Imuniza SUS

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Ministério da Saúde entrega nova remessa de vacinas da dengue

 


Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (29), a distribuição de quase 1 milhão de doses da quinta remessa de vacinas da dengue, sendo 656.172 doses de reforço e 335.200 doses de ampliação. Com essa nova entrega, mais 405 municípios foram contemplados, totalizando 1.735 que estarão vacinando adolescentes de 10 a 14 anos de idade. 

Para ter proteção completa contra casos graves e hospitalizações por dengue, são necessárias duas doses do imunizante incorporado no SUS. A pasta garante a entrega das duas doses para todos os municípios contemplados na estratégia de vacinação.  

Recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil comprou todo o estoque disponível de vacina de dengue disponível no mercado internacional. Considerando essa aquisição e mais um quantitativo doado pelo laboratório produtor, o total de doses chega a 6,5 milhões para 2024 e 9 milhões para 2025. 

Devido à capacidade de produção do laboratório, as doses estão sendo entregues em parcelas. Com a quinta remessa, serão 3.659.851 doses distribuídas aos estados e municípios. Até 28 de maio, 1.122.339 doses já foram aplicadas. 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. “Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina -de 5 a 60 anos-, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente, por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca. 

vacinação é uma das inovações do atual governo para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas, que aceleraram a reprodução dos mosquitos transmissores da doença. Contudo, a capacidade de produção do único laboratório fornecedor não é suficiente para atender à demanda do Brasil. Nesse cenário, o Ministério da Saúde tem investindo também na produção de uma vacina brasileira, já em fase final, pelo Butantan. 

Outra importante ação do Ministério da Saúde é a elaboração de um amplo plano de enfrentamento às arboviroses, construído coletivamente, a partir de uma oficina realizada em maio de 2024, com mais de 100 pesquisadores e cientistas nacionais e internacionais. Durante a oficina foram traçadas as diretrizes do plano, pautado em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, pesquisas, comunicação e mobilização social, com propostas de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo. Os envolvidos estão trabalhando no desenvolvimento do plano, que será lançado em breve. 

O Ministério da Saúde alerta ainda que o controle da dengue é um esforço coletivo. Com 10 minutos por semana, é possível eliminar os criadouros e evitar água parada. E isso deve ser feito durante todo o ano, mesmo fora do período de maior número de casos.  

Acesse a nota técnica e veja quais municípios foram beneficiados. 

Fonte_Saúde

Ministério da Saúde Define Valores de Repasse para Assistência Financeira Complementar de maio

 


Em nova portaria publicada em 27 de maio de 2024, o Ministério da Saúde estabeleceu os valores referentes à parcela do mês de maio para a assistência financeira complementar, conforme o Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017. A Portaria GM/MS nº 4.124/2024, assinada pela Ministra da Saúde, determina que os valores a serem repassados foram definidos com base nos critérios do artigo 1120-C da referida Portaria de Consolidação.

Para promover a transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o Ministério da Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará acessível online para consulta dos gestores e demais interessados aqui .

O objetivo da medida é assegurar a continuidade do suporte financeiro complementar às unidades de saúde, garantindo que os recursos necessários sejam disponibilizados de acordo com as normas vigentes. A portaria entrou em vigor na data de sua publicação, estabelecendo as diretrizes para a execução dos repasses financeiros referentes ao exercício de 2024.

Este ajuste financeiro é essencial para manter a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população, possibilitando a cobertura de custos adicionais e aprimoramento dos atendimentos.

Fonte_FNS

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção Primária em Saúde (SAPS), anuncia a disponibilização do projeto referencial para construção das UBS – Porte I

 


Objeto de financiamento do NOVO PAC, a utilização dos projetos da nova UBS – Porte I permitirá aos municípios a economia de tempo e de recursos, assim como possibilitará a construção de unidade com infraestrutura adequada tanto para os profissionais de saúde quanto para os usuários do SUS. Esses projetos poderão ser usados como “Projeto Básico” para contratação das obras e projetos complementares, utilizando-se o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) com a contratação integrada, nos termos da Nova Lei de Licitações e Contratos, a Lei 14.133, de 1º de abril de 2021.

