Imuniza SUS

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vacinação Infantil 2012

O Ministério da Saúde anunciou mudanças no calendário básico de vacinações, com a introdução de duas novas vacinas na rede pública para crianças a partir do segundo semestre deste ano.

Uma vacina pentavalente dará imunidades contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, influenza e hepatite B) numa única dose, em vez das duas picadas administradas atualmente. Já o combate à poliomielite ganhará a vacina injetável, que se alternará com a tradicional dose oral, popularizada pelo Zé Gotinha.

A tendência é que a vacina injetável substitua completamente no futuro a dose oral, que traz algum risco de contágio por usar vírus ativo de baixa intensidade. O ministro Alexandre Padilha explicou que nos últimos vinte anos houve 46 casos de paralisia flácida aguda associada à administração do vírus oral vacinal (VOP), sendo dois deles no ano passado.

O risco era muito pequeno e agora será de zero com o novo formato e a introdução do vírus inativado , disse ele. O ministro explicou que a dose oral foi vital para o Brasil vencer o trauma da paralisia, que atingiu milhares de brasileiros até a década de 1980. Até a descoberta da vacina, conhecida como Sabin, o País registrava mais de 2 mil casos anuais de paralisia infantil, que provocavam mortes ou danos irreversíveis nas crianças.

A dose oral não será logo extinta porque tem outras vantagens: o poder mobilizador do Zé Gotinha e o chamado efeito rebanho da vacina. Depois de expelido, o vírus fraco da vacina se combina com o selvagem na natureza e reduz o risco de contágio na comunidade. Por isso, segundo o ministro, as duas formas vão conviver até que a doença seja erradicada no mundo, por recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

A poliomielite, que não ocorre no Brasil há 22 anos, ainda existe em 25 países e em quatro deles de forma endêmica (Índia, Paquistão, Nigéria e Afeganistão). Na prática, a picada a menos que as crianças terão com a vacina pentavalente será compensada com a picada a mais da dose injetável contra a pólio. Esta será administrada na criança aos dois e aos quatro meses de idade, quando é maior o risco de contágio da dose oral. Na terceira dose, aos seis meses, e na de reforço, aos 15 meses, o Zé Gotinha entra em cena.

O secretário de Vigilância da Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que até julho o calendário continua como está. Até lá o governo cuidará da logística de distribuição das vacinas e do treinamento das equipes. Em junho, a primeira etapa anual da campanha de vacinação será igual aos anos anteriores.

Padilha ainda assinou acordo com três grandes instituições públicas (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias, de Minas), para produção de três novas vacinas: contra HPV (papilomavírus humano), causador de câncer do colo do útero, contra a hepatite A e contra a varicela (catapora).
Fonte_COFEN

sábado, 21 de janeiro de 2012

Tropa de Elite!

Profissionais de saúde interessados em se cadastrar à Força Nacional do SUS têm até o próximo dia 31 para formalizarem a inscrição. Médicos intervencionistas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e condutores de veículos de serviços de urgência e emergência, além de profissionais de saúde de hospitais universitários, institutos nacionais e da rede assistencial hospitalar federal, estadual e municipal podem se inscrever como voluntários da Força, que atua no atendimento a vítimas de desastres naturais, calamidades públicas ou situações de risco epidemiológico (surtos de leptospirose após enchentes, por exemplo) que exijam uma resposta rápida e coordenada, apoio logístico e equipamentos adequados de saúde.
O banco de cadastrados à Força Nacional do SUS é organizado pelo Ministério da Saúde, que poderá acionar os voluntários de acordo com cada situação de emergência. “Essa oportunidade (de participar da equipe) é única no sentido de fazer um trabalho, de maneira organizada e estruturada, que vai ajudar as pessoas e comunidades envolvidas em situações adversas de grande porte”, salienta o coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso.
A estimativa do governo federal é que cerca de mil voluntários se inscrevam à Força. Os profissionais de saúde cadastrados passam por atividades de capacitação e processo de educação permanente obedecendo a critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
Para realizar sua inscrição Click aqui.
Fonte: Zeca Moreira - Agência Saúde

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vetou!

