete países da América Latina, como forma de preparar a região para um possível surto da doença.

Fonte_FIOCRUZ

Aumento do SELIC, oh que?

 


O Comitê de Política Monetária - Copom do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (15), por unanimidade, elevar a taxa Selic de 12,75% ao ano para 13,25% ao ano – um aumento de 0,5 ponto percentual.

Com o décimo primeiro aumento seguido na taxa básica de juros da economia, a Selic chega ao maior patamar desde dezembro de 2016, quando estava em 13,75% ao ano.

No comunicado divulgado nesta quarta, Copom diz antever um novo avanço da Selic na próxima reunião, marcada para o início de agosto. O aumento será "de igual ou menor magnitude", diz o comitê.

Fonte_G1



Por que o Banco Central subiu a Taxa de Juros?

Análise detalhada da SELIC.


Por quê o Banco Central subiu a taxa de juros em um momento de alto desemprego e num quadro recessivo?

Qual o REAL MOTIVO da elevação do juros?

Análise detalhada sobre os reais efeitos de um aumento da taxa SELIC na Economia Brasileira.

Assuntos do Vídeo:

- Inflação

- PIB

- Investimentos

- Emprego

- Consumo

- Crédito

- Economia

Instagram:

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Site: profcapriata.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2022

A Revolução Acreana

 


A HISTÓRIA DA LUTA DE UM POVO PARA SER BRASILEIRO


Revolução Acreana

A Revolução Acreana ocorreu entre 06 de agosto de 1902 e 24 de janeiro de 1903, tendo como marca principal a disputa pelo controle dos negócios pela borracha.

Ao fim do século XIX, a produção de borracha no Brasil marcava um ciclo de pujança, o que induzia à necessidade da busca de mais seringais para abastecimento dos mercados interno e externo.

A empreitada era assumida por brasileiros que, cada vez mais, subiam ao nordeste da Amazônia - onde está localizada o atual território acreano, que pertencia à Bolívia após assinatura do Tratado de Ayacucho, em 23 de novembro de 1867.

Na busca por mais seringais e fortuna, pelo menos 20 mil brasileiros passaram a compor a força de trabalho nos seringais a partir de 1870.

A corrente migratória, principalmente, era de origem nordestina, uma rota de fuga da seca e terminava sob o controle de empresários amazonenses e paraenses.

Ignorando a quantidade de brasileiros na região, o governo boliviano arrendou a área para a empresa privada Bolivian Syndicate em 17 de dezembro de 1901.

O ato gerou revolta dos barões da borracha de Belém e Manaus que passaram a atuar no processo de autonomia política do Acre.

Os mentores do movimento contavam com o auxílio do revolucionário caudilho gaúcho José Plácido de Castro, que formou um exército formado por seringueiros, muitos convocados de maneira compulsória.

José Plácido de Castro inicia o processo de resistência armada em 6 de agosto de 1902, quando suas tropas tomam Xapuri e destituem o intendente boliviano Dom Juan de Dios Barretos. O fim da revolução ocorre em 24 de agosto de 1903, com a tomada de Puerto Alonso.

 

Tratado de Petrópolis

Em 17 de novembro daquele ano, fora assinado o tratado de Petrópolis, que estabelecia a nova fronteira e a cedência do território acreano para o Brasil.

Pelos termos do tratado, o Brasil incorporou uma área de 181 mil quilômetros quadrados e, em troca, a Bolívia recebeu 723 km sobre a margem direita do Rio Paraguai; 116 km sobre a Lagoa do Cárcere; 20 km sobre a Lagoa Mandiré; 8,2 km sobre a margem meridional da Lagoa Guaíba.

O Brasil ainda comprometeu-se em construir a estrada Mad Maria em território brasileiro para fazer a ligação de Santo Antônio da Madeira a Vila Bela, na confluência dos rios Beni e Mamoré.

O objetivo da estrada era facilitar o escoamento da produção de borracha boliviana. Deveria, ainda, indenizar a Bolívia em 2 bilhões de libras esterlinas.

A Revolução Acreana não foi um movimento de transformação política na base da sociedade. Ao contrário, passou para a história como a revolta dos controladores da borracha pelo monopólio nos seringais e pelos limites territoriais entre Brasil, Peru e Bolívia.

Os seringueiros foram transformados em soldados, embora recebessem muito pouco pela borracha e, ficassem atrelados aos empresários que lhes cobravam preços exorbitantes por mantimentos.

A história da Varíola

 


Antigamente, o mundo sofria muito com diversas doenças e se você tem curiosidades em saber mais sobre a história da vacina, e como a vacina surgiu, então se prepara que o conteúdo deste vídeo foi feito especialmente para você.

Sabendo como surgiu a vacina contra a varíola, você vai conhecer a história de Edward Jenner, o pai da vacina.