Os projetos referenciais para construção das UBS – Porte I podem ser acessados através do seguinte link. O Ministério esclarece que esses projetos e documentos que compõem o projeto padronizado atendem aos termos do inciso XVII do art. 2º do Decreto 7.983/2013.

Para mais informações, dúvidas ou esclarecimentos, a equipe do Ministério da Saúde está à disposição através dos canais oficiais de comunicação do Portal FNS.

Fonte_FNS

terça-feira, 28 de maio de 2024

Ministério da Saúde lança política inédita no SUS para cuidados paliativos no Acre

 


Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Cuidados Paliativos no campo do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados da pasta, no Brasil, há cerca de 625 mil pessoas que necessitam de cuidados paliativos, ou seja, atenção em saúde que permita a melhora da qualidade de vida daqueles que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude. Os cuidados paliativos têm foco no alívio da dor, no controle de sintomas e no apoio emocional. A estimativa é de que 1,3 mil equipes sejam implantadas em todo o território nacional. No Acre, por exemplo, serão habilitadas, ao todo, cinco equipes responsáveis pelos cuidados paliativos. 

Do total de equipes, a estimativa é que a estratégia seja composta por 485 equipes matriciais (fazendo a gestão dos casos) e 836 equipes assistenciais (prestando a assistência propriamente dita), ambas formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. No Acre, serão duas equipes matriciais e três assistenciais. Também serão criadas equipes com pediatria. Os gestores locais terão autonomia para incorporar outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas. Com isso, após habilitação de todas as equipes, o investimento previsto é de R$ 887 milhões por ano.  

A política, inédita no país, vai permitir uma assistência mais humanizada. Antes, com atendimento limitado, escassez de profissionais com formação paliativa e barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com consequente ausência nas regiões Norte e Nordeste. Agora, três eixos vão guiar os cuidados paliativos no serviço público de saúde: 

- Criação de equipes multiprofissionais para disseminar práticas às demais equipes da rede;

- Promoção de informação qualificada e educação em cuidados paliativos;

- Garantia do acesso a medicamentos e insumos necessários a quem está em cuidados paliativos.  

Será composta uma equipe matricial para cada fração de território com 500 mil habitantes de uma mesma macrorregião de saúde e uma equipe assistencial para cada 400 leitos do SUS habilitados. Caberá aos estados solicitarem equipes matriciais e aos municípios equipes assistenciais, que poderão estar sediadas em hospitais, ambulatórios, junto a serviços de atenção domiciliar ou de atenção primária.  

As equipes vão atuar em diferentes locais da rede de saúde, incluindo o atendimento domiciliar. Seu papel será auxiliar e ensinar outras equipes que tenham sob seus cuidados pessoas com necessidades de cuidados paliativos a prestarem esse tipo de cuidado de forma eficaz e humanizada. A Política Nacional de Cuidados Paliativos é fruto da mobilização popular e de especialistas e chega para aprimorar serviços já ofertados no SUS em hospitais gerais e especializados, centros de atenção oncológica e outros.  

Mais Acesso a Especialistas 

A Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) se articula as ações do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), com objetivo de ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à Atenção Especializada em Saúde – AES de pacientes e famílias que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida, prevenindo e aliviando o sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas de saúde. O ponto de partida é a necessidade de tornar o acesso do paciente aos exames especializados e às consultas o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pela Equipe de Saúde da Família - ESF.

Fonte_Saúde

domingo, 26 de maio de 2024

Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite no Acre

 


Começa amanha, segunda-feira (27) a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. No Acre, o público-alvo que deve ser imunizado contra a doença é composto por 72.728 crianças de até quatro anos. A imunização segue até 14 de junho nas unidades de saúde municipais.

A informação foi divulgada pelo Programa Nacional de Imunização no Acre (PNI) neste sábado (25). O Dia D contra a doença será no dia 8 de junho com mobilização no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, e na Rodovia Transacreana, em uma ação itinerante.

Para a campanha de 2024, a população-alvo inclui crianças menores de 5 anos, sendo que as crianças menores de 1 ano serão vacinadas com a vacina inativada poliomielite (VIP), e as crianças de 1 a 4 anos receberão a vacina oral poliomielite (VOP), conhecida como gotinha, desde que já tenham completado o esquema primário com VIP.

