Imuniza SUS

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Vacina da gripe para crianças entra no Calendário Nacional de Vacinação

 


A vacina da gripe agora faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade), tornando permanente a proteção para esses públicos. A medida reforça a estratégia de imunização e se soma a outras mudanças para 2025, como a ampliação do período para aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma dose inativada.

A partir deste ano, a vacinação contra influenza estará disponível em todas as salas de vacina a partir da 2ª quinzena de março, ao longo do ano, não apenas em campanhas sazonais. Outros grupos continuarão a receber o imunizante em estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.

No combate à poliomielite, o esquema vacinal e o reforço passam a ser exclusivamente com a vacina inativada (VIP), que é injetável. Já a vacina contra o rotavírus teve o período para aplicação das doses ampliado: agora, a primeira dose, indicada aos dois meses de idade, pode ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose, indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

Imunização contra covid-19

A imunização contra a covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos (a partir de 60 anos de idade) e gestantes.

A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada periodicamente em qualquer sala de vacina, sendo a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

Para a população geral entre 5 e 59 anos, e aqueles que nunca receberam nenhuma dose, a recomendação é de uma dose de vacina para a doença.

As mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas.

Fonte _ Saúde.gov

Ministério da Saúde dispõe valores de fevereiro referentes ao Piso da Enfermagem

 


O Ministério da Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 6.648, de 25 de fevereiro de 2025, dispõe sobre os valores referentes à parcela do mês de fevereiro, de que trata o Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, relativos ao repasse da assistência financeira complementar referente ao exercício de 2024/MS.

Conforme determinado, o repasse financeiro para a parcela de novembro será feito com base nos critérios especificados no artigo 1120-C da Portaria de Consolidação mencionada. Os detalhes dos valores a serem repassados constam no anexo da nova portaria.

Para promover a transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o Ministério da Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará acessível online para consulta dos gestores e demais interessados LINK AQUI.

O Fundo Nacional de Saúde enfatiza a importância de manter atualizadas e confirmadas as informações de cadastro dos profissionais através do sistema InvestSUS Gestão.

Para esclarecimento de dúvidas ou mais informações, o Ministério da Saúde disponibiliza o número 136 como canal de atendimento ao público.

Fonte _ Saúde.gov

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Acre recebe repasse de mais de R$ 3,5 milhões do Ministério da Saúde em fevereiro

 


O Acre recebeu do Ministério da Saúde um repasse de assistência financeira para saúde estadual e municipal no valor de R$ 3.502.631,21, referente à parcela do mês de fevereiro deste ano. A portaria, assinada pela então ministra Nísia Trindade antes de ser exonerada, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (27).

O município que recebe o maior repasse é Cruzeiro do Sul, no valor de R$ 230.910,76. A segunda cidade a receber o maior valor é Sena Madureira, com R$ 152.945,81. A verba programada para a capital, Rio Branco, foi bem menor, no valor de R$ 9.190,20. (Confira tabela completa mais abaixo)

Para a gestão estadual da Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre) foi destinado R$ 2.428.555,32. O g1 entrou em contato com a Sesacre para saber onde esse valor será utilizado, mas até a última atualização, não obteve retorno.

Medicamentos

O Ministério da Saúde aprovou, em janeiro deste ano, o repasse de mais de R$ 182 mil para a compra de medicamentos e materiais especiais do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor é referente ao primeiro trimestre de 2025, que engloba os meses de janeiro, fevereiro e março.

A portaria, assinada pela ministra Nísia Trindade, visa financiar a aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. Ao todo, foram disponibilizados R$ 182.594,17 para o Acre.

Fonte _ G1 Acre

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Ministério da Saúde distribui 15 mil doses de vacina contra febre amarela para o Acre

 


Ministério da Saúde distribuiu 4,6 milhões de doses de vacinas para todos os estados brasileiros até o dia 19 de fevereiro. Desse total, 15 mil foram destinadas para o estado do Acre. A intensificação da vacinação é uma das principais estratégias para o controle da febre amarela. Em 2024, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuiu mais de 20 milhões de doses para todo o país. No começo deste mês, a pasta publicou uma nota técnica recomendando a vacinação contra a doença.

