O multicomprimido combina duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma que atua sobre o colesterol e outra que evita o entupimento dos vasos sanguíneos do coração.
Comprovada a função preventiva do remédio, agora os pesquisadores irão verificar como ele age em pacientes que já tiveram problemas cardiovasculares.
E o Ministério da Saúde já aguarda esses resultados para incluir o medicamento na lista de remédios distribuídos gratuitamente - o que deve ocorrer em 2013. No país, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte.
Cerca de 2.000 pacientes brasileiros que já tiveram infarto ou derrame testarão o produto, por 18 meses, nessa segunda fase de pesquisa. Outros cinco países também participarão dessa etapa. "Na previsão mais pessimista, o tratamento dos pacientes (fase experimental) deve iniciar em outubro ou novembro", conta Otávio Berwanger, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração e coordenador do estudo.
Ao todo, 8.000 pessoas receberão o remédio no mundo. "Estamos na fase regulatória nos comitês éticos hospitalares e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e aguardamos a aprovação", diz Berwanger. Os primeiros estudos sobre a superpílula começaram em 2006. Além de reduzir o risco cardiovascular dos pacientes, o remédio não oferece ações adversas diferentes daquelas já esperadas - náuseas, dores de estômago e cabeça, além de sangramentos.
Fonte: COFEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário