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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Quais são as Atribuições do COFEN e COREN's

 

O Sistema COFEN/Conselhos Regionais foi criado em 12 de julho de 1.973, por meio da Lei 5.905/1.973.

Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros, em Genebra, o Conselho Federal existe para normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços prestados pelos participantes da classe e pelo cumprimento da lei do Exercício Profissional.

Destacamos as principais atividades do COFEN:

1. Normatizar e expedir de instruções para uniformidade de procedimentos e bom entrosamento dos Conselhos Regionais;

2. Apreciar as decisões dos Conselhos Regionais;

3. Aprovar as contas e propostas orçamentárias, remetendo-as aos órgãos competentes;

4. Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.

Os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem constituem um seu conjunto autarquias federais, vinculadas ao Ministério do Trabalho e Previdência Social e tem seu escritório central em Brasília.

A manutenção do Sistema, é feita através de arrecadação de taxas emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos Conselhos. O sistema Cofen/Conselhos Regionais são entidades públicas de direito privado vinculadas ao Poder Executivo, na esfera da fiscalização do exercício profissional. O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem, pelo respeito ao Código de Ética dos profissionais de enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional.

As competências do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, órgão normativo e de decisão superior são:

1. Aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais;

2. Instalar os Conselhos Regionais;

3. Elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais;

4. Baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

5. Dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais;

6. Apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais;

7. Instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da profissão;

8. Homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais;

9. Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes;

10. Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional;

11. Publicar relatórios anuais de seus trabalhos;

12. Convocar e realizar as eleições para sua diretoria;

13. Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.

Segundo a mesma normativa, destacamos as competências dos Conselhos Regionais:

1. Deliberar  sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento;

2. Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal;

3. Fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal;

4. Manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;

5. Conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis;

6. Elaborar a sua proposta orçamentária anual e  o projeto de seu regimento interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal;

7. Expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo o território nacional e servirá de documento de identidade;

8. Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

9. Publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados;

10. Propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional;

11. Fixar o valor da anuidade;

12. Apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano;

13. Eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal;

14. Exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por lei ou pelo Conselho Federal.

Recomendamos a leitura da Lei 5.905/1.975 em sua íntegra disponível no site COFEN 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Abrace a Enfermagem: fortaleça quem está na linha de frente

 


Administrar medicamentos, monitorar o quadro geral de saúde, fornecer amparo e empatia aos familiares e pacientes internados. Assim é a rotina de um profissional da enfermagem, que muitas vezes pode ser esquecida em meio à luta diária para cuidar de dezenas de pacientes internados. É inimaginável prever um cenário da saúde sem esse profissional chave.

Buscando valorizar o trabalho desses profissionais e chamar a atenção da população para seriedade do cenário atual, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) lançou, na última sexta-feira (20/11), a campanha Abrace a Enfermagem, que visa exaltar e valorizar o esforço dos profissionais da área durante a pandemia. Mesmo com todas as dificuldades estruturais e emocionais vividas diariamente, as equipes espalhadas pelo país continuam auxiliando no combate à COVID-19 e ajudando a salvar milhões de vidas.

O movimento Abrace a Enfermagem pretende chegar longe e conscientizar a população do país sobre as dificuldades enfrentadas pela categoria. Até o dia 2 de dezembro, o molde de um boneco enfermeiro ficará exposto na Estação Central do Metrô de Brasília, com o intuito de recolher mensagens de apoio da população do Distrito Federal, que também poderá tirar fotos com a estátua. Em seguida, na quinta-feira (26/11), o Cofen planeja uma grande ação nas redes sociais para promover a hashtag #AbraceAEnfermagem.

Familiares, amigos e ex-pacientes também podem demonstrar o seu apoio acessando:

www.abraceaenfermagem.com.br



O CENÁRIO DA SAÚDE

Os Conselhos Regionais de Enfermagem trabalham para garantir condições de trabalho seguras para esses profissionais. Durante as ações de fiscalização realizadas em todo o país, já foram inspecionadas 16.120 instituições, entre levantamentos situacionais e fiscalizações in loco, desde o início da pandemia. Um terço das instituições visitadas é classificado como unidade de referência para a COVID-19.

“A fiscalização tem por objetivo, sobretudo, propiciar maior segurança aos profissionais de enfermagem quanto à disponibilização de equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade adequadas às demandas da assistência, contribuindo com a estruturação dos serviços e o dimensionamento de recursos necessários”, afirma o chefe do Departamento de Gestão do Exercício Profissional do Cofen, Walkírio Almeida.

Quando questionado o tamanho do esforço, ele responde: “Já foram apuradas 7.737 das 8.680 denúncias recebidas pelos Conselhos Regionais de Enfermagem, confirmando uma situação crítica: o déficit das equipes chega a 23.961 profissionais, sendo 8.430 enfermeiros e 15.531 técnicos/auxiliares”, completa Walkírio Almeida.



