segunda-feira, 7 de abril de 2025
sábado, 5 de abril de 2025
Ministério da Saúde confirma parceria para produção nacional de insulina de ação prolongada
Para
fortalecer a produção nacional de insumos em saúde e reduzir a vulnerabilidade
do Brasil diante de um problema global de abastecimento, o Ministério da Saúde
formalizou a Parceria para o
Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina glargina. O anúncio desta
quarta-feira (2), envolvendo Biomanguinhos (Fiocruz), a empresa de
biotecnologia Biomm e a farmacêutica Gan&Lee, prevê a produção e a entrega
de 20 milhões de frascos da insulina glargina para atender pacientes do SUS
com diabetes
mellitus tipos 1 e 2 ainda em 2025. A prevalência de diabetes no país
é de 10,2% da população, representando cerca de 20 milhões de pessoas.
“Cada
passo que tomamos no Ministério da Saúde é guiado pelo esforço de ampliar o
acesso da população brasileira à saúde, a medicamentos e a tecnologias
inovadoras. Esforços necessários para que a gente consiga reduzir o tempo de
espera por atendimento no SUS. Por isso escolhemos trilhar o caminho de cada
vez mais desenvolver tecnologia, transferir conhecimento, gerar
desenvolvimento, emprego e renda no nosso país”, afirmou o ministro Alexandre
Padilha, reforçando a importância da negociação com estados e municípios,
“porque é na ponta que o tratamento acontece”.
No
primeiro momento, a parceria vai garantir que os pacientes sejam atendidos com
o produto embalado no Brasil, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). Em 2024,
a planta de produção de insulina dessa fábrica foi inaugurada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
marcando a retomada da produção do hormônio no país por uma empresa nacional
depois de duas décadas. A fábrica tem capacidade de suprir a demanda nacional
por insulina e favorecer o acesso dos pacientes ao tratamento.
A partir da PDP assinada nesta quarta-feira (2), o Ministério da Saúde dá um passo além: garante a transferência da tecnologia – atualmente da farmacêutica chinesa Gan&Lee – para o Brasil, por meio de Biomanguinhos (Fiocruz), para que o produto passe a ser 100% nacional, reduzindo a dependência externa e fortalecendo o sistema de saúde brasileiro. Nesse cenário, o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) dessa insulina será produzido integralmente na planta da Fiocruz em Eusébio (CE), a primeira planta produtiva de insulina da América Latina, que será construída com recursos do Novo PAC. O investimento ultrapassa R$ 930 milhões do Governo Federal para assegurar uma cadeia produtiva completa para o abastecimento do SUS.
A
nova fábrica da Fiocruz no Ceará é um passo fundamental dentro do Complexo
Econômico-Industrial da Saúde, uma vez que o estado não é considerado
polo farmacêutico. Isso significa incentivo ao desenvolvimento na região
Nordeste e auxílio garantido para mitigar um dos maiores problemas históricos
de abastecimento no SUS. Ao final do projeto, em até 10 anos, a produção poderá
atingir 70 milhões de unidades anuais, atendendo à necessidade da população
brasileira por insulina glargina.
“Esse
avanço garante acesso à saúde, porque cada vez mais sabemos o quanto produzir
no próprio país dá segurança e soberania para a população. O acordo que
firmamos hoje é um dos primeiros marcos desse futuro compartilhado entre Brasil
e China, que tem sido trabalhado pelo governo do presidente Lula. Esse passo já
traz a sustentabilidade necessária ao projeto, e também reforça o que temos
planejado a médio e longo prazo até 2033, com o nosso IFA cem por cento
nacional”, defendeu Padilha.
Segundo
Rosane Cuber, diretora-adjunta de Biomanguinhos, a missão da Fiocruz é garantir
acesso a medicamentos de qualidade para o SUS. “Temos longa trajetória de
Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo e de transferência de tecnologias.
Essa vai ser mais uma parceria de grande sucesso, vamos internalizar essa
novidade dentro do prazo determinado e beneficiar milhões de pessoas”,
declarou.