A Revolta da Vacina

Histórias do Brasil

Em 31 de outubro de 1904, o Congresso aprova uma lei tornando obrigatória a vacinação contra a varíola.

A população se revolta e sai às ruas, promovendo um quebra-quebra generalizado, e pondo em prova as ideias do mais brilhante sanitarista brasileiro: Oswaldo Cruz.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Exames e vacinas importantes para bebês

 


Quando um bebê nasce, é importante que seja iniciado o acompanhamento de sua saúde logo nos primeiros dias de vida. Isso inclui a realização de exames preventivos e a aplicação de vacinas.

A instrutora do curso Técnico em Enfermagem do Senac Goiás, Christina Souto Cavalcante Costa, que é mestre em Ciências Ambientais e Saúde e doutoranda em Ciências da Saúde, elencou os principais testes para a identificação de possíveis doenças em recém-nascidos e as vacinas necessárias para a prevenção de doenças. Confira:

Teste do Pezinho (feito no 3º ao 5º dia de vida do recém-nascido)


O teste do pezinho, que consiste em furar e apertar o pé do bebê para garantir a saída do sangue, é responsável por avaliar 40 doenças. Ele é feito sempre nas laterais do calcanhar porque há uma grande quantidade de vasos sanguíneos no local, e consequentemente, maior circulação de sangue.

Vale destacar que não é um teste dolorido.

Teste do Coraçãozinho (feito entre 24 e 48 horas de vida)


Serve para medir a oxigenação e verificar se existe alguma alteração cardíaca. É colocado um oxímetro de pulso no tornozelo do bebê. Caso não esteja chegando a quantidade ideal de oxigênio nessa parte do corpo, o médico irá pedir exames mais detalhados.

Teste da Orelhinha (realizado até 30 dias após o nascimento)


Se possível é bom quem seja feito ainda na maternidade. É feito pelo pediatra ou fonoaudiólogo. São colocados fones com estímulos sonoros no ouvido do bebê. A cóclea (porção anterior do labirinto, localizada na região do ouvido interno) do bebê será estimulada e o resultado será medido por um aparelho.

Dependendo das alterações, o médico dará um diagnóstico de uma deficiência auditiva ou não. A cada mil recém-nascidos, seis apresentam alterações auditivas. Lembrando que na fase escolar, a deficiência auditiva atrapalha a alfabetização e a socialização, daí a importância de descobrir o problema o quanto antes.

Teste da Linguinha (realizado nas primeiras 72 horas de vida)


Verifica se a língua sai da boca do bebê, observando se o frênulo (parte debaixo da língua) é preso. Sendo preso, o bebê terá dificuldades para pegar o peito e sugar o suficiente, o que pode levar à desnutrição.

Quando o problema é identificado, há a possibilidade de romper o frênulo.

Teste do Olhinho (feito ainda na maternidade)


Com uma lanterna, o pediatra verifica se o globo ocular tem alguma deformidade ou se apresenta algum tipo de lesão que possa levar à cegueira ou à baixa visão.

Vacinas

A instrutora Christina Souto lembra que é preciso iniciar o cartão de vacinação para que a criança tenha uma vida saudável.

“Ao ser amamentado pela mãe, o bebê recebe uma carga de anticorpos, mas, ao longo do primeiro ano de vida, essa carga vai se perdendo, daí a necessidade da vacinação. A vacina é confiável, passa por vários testes que garantem sua segurança e qualidade”, orienta a profissional.

As principais vacinas para os recém-nascidos são:

BCG (aplicada até 30 dias do nascimento): protege contra a tuberculose pulmonar, renal, ganglionar e genital.



Hepatite B (aplicada em 3 doses, primeiro na maternidade e depois de acordo com o Programa Nacional de Imunização): protege a pessoa contra lesões no fígado.


Pentavalente (aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida): protege contra cinco doenças: hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza.


Rotavírus (aplicada aos 2 e 4 meses de vida): protege de doenças relacionadas a processos virais.


Meningocócica C (aplicada aos 3 e 5 meses de vida): protege contra as meningites.


Meningócica ACWY previne as meningites e as doenças meningocócicas causadas pela bactéria meningococo dos sorogrupos A C, W e Y (aplicada adolescentes)

A meningite meningocócica é uma forma grave de meningite bacteriana, altamente contagiosa, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo.

 

terça-feira, 7 de junho de 2022

Cálculo de Medicação

 


O cálculo de medicamento pode parecer difícil em um primeiro momento, mas torna-se bem fácil se aprendermos algumas regrinhas básicas.

Uma dessas regrinhas é o sistema de medidas e fracionamento de doses, que vamos conferir nos primeiros tópicos deste artigo.