EMOÇÃO À FLOR DA PELE

O Cofen faz um monitoramento diário de casos e, até o fechamento desta matéria, o Observatório da Enfermagem registrou 460 óbitos de profissionais de Enfermagem vítimas da Covid-19 durante o exercício de sua profissão, sendo mais de 21 mil os profissionais infectados.

Há 25 anos como enfermeiro, Ricardo Siqueira é servidor público municipal em Fortaleza, onde atua na área de estratégia de assistência à família. O profissional, que já se infectou com a COVID-19, pede mais respeito aos profissionais de enfermagem no Brasil e relata como tem sido esse período de pandemia.

“Infelizmente, a gente teve que provar na prática a importância dessa profissão em uma pandemia. Agora, já estamos mais aptos a lidar com os pacientes”, desabafa Siqueira. Por isso, o enfermeiro pede para que, sempre que alguém sentir sintomas, vá logo às unidades de saúde para ser atendido. “Assim, podemos fazer a avaliação, a testagem, a notificação e, se necessário, o encaminhamento às Unidades de Pronto Atendimento e emergências dos hospitais”, orienta Ricardo.

Quando se infectou, Siqueira passou de profissional para paciente. “Eu precisei dos enfermeiros para fazer tomografia e para me medicar, da forma mais adequada possível, pois ainda não tinha um protocolo específico para tratamento. Hoje, seria um protocolo diferente”, explica.

O enfermeiro pede mais apoio por parte do Estado. “Esperamos que nossos governantes tenham um olhar diferenciado para a enfermagem. É uma profissão que não tem carga horária definida, muitos têm jornada de trabalho dupla e até tripla na maioria das vezes, pois não há piso salarial. A maioria é mulher, que sai da sua casa e trabalha até três períodos. Nós não temos, muitas vezes, local digno nem para descansar. Há profissionais que, nos plantões, dormem no chão ou em cima de um papelão”, protestou.

São horas sem dormir para poder cuidar de todos os pacientes infectados. #EuAbraçoAEnfermagemCofen
Cuidado e olho no olho fazem toda a diferença na hora do trabalho. #EuAbraçoAEnfermagemCofen
E apesar de tudo, ganhamos o carinho de todos eles. #EuAbraçoAEnfermagemCofen
O sorriso por trás dos EPI’s. #EuAbraçoAEnfermagemCofen

Fonte_COFEN


terça-feira, 24 de novembro de 2020

Conselhos de Enfermagem realizam ação conjunta de fiscalização no Acre



Conselho Regional de Enfermagem do Acre - COREN/ACConselho Regional de Enfermagem de Rondônia - COREN/RO e a Força Nacional de Fiscalização do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN estão realizando uma ação conjunta de fiscalização no Acre. Iniciativa é decorrente de um termo de cooperação entre os Conselhos Regionais com apoio do Cofen. A ação teve início segunda (22) e vai ocorrer até o dia 26.

A segurança dos profissionais durante o exercício da Enfermagem, o dimensionamento do número de profissionais e a adequação dos equipamentos de proteção individual são prioridades da ação que vai verificar também denúncias envolvendo subdimensionamento profissional, Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e condições de atendimento.

A equipe é composta por fiscais e conselheiros do Coren-AC e Coren-RO e fiscais da Força Nacional de Fiscalização. As atividades programadas  vão ocorrer nos municípios de Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul.

Fonte_COFEN


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Enfermagem elege vereadores no Brasil



Profissionais de Enfermagem vão ocupar 1.192 assentos nas Câmaras Municipais e Prefeituras brasileiras. Levantamento do Conselho Federal de Enfermagem com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral - TSE identifica a eleição de 694 enfermeiros, 379 técnicos de Enfermagem e 119 candidatos que, embora não tenham declarado profissão, incluem referências à Enfermagem em seus nomes.

São 44 prefeitos, 79 vice-prefeitos e 1.069 vereadores. Com 853 municípios, o estado de Minas lidera a lista, com 201 profissionais de Enfermagem eleitos, seguido de São Paulo (139) e Bahia (106). A Enfermagem está representada em partidos de todos o espectro político, e o número de profissionais de Enfermagem eleitos aumentou em 18 unidades federativas.

Para o presidente do COFEN, Manoel Neri, o resultado reflete o reconhecimento social da importância da Saúde, impulsionado pela pandemia de covid-19, e um fortalecimento político da profissão.

“A Enfermagem representa mais da metade dos recursos humanos do SUS e, nesta pandemia, demonstrou força e coragem, impedindo o colapso sanitário do país. Parabenizo os eleitos e espero que sua atuação nas Câmaras Municipais de Prefeituras contribua para fortalecer a assistência à Saúde, neste momento tão adverso”, afirmou Neri.

Fonte_COFEN

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Eleições COREN/AC 2020



Foi publicado nesta quinta-feira (3/9), no Diário Oficial da União e aqui no site, o Edital Eleitoral nº 02 relativo às eleições do Coren-ES marcadas para 8 e 9 de novembro deste ano. No edital você confere as chapas deferidas e indeferidas pela Comissão Eleitoral. As chapas indeferidas terão prazo para recorrer.

Todo o processo segue de acordo com o Código Eleitoral dos Conselhos de Enfermagem.