Desde novembro de 2023, o Ministério da Saúde tem atendido integralmente os pedidos de vacina contra a febre amarela feitos por São Paulo. Após a solicitação de doses extras, o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para alinhar o planejamento e a estratégia de aplicação das vacinas, que deve seguir o calendário vacinal oficial:  

- 1ª dose: aos 9 meses de idade;

- Reforço: aos 4 anos de idade;

- Dose única: para crianças que não receberam as duas doses antes dos 5 anos;

- Dose única para adultos: caso a pessoa não tenha sido vacinada ou precise reforçar a imunização (se recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos);

- Pessoas a partir de 60 anos: devem ter a indicação avaliada por um profissional de saúde, considerando riscos e benefícios.  

Casos registrados no país 

No período de monitoramento 2024/2025, houve registros de transmissão do vírus em primatas não humanos nos estados de São Paulo (33), Minas Gerais (4), Roraima (1) e Tocantins (2).  

Também foram confirmados casos em pessoas nos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (1) e Tocantins (1). Oito desses casos evoluíram para óbito, todos no estado de São Paulo. Nenhuma das vítimas era vacinada.  

No Brasil, a febre amarela segue um ciclo silvestre, transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os últimos casos de febre amarela urbana no país foram registrados em 1942. Desde então, a transmissão ocorre apenas no ambiente silvestre, onde os primatas não humanos (PNHs) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, assim como os humanos, que são considerados hospedeiros acidentais.  

Prevenção e cobertura vacinal

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) durante todo o ano. Para quem viajará para áreas de risco, a recomendação é que a aplicação ocorra pelo menos 10 dias antes do deslocamento, principalmente para aqueles que nunca foram vacinados.  

Em 2023, a cobertura vacinal contra a febre amarela atingiu 70%, um avanço em relação a 2022, quando o índice foi de 60,7%. A vacina está entre as 13 das 16 principais do calendário infantil que apresentaram aumento na adesão no último ano. 

Acesse a nota técnica

Fonte _ Saúde.gov

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Ministério da Saúde lança estratégia para vacinar 31,2 mil jovens contra o HPV no Acre

 


Ministério da Saúde promoverá uma estratégia nacional com o objetivo de vacinar adolescentes de 15 a 19 anos que ainda não foram imunizados contra o HPV (papilomavírus humano). A ação visa corrigir o acúmulo de não vacinados desde 2014, quando a vacina foi introduzida no Brasil, e proteger uma faixa etária altamente vulnerável a doenças relacionadas ao HPV como o câncer de colo do útero. 

Rio Branco, capital do Acre, é uma das cidades prioritárias no resgate de adolescentes não vacinados, com cerca de 31,2 mil ainda sem a proteção contra o HPV. O foco será em 121 municípios brasileiros com as maiores taxas de não vacinação, que somam um total de 2,95 milhões de adolescentes em todo o Brasil. A meta é imunizar ao menos 90% desse público-alvo. 

Estão previstas ações de microplanejamento que envolvem a mobilização de estados e municípios para vacinar adolescentes em pontos estratégicos como escolas, faculdades e salas de vacinação. Os municípios deverão elaborar seus próprios planos de ação, com base nos dados locais, para garantir que a vacina chegue até os adolescentes que perderam a oportunidade de serem imunizados anteriormente. 

Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), ressalta a importância dessas ações direcionadas e da utilização de dados locais para alcançar os adolescentes não vacinados. "Temos vacinas suficientes e um planejamento sólido para garantir a vacinação dos nossos adolescentes, incluindo aqueles que não foram vacinados na idade recomendada e que agora estão fora dessa faixa", observa. 

Painel para o HPV 

Como parte dessa estratégia, foi apresentada uma ferramenta tecnológica inovadora para apoiar os gestores municipais. Trata-se de um painel específico para o HPV, disponível no sistema do Ministério da Saúde, que permitirá aos gestores visualizar as coberturas vacinais por faixa etária desde 2014. A ferramenta ajuda a identificar as áreas mais críticas e a comparar a evolução dos indicadores de vacinação ao longo dos anos. "Esse painel será essencial para o planejamento local, ajudando a direcionar esforços para as populações mais vulneráveis", explica o diretor. 

Os cinco estados com os maiores índices de adolescentes não vacinados contra o HPV são o Rio de Janeiro (54%), Acre (40%), Distrito Federal (38%), Roraima (36%) e Amapá (32%). 

