Com
um investimento de R$ 1,65 bilhão, o Ministério da Saúde construirá 55
policlínicas em 24 estados, beneficiando mais de 19 milhões de brasileiros. Os
recursos são oriundos do Novo
Programa de Aceleração (Novo PAC) e permitirão a construção de
estruturas mais modernas e equipadas para uso da população. “Essa é a
primeira vez que policlínicas serão construídas com recursos federais. O valor
médio por unidade chegará a R$ 30 milhões entre obras, equipamentos e
mobiliário”, afirma Henrique Chaves, diretor de programa da Secretaria
Executiva (SE) da pasta.
Com
o novo projeto, as policlínicas se tornarão um centro integrado de cuidado e
resolução que contemplará núcleos de atenção integral ao homem, mulher,
crianças e outros públicos que requerem acompanhamento especial. Espaços
de reabilitação para pacientes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças
respiratórias também estão no projeto.
Segundo
Mirela Pessatti, arquiteta responsável pela planta, a proposta é que os espaços
sejam um centro de integração que concentre todos os procedimentos em um único
local, possibilitando que o paciente otimize seu tempo e alcance melhores
resultados no tratamento. “Com isso, desafogamos outros pontos de atenção como
os hospitais, otimizamos tempo e salvamos mais vidas, agindo em tempo
oportuno”, explica Mirela.
As
policlínicas fazem parte do Programa
Mais Acesso a Especialistas, que tem como ponto de partida a necessidade
de tornar o acesso do paciente, aos exames especializados e às consultas, o
mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento
realizado pela Equipe de Saúde da Família (ESF).
Serão
oferecidos ainda nas novas unidades a realização de exames gráficos e de imagem
como ressonância magnética, tomografia e eletrocardiograma; consulta clínica de
apoio ao diagnóstico com médicos de diversas especialidades como angiologia,
cardiologia, oftalmologia e neurologia; e pequenos procedimentos como
vasectomia, cauterização e biópsias em centro cirúrgico de baixa complexidade.
Junto
aos serviços baseados em núcleos de atenção integral à saúde, as unidades serão
espaços de formação, qualificação e fixação dos profissionais de saúde. Também,
a partir da tecnologia da informação e da regulação interna, serão pontos de
apoio à inteligência sanitária nos territórios.
Sustentabilidade
e tecnologia
Grandes
aliadas do meio ambiente, as policlínicas foram projetadas seguindo parâmetros
de sustentabilidade como ventilação e iluminação natural no máximo de ambientes
possíveis, método de uso e reuso de água, captação de energia solar, além de
priorizar o uso de materiais com pouca necessidade de manutenção, reparos e
substituições
Todos
os consultórios e espaços de exames possuem instalações de dados e lógica para
implementação da telessaúde. Assim como as “ilhas” multiprofissionais
localizadas nos núcleos de cuidado. Terão ainda espaço específico para a
tecnologia da informação, com a instalação dos racks de informática e sala
dedicada a equipe da saúde digital.
Assista ao vídeo com o projeto de arquitetura e engenharia das
policlínicas
Fonte_Saúde
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