A
Organização Mundial da Saúde - OMS publicou nesta semana orientações sobre o
uso da vacina contra a varíola causada pelo vírus Monkeypox em casos
específicos e desaconselhou a vacinação em massa como forma de controlar o
surto fora de países endêmicos e impedir a propagação da doença. De acordo com comunicado da organização, o uso
criterioso de vacinas pode apoiar a resposta ao surto.
O
órgão reitera que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para
o Monkeypox neste momento e que as orientações são provisórias. Isso
porque não há quantidade de imunizantes para uma produção em larga escala e por
que o total de casos não está fora de controle.
“As
decisões sobre o uso de vacinas contra Smallpox ou Monkeypox devem
ser baseadas em uma avaliação completa dos riscos e benefícios caso a caso”,
disse a OMS em comunicado.
De
acordo com a organização, os programas de vacinação devem ser apoiados por
vigilância e rastreamento de contatos e acompanhados por uma forte campanha de
informação e de farmacovigilância, em um contexto de estudos colaborativos de
eficácia de vacinas com protocolos padronizados e ferramentas de coleta de dados.
A
maioria das recomendações provisórias diz respeito ao uso off-label de
vacinas, isto é, cuja indicação é diferente da homologada. Isso porque a vacina
mais atual contra o Smallpox, indicada também contra o Monkeypox, é a
da farmacêutica dinamarquesa Bavária Northean, a única que produz o imunizante
baseado no vírus atenuado, não replicativo.
Desta
forma, a OMS pede que os países que apresentam casos informem sobre seu estoque
de vacinas e, em caso excedente, se disponibilizem a oferecer imunizantes para
países mais pobres.
Para
quem é recomendada a vacina
Quem teve contato com pessoas infectadas nestes casos é recomendada a aplicação de uma vacina de segunda ou terceira geração, de preferência dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.
Profissionais de saúde
a
vacina é recomendada para profissionais de saúde considerados em risco, ou
seja, que podem entrar em contato com infectados no ambiente hospitalar, além
de trabalhadores de laboratórios que trabalham com ortopoxvírus ou em
laboratórios de análises clínicas que realizam testes de diagnóstico para
varíola Monkeypox.
Fonte_BUTANTAN
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