O SUS garante
tratamento integral a pessoas com diabetes e já fornece gratuitamente quatro
tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de
ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes
mellitus. Para ampliar o uso da insulina para pacientes com diabetes tipo 2, em
novembro de 2024, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
(Conitec) recomendou a incorporação de insulinas análogas de ação rápida e
prolongada também para pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
Fonte _ Saúde.gov
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Vítimas de violência doméstica terão reconstrução dentária gratuita no SUS
Brasil
avança no combate à violência contra as mulheres. Com a sanção do PL 4.440/2024 pelo presidente Lula nesta
quinta-feira (03), o Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de
Violência Doméstica passa a integrar a rede do Sistema Único de
Saúde (SUS). Coordenada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa garante
tratamento odontológico gratuito para mulheres que sofreram agressões. Em 2024,
foram realizadas mais de 4 milhões de restaurações dentárias gerais no SUS.
Com
o Programa, o SUS oferecerá próteses, implantes, restaurações e outros
procedimentos, priorizando o atendimento humanizado e desburocratizado para
mulheres em situação de vulnerabilidade. “A reconstrução dentária e o
atendimento humanizado podem parecer detalhes, mas para essas mulheres
significa um recomeço. Com os novos serviços, o SUS reafirma seu papel como um
sistema de saúde que acolhe, protege e transforma vidas”, destaca o ministro
Alexandre Padilha.
A
implementação do programa contará com a parceria de estados e municípios. Além
disso, clínicas odontológicas privadas e universidades poderão integrar a rede
de atendimento para ampliar a oferta do serviço.
Brasil
Sorridente
Em
2025, o Ministério da Saúde investirá R$ 4,9 bilhões na saúde bucal, um aumento de 206% em relação a 2022, quando
foram aplicados R$ 1,6 bilhão. Esse reforço permitirá a ampliação dos serviços
do Brasil Sorridente em 29%, beneficiando cerca de 139
milhões de brasileiros.
Até
o final do ano, as Unidades Odontológicas Móveis (UOM) crescerão 157%,
passando de 118 para 422 unidades. Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) também
serão ampliados, aumentando de 1.232 para 1.328 unidades (7,7% de crescimento).
As Equipes de Saúde Bucal (eSB) terão um incremento de
35%, subindo de mais de 33 mil para 46 mil credenciadas. Já os Serviços de Especialidades em Saúde Bucal (Sesb) crescerão
mais de 200%, passando de 444 para 1.707 unidades.
Cuidado
integral à saúde da mulher
Além
da reconstrução dentária, o SUS avança no atendimento integral à saúde da mulher com a criação de espaços seguros e
humanizados. Com as Salas Lilás, a proposta é que toda unidade de saúde tenha
um espaço para garantir acolhimento sem julgamentos e sem que a vítima precise
reviver sua dor repetidamente.
As
Salas Lilás, garantidas pela Lei nº 14.847/2024, serão implantadas em novos projetos do
PAC para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades. Esses ambientes
devem contar com: Testes rápidos para ISTs; Contracepção de emergência (pílula e DIU); Kits de
coleta de vestígios (em casos de violência sexual); Insumos para tratamento de
lesões; Materiais informativos acessíveis; Ficha de notificação compulsória;
Sistemas integrados de informação.
A
proposta inclui ainda espaços infantis para o acolhimento de crianças, filhos
das vítimas.
Dados
alarmantes sobre violência doméstica
Os
índices de violência doméstica no Brasil são preocupantes. Segundo o Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, em 2024:
- 37,5%
das mulheres sofreram algum tipo de violência;
- 64%
dos feminicídios ocorreram dentro de casa;
- Mais
de 778 mil mulheres foram ameaçadas por seus agressores;
- 258
mil sofreram lesão corporal dolosa em contexto doméstico.
Saiba mais sobre o Brasil Sorridente
Fonte _ Saúde.gov
Enfermeiras e enfermeiros podem inserir e retirar DIU
O
Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vem a público esclarecer que a inserção
e retirada de Dispositivos Intrauterinos (DIU) por enfermeiras e enfermeiros é
autorizada pela Lei 7.498/86 e pelo Decreto 94.406/1987, normatizada pela
Resolução Cofen 690/2022 e pela Nota Técnica 31/2023 do Ministério da Saúde,
bem como reafirmada pelo Poder Judiciário em três processos judiciais
(1019277-96.2023.4.01.3400, 1010664-24.2022.4.01.3400 e
1004778-42.2021.4.01.3800), todos com decisões favoráveis à inserção e retirada
de DIU por enfermeiros.