Também é importante sabermos realizar a regrinha de três corretamente. Tendo em mente essas noções, ficará muito mais fácil fazer os cálculos de medicamentos na hora de administrar.

Para aprendermos a calcular corretamente as medicações, é necessário que conheçamos alguns conceitos fundamentais:

Dose: é a quantidade de medicamento que foi prescrito pelo profissional (médico, enfermeiro, farmacêutico, etc.) que, quando administrado causa o efeito desejado.

Dosagem máxima: é uma quantidade grande de medicamento, mas que é bem tolerada pelo organismo humano e não causa efeitos colaterais ou tóxicos.

Toxicidade: é a chamada dose tóxica, e ocorre quando a quantidade de medicamento ultrapasse a dose máxima recomendada.

Dosagem letal: é a quantidade de medicamento que, ao ser administrada, causa a morte do paciente.

Dose de manutenção: é uma quantidade de medicamento que se mantém concentrado no sangue/organismo do paciente por muito tempo. Por exemplo: insulina de longa duração.

Muitas vezes, devido a própria correria do dia-a-dia, nos deparamos com prescrições que pedem para fracionar ou calcular o gotejamento de alguns medicamentos. E muitas vezes nos esquecemos de fazer os cálculos que aprendemos durante a formação.

Você pode fazer “colinhas” no formato de pequenas anotações com dicas e exemplos de cálculos para facilitar na hora de preparar a medicação. Confira nos próximos tópicos!

Sistema de Medidas para Realizar Cálculos de Medicação

Para ajudar a realizar a conversão de medidas, vamos conhecer a correspondência entre diferentes valores de medidas.

Assim, por exemplo, ficará mais fácil fazer a conversão de gotas para micro gotas, de litros para mililitros, e assim por diante:

Agora, vamos conferir como fazer as conversões dividindo ou multiplicando os valores que você encontrar nas prescrições de medicamentos que são líquidos, como soros ou suspensões:

Agora, vamos conferir a tabela de conversões para o cálculo de medicações com relação ao tempo de infusão e ao peso do medicamento:

Agora que você conhece as conversões entre tempo e peso, vamos exemplificar como utilizar esse sistema em seu dia-a-dia.

Como Fazer o Fracionamento de Doses

Para fazermos o fracionamento das doses, precisamos primeiramente, aprender a regra de três.

Ela consiste em dividirmos e multiplicarmos os valores para acharmos um resultado válido. Vejamos o seguinte exemplo:

Exemplo de Cálculo de Medicamento 1

Exemplo 1: O médico prescreveu 1,5 mg de cloranfenicol. Mas o medicamento que existe na farmácia é de 1 ml, contendo 2 mg. Como proceder?

Dica para concursos: Muitas bancas pregam pegadinhas nos candidatos, colocando nomes de medicamentos estranhos ou com doses muito altas ou muito baixas. Não se preocupe com o nome do medicamento. Fique atento apenas ao cálculo que você deverá fazer para acertar a questão.

Vamos resolver essa questão usando a regra de três simples. Vamos dividir os valores em duas colunas: Na primeira, à esquerda, coloque o valor em mililitros, do medicamento que temos na farmácia (cloranfenicol 1 ml). Abaixo, coloque um “X”, que simboliza o valor que precisamos descobrir.

 


Na segunda coluna, coloque primeiramente, o valor em mg, correspondente ao que temos na farmácia (cloranfenicol de 1 ml contendo 2 mg). Abaixo, coloque o valor que o médico prescreveu. Agora vamos multiplicar os valores, veja como ficará:

 


Primeiramente, multiplique o X por 2 mg = 2x ; em seguida, multiplique o 1 ml por 1,5 mg = 1,5. confira abaixo:


Ao dividirmos 1,5 por 2, temos como resultado: 0,75 ml que deverá ser aspirado da seringa de 2 ml.

Dica para concursos: Na regra de três, os valores das colunas devem estar na mesma proporção, ou seja, ml em cima e embaixo por mg em cima e em baixo. Caso não esteja, é necessário fazer a conversão antes de aplicar a regra de três!

Exemplo de Cálculo de Medicamento 2

Vamos praticar novamente com novos exemplos. Confira a seguinte prescrição medicamentosa:

Exemplo 2: Foi prescrito 2,5 ml de xarope de tosse para um paciente da ala pediátrica. Isso corresponde a quantas colheres de chá?

Para resolver essa questão, vamos recorrer a nossa tabelinha anterior de conversão de medidas. Conferindo ela, sabemos que 1 colher de chá corresponde a 5 mililitros. Vamos jogar essas informações na regrinha de três:

Vamos multiplicar, cruzadamente, 5 ml X o valor de “x” que será: 5x, enquanto que multiplicaremos o valor de 2,5 ml por 1, e teremos: 2,5 ml. Confira abaixo:


Portanto, devemos administrar meia colher de chá do medicamento prescrito pelo médico.