Resgate 

Estima-se que em 2024 cerca de 7 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos ainda não tenham recebido a vacina. Todas as orientações para realização da estratégia poderão ser consultadas na publicação “Recomendações para o resgate dos não vacinados com a vacina HPV”, disponível no site do Ministério da Saúde. 

Fonte _ Saúde.gov

Governo Federal anuncia primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue

 


Governo Federal tem fortalecido a indústria nacional para dar autonomia ao Brasil e buscar novas soluções para o Sistema Único de Saúde (SUS), além de acompanhar pesquisas e avanços tecnológicos relacionados a vacinas e insumos estratégicos em saúde. Nesse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade anunciam acordo para produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A partir de 2026, serão disponibilizadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme a demanda e a capacidade produtiva. Objetivo é atender a população elegível pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2026 e 2027. 

Durante o evento “O SUS e a garantia do acesso a saúde”, realizado nesta terça (25) no Palácio do Planalto, também serão anunciados outros três projetos de parcerias público-privadas, fundamentais para assegurar o acesso da população a novas tecnologias de saúde: a primeira planta produtiva de IFA de insulina da América Latina; o desenvolvimento de uma vacina nacional contra gripe aviária, colocando o Brasil na vanguarda para uma reposta rápida e eficaz a futuras emergências sanitárias; e para vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). 

No caso da vacina contra a dengue – uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, a produção se dará pelo Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) do Ministério da Saúde, que já foi aprovado e está em fase final de desenvolvimento tecnológico. O programa representa um grande avanço no combate à dengue no Brasil, uma vez que a combinação das capacidades de produção das instituições permitirá a ampliação da vacinação. O protagonismo do Governo Federal fará com que a capacidade produtiva e de oferta de uma vacina 100% nacional contra a dengue cresça em 50 vezes. 

Sob a coordenação do Ministério da Saúde, por meio do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o projeto contou com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no financiamento da pesquisa clínica; e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quanto à análise do pedido de registro, que contempla a população de 2 a 59 anos. 

O governo do presidente Lula foi o primeiro a ofertar em todo o mundo uma vacina contra a dengue como ação de política pública e, agora, com auxílio do Novo PAC, vai viabilizar a expansão para um número maior de pessoas. O investimento total na parceria é de R$ 1,26 bilhão. O Novo PAC tem o Instituto Butantan como um dos grandes beneficiários dos investimentos para infraestrutura e fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Medida é exemplo prático da importância do fortalecimento da indústria nacional para assegurar o acesso da população a novas tecnologias de saúde. Também estão previstos R$ 68 milhões em estudos clínicos para ampliar a faixa etária e avaliar a coadministração com a vacina contra chikungunya. Essas ações estão alinhadas à estratégia da Nova Indústria Brasil (NIB). 

O Ministério da Saúde reitera que a vacina seguirá como prioridade para o enfrentamento à dengue no país. Contudo, até a vacinação em massa, continuam fundamentais o reforço das ações de prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência, essencial para evitar óbitos. A atual gestão da pasta é responsável pela expansão do uso de novas tecnologias de prevenção da dengue – como o método Wolbachia e as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL). Todas as ferramentas disponíveis de combate à doença têm sido potencializadas no país. 


Produção nacional de insulina: 70 milhões de unidades anuais

O Governo Federal também anunciou a fabricação nacional da insulina Glargina como parte do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Ministério da Saúde. O projeto envolve a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) pela Fiocruz (Unidade Bio-Manguinhos) e a ampliação da fabricação do produto final pela Biomm, empresa que recebeu o registro para a produção de insulina Glargina. 

A produção do IFA será realizada na planta da Fiocruz em Eusébio (CE), fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e incentivando o desenvolvimento regional. Esta será a primeira planta produtiva de IFA de insulina da América Latina, assegurando ao Brasil uma cadeia produtiva completa para o abastecimento do SUS. 

Por meio do Ministério da Saúde, BNDES e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), a produção de insulina da Biomm poderá atingir 70 milhões de unidades anuais ao final do projeto. O primeiro fornecimento dessa parceria ao SUS está previsto para o segundo semestre de 2025. 

8 milhões de doses anuais da vacina para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

O Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Ministério da Saúde visa internalizar, ainda, a produção da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no Brasil. Parceria entre o Instituto Butantan e a Pfizer permitirá a produção de até 8 milhões de doses anuais, atendendo à demanda atual do SUS e possibilitando a ampliação do público-alvo, incluindo a população idosa. O investimento total para o projeto é de R$ 1,26 bilhão entre 2023 a 2027. 