A presidenta Dilma Rousseff vetou 15 dispositivos da lei que regulamenta a chamada Emenda 29, que fixa os gastos mínimos da União, dos estados e municípios com a saúde pública. Um dos vetos impede que o governo federal aplique créditos adicionais. Pela lei, a União deve investir o montante do ano anterior somado à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), regra também aprovada pelo Congresso Nacional.
"O Produto Interno Bruto apurado a cada ano passa por revisões periódicas nos anos seguintes, conforme metodologia específica, de modo que a necessidade de constante alteração nos valores a serem destinados à saúde pela União pode gerar instabilidade na gestão fiscal e orçamentária", diz a justificativa do veto, sugerido pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda.
A lei estabelece ainda que, em caso de PIB negativo, o valor de investimento não pode ser reduzido no ano seguinte.
Outros dispositivos vetados previam o retorno da Contribuição Social à Saúde (CSS), imposto que foi derrubado durante a votação da regulamentação no Parlamento.
Conforme as regras sancionadas pela presidenta, os estados são obrigados a investir 12% da arrecadação com impostos e os municípios, 15%. O percentual para o Distrito Federal varia de 12% a 15%, conforme a fonte da receita, se é um tributo estadual ou distrital.
Ficou definido também que o dinheiro será investido em "ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito" e em metas previstas nos "planos de saúde de cada ente da federação", como programas de controle sanitário e de epidemias, compra de medicamentos e equipamentos médicos, reforma de unidades de saúde, desenvolvimento tecnológico e capacitação de pessoal.
Os recursos não são autorizados para pagamento de aposentadoria e pensões, merenda escolar, limpeza urbana, preservação ambiental e assistência social. Outro trecho da lei prevê como será a fiscalização dos recursos.
A Emenda à Constituição nº 29 foi promulgada em 2007, mas precisava de uma lei de regulamentação para ser executada. A lei foi aprovada em dezembro do ano passado pelo Congresso Nacional. (Agência Brasil)

SUSgestão

Troca de prótese mamária rompida vai ser gratuita

Foram anunciadas novas regras no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos planos de saúde para atender as pacientes que tiverem problemas com as próteses de silicone. A cirurgia para a troca de implantes vai ser de graça, mesmo para as mulheres que colocaram as próteses por motivos estéticos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi uma ordem uma determinação da presidente Dilma Rousseff.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já começou a recolher as próteses da empresa francesa PIP, fabricadas com silicone industrial, impróprio para uso médico. Em todo o país, 19 mil
mulheres colocaram próteses da PIP e sete mil da holandesa Rofil. Ao todo, 39 comunicaram que já trocaram o silicone, porque houve problemas.

As próteses serão substituídas, de graça, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se exames médicos mostrarem que houve rompimento ou deformação. Quem tem plano de saúde também terá cobertura.

Esse procedimento poderá ser feito pelo SUS e será garantido pelos planos de saúde, porque também garantem a cirurgia reparadora. Mas claro que as mulheres que tiverem interesse em fazer via sistema privado o farão pelo sistema privado, afirma o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

Todas as mulheres que têm prótese da PIP e da Rofil serão chamadas para uma avaliação clínica, que vai indicar se é preciso substituir o silicone. O Ministério da Saúde ainda está definindo quais exames serão feitos e em que centros de saúde as pacientes do SUS serão atendidas.

A princípio, um dos exames é ultrassonografia de rastreamento. Havendo necessidade, outros exames podem ser utilizados, provavelmente a ressonância e principalmente avaliação clínica do médico responsável, seja clínico geral ou mastologista, explica Rodrigo Pepe, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Representantes da Anvisa e de sociedades médicas decidiram criar um registro nacional de implantes mamários. A agência vai centralizar informações que os médicos vão mandar sempre que um implante for feito. Assim vai ficar mais fácil encontrar pacientes quando houver suspeita de problemas. A Anvisa recomenda que as próteses que não apresentam ruptura sejam mantidas, mas as mulheres vão ser monitoradas.
A qualquer momento que se verificar um problema que justifique a troca, vai entrar no procedimento de troca que o Sistema Único de Saúde vai garantir, acrescenta o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