Agora que você já sabe as medidas de conversão, vamos estudar as fórmulas de gotejamento. Elas irão ajudar bastante na hora de fazer o cálculo de medicação.

Fórmulas de Cálculos de Medicamentos – Gojetamentos

As fórmulas são bastante simples de aprender. No entanto, muitas vezes nos esquecemos de alguma detalhe e muitas vezes ficamos inseguros de aplicar a fórmula.

Para solucionar esse problema, você pode imprimir esta página, juntamente com as tabelinhas de cálculo de medicamentos para ajudar você durante o preparo.

Lembre-se que a segurança do paciente vem em primeiro lugar na assistência de enfermagem, portanto, é essencial realizar o cálculo de medicamentos de modo seguro e preciso. Caso tenha dúvidas com relação às vias de administração das medicações, consulte este post.

Para os cálculos de medicação de gotejamentos, deve-se primeiramente determinar se serão utilizados equipo de gotas ou microgotas, pois cada um exige um cálculo diferente.

Também lembre-se de adicionar ao volume de líquidos medicações extras, por exemplo: um soro fisiológico de 100 ml + 20 ml de dipirona = 120 ml.

Cálculo de Gotas por Minuto

Veja a seguinte prescrição:

Foi prescrito ao paciente João da Silva, Soro Glicosado – 500 ml a ser administrado no intervalo de 6 em 6 horas.

Observe que a prescrição vem em horas, portanto, precisamos nos lembrar disso na hora de fazermos o cálculo.

A fórmula que iremos utilizar será essa:


As gotas serão iguais ao volume em ml (500 ml), divididos pelo tempo (t) e multiplicado por 3.


Quando o resultado for acima da casa decimal de ‘5’, podemos arredondar o número para cima. Caso seja abaixo de ‘5’, podemos arredondar para baixo. No exemplo, devemos administrar 500 ml em 28 gotas por minuto.

Cálculo de Microgotas por Minuto

No caso de administrarmos medicamentos no qual o equipo seja de microgotas, podemos seguir basicamente o mesmo cálculo anterior, apenas excluir a multiplicação pelo valor 3.

Foi prescrito para a paciente Maria, uma solução de 240 ml para correr em 12 horas. Quantas microgotas por minuto deverão ser infundidas?


Pelo cálculo das microgotas, é possível saber que deverão ser administradas 20 microgotas por minuto.

Fórmula de Cálculo de Insulinoterapia

A insulina é um hormônio essencial para o controle do nível de açúcar no sangue humano. Ela é uma substância produzida pelo nosso pâncreas e lançada diretamente na corrente sanguínea, ajudando as moléculas de glicose a entrarem nas células.

Quando o paciente não consegue produzir uma quantidade adequada de insulina – o que ocorrem em pacientes diabéticos, torna-se necessário administrar insulina exógena (produzida e sintetizada fora do organismo humano). A administração desse medicamento é via subcutânea.

O frasco ampola possui gradação em unidades internacionais (UI), deve ser preservado em temperatura de 2 ºC a 8 ºC graus. Geralmente, os frascos e as ampolas são proporcionais (nas ampolas também estão detalhadas as UI), sendo desnecessário calcular a quantidade correta desse medicamento. Nesses casos, basta aspirar a quantidade prescrita e administrar.

Portanto, se temos na unidade frascos de 80 UI, também devemos aspirar com seringas graduadas em 80 UI.

No entanto, quando as seringas e os frascos são desproporcionais, é necessário realizar o cálculo. Vejamos a seguinte questão.

Exemplo de Cálculo de Insulinoterapia

Em uma unidade de saúde, foi prescrito a administração de 10 UI de insulina regular. No entanto, há apenas frascos de 40 UI e seringas de 80 UI. Portanto, quanto de insulina deverá ser aspirada do frasco?

A fórmula que vamos utilizar para calcular a insulinoterapia será:


As letras significam:

P: quantidade prescrita pelo médico

S: graduação da seringa

F: concentração do frasco

Vamos inserir os dados da prescrição na fórmula:


Colocando os dados da prescrição na fórmula, temos o valor final de 20 UI, que deverão ser aspirados do frasco para administração.

Dicas Finais

A dosagem dos medicamentos é uma tarefa bastante delicada e que deve ser realizada com muito cuidado e cautela.

Quando estiver em dúvida, sempre peça ajuda aos colegas. Também é interessante utilizar uma calculadora para auxiliar nos cálculos das doses.

Portanto, a dosagem adequada é responsabilidade da equipe de enfermagem e envolve competência e conhecimentos práticos e teóricos.

Também preparamos um simulado com cálculos completos pra você ir treinando. Aproveite.

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Fonte_Enfermagem online