Estima-se que serão evitadas 28 mil internações anuais devido a complicações do VSR. O primeiro fornecimento da vacina para o SUS está previsto para o segundo semestre de 2025. A estratégia adotada pelo Ministério da Saúde inclui a negociação de preços com os produtores, a incorporação de anticorpos contra o vírus para bebês prematuros e a oferta da vacina para gestantes. 

Na última quinta-feira (13), a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação de duas tecnologias para prevenir complicações causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês - o vírus sincicial é associado a casos de bronquiolite. 

As tecnologias recomendadas são o anticorpo monoclonal nirsevimabe, indicado para proteger bebês prematuros e crianças até 2 anos nascidas com comorbidades, e a vacina recombinante contra os vírus sinciciais respiratórios A e B, dada em gestantes para proteger os bebês nos primeiros meses de vida. Estima-se que uma em cada cinco crianças infectadas pelo VSR necessite de atendimento ambulatorial, enquanto uma em cada 50 seja hospitalizada no primeiro ano de vida. 

30 milhões de doses da vacina Influenza (pré) pandêmica H5N8

Anúncio de parcerias também vai garantir inovação e acesso à vacina Influenza H5N8, colocando o Brasil na vanguarda global para apresentar uma resposta rápida e eficaz a futuras emergências. Fica garantida a composição de estoque estratégico, fortalecendo a preparação e a aceleração da capacidade de produção e inovação do país, permitindo ajustes rápidos na formulação da vacina conforme a evolução do patógeno; e a capacidade produtiva disponível para a produção e fornecimento de mais de 30 milhões de doses/ano.

Fonte _ Saúde.gov

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Ministérios da Saúde e Educação iniciam mobilização contra a dengue em escolas do Acre

 


Os Ministérios da Saúde e da Educação (MEC) deram início, nesta segunda-feira (17), à mobilização "Escolas Livres da Dengue - Semana Nacional de Mobilização nas Escolas", um movimento que envolve crianças, adolescentes, jovens, profissionais da saúde e a comunidade escolar como agentes ativos na prevenção da dengueZika chikungunya. Esta semana nacional, desenvolvida pelo Programa Saúde na Escola (PSE), vai até 21 de fevereiro, e a mobilização seguirá até o dia 11 de abril. A meta é mobilizar 80% das escolas aderidas ao PSE nas atividades propostas, o que corresponde a cerca de 90 mil escolas, além de envolver de 10 a 15 milhões de estudantes e comunidades. No Acre, todos os 22 municípios aderiram ao programa no biênio 2023/2024, abrangendo 566 escolas e 116,3 mil alunos atendidos. 

O crescimento da adesão das escolas ao PSE, com o aumento de 11,5% no número de colégios participantes entre 2019/2020 e 2023/2024, reforça a relevância do programa para as ações de saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti. 

Durante a semana de mobilização, escolas de todo o país promoverão atividades educativas e lúdicas para identificação e eliminação de criadouros do Aedes, além de aulas públicas sobre sinais e sintomas das arboviroses, e os impactos das mudanças climáticas na proliferação das doenças. Gincanas, peças teatrais e concursos de desenho e redação serão realizados para incentivar a participação dos estudantes, ampliando a conscientização sobre a importância da saúde ambiental. 

O engajamento não se limita às escolas: famílias e comunidades também serão mobilizadas para reforçar as ações preventivas. Entre fevereiro e abril, o Saúde na Escola continuará promovendo ações educativas, incluindo feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde para debater os impactos das mudanças climáticas na proliferação do Aedes aegypti.  

No período compreendido entre as semanas epidemiológicas 27 e 52 de 2024, foram notificados 323.246 casos prováveis de dengue no país, e o coeficiente de incidência foi de 151,5 casos por 100 mil habitantes. Esses números representam um aumento de 30,9% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em que foram registrados 246.957 casos prováveis. Isso justifica a intensificação das ações de prevenção nas escolas e a importância de envolver estudantes, famílias e comunidades.  

O PSE já realiza ações educativas como verificação vacinal, promoção de saúde ambiental e controle do mosquito, com 123 mil ações registradas no ano de 2024. 