Técnicos da Anvisa afirmam que vão fazer inspeções em fábricas de prótese de silicone no exterior e também no Brasil.
Fonte_COFEN

sábado, 14 de janeiro de 2012

SUSperação

Trabalho conjunto entre Ministério, gestores locais, com reforço dos agentes de saúde, tem como resultado a diminuição de 23% casos de malária na região Norte
Na região Amazônica onde se concentram 99% dos casos de malária no Brasil, a redução de casos, entre janeiro a outubro de 2011, foi de aproximadamente 23% em relação ao mesmo período de 2010. O número total de notificações foi de 217.298, em 2011 e no mesmo período de 2010 foram registradas 281.586. As internações também diminuíram entre os meses de janeiro a setembro de 2010 em comparação ao mesmo período de 2011, representando redução de 17%. O número de internações passou de 3.859 em 2010 para 3.215, em 2011.
“Estamos animados porque vencemos mais uma batalha e conseguimos a diminuição dos casos de malária. Agora, vamos agir antecipadamente para intensificarmos o trabalho nas áreas consideradas endêmicas”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Plasmodium falciparum é um dos três protozoários do gênero que causam a malária na região, provocando a forma grave da doença.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a diminuição dos casos de malária é reflexo de três fatores: descentralização das ações de prevenção e controle da doença, a inclusão de derivados de artemisina no tratamento dos pacientes e atendimento até 72 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas. “O engajamento de gestores, agentes de saúde e entidades parceiras, também contribuiu para a diminuição desse quadro”, observa Jarbas Barbosa.
REFORÇO EXTRA: Os 47 municípios mais vulneráveis a malária irão receber do Ministério da Saúde R$ 15 milhões de repasses financeiros. Os recursos são direcionados à instalação de mais de um milhão de mosquiteiros com inseticidas. Além dos recursos, esses municípios já receberam 194 microscópicos para ampliar a rede de diagnósticos da malária, 39 novas caminhonetes e 250 mil testes rápidos para diagnóstico da doença subsidiados pelo Fundo Global de Luta Contra Aids, Tuberculose e Malária. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o mosquiteiro é um objeto fundamental para reduzir cada vez mais os casos de malária no Brasil.
Mais ações: A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) realizou em novembro, treinamento específico para a detecção da malária com a qualificação de 17 técnicos do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Vale do Javari/AM. O treinamento teve o objetivo de garantir o diagnóstico entre a população indígena, mesmo em áreas remotas e de difícil acesso e oferecer o tratamento imediato para os casos positivos de malária.
SOBRE MALÁRIA - É uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente.
Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são os igarapés, por suas características: água limpa, sombreada e parada. Em humanos, se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo, entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais.
A malária tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Ainda não existe uma vacina disponível contra a doença. Contudo, algumas medidas de proteção individual contra picadas de insetos devem ser utilizadas, principalmente nas áreas de risco. O uso de mosquiteiro impregnado com inseticida; de telas nas portas e janelas; de repelente e, ainda, evitar locais de banho em horários de maior atividade do mosquito - manhã e final da tarde – são exemplos de medidas que devem ser adotadas para coibir a transmissão.

De janeiro a outubro de 2010/2011
2010
2011
% variação
1. ACRE
28.125
17.176
-38,9%
2. AMAZONAS
65.291
50.253
-23,0%
3. AMAPÁ
11.814
12.764
8,0%
4. MARANHÃO
3.509
2.919
-16,8%
5. MATO GROSSO
1.948
1.406
-27,8%
6. PARÁ
117.174
95.681
-18,3%
7. RONDÔNIA
35.711
25.093
-29,7%
8. RORAIMA
17.927
11.945
-33,4%
9. TOCANTINS
87
61
-29,9%
Fonte_Thaís Assunção_Agência Saúde

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Vacinação 2012

Brasília – Além de manter em dia as vacinas das crianças, os adultos também devem ficar atentos para a atualização da própria caderneta de imunização. É preciso se proteger contra a hepatite B, a difteria, o tétano, a febre amarela, o sarampo, a caxumba e a rubéola.

De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos quatro vacinas devem ser tomadas. A trílplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, por meio de dose única. A vacina dupla adulto protege contra a difteria e o tétano, sendo necessária uma dose a cada dez anos. A vacina contra a febre amarela também deve ser aplicada uma vez a cada dez anos.

Já a vacina contra a hepatite B, a partir de 2012, terá a faixa etária limite ampliada de 24 anos para 29 anos. A imunização só é eficaz quando as três doses são administradas - com intervalos de um mês após a primeira dose e de seis meses após a segunda dose.

Além da vacinação de rotina, a população adulta também deve ficar atenta para as campanhas nacionais, que acontecem no país desde 1980. Em 2011, foram realizadas três campanhas: contra a influenza ou gripe sazonal, contra a poliomielite e contra o sarampo.

Fonte_Paula Laboissière_Agência Brasil

Paludismo

Malaria a transmissão da doença não respeita cor da pele, sexo, idade ou classe social......

Em quatro meses, 25 militares brasileiros contraíram malária no Haiti.

Morre diplomata brasileira que contraiu malária na África
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12
Malária matou 6025 até Out/11 em Angola
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.asp
Malária em Manaus-Brasil
http://semsa.manaus.am.gov.br
Malária em Roraima-Brasil
http://www.roraimahoje.com.br
A malária brasileira fora da Amazônia
http://www.infectologia.org.br
Epidemiologia do glamour em navios de passageiros.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Investimentos Adicionais

O governo federal aprovou os projetos de combate à dengue de 1.159 municípios, que irão receber 20% a mais do que os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde para o combate à doença. Ao todo, serão R$ 92,8 milhões adicionais. Segundo o Ministério da Saúde, as ações beneficiarão mais de 100 milhões de pessoas.

O número de municípios selecionados é 17% maior do que os 989 previstos em outubro do ano passado, quando foi lançando o conjunto de ações estratégicas para enfrentamento da dengue neste verão. Os recursos serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos do Distrito Federal e Municipais de Saúde.
“Os municípios selecionados assinam um termo de adesão. É um comprometimento, junto com o Ministério da Saúde, de ampliar as ações de combate ao mosquito transmissor, a vigilância dos casos e notificações e organização da assistência aos pacientes”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Dados do Ministério indicam que até o final de novembro de 2011, foram notificados 742.364 casos suspeitos de dengue em todo o país. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 25%. De janeiro a novembro de 2010, foram registrados 985.720 casos suspeitos da doença. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste também registraram diminuição nos casos de dengue. A maior redução – de 77% – foi registrada na Região Centro-Oeste. Foram 211.695 casos, em 2010, contra 48.524, em 2011.

Confira aqui a tabela de municípios contemplados e valores.

Investimentos Pesados

Para reforçar ações de prevenção e controle da obesidade, o Ministério da Saúde liberou R$ 10,3 milhões para compra de equipamentos que vão identificar casos de excesso de peso em unidades de saúde e em academias da saúde,espaços públicos destinados à prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis. O repasse foi estabelecido pelas portarias 3156 e 3157, publicadas nesta semana no Diário Oficial da União. A pasta ainda preparar um plano nacional contra a obesidade, que deve ser divulgado no início de 2012.
Serão contempladas com o repasse unidades de saúde em 1.796municípios com adesão homologada ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Essas unidades de saúde terão antropômetros - instrumentos para aferir altura –, balanças pediátricas para crianças menores de 2 anos, balanças com maior capacidade de mensuração, adequadas para diagnóstico de obesidade mórbida além de fitas antropométricas. A portaria 3156 habilita os municípios a receber R$ 3 mil por Unidade Básica de Saúde. Para incluir esses equipamentos nas unidades de saúde serão alocados R$ 10,176 milhões.
As academias da saúde que já estão em funcionamento e que começarão a receber o incentivo de custeio do Ministério da Saúde passarão a contar também com antropômetros, balanças e fitas antropométricas. A portaria 3157 habilita os municípios a receber recursos para a estruturação da Vigilância Alimentar e Nutricional, no valor de R$ 1,5 mil por polo do Programa Academia da Saúde. Os polos receberão ao todo R$ 133,5 mil reais para a compra desses equipamentos.
“Trata-se de mais um esforço para prevenir e controlas a obesidade e as doenças crônicas relacionadas”, ressalta o coordenador adjunto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson. Ele lembra que no Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis, que têm como fatores de risco a inatividade física, a alimentação não saudável, o sobrepeso e obesidade, respondem por 72% das mortes.

Números preocupantes – A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que metade dos adultos brasileiros apresentam excesso de peso e que 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres são obesos. A obesidade relaciona-se com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. A obesidade também está ainda associada a, doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apnéia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos. A doença é, também, fator de risco para problemas de pele e infertilidade.

Além disso, a pesquisa aponta que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O percentual de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.

Fonte_Debora Pinheiro_Agência Saúde_Ascom/MS