A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta mundial nesta terça-feira, 1, para que seus mais de 140 países-membros reforcem a vigilância para o eventual crescimento de infecções provocadas pelo zika vírus. Também sugeriu o isolamento dos pacientes. O Brasil já planeja protocolo específico para gestantes. O comunicado da OMS cita diretamente o aumento de nascimentos de bebês com má-formação e de casos da síndrome Guillain-Barré identificados no Brasil. O documento pela primeira vez reconhece a ligação entre o vírus e o crescimento de casos dessas doenças
Ainda se sugere que países fiquem alertas para a necessidade de se ampliar o atendimento de serviços neurológicos e de cuidados específicos a recém-nascidos – algo já imaginado pelos Estados nordestinos. Com 11 páginas, o documento da Organização Mundial da Saúde usa o avanço de casos de microcefalia no Brasil – já são 1.248 – e o registro de três mortes por zika (duas de adultos e uma de recém-nascido) como um dos fatores que levaram o organismo a atualizar as recomendações de vigilância.


Governo brasileiro
O Ministério da Saúde já desenhou o protocolo que será usado para o acompanhamento de gestantes com suspeita de zika vírus e de bebês com diagnóstico de microcefalia. Além de um manual sobre as condutas que devem ser adotadas por equipes de saúde, o governo prepara o mapeamento dos serviços disponíveis para atendimento dos bebês e de familiares. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o Secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, afirmou que a preocupação maior será fazer a identificação de bebês com a má-formação o mais precocemente possível. “Para gestantes, os procedimentos não devem mudar.”
O Ministério da Saúde já desenhou o protocolo que será usado para o acompanhamento de gestantes com suspeita de zika vírus e de bebês com diagnóstico de microcefalia. Além de um manual sobre as condutas que devem ser adotadas por equipes de saúde, o governo prepara o mapeamento dos serviços disponíveis para atendimento dos bebês e de familiares. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o Secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, afirmou que a preocupação maior será fazer a identificação de bebês com a má-formação o mais precocemente possível. “Para gestantes, os procedimentos não devem mudar.”
A ênfase será dada a partir do diagnóstico da má-formação no bebê, feita no nascimento ou ainda durante a gestação, por meio do exame de ultrassom. Depois do nascimento e identificado o problema, por meio da medição do perímetro cefálico, o bebê deverá ser encaminhado para a realização de uma tomografia. O exame é feito sobretudo para avaliar os danos provocados pela má-formação.

Serviços
O Ministério da Saúde está fazendo a identificação de serviços de referência para os quais os bebês com a confirmação da microcefalia devem ser encaminhados. Também está prevista a oferta de serviços de acompanhamento psicológico para pais das crianças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministério da Saúde está fazendo a identificação de serviços de referência para os quais os bebês com a confirmação da microcefalia devem ser encaminhados. Também está prevista a oferta de serviços de acompanhamento psicológico para pais das crianças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte_COFEN
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