Resultados esperados 

A expectativa é que 80% das escolas participantes do PSE engajem seus alunos nas atividades. A mobilização também visa impactar 15 milhões de estudantes e suas comunidades, fortalecendo a prevenção e consolidando o compromisso da educação com a saúde pública.  

Sobre o Programa Saúde na Escola 

Criado pelo Decreto nº 6.286/2007, o PSE atua em 5.506 municípios e envolve mais de 102 mil escolas em todo o Brasil, abrangendo mais de 25 milhões de estudantes. A iniciativa busca integrar ações de saúde e educação para promover o bem-estar e a cidadania entre as crianças e jovens brasileiros.

Fonte _ Saúde.gov

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Prorrogação para envio dos dados dos profissionais de enfermagem

 


O Fundo Nacional de Saúde informa que, considerando a necessidade de oferecer mais tempo para que os gestores organizem e enviem as informações, o prazo final para o envio dos dados dos profissionais da enfermagem foi prorrogado para o dia 18/02/2025. Este ajuste visa assegurar que todos tenham a oportunidade adequada para atualizar as informações de forma precisa.

Os dados devem ser submetidos através da ferramenta InvestSUS Gestão, acessível pelo linkinvestsus.saude.gov.br. Os gestores podem optar por atualizar os dados individualmente para cada colaborador ou por lote, carregando uma planilha com todas as informações necessárias.

É crucial que os responsáveis acompanhem, atualizem e confirmem as informações de cadastro dos profissionais e entidades públicas por meio do InvestSUS para garantir a precisão dos registros.
Para auxiliar neste processo, o Ministério da Saúde disponibiliza diversos materiais de suporte:

Tutorial InvestSUS: clique aqui

Cartilha do Piso Nacional da Enfermagem, 3ª Edição: acesse aqui

Materiais de suporte Saiba a Fundo: clique aqui

Em caso de dúvidas, não hesite em consultar os materiais de apoio disponibilizados e os canais de atendimento do Ministério da Saúde.

Fonte _ FNS

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Saúde amplia recomendação da vacina da dengue de acordo com vencimento

 


Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (14), nota técnica para todos os estados e o Distrito Federal para atualizar a recomendação de uso da vacina da dengue e permitir a ampliação do público-alvo desse imunizante, além do remanejamento para novos municípios, em caráter temporário, para doses com prazo de validade iminente. A iniciativa visa garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. 

As doses com um prazo de dois meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 a 16 anos de idade.

Para as vacinas que completarem um mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade. 

A expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. O Ministério da Saúde deve ser devidamente informado pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação. Além disso, todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização. 

Saúde orienta busca ativa diante de baixa adesão à vacina

Em 2024, o Ministério da Saúde enviou 6,5 milhões de doses aos estados e municípios, mas apenas 3,8 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes: aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose, comprometendo a eficácia da imunização.

Para enfrentar esse cenário, a pasta recomenda que estados e municípios intensifiquem as estratégias de busca ativa, identificando e mobilizando aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal. 

Em 2024, a vacina da dengue foi incorporada ao SUS para o público de 10 a 14 anos que reside em localidades prioritárias, conforme critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença no país e decisão pactuada com estados e municípios na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).  

O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A vacinação no país teve início em fevereiro de 2024 em 315 municípios e, desde então, vem sendo ampliada, chegando atualmente a 1.921 municípios.

Acesse a nota técnica

Fonte _ Saúde.gov

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Dia da Internet Segura

 


Dia da Internet Segura, comemorado no mês de fevereiro (em 2023, no dia 07 de fevereiro), foi criado pelas Redes INSAFE-INHOPE e Comissão Europeia, em 2003, e tem como principal objetivo a conscientização das pessoas sobre o uso responsável e seguro da internet.  

A data é celebrada por cerca de 200 países em todo o mundo e a comemoração tem o intuito de promover o uso ético e seguro da Internet e de outras tecnologias, pela difusão de informações, recursos e guias de boas práticas. 

No mundo todo iniciativas e projetos para fomentar a celebração da data são realizados como ações cidadãs, alertando, conscientizando e educando os cidadãos sobre seus direitos, formas de proteção e o uso consciente da internet. 

A autoridade parabeniza essas ações e apoia a propagação de conteúdos para a segurança digital da sociedade, o que é também um papel importante da ANPD e um ato de cidadania. 