Veja a estimativa de público vacinado por faixa etária:

menor de um ano - 14.319

1 ano - 14.319

2 anos - 14.401

3 anos - 15.048

4 anos - 14.641

"Nossa sala de vacina, que é única do estado é o Crie, estamos atendendo quem aparece lá, quem busca se vacinar lá a gente não recusa, apesar de nosso serviço ser direcionado para um público especial, mas quando aparecem crianças a gente não recusa", destacou a coordenadora do PNI-AC, Renata Quiles.

Sobre o lançamento da campanha, a coordenadora explicou que alguns municípios vão ter ações específicas e outros apenas abrir as unidades de saúde normalmente.

Em Rio Branco, o público-alvo é composto por 27.069 crianças. As doses estarão disponíveis em todas as unidades de saúde da capital

Poliomielite

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda, causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos através do contato direto com fezes e secreções. Os sintomas incluem febre, mal-estar, dores no corpo, vômitos, diarreia e, em casos graves, paralisias musculares, principalmente, nos membros inferiores.

Não há cura para a poliomielite, tornando a vacinação a única forma eficaz de prevenção.

Fonte_G1 Acre

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Vacina contra Poliomielite

 


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2024 acontecerá entre os dias 27 de maio e 14 de junho em todo o país. O movimento tem como objetivo conter o risco de reintrodução da doença no território brasileiro.

poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos através do contato direto com fezes ou secreções de pessoas infectadas. Em casos graves, pode levar à paralisia infantil. A vacina contra poliomielite é a única forma de prevenção da doença e a cobertura vacinal vem apresentando resultados abaixo da meta (95%) desde 2016, segundo o Ministério da Saúde.

A seguir, entenda como funciona a vacina contra poliomielite e como é feito o esquema atual de imunização.

Tipos de vacina contra poliomielite

Existem dois tipos de vacina contra a poliomielite: a VOP (Vacina Oral Poliomielite), que contém o vírus enfraquecido e é administrada por gotinhas, e a VIP (Vacina Inativada Poliomielite), que contém o vírus inativado (morto) e é administrada via intramuscular.

Em julho do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou que irá substituir gradualmente a VOP pela VIP a partir de 2024. A decisão foi tomada após discussão e aprovação da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização), que considerou as evidências científicas recentes para proteção contra a doença.

Como é feito o esquema de dose atualmente e como será feito após a transição?

Até que a transição da VOP para a VIP seja finalizada — a previsão é que isso aconteça no segundo semestre de 2024 — o esquema de vacinação é feito da seguinte forma, segundo o PNI (Programa Nacional de Imunizações):

Vacina VIP: três doses no primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses de idade);

Vacina VOP: doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade, além das campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos.

Após a transição, a vacina VIP será usada exclusivamente para a imunização contra a poliomielite. Com isso, não será mais administrado um reforço contra a pólio aos 4 anos. Desta forma, o esquema oferecido pelo PNI será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e apenas um reforço aos 15 meses de idade, com a VIP.

Apesar do fim do uso da VOP, o Zé Gotinha, símbolo da imunização infantil, permanecerá participando das campanhas do governo.

Cuidados para a vacinação

De acordo com as recomendações da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a vacinação com qualquer uma das vacinas não deve ser realizada em crianças com febre moderada a alta (acima de 38 ºC). A orientação é adiar a imunização até que a melhora do quadro clínico.

Qualquer sintoma grave ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que aplicou a vacina. No caso da vacina VOP, caso haja diarreia ou vômitos, a recomendação é adiar a vacinação ou repetir a dose após quatro semanas.

Também é aconselhável interromper a amamentação por uma hora antes e depois da administração da vacina.

Quais são as contraindicações?

A VOP é contraindicada para gestantes, pessoas que sofreram anafilaxia após o uso de componentes da fórmula (antibióticos neomicina, polimixina e estreptomicina), pessoas que desenvolveram pólio vacinal após dose anterior, pessoas com deficiência do sistema imunológico, pessoas com HIV e pessoas que convivem com imunossuprimidos.