A
atuação da Enfermagem na realização do procedimento resultou em um aumento de
44% no número de inserções de DIU realizadas na rede do Sistema Único de Saúde
(SUS) entre 2022 e 2023. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o número de
inserções dobrou, passando de 30 mil para 60 mil. Em toda a rede do SUS, que
inclui ambulatórios, policlínicas e hospitais, o total de inserções atingiu
164,4 mil em 2023, comparado a 114,5 mil em 2022. Além disso, o monopólio sobre
o procedimento no setor privado foi quebrado e os preços se tornaram mais
acessíveis para as mulheres.
Importante
dizer que não se registrou qualquer aumento de erros ou incidentes relacionados
à inserção de DIU com a atuação da Enfermagem. Pelo contrário, enfermeiras e
enfermeiros estão provando todos os dias que são excelentes especialistas na
realização do procedimento, expandindo os benefícios deste meio contraceptivo
com absoluta segurança, principalmente entre as mulheres que mais precisam.
Fonte _ COFEN
quinta-feira, 3 de abril de 2025
Campanha destaca a importância do acesso oportuno e seguro aos serviços de saúde
A segurança
do paciente é um dos pilares fundamentais para garantir qualidade e eficácia
nos serviços de saúde. Em 2025, a campanha "Abril pela Segurança do Paciente" tem
como tema "Mais Acesso e Cuidado Integrado". O objetivo
é promover discussões e ações voltadas à ampliação do acesso do usuário aos
serviços de saúde, garantindo um cuidado seguro, equitativo, contínuo, centrado
nas necessidades dos pacientes.
Criada
no ano de 2013, ainda na primeira gestão do ministro Alexandre Padilha na pasta
da Saúde, a campanha tem como foco reduzir as barreiras no acesso à saúde,
fortalecendo a continuidade do cuidado e promovendo melhores desfechos
clínicos. O slogan "Qualidade em toda a Jornada!"
remete a este cuidado com o paciente em todas as etapas do atendimento.
A
campanha foi estruturada com foco em garantir acesso oportuno e seguro aos
serviços de saúde, eliminando barreiras que dificultam ou atrasam o
atendimento. As ações também buscam fortalecer a articulação entre os
diferentes níveis de atenção, assegurando um cuidado coordenado e contínuo.
Além disso, há um esforço em promover a equidade no acesso à saúde, abordando
desigualdades sociais e ampliando o acesso universal aos serviços.
Outro
aspecto importante é a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS), de modo a garantir a
segurança nas transições assistenciais. A tecnologia em saúde é utilizada para
otimizar os fluxos assistenciais e melhorar a comunicação entre as equipes. A
mobilização incentiva ainda a participação ativa do paciente na promoção de sua
segurança e bem-estar.
Segurança
do paciente no mundo e no Brasil
Desde
a publicação do relatório "Errar é Humano" (1999), a
segurança do paciente tem sido uma preocupação global. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) estima que milhões de pessoas sofram eventos adversos evitáveis a
cada ano, gerando impactos significativos na saúde pública e nos custos dos
sistemas de saúde.
No
Brasil, o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria MS/GM 529/2013, promove diretrizes,
protocolos e estratégias para qualificar o cuidado e prevenir danos evitáveis
nos serviços de saúde.
Mobilização
nacional
Dessa
forma, o Ministério da Saúde convida gestores, profissionais de saúde,
pesquisadores e a sociedade a participarem da campanha “Abril pela
Segurança do Paciente”. O objetivo é um só: garantir estratégias que
ampliem o acesso, assegurem a continuidade do cuidado e garantam uma
assistência mais segura e equitativa.
Acesse a página da campanha Abril pela Segurança do Paciente
Fonte _ Saúde.gov
quarta-feira, 2 de abril de 2025
SUS vai substituir papanicolau por exame mais eficaz contra câncer de colo uterino
O
teste citopatológico para a detecção do HPV, popularmente conhecido como
papanicolau, será gradualmente substituído, no Sistema Único de Saúde, pelo
exame molecular de DNA-HPV. O teste molecular é recomendado como exame primário
para detecção do HPV pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por ser mais
eficaz na redução de casos de câncer e óbitos.