REVEJA!

No Dia Internacional da Proteção de Dados a ANPD realizou evento online sobre os direitos do titular de dados pessoais, em bate-papo com a Diretora Miriam Wimmer, e uma palestra da Gerente Geral do Cert.br - Centro de Estudos do Nic.br, Cristine Hoepers, que abordou temas para segurança dos cidadãos na internet.

Fonte _ Gov.br

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Plano de Contingência Controle das Arboviroses

 


Com o objetivo de garantir uma preparação adequada para conter o avanço das arboviroses, o Ministério da Saúde lançou, em janeiro último, o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. O novo plano revisa e amplia a versão anterior, publicada em 2022, e busca reforçar as estratégias de prevenção, preparação e resposta às epidemias de arboviroses. 

O documento foi lançado durante a instituição do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue) e estabelece diretrizes para a atuação frente às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, visando reduzir a incidência e a mortalidade associadas a essas enfermidades. 

O que é o Plano de Contingência? 

O Plano de Contingência é um conjunto de medidas estratégicas elaboradas para orientar a resposta a emergências em saúde pública. Ele define responsabilidades e ações a serem adotadas pelas esferas federal, estadual e municipal. Cada nível de gestão do SUS deve elaborar seu plano, customizado às características locais, garantindo ações proporcionais à gravidade do evento e ao estágio operacional. Esse documento possibilita uma atuação coordenada em cenários de emergência como desastres naturais, epidemias ou outras situações que possam comprometer a saúde e o bem-estar da população. 

Como será utilizado? 

A implementação do plano envolve diversas ações integradas, entre elas

Vigilância epidemiológica: utilização de ferramentas como diagramas de controle e curvas epidêmicas para monitoramento constante dos casos, identificação de surtos e análise da circulação dos vírus para orientar as medidas de controle;

Controle do vetor: intensificação das atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, incluindo eliminação de criadouros, aplicação de inseticidas e campanhas de mobilização social para conscientização da população;

Assistência à saúde: capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e manejo adequado dos pacientes, além da organização dos serviços de saúde para atender à demanda durante surtos e epidemias;

Comunicação e mobilização social: desenvolvimento de estratégias de comunicação para informar e engajar a população nas ações de prevenção e controle das arboviroses. 

O plano também destaca a importância da integração entre os diferentes níveis de governo e a sociedade civil. Com a adoção dessas medidas, o Ministério da Saúde busca fortalecer o controle das arboviroses no país, protegendo a saúde da população e prevenindo novos surtos dessas doenças. 

Acesse o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika 

Fonte _ Gov.saude

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Prefeitura de Cruzeiro do Sul alerta a população para tomar a 2ª dose da vacina contra a dengue

 


A Prefeitura de Cruzeiro do Sul está intensificando a campanha de vacinação contra a dengue, especialmente para adolescentes de 10 a 14 anos. Apenas 50% desse público retornou para receber a segunda dose do imunizante, que está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde das 7h às 19h na zona urbana e até as 13h na zona rural.

Além disso, aqueles que receberam a primeira dose durante a campanha anterior, que incluía pessoas de 5 a 59 anos, também podem se vacinar. Até agora, apenas 40% das doses enviadas pelo Ministério da Saúde foram aplicadas, com 3.239 pessoas recebendo a primeira dose e apenas 825 completando o esquema vacinal.

O secretário de saúde Marcelo Siqueira enfatizou sobre a importância da vacinação.

“A segunda dose está disponível nas unidades básicas de saúde para todos que já tomaram a primeira dose. O Ministério da Saúde define as faixas etárias prioritárias com base no risco de desenvolvimento da dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença, que pode levar a óbito”, disse ele.

Diante do aumento dos casos de dengue, o prefeito Zequinha Lima decretou Situação de Emergência de Saúde Pública e está realizado mutirão de limpeza em várias áreas da cidade, com a mobilização de mais de 40 homens e máquinas, além de agentes de endemias realizando visitas domiciliares e eliminando focos do mosquito transmissor da doença.

O prefeito reforçou a importância da vacinação e da limpeza para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

“Desde dezembro intensificamos esse trabalho do Departamento de Limpeza, da Secretaria de Obra, feito um trabalho em conjunto com a Secretaria de Saúde, e identificamos os maiores pontos de incidência, precisamos também da ajuda da população, que se vacine e cuide do seu quintal”, citou o prefeito Zequinha Lima.

