Esse dia for escolhido em homenagem ao médico Oswaldo Cruz que nasceu em 05 de agosto de 1872.
Quase 90 anos depois de sua morte, pesquisas apontam Oswaldo Cruz como o símbolo do médico e do cientista brasileiro. Ele ganhou a fama ao vencer a febre amarela: flagelo que, no final do século XIX, transformou o Rio de Janeiro num “porto maldito”.
Combateu também a varíola e a peste bubônica.
Em sua trajetória foi ferozmente atacado por causa de suas campanhas sanitárias. Teve que enfrentar não só as doenças, como a incompreensão de seus contemporâneos. A vacinação obrigatória contra a varíola, por ele proposta, provocou violenta revolta no Rio, em 1904. Graças à obstinação desse médico, a vacinação se tornou prática corriqueira no Brasil e a preocupação com a saúde pública se implantou em definitivo.
O grande sanitarista promoveu expedições científicas que mapearam as principais questões da saúde em todo o Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, pioneiro e reputado centro de medicina experimental, se tornou seu principal legado. A vida de Oswaldo Cruz:
1872- 5 de agosto — Nasce, em São Luís do Paraitinga (SP), Oswaldo Gonçalves Cruz, filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda Bulhões Cruz.
1877 - A família se muda para o Rio de Janeiro, terra dos pais de Oswaldo.
1887 - Ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
1892 - Forma-se médico. Morre o dr. Bento.
1893 - Casa-se com Emília da Fonseca, com quem terá seis filhos: Elisa, Bento, Hercília, Oswaldo, Zahra (que viverá apenas um ano) e Walter.
1897 Muda-se com a família para Paris, em busca de especialização em microbiologia e soroterapia no Instituto Pasteur.
1899 - Retorna ao Brasil. Trabalha no consultório e na Fábrica de Tecidos Corcovado, onde ocupa o cargo que era de seu pai. Abre o primeiro laboratório de análises clínicas do Rio de Janeiro.
Integra a equipe que vai combater a peste bubônica em Santos (SP). Inicia relações científicas e pessoais com Adolfo Lutz e Vital Brazil.
1900 - É chamado para a direção técnica do recém-criado Instituto Soroterápico Federal, dirigido pelo barão de Pedro Affonso, na Fazenda de Manguinhos (RJ).
1902 - Assume a direção geral do Instituto Soroterápico Federal.
1903 - Nomeado diretor geral de Saúde Pública pelo presidente Rodrigues Alves, tem a difícil missão de sanear a capital dos três males que assolam a população: febre amarela, peste bubônica e varíola.
1904 - Por sua iniciativa, é aprovada a lei que torna obrigatória a vacinação contra a varíola. A medida provoca, no Rio, a Revolta da Vacina. A obrigatoriedade é revogada.
1905 - Tem início a construção, na Fazenda de Manguinhos, do Pavilhão Mourisco, ou Castelo de Manguinhos, que estará concluído em
1918 - Centro de imponente conjunto arquitetônico, será a sede de um trabalho de pesquisa em saúde pública internacionalmente conhecido e respeitado.
Setembro — Parte em expedições sanitárias pelos portos brasileiros de Norte a Sul, inspecionando, em duas viagens, 30 portos em 110 dias.
1907 - A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebe a medalha de ouro no 14o Congresso de Higiene e Demografia de Berlim. Em missão diplomática, assegura ao presidente americano Theodore Roosevelt as boas condições sanitárias da capital federal. Sente os primeiros sintomas de sua doença renal.
1908 - Volta ao Brasil. É recebido como herói nacional.
1909 - Exonera-se do cargo de diretor geral de Saúde Pública. Dedica-se apenas à direção do Instituto de Manguinhos, o antigo Instituto Soroterápico Federal, que em 1907 passou a chamar-se Instituto de Patologia Experimental e, em 1908, teve seu nome definitivamente mudado para Instituto Oswaldo Cruz.
1910 - Lidera expedições a Belém e à região onde se constrói a ferrovia Madeira-Mamoré.
1911 - O Instituto Oswaldo Cruz recebe diploma de honra na Exposição Internacional de Higiene de Dresden, na Alemanha.
1913 - Toma posse na Academia Brasileira de Letras.
1914 - Viaja a Paris com a família. Vive o clima do início da Primeira Guerra Mundial.
1915 - Retorna ao Brasil. Sua doença se agrava. A pedido do presidente Nilo Peçanha, trabalha num estudo de combate à formiga saúva, causadora de grandes prejuízos agrícolas.
1916 - Por motivo de saúde, encerra suas atividades no Instituto Oswaldo Cruz e vai viver em Petrópolis (RJ). É nomeado prefeito da cidade.
1917 - 11 de fevereiro — Morre em sua residência, em Petrópolis, cercado pela família e pelos amigos. Enterrado no cemitério carioca de São João Batista, tem funerais consagradores. Sua memória se perpetuará em livros, cédulas, moedas, selos postais e medalhas, além de ruas, praças e avenidas em todo o Brasil — e até em sua amada Paris.
Dia Nacional da Farmácia
Por volta do século X surgiram as atividades com boticas, que tinham como função conhecer e curar doenças, além de preparar e armazenar os medicamentos. No Brasil a profissão surgiu no período colonial trazido de Portugal e o primeiro boticário foi Diogo de Castro.
Em meados de 1961 foi criado o CFF, Conselho Federal de Farmácia, que tem como função inscrever os profissionais, registrar as empresas, fiscalizar o exercício das atividades farmacêuticas e zelar pela integridade profissional.
Entre Farmácia e Drogaria existem diferenças. A primeira é responsável por manipular e formular medicamentos e para isso, em seu estabelecimento, é necessário ter um laboratório para tal função, mas ela também pode vender os medicamentos. A Drogaria é o local onde somente se comercializam medicamentos, em embalagens originais, já preparados, manipulados, então nela não há a necessidade de se ter um laboratório.
A ciência da Farmácia tem como objetivo o desenvolvimento e produção de medicamentos, utilizando como matéria prima plantas, animais e minerais. Segundo dados do CFF, atualizados em 2010, atualmente no Brasil já existem mais de 82.000 mil farmácias.
Parabéns a todos os profissionais dessa área que desempenham seus serviços com ética, respeitando a comercialização dos produtos de forma consciente e responsável.
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