A
coleta pode ser feita por enfermeiros capacitados, como já acontece com o
papanicolau na Atenção Primária à Saúde (APS). “A forma de coletar é muito
parecida com a colpocitologia oncótica, o papanicolau. O material é um
pouquinho diferente, com treinamento básico o enfermeiro pode coletar o exame”,
explica a enfermeira Gabriela Giacomini, da Câmara Técnica de Enfermagem e
Saúde da Mulher (CTESM/Cofen).
A
mudança faz parte das novas diretrizes para o diagnóstico do câncer do colo do
útero, apresentadas na quarta-feira (26) pelo Instituto Nacional do Câncer
(Inca). As orientações já foram aprovadas pela Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e pela Comissão de
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (Conitec).
Com
a mudança, tempo de intervalo entre as coletas, quando não houver diagnóstico
do vírus, passará a ser de cinco anos. Já a faixa-etária para o exame de
rastreio, quando não houver sintomas ou suspeita de infecção, permanece a
mesma: de 25 a 49 anos.
O
teste molecular permite identificar o subtipo do vírus, caso o resultado seja
positivo. A identificação é importante, pois alguns subtipos estão associados a
maior risco. Se foi detectado um tipo oncogênico, como o 16 e o 18, que são
responsáveis por 70% das lesões precursoras de câncer, a mulher vai ser
encaminhada diretamente à colposcopia. Se a colposcopia identificar uma doença
cervical, vai seguir para condutas específicas.
De
acordo com dados do Sistema de Informação do Câncer, entre 2021 e 2023, apenas
três estados tiveram cobertura de realização de papanicolau próxima de 50% do
público-alvo. Além disso, há estados, como Acre, Maranhão e Mato Grosso, onde a
maior parte dos resultados foi entregue após 30 dias, o que dificulta a
realização de exames confirmatórios para que a paciente inicie o tratamento em
até 60 dias, como determina a legislação.
Enfermagem
e o Câncer de Colo do Útero
“O
enfermeiro tem papel fundamental no combate ao câncer de colo do útero, tanto
na prevenção, com a vacina da HPV e a orientação à população, quanto no
rastreio [de risco] e na detecção precoce, quando se observa lesões que podem
ser precursoras do câncer de colo do útero. É importante também a orientação de
seguimento, direcionando a mulher para os atendimentos necessários”, explica
Gabriela Giacomini.
O
HPV é responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, o
terceiro tipo de câncer mais incidente entre as brasileiras, além de estar
associado ao câncer na faringe, pênis, vagina e ânus. A vacina está
disponível em dose única para meninas e meninos de 9 a 14 anos; pessoas
imunocomprometidas (que vivem com o HIV, transplantadas ou pacientes
oncológicos) com três doses; vítimas de abuso sexual; usuários de profilaxia
pré-exposição (PrEP) de HIV e pacientes portadores de papilomatose respiratória
recorrente (PRR).
“É
importante que os pais vacinem suas crianças e adolescentes na idade correta,
antes do início da vida sexual, pois a vacina é mas eficaz antes do contato com
o vírus”, afirma a conselheira federal Betânia Santos, coordenadora da Câmara
Técnica de Enfermagem em Atenção à Saúde do Adolescente, Adulto e Idoso
(CTEASAAI/Cofen)
Fonte _ COFEN
Para reforçar importância da vacinação, Ministério da Saúde busca apoio de todas as religiões
Pela
defesa da vida, em um movimento de união entre todos os brasileiros, o ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, participou da Convenção Nacional das
Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira (Conamad).
Nesta quinta-feira (27), durante o encontro, o ministro reforçou o compromisso
do Governo Federal de buscar apoio em todas as frentes da sociedade e de todas
as religiões no incentivo à vacinação e
proteção à vida por meio dos imunizantes.
Ao
reiterar a importância da ciência, o ministro Padilha lembrou do período em que
a poliomielite, conhecida como paralisia infantil,
dizimava a vida das crianças brasileiras. “Vacina é vida. O Zé Gotinha é fruto da sabedoria, do conhecimento,
da ciência e de estudos testados ao longo de tantos anos”, disse o
ministro.