Fonte _ SEMSA/CZS

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal

 


Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional. 

No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros.  Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.   

Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo: 

  • Residência Médica - 52 bolsas;
  • Residência em Área Profissional da Saúde - 133 bolsas. 

“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade 

A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país. 

Confira os resultados:

O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde. 

O que são essas especializações? 

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação: 

  • Biomedicina;
  • Ciências Biológicas;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Física Médica;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Coletiva;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional. 

Fonte _  Gov.saude

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Ministério da Saúde divulga 1º Informe Semanal sobre arboviroses e reforça controle das doenças

 


Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (3) o primeiro Informe Semanal de 2025 sobre as arboviroses, abrangendo as semanas epidemiológicas 01 a 04. O documento traz um panorama atualizado dos casos de denguechikungunya e Zika, além de apresentar estratégias adotadas para controle e prevenção das doenças no país. 

De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan On-line), foram registrados 139.241 casos prováveis de dengue no período, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 68,6 casos por 100 mil habitantes. O levantamento mostra que houve uma redução de 57,9% no número de casos prováveis em relação ao mesmo período de 2024. 

O Ministério também confirmou 21 óbitos, com outros 160 em investigação. Os estados com maiores índices de incidência são: Acre, São Paulo e Mato Grosso. Três sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2 e DENV-3) continuam em circulação, com um aumento na proporção de casos de DENV-3 desde o fim de 2024. 

Para o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar Barreira Filho, a divulgação do Informe Semanal reflete o compromisso do governo com a transparência e o monitoramento das arboviroses no país. “A disponibilização regular desses dados é fundamental para subsidiar ações efetivas nos estados e municípios, garantindo uma resposta rápida e eficaz no controle dessas doenças”, afirmou. 

Situação epidemiológica da chikungunya e Zika

O informe também registra 8.498 casos prováveis de chikungunya, correspondendo a uma incidência de 4,2 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 71,9% nas notificações. Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul são os estados com maior incidência, e três óbitos foram confirmados. 

Já o Zika vírus apresentou 168 casos prováveis no país - uma redução de 38,5% em relação a 2024. As regiões Norte e Sudeste concentram os maiores índices, especialmente nos estados do Espírito Santo, Acre e Tocantins. Em gestantes, foram notificados 48 casos prováveis, com três confirmações. Não houve óbitos registrados pela doença. 

Monitoramento de outras arboviroses

O relatório também destaca o aumento de casos de Oropouche, com 2.791 notificações no Brasil, um crescimento de 74% em relação ao mesmo período de 2024. Os estados mais afetados são Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

A febre amarela também segue sob monitoramento, com casos confirmados em São Paulo e Minas Gerais. Foram registrados quatro óbitos pela doença no período de monitoramento 2024/2025 todos em São Paulo, e a transmissão foi detectada em primatas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Roraima e Tocantins. 

Ações implementadas e estratégias de prevenção

Desde a ativação, de maneira preventiva, do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), em 9 de janeiro, diversas medidas foram implementadas para fortalecer a resposta à dengue e a outras arboviroses. Entre as ações, estão: Publicações técnicas:  

- Guia de Manejo de Chikungunya (2ª edição, dezembro de 2024);

- Nota de alerta sobre o aumento de casos de dengue e chikungunya (2024/2025);

- Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika (janeiro de 2025).  

Distribuição de insumos:  

- 6,5 milhões de testes rápidos NS1 para dengue;

- 160.000 doses da vacina contra a dengue para São Paulo; 

- 11.866 kg de larvicida e 64.600 litros de adulticida para pulverização.  

Capacitação e apoio aos estados:  

- Oficinas sobre febre amarela e vigilância em Minas Gerais e São Paulo; 

- Reuniões com conselhos profissionais e gestores estaduais; 

- Webinários sobre arboviroses e estratégias de controle. 

Plano de Ação

Para diminuir os números de casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e Oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o Governo Federal lançou, em setembro de 2024, o Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses. O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social. 

O Ministério reforça que a população também tem papel fundamental na prevenção, eliminando possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e buscando assistência médica diante de sintomas suspeitos.

Acesse o Informe Semanal n° 01 de 2025

Fonte _ Gov.br