Já a VIP é contraindicada apenas a quem tem história de anafilaxia à dose anterior da vacina ou a algum de seus componentes.

A vacina da poliomielite causa efeitos colaterais?

A vacina VOP, por conter o vírus vivo, embora enfraquecido, pode causar efeitos colaterais adversos, como:

Poliomielite associada à vacina: quando o vírus da vacina consegue causar poliomielite na pessoa vacinada ou em quem convive com ela. Isso pode acontecer de quatro a 40 dias após a vacinação. A taxa de incidência é de um caso para cada 3,2 milhões de doses aplicadas, segundo a SBIm;

Meningite asséptica e encefalite: é um efeito colateral considerado muito raro e com maior risco para crianças imunodeficientes;

Reações de alergia: são raras e relacionadas aos componentes da vacina;

Poliomielite por vírus derivado da vacina: ocorre devido à instabilidade genética do vírus da vacina ou pela combinação do material genético do vírus vacinal com outros vírus que vivem no intestino. Até o final de 2013, nenhum VDPV foi identificado no Brasil.

No caso da VIP, os efeitos adversos podem incluir eritema (reação inflamatória) discreto no local onde a vacina foi aplicada, endurecimento da região e dor leve. São raros os casos de febre após a vacinação.

Onde encontrar a vacina contra poliomielite?

As vacinas contra a poliomielite podem ser encontradas nas Unidades Básicas de Saúde e nos serviços privados de imunização.

Fonte_CNNBrasil

Pecuária Goiânia 2024 - Show Lauana Prado - AO VIVO

 


terça-feira, 21 de maio de 2024

Senado aprova programa de vacinação nas escolas públicas

 


O Senado aprovou nesta terça-feira (21) um projeto de lei que cria o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas. O programa determina que a cada ano, após o início da campanha de vacinação contra a gripe, as equipes de saúde locais irão às escolas públicas para vacinar as crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, oferecendo as vacinas previstas para cada idade.

O texto (PL 826/2019), do deputado Domingos Sávio (PL-MG), foi relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e aprovado sem emendas, como parte de um acordo para que não tivesse que voltar à Câmara. A proposta segue para sanção presidencial.

De acordo com o texto aprovado, as escolas e unidades de saúde deverão divulgar com antecedência as datas em que a campanha ocorrerá, orientando os estudantes a levarem seus cartões de vacinação. As instituições particulares que desejarem poderão aderir ao programa, embora não seja obrigatório para elas. O projeto prevê que crianças, jovens e adultos da comunidade poderão também ser vacinados, se houver disponibilidade de imunizantes. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal da população. 

— Por que nas escolas? Porque facilita a vida de todos. As crianças estão frequentando a escola todos os dias. É o local mais adequado, mais apropriado. Então a escola entra em contato com o posto de saúde, diz o número de alunos que tem na pré-escola, no ensino infantil e fundamental, a unidade de saúde programa junto com a escola a data, comunica aos pais com cinco dias de antecedência e, naquele dia, vai então a equipe da saúde fazer a vacinação nas escolas — explicou Castro, ex-ministro da Saúde.

Após a campanha, os responsáveis pelas crianças que não tiverem sido vacinadas nas respectivas escolas terão 30 dias para levá-las às unidades de saúde para serem imunizadas. Depois desse prazo, equipes de saúde poderão fazer visitas domiciliares às famílias para conscientizá-las sobre a importância da imunização. O relator ressaltou que o projeto não impõe a obrigatoriedade de vacinação. 

Acordo

O acordo para a aprovação mais rápida do projeto, sem que tivesse que voltar à Câmara, incluiu a retirada de uma emenda que havia sido incluída no texto durante a tramitação nas comissões. A emenda excluía do projeto um artigo segundo o qual, após a campanha, as escolas teriam até cinco dias para enviar à unidade de saúde uma lista de alunos que não foram vacinados, com informações de seus responsáveis e endereços.

O senador Dr. Hiran (PP-RR), autor da emenda, afirmou que essa obrigatoriedade representaria uma violação da autonomia parental e poderia levar a uma discriminação dos alunos não vacinados, bem como resultar em evasão escolar. Com o acordo, o texto foi aprovado sem a emenda — ou seja, esse artigo foi mantido, mas será retirado por forma de veto do presidente da República.

— Nós queremos implementar o calendário, e depende da aprovação. Eu estou me comprometendo aqui com o veto; portanto, será mantido na sanção o acordo feito — disse o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Apesar do acordo pelo veto do trecho, senadores de oposição tentaram barrar a retirada da emenda. Para Damares Alves (Republicanos-DF), o trecho em discussão coloca muita responsabilidade sobre as escolas.

— As famílias brasileiras não querem a obrigatoriedade, e as escolas também não querem. Nós estamos levando para a escola muitas responsabilidades, ao nosso professor, ao nosso coordenador educacional. A cada dia este Parlamento cria mais uma responsabilidade para a escola — criticou a senadora.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que o trecho em discussão é "muito forte” e que existe uma parcela da população que não quer se vacinar e que precisa ter seu posicionamento respeitado.

O líder da oposição, senador Rogerio Marinho (PL-RN), disse ter razões para não confiar no governo. Em resposta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lembrou que, durante a sua presidência no Senado, nunca houve descumprimento, por parte da Presidência da República, de acordo que incluísse o veto a trechos combinados com os parlamentares.

Risco

Para a senadora Zenaide Maia (PSD-RN), a vacinação nas escolas na prática já é uma realidade, porque facilita a vida dos pais. Muitas escolas pedem as campanhas porque os pais não têm como levar seus filhos para tomar vacina na hora do expediente, disse a senadora, que é médica. Ela também lembrou que quem vacina as crianças não é a escola, e que as equipes de saúde providenciam tudo que é necessário.

— Por favor, gente, é muito grave isso! É apenas facilitar. É uma coisa que já se faz na maioria das vezes. Não é a escola que vai vacinar, é a unidade de saúde, gente preparada, com tudo organizado, com tudo descartável, que vai lá e faz essa vacinação. Isso sempre foi muito comum nas escolas e muitas vezes até em ambientes como shoppings. No Rio Grande do Norte, todos os shoppings têm horário de vacinação, para facilitar, aos finais de semana, a vida dos pais que têm que vacinar. É para salvar vidas!

Tanto ela quanto o relator lembraram que a diminuição da cobertura levou ao reaparecimento de doenças como o sarampo. De acordo com Marcelo Castro, em 2016, o Brasil havia recebido da Organização Mundial da Saúde o título de país livre do sarampo e, em razão da diminuição da cobertura vacinal, o país perdeu esse título.

— O sarampo, infelizmente, voltou a circular no nosso meio. E o Brasil hoje não é mais um país livre do sarampo. Estou citando um exemplo que é notório  de quanto nós avançamos e de quanto nós regredimos — disse o senador, ressaltando que a vacinação é um ato coletivo, em benefício de toda a população.

Fonte_Senado

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Acre registra aumento na cobertura de 13 das 16 vacinas do calendário infantil em 2023

 


O Ministério da Saúde registrou, em 2023, um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Acre, em comparação com os dados de 2022. Os principais destaques no estado foram o reforço da vacina contra poliomielite, que subiu de 10,46 pontos percentuais, passando de 49,60% em 2022 para 60,06% no ano passado. Em seguida, o reforço da Pneumocócica que passou de 42,63% para 52,33%, um avanço de 9,7 pontos percentuais. Além disso, o imunizante contra a varicela teve um crescimento de 9,41 pontos percentuais, passando de 44,93% para 54,34%. 

Aumento registrado em todo o país 

A nível nacional, também houve aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil. Entre os destaques de crescimento estão: as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP). O resultado, observado em todo o país, consolida a reversão da queda dos índices vacinais enfrentada pelo Brasil desde 2016. 

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados demonstram o sucesso das estratégias coordenadas pela pasta. “Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, ressalta. 

Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, a média de alta foi de 7,1 pontos percentuais, sendo que nacionalmente a que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%. Ao avaliar a cobertura vacinal entre os estados, a maioria apresenta melhoria na cobertura das 13 vacinas citadas. 

Investimentos

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos ano passado na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. De forma inédita, R$ 150 milhões foram repassados por ano aos estados e municípios, em apoio às ações de imunização com foco no microplanejamento, ou seja, nas ações de comunicação regionalizadas. Para 2024, o mesmo valor será destinado aos estados e municípios. 

Ações inéditas 

O Governo federal lançou no início de 2023 o Movimento Nacional pela Vacinação e direcionou todas as ações técnicas e de comunicação do Ministério da Saúde para promover a vacinação da população com o lema “vacina é vida, vacina é para todos”. Ao lado das ações do Movimento Nacional pela Vacinação, o ministério promoveu a estratégia de microplanejamento, e percorreu o Brasil realizando oficinas com as secretarias de saúde e buscando soluções viáveis para a realidade de cada local. Diversas estratégias foram adotadas, como a imunização extramuros, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados. A ideia foi permitir que o município se organizasse e se planejasse considerando a sua realidade local. Neste sentido, a estratégia de imunização foi adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.

Novo sistema 

A atual gestão do Ministério da Saúde também promoveu uma mudança no painel de registro de aplicação das vacinas para dar mais transparência e agilidade aos dados. Até 2022, as vacinas de rotina tinham os registros de doses aplicadas inseridos em diversos sistemas de informação próprios dos estados, municípios e do Distrito Federal. Eles eram compilados pela pasta e apresentados por um painel na plataforma Tabnet, o chamado Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI web ou “Legado”). 

A partir de 2023, todos os dados vacinais foram redirecionados para Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS). A reestruturação é uma reivindicação antiga do setor e migra os dados para um sistema mais abrangente, flexível e oportuno.

A novidade permitiu que a caderneta digital de vacinação se tornasse uma realidade. A partir da completa migração entre os sistemas, cada cidadão poderá consultar a própria situação vacinal online, por meio do Meu SUS Digital, como já acontece com as doses de vacinas da Covid-19.

Fonte_Saúde

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Pecuária de Goiania

 


Marcada para acontecer entre 16 e 26 de maio, a Exposição Agropecuária terá ainda baladas e o espaço kids. Assim como nas edições anteriores, o evento acontecerá no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, localizado no setor Vila Nova, em Goiânia.

Além dos shows, a Pecuária conta também com a exposição de animais de diversas raças, leilões, programação técnica, palestras sobre agronegócio, presença de empresas agropecuárias, ações de responsabilidade ambiental e social, lazer e gastronomia.

Programação dos shows:

16/05/2024 – Tierry

17/05/2024 - Nattan e Joelma

18/05/2024 - Ana Castela e Gustavo Mioto

20/05/2024 - Dieve Leonardo

24/05/2024 - Lauana Prado

25/05/2024 - Victor & Léo

26/05/2024 - Enaldino

PEC que vincula jornada de 30 horas ao Piso Salarial da Enfermagem atinge número suficiente de subscrições


 

A Enfermagem tem força e novamente mostrou que é capaz de se unir para atingir objetivos concretos. Em poucos dias, a categoria e as instituições que a representam mostraram coesão para conseguir atingir o número suficiente de assinaturas para iniciar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que vincula o Piso da Enfermagem a uma jornada máxima de 30 horas semanais de trabalho. A medida é prioritária e pode resolver a desvalorização persistente que ainda atinge parte da categoria.

Agora, a PEC do piso e da jornada vai receber uma numeração e será iniciado o processo de discussão parlamentar que pode resolver a injustiça que foi perpetrada contra a categoria, ao se vincular o Piso da Enfermagem a uma jornada de 44 horas de trabalho semanal. “É importante lembrar que, apesar das dificuldades, já conseguimos implantar o piso na maior parte do setor público e estamos avançando no setor privado. Temos que nos manter perseverantes e otimistas, pois é possível superar o estigma da desvalorização”, afirma o presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri.

Nas redes sociais, muitos profissionais se mostram reticentes sobre a necessidade de voltar à carga em mais uma luta pelo direito a um salário compatível com a complexidade da profissão. Entretanto, a realidade mostra que não existe outro caminho. A Enfermagem é uma profissão essencial e não pode desistir de mostrar o seu valor. É verdade que muitos profissionais ainda não estão recendo o piso. Mas, sobretudo, é importante registrar que também existiam milhares de profissionais que recebiam salários miseráveis e, hoje, recebem um salário mais digno, graças à luta da coletividade por melhores condições de trabalho.

A PEC que vincula o piso à jornada de trabalho da Enfermagem é de autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Na prática, a emenda altera o § 12 do art. 198 da Constituição Federal, para determinar que o piso salarial dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e das parteiras deve ser fixado com base em um expediente máximo de 30 horas semanais.

Fonte_COFEN

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Financiamento da Atenção Primária no Acre tem aumento de 27,8% em 2024


 

No Acre, a expansão e o fortalecimento da oferta de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) serão impulsionados pela nova modalidade de financiamento e pela retomada das equipes multiprofissionais, com o objetivo de ampliar o acesso aos cuidados primários. Em 2024, o Ministério da Saúde está aumentando seus investimentos na área em 28%, prevendo um repasse de R$ 35 bilhões, em comparação aos R$ 27,3 bilhões de 2023. Especificamente para o Acre, serão destinados R$ 190,3 milhões, representando um acréscimo de 27,8% em relação aos R$ 148,8 milhões do ano anterior. 

Esta é uma ação necessária para ampliar a qualidade dos atendimentos nas UBS de todo o país, permitindo que mais equipes cheguem onde ainda não há assistência e com parâmetros adequados de atendimento, diminuindo a espera por um profissional. O investimento também reconhece o papel de coordenação que o ministério desenvolve junto aos municípios que são responsáveis pela execução da atenção primária

Com os novos recursos, será possível ampliar o horário de atendimento até as 22 horas e voltar a valorizar as visitas domiciliares. Além disso, a meta da pasta é criar, por ano, 2.418 Equipes de Saúde da Família, 3.002 Equipes de Saúde Bucal e 4.167 equipes multiprofissionais. A previsão é chegar a 2026 com 80% de cobertura na Atenção Primária. 

Trabalho contínuo 

A ampliação teve início ainda no primeiro ano de gestão, com a criação de 7.298 novas equipes englobando: equipes de saúde da família, de saúde bucal, de consultório na rua,  multiprofissionais, UBSs Fluviais, eSF Ribeirinhas, equipes de atenção primária prisional e de atenção primária - todas elas compostas por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, como médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, pediatras, assistentes sociais e muitos outros. Entre 2019 e 2022, nenhuma equipe do tipo foi implementada no Brasil. 

O programa Mais Médicos, retomado em 2023 após desmonte nos últimos anos, também segue em expansão. Hoje, 60% dos médicos dos municípios mais vulneráveis são do programa. Esse alcance foi possível porque o Mais Médicos agora conta com mais de 25,4 mil profissionais em atividade. O número é 85% maior que em 2022, quando só havia 13,7 mil médicos. 

Na saúde bucal, por meio do programa Brasil Sorridente, antes eram criadas, em média, 385 equipes por ano. Em 2023, esse número saltou para 2,7 mil novas equipes. Isso se repetiu em relação às Equipes de Saúde da Família, com a implementação de 2,1 mil equipes no ano passado. Isso representou um aumento de 52% em relação aos últimos anos, quando foram criadas em média 1.445 equipes. 

Toda a expansão resultou em um acréscimo de 16% no número de consultas médicas realizadas e de 29% nos dados de procedimentos em relação a 2022. Com o novo modelo, será valorizada a qualidade do atendimento realizado na atenção primária e as pessoas irão avaliar como foi esse atendimento.

Fonte_Saúde

quinta-feira, 9 de maio de 2024

No Acre, cerca de 901 recém-nascidos foram beneficiados com doação de leite humano

 


O Ministério da Saúde registrou a doação de 253 mil litros de leite humano a partir da ação de 198 mil mulheres em 2023. Com isso, cerca de 225.762 recém-nascidos foram diretamente beneficiados em todo o Brasil. O número é 8% maior do que o registrado em 2022 e representa 55% da real necessidade por leite humano no país. No último ano, no Acre, foram doados cerca de 575 litros de leite que beneficiaram 901 bebês. Para ampliar ainda mais esse quantitativo, a pasta lançou a campanha ‘Doe leite materno: vida em cada gota recebida’. A meta para 2024 é ampliar mais 5% a oferta de leite materno a recém-nascidos internados nas unidades neonatais do país.  

Estima-se que a cada ano 340 mil bebês brasileiros prematuros ou de baixo peso nasçam no País, o que corresponde a 12% do total de nascidos vivos. O secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, fez um chamado à população sobre a importância de se doar leite humano. “É preciso dizer o quanto isso melhora a vida das crianças que estão numa fase fundamental de seu crescimento e do seu desenvolvimento. Também da importância da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), que tem crescido no Brasil”, destacou o secretário.  

A doação de leite humano traz benefícios aos recém-nascidos prematuros ou de baixo peso que estão internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais e não podem ser amamentados pela própria mãe. As chances de recuperação e de uma vida mais saudável aumentam se a alimentação exclusiva com leite humano for possibilitada.  

O Brasil possui 225 bancos de leite humano em todos os estados e 217 postos de coleta. A rede brasileira é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), e atualmente integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e Aleitamento Materno (PNAISC)

A doação de leite humano representa, ainda, uma importante economia de recursos para o País com a diminuição da necessidade de compra de fórmulas infantis para recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Incentivo à mulher trabalhadora que amamenta 

A campanha nacional de incentivo ao aleitamento em 2024 também terá foco no apoio à mulher trabalhadora que amamenta. O Ministério da Saúde estimula e certifica empresas que mantêm salas de apoio à amamentação seguindo diretrizes nacionais. Atualmente, são 274 salas certificadas em todo o país. O espaço permite a coleta e o armazenamento de leite por mães trabalhadoras, além de ser ponto de apoio e conforto para lactantes com seus bebês.  

Em 2023, a pasta anunciou que as salas vão integrar o projeto das novas Unidades Básicas de Saúde e um projeto piloto está implementando salas de apoio à amamentação em unidades já em funcionamento, começando em cinco estados: Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná.  

O Banco de Leite Humano dos Servidores é um desses espaços. Muitas mães com dificuldade para amamentar agendam visitas ao local para receber orientações e suporte necessário para a ordenha e o armazenamento do leite. Quando há excedente, elas doam aos recém-nascidos internados no hospital.  

Benefícios da amamentação: pode reduzir em até 13% das mortes de crianças 

O Ministério da Saúde destaca que a amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias, afecções perinatais e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos. Ao mesmo tempo, traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.  

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

Fonte_Saúde

Proposta de Deputado autoriza bancos a usar FGTS de clientes para quitar dívidas

 


Uma proposta do deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos) está em tramitação na Câmara Federal. Trata-se de um Projeto de Lei Complementar 40/2024, que autoriza bancos a usar automaticamente o saldo de clientes em caso de não pagamento, por exemplo, do cartão de crédito. Em caso do saldo estar zerado, o banco poderá solicitar a transferência do FGTS para cobrir o débito.

O objetivo, segundo Hugo Motta, é promover uma maior competição entre as instituições financeiras no Brasil e facilitar o acesso ao crédito para pessoas físicas.

— A criação dessa nova modalidade de crédito, menos burocrática, corrige distorções e visa alcançar esse trabalhador que não consegue se beneficiar do crédito consignado — disse.

O compartilhamento de informações entre as instituições financeiras e de pagamentos é, para Motta, crucial para garantir a transparência e a eficácia desse modelo de crédito.

Já o deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE), ex-secretário da Fazenda do Estado do Ceará, protestou contra a medida.

— Mobilizem seus deputados federais para votarem CONTRA o PLP 40. A proposta vai garantir aos bancos a autorização para descontar direto da conta dos clientes, ou do FGTS, recursos financeiros para quitar dívidas com mais de 30 dias de atraso. Isso não pode acontecer — escreveu em uma rede social.

 A proposta será analisada pelas:

- Comissão de Trabalho;

- Comissão de Defesa do Consumidor;

- Comissão de Finanças e Tributação;

- Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Caso aprovada, seguirá para o Plenário.

Fonte_https://mauriliojunior.com

terça-feira, 7 de maio de 2024

Plantão Gaúcha


Informações do site do Governo do Estado, estou também acompanhando 24hs de informações da Rádio Gaúcha no YouTube.

Como informações são fundamentais para todo tipo de situação..