A
agenda de Padilha em São Paulo acontece na semana em que o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de
35 milhões de doses de vacinas contra a gripe para todos os
estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste – incluindo o estado
de São Paulo. A previsão para o início da campanha de reforço da vacinação é 7
de abril, para todo o público prioritário. Para a vacinação de 2025, a pasta
adquiriu 73,6 milhões de doses. Dessas, aproximadamente 20 milhões devem ser
aplicadas no estado de São Paulo.
“Uma
coisa eu gostaria de pedir: continuem nos ajudando a salvar vidas e a apoiar o
trabalho dos agentes comunitários de saúde, que trabalham com a população, de
porta em porta”, completou o ministro da Saúde, que esteve na convenção ao lado
do advogado-geral da União, ministro Jorge Messias.
A
parceria e ampla adesão às campanhas de vacinação busca evitar cenários como o
vivido a partir de 2016, de graves quedas nas coberturas vacinais e risco de
reintrodução de doenças no Brasil, como a própria poliomielite. O Ministério da
Saúde reforça, no entanto, que o país reverteu essa tendência de queda.
Nos últimos dois anos, o Brasil avançou significativamente na cobertura vacinal da população brasileira. Em 2024, o país saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo - em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar no ranking da Unicef/OMS. Além disso, ano passado, foi possível recuperar o certificado de eliminação do sarampo como problema de saúde pública no Brasil, concedido pela OPAS/OMS – o país perdeu o título em 2019.
Zé
Gotinha entrou em campo pela vacinação
Em
São Paulo, na noite de quinta-feira (27/03), a Neo Química Arena recebeu um
jogo clássico: Corinthians e Palmeiras se enfrentaram para o duelo final do
Campeonato Paulista de futebol masculino. Antes da partida, Zé Gotinha entrou
em campo e chamou a torcida paulista para manter a caderneta de vacinação em
dia. O chamado vale para adultos e crianças.
O
ministro Alexandre Padilha participou da mobilização com a torcida no estádio.
“A ideia de trazer o Zé Gotinha para as torcidas uniformizadas e nos espaços
esportivos é mostrar para todo mundo que, se hoje estamos aqui, protegidos e
com a possibilidade de torcermos e vibrarmos com o nosso time – sem qualquer
tipo de distanciamento – é porque as vacinas nos protegeram”, destacou o
ministro da Saúde.
Fonte _ Saúde.gov
terça-feira, 1 de abril de 2025
Portaria com o repasse de março do piso da enfermagem é publicada
Nesta
segunda-feira (31), foi publicada a Portaria GM/MS nº 6.807, que estabelece os valores
referentes à parcela de março da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para
o cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem em estados e municípios. O
montante é destinado aos entes federados para realizarem o pagamento do piso de
trabalhadores da categoria. O empenho e o repasse do Fundo Nacional de Saúde
(FNS) deve ocorrer até o último dia útil de cada mês. Desde sua
implementação, o Ministério da Saúde já repassou mais de R$ 20 bilhões para a
AFC da União.
O
ministério continua a análise criteriosa e detalhada, de forma que ajustes e
acertos de contas serão realizados em futuras portarias. O objetivo é garantir
que os recursos sejam distribuídos de forma transparente, assegurando o direito
dos trabalhadores da enfermagem e a correta aplicação dos investimentos
públicos.
Saldo
em Conta
Desde
a publicação da portaria de outubro de 2024, com o objetivo de otimizar a
aplicação dos recursos, o Ministério da Saúde não realiza novos repasses para
estados e municípios que já possuam em conta um saldo superior aos três últimos
repasses, conforme prevê a Lei nº 14.434, de 4 de agosto de 2022. A liberação de novos
valores ocorrerá somente após análise das devidas justificativas e comprovação
da aplicação dos recursos anteriores.
Importante
ressaltar que os profissionais da enfermagem vinculados a esses estados e
municípios continuarão a receber normalmente seus pagamentos, utilizando os
valores já disponíveis nas contas dos respectivos fundos estaduais e
municipais.
Assistência
Financeira Complementar da União
A
AFC da União é operacionalizada pelo ministério, que, por meio de portarias,
define os critérios e procedimentos necessários para que estados, municípios e
o Distrito Federal, assim como entidades filantrópicas contratualizadas
certificadas pelo Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na
Área de Saúde (CEBAS - SUS) e aos prestadores de serviços contratualizados que
atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo SUS, cumpram o piso da
enfermagem.
Fonte _ Saúde.gov