Imuniza SUS

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Cinema em Casa

 

Uma Longa Jornada

Aos 91 anos, com a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson (Alan Alda) sofre um acidente de carro e se vê abandonado em um lugar isolado. Ele luta para manter a consciência e passa a ver sua amada esposa Ruth (Oona Chaplin), que faleceu há nove anos. A poucos quilômetros de distância, a bela Sophia Danko (Britt Robertson) conhece o jovem cowboy Luke (Scott Eastwood), que a apresenta a um mundo de aventuras e riscos. De forma inesperada, os dois casais vão ter suas vidas cruzadas.

 

Ray Donovan

Ray Donovan (Liev Schreiber) é um profissional que "conserta" problemas causados pelos ricos e famosos em Los Angeles, o que gera um grande desconforto para sua família. Seus problemas começam a piorar quando seu pai sai da cadeia e decide procurá-lo com aparentemente boas intenções. Agora, Ray precisa manter seus familiares em extrema segurança e continuar cuidando da vida de outras pessoas.

 

Flashpoint

Quando a Unidade de Resposta Estratégica (SRU, sigla em inglês) assume o caso, as regras mudam. Os bandidos já estão presos - apenas não sabem disso ainda. Com um time de elite, eles enfrentam todo tipo de situação, desde resgate de reféns, proteção de figuras públicas e convencer adolescentes a não cometerem suicídio. Além de conhecimento estratégico, eles precisam ter um diferencial a mais: um pouco de intuição humana para lidar com esse trabalho tão delicado.

 

Alerta Amber

Depois de fugir para uma festa com seus amigos, a adolescente Amber Stevens é dada como desaparecida. Sequestrada para o tráfico de mulheres, sua família e vizinhos lutam para tê-la de volta, originando o Alerta Amber, uma campanha que chama a atenção para o tráfico sexual nos Estados Unidos.

 

Corajosos

Os policiais Adam (Alex Kendrick), Nathan (Ken Bevel), Shane (Kevin Downes) e David (Ben Davies) enfrentam diariamente nas ruas os maiores desafios de suas vidas e a dedicação deles é reconhecida por suas chefias. Mas se no cumprimento dessa tarefa eles não deixam dúvidas quanto a competência em cuidar da sociedade, em casa, o mesmo não pode ser dito porque eles estão falhando no papel de pais e maridos. E quando algo inesperado acontece, é preciso tomar uma decisão que mudara suas vidas.

 

Guerra Sem Regras

Guerra Sem Regras é a nova obra de Guy Ritchie. O longa é baseado em um documentário do Departamento de Guerra Britânico, onde o mesmo foi elaborado em eventos reais. A narrativa acompanha uma organização de militares britânicos, fundada por Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido, que surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Esse grupo recruta um pequeno grupo de soldados altamente qualificados, incluindo o autor Ian Fleming, criador de James Bond para atacar as forças nazistas atrás das linhas inimigas, usando técnicas de combate totalmente não convencionais de nada agradáveis. A forma de combate intensa e ofensiva fez com que o curso da guerra se alterasse e deu origem às modernas operações negras. Segunda cooperação entre Guy Ritchie e Henry Cavill depois de O Agente da U.N.C.L.E.

 

Medium

Allison Dubois (Patricia Arquette) trabalha no escritório da Procuradoria do Distrito de Phoenix. Seus sonhos, ocasionalmente, dão a ela pistas do paradeiro de pessoas desaparecidas, e ao tocar alguém ela acaba conseguindo ver o que se passa na alma da pessoa. Allison mescla o trabalho estressante com seu papel como esposa e mãe de três crianças, inclusive uma filha que parece estar desenvolvendo os mesmos poderes que ela.

 

Cruel Summer

Cruel Summer acompanha a pequena cidade fictícia de Skylin, no Texas, onde a linda adolescente popular, Kate Wallis (Olivia Holt), é sequestrada sem deixar vestígios. Em 1995, uma garota tímida e nerd chamada Jeanette Turner (Chiara Aurelia), aparentemente sem nenhuma ligação a Kate, deixa de ser vista como uma doce garota e muda de personalidade completamente. Jeanette, aos poucos, assume tudo em relação a vida de Kate, os amigos, o namorado, a vida social, e acaba se tornando a menina mais popular da escola. Teria Jeanette uma conexão com o desaparecimento de Kate?

 

Lie To Me

Quando você coça o queixo, torce as mãos ou mexe o nariz, o Dr. Cal Lightman (Tim Roth) sabe que você está mentindo. Ele não apenas imagina, ele sabe. Sua incrível capacidade de observação o fez se tornar o maior especialista em identificar enganações do país. Um detector de mentiras ambulante, Cal descobre os maiores segredos e desvenda os casos mais complicados para o FBI, corporações e indivíduos privados.

 

Goliath

Billy McBride (Billy Bob Thornton) é o advogado que fundou uma das firmas mais poderosas do mundo, somente para depois ser expulso dela devido ao seu mau comportamento e por uma grande desavença com Donald Cooperman (William Hurt), um colega de trabalho. Com a carreira fracassada, ele assume um caso que poderá lhe trazer redenção ou pelo menos vingar os que o expulsaram da empresa.

 

The Good Wife

Alicia (Julianna Margulies) passa por uma humilhação pública quando seu marido, o procurador Peter Florrick (Chris Noth), é envolvido em um escândalo sexual e político. Após a prisão de Peter, ela precisa deixar a sua vida de dona de casa para sustentar os seus filhos, Grace (Makenzie Vega) e Zach (Graham Phillips). Alicia consegue uma vaga na firma de advocacia de Will Gardner (Josh Charles), um antigo colega da universidade, mas logo irá enfrentar a competição com jovens advogados, como o ambicioso Cary Agos (Matt Czuchry).

 

NCIS: Los Angeles

O Escritório de Projetos Especiais é uma divisão da NCIS (Serviço Naval de Investigação Criminal) que tem por objetivo resolver os crimes que mais ameaçam a segurança nacional. Os Agentes Aspeciais Callen (Chris O'Donnell) e Hanna (LL Cool J) são os encarregados de conduzir as investigações. Para isso, eles assumem identidades falsas e contam com o apoio da tecnologia avançada do departamento e da sua colega de trabalho Henrietta "Henry" Lange (Linda Hunt), que providencia todos os disfarces e equipamentos necessários. Juntos, eles irão fazer o que for preciso para desvendar quem são os criminosos que mais põem o país em risco. 

 

O Caso dos Irmãos Menendez

Com depoimentos inéditos de Erik e Lyle Menendez, O Caso dos Irmãos Menendez revisita o julgamento que os condenou pelo assassinato dos próprios pais. Os irmãos cumprem prisão perpétua na Instituição Correcional Richard J. Donovan, em San Diego, na Califórnia, e, pela primeira vez, comentam diretamente a decisão judicial e a influência da mídia no caso 35 anos após a sentença. A produção da Netflix conta não só com áudios gravados, comentários e declarações de Erik e Lyle Menendez, mas também convida familiares, jornalistas que cobriram a audiência e advogados envolvidos no caso para esmiuçar os detalhes e as motivações dos irmãos. O crime se tornou emblemático na história e cultura americana graças ao espetáculo televisivo e ao drama familiar envolvidos.



Candy

Baseado no infame assassinato de Betty Gore, a minissérie Candy acompanha os eventos que antecederam o terrível evento causado pela amiga de Betty (Melanie Lynskey), Candy Montgomery (Jessica Biel). Vizinhas há anos, Betty e Candy sempre tiveram um relação amigável. Porém, tudo isso muda quando Candy inicia um caso extraconjugal com o marido de Betty, Allan Gore (Pablo Schreiber). Os dois passaram meses em um intenso relacionamento sexual, mas a culpa pesou a consciência de Allan e, eventualmente, ele decide encerrar o caso entre os dois. Como Candy já estava começando a ficar entediada com a relação, ela aceitou o término tranquilamente. Mas dias depois, quando foi visitar Betty em casa, Candy percebe que a amiga descobriu a infidelidade e estava transtornada. No confronto entre as duas, Candy acaba matando a vizinha de uma forma brutal e violenta.


Ministério da Saúde dispõe valores de outubro referentes ao Piso da Enfermagem

 


O Ministério da Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 5.638, de 25 de outubro de 2024, dispõe sobre os valores referentes à parcela do mês de outubro, de que trata o Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017, relativos ao repasse da assistência financeira complementar referente ao exercício de 2024/MS. Essa medida está em conformidade com as diretrizes do Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.

Conforme determinado, o repasse financeiro para a parcela de janeiro será feito com base nos critérios especificados no artigo 1120-C da Portaria de Consolidação mencionada. Os detalhes dos valores a serem repassados constam no anexo da nova portaria.

Para promover a transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o Ministério da Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará acessível online para consulta dos gestores e demais interessados LINK AQUI.

O Fundo Nacional de Saúde enfatiza a importância de manter atualizadas e confirmadas as informações de cadastro dos profissionais através do sistema InvestSUS Gestão.

O número 136 está disponível para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações adicionais sobre esta portaria e outros assuntos relacionados à saúde pública.

Fonte _ FNS

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Estados recebem orientações para período de baixa temporada da dengue

 


Ministério da Saúde convocou quatro estados brasileiros e seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) para uma reunião virtual nesta quarta-feira (23), para orientá-los quanto as ações que devem ser realizadas no período de baixa transmissão da dengue, com objetivo de diminuir os impactos da arboviroses após o período de chuvas.

A equipe técnica da Coordenação Geral de Arboviroses (CGARB) realizou uma análise dos dados de julho a setembro, para identificar a situação epidemiológica atual de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul e apoiar os estados nas ações de controle das arboviroses. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Cunha, “ o período de baixa ocorrência de dengue é ideal para unir esforços com estados e municípios e implementar ações que vão impactar positivamente no próximo período sazonal de arboviroses”.

Cerca de 80 pessoas participaram da reunião, incluindo representantes da gestão estadual nas áreas de vigilância epidemiológica e de assistência à saúde. Os entes foram estimulados a realizarem mais testagem laboratorial de dengue, reforçar as ações de controle vetorial e a fazer uma força tarefa para encerramento dos óbitos em investigação. "O diagnóstico da dengue pode ser feito por critério clínico e epidemiológico, mas é essencial que os casos sejam testados laboratorialmente, para identificação dos sorotipos de dengue em circulação e também para diagnóstico diferencial de outras arboviroses. Esse monitoramento laboratorial nos ajuda a planejar as ações a longo prazo”, ressaltou a coordenadora-geral da CGARB, Lívia Vinhal.

A pasta disponibilizou sua equipe técnica para ir aos territórios, apoiar os estados em suas ações. 

Plano de Ação

Em setembro, o Presidente Lula lançou o Plano de Ação para redução da dengue e outras arboviroses no Brasil. O documento foi construído de forma tripartite e com a participação de pesquisadores e de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social. 

O objetivo do plano é agir preventivamente, envolvendo sociedade civil e poder público, para reduzir potencialmente os focos de proliferação dos vetores e para ampliar o acesso dos casos suspeitos à assistência médica em tempo hábil, minimizando o risco de evolução para formas graves da doença.

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Avanço do Programa Mais Médicos beneficia população do Acre

 


Em 2023, o Governo Federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. Menos de dois anos depois, o programa já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. Hoje, o Mais Médicos está presente em 3.901 dessas cidades, garantindo atendimento, principalmente nas regiões de vazio assistencial. O Ministério da Saúde calcula 26,9 milhões de pessoas com acesso à saúde. No Acre, há 222 profissionais em atuação.  

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vê o crescimento do programa como uma conquista. “É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, defende.  

O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de muito alta vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023, como Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã (TO), Quaticuru (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santa Luiza do Pará (PA), Joselandia (MA), Pium (TO), Rapousa (MA) e Senador Alexandre Costa (MA).  

O Mais Médicos também cresceu na assistência à saúde indígena. Ainda no primeiro semestre de 2024, um edital do Mais Médicos abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios.  

Incentivos para o programa

Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.  

No Dia do Médico (18), o Ministério da Saúde reforça que a retomada do programa Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas de maior vulnerabilidade social. Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença com manutenção de 20 dias. 

Ainda de forma inédita, neste ano, o programa ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga. Foram 33 mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga. 

Saiba mais sobre o programa Mais Médicos 

Fonte _ Saúde

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Assistência a gestantes evita transmissão de sífilis em bebês no Acre

 


Ministério da Saúde divulgou dados do Boletim Epidemiológico de 2024 da sífilis, durante a abertura do ‘Seminário Integrado da Sífilis – Unindo Forças para a Eliminação’, na última segunda-feira (14), em Brasília. De acordo com as informações, em 2023 houve uma redução de 1.511 casos da doença em bebês menores de um ano em todo o país, se comparado ao ano anterior. Esse número significa que 71% dos casos de sífilis congênita foram evitados devido ao diagnóstico precoce em gestantes. No estado do Acre, a contagem de casos da doença em crianças com menos de um ano passou de 96 em 2022 para 82 em 2023. 

As estatísticas apresentadas foram baseadas nas notificações até o dia 30 de junho deste ano. A evolução positiva no cenário nacional rumo à eliminação da sífilis congênita até 2030 reflete os esforços intensificados para aprimorar o manejo da infecção em gestantes e suas parcerias sexuais. Quando diagnosticada durante o pré-natal e tratada de maneira adequada, a chance de transmissão da sífilis para o bebê é reduzida a níveis compatíveis com eliminação. 

“Vamos eliminar a sífilis e outras infecções como problema de saúde pública até 2030. Esse é o nosso compromisso”, destacou o diretor do Departamento de HIV, AidsTuberculoseHepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira, no início do evento. 

Segundo Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), o Brasil possui todas as ferramentas necessárias para diminuir os casos de sífilis. “O desenvolvimento de ações tripartite e integradas com todos os atores envolvidos na prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, considerando também os determinantes sociais, é fundamental para avançarmos em conjunto. Cada um de nós pode fazer a diferença”, declarou a coordenadora. 

Estiveram também na abertura do seminário representantes da Opas, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Movimento Nacional das Cidadãs Positivas. 

Dados epidemiológicos

De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Sífilis, em 2023 foram notificados no país 242.826 casos de sífilis adquirida, 86.111 casos de sífilis em gestantes, 25.002 casos de sífilis congênita, além de 196 óbitos por sífilis congênita. 

O diagnóstico da doença é realizado por teste rápido e exames laboratoriais. O Ministério da Saúde adquire e distribui para os estados e municípios testes rápidos de sífilis (detectam anticorpos treponêmicos) e testes rápidos do tipo DUO, que investigam infecção por HIV e sífilis simultaneamente. Os testes DUO começaram a ser distribuídos em maio deste ano. 

Em 2023, mais de 14 milhões de testes rápidos foram distribuídos pela pasta em todo o país. Neste ano, até agosto, foram distribuídos 5.689.240 testes rápidos e 1.955.100 de DUO HIV/Sífilis, totalizando 7.644.340 testes. 

Combate à sífilis

Todo terceiro sábado do mês de outubro, o Dia de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é celebrado no Brasil. A pauta é uma das prioridades do Ministério da Saúde que, por meio do Programa Brasil Saudável, está engajado em eliminar a transmissão vertical da doença como problema de saúde pública até 2030. Além da disponibilização de testes rápidos aos estados e municípios, a pasta realiza a dispensação de penicilina para o tratamento da sífilis adquirida, sífilis em gestantes e congênita. 

Uma das estratégias reforçadas com a criação do Brasil Saudável é a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, sífilis, hepatite BHTLV e doença de Chagas para municípios com 100 mil habitantes ou mais e estados, que visa reconhecer e difundir boas práticas voltadas à prevenção da transmissão vertical dessas infecções no país.

Entre 2022 e 2023, 48 municípios e dois estados receberam algum tipo certificação (eliminação ou selos de boas práticas ouro, prata ou bronze) relacionados à sífilis. Para este ano, as solicitações de certificação recebidas pelo ministério estão em processo de análise, com cerimônia de certificação prevista para o final do ano.

Fonte _ Saúde

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Conheça as ações do Ministério da Saúde para a prevenção e controle da obesidade no Acre

 


Dia Nacional de Prevenção da Obesidade foi celebrado na última sexta-feira (11), o Ministério da Saúde reforça a importância da conscientização da população sobre os riscos dessa doença crônica e a adoção de hábitos saudáveis para sua prevenção. A obesidade acomete pessoas de todas as idades e está associada a diversos problemas graves de saúde, como doenças cardiovascularesdiabeteshipertensão, além de estigmas e estereótipos preconceituosos relacionados ao excesso de peso, que podem desencadear problemas psicológicosdepressão, baixa autoestima e angústia.  

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), realiza uma pesquisa por telefone com adultos em cada uma das capitais brasileiras chamada Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A Vigitel mostrou que a obesidade segue em crescimento desde 2006, quando correspondia a 11,8% dos entrevistados. Em 2023, ela chegou a 24,3% do público. No mesmo período, em Rio Branco, capital do Acre, cerca de 25,3% dos homens e 26,9% das mulheres estão obesos. 

De acordo com o Institute for Health Metrics and Evaluation de 2020, estima-se que, em 2019, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis por aproximadamente 8,8% do total de mortes no mundo, e 12,6% no Brasil, caracterizando-se como uma das principais causas de óbitos.  

Enfrentamento às doenças crônicas não transmissíveis

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade pode impactar diretamente a qualidade e a expectativa de vida das pessoas afetadas. Para a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (Daent) do Ministério da Saúde, Letícia de Oliveira Cardoso, o monitoramento constante de indicadores sobre o estado nutricional e o consumo alimentar são fundamentais para se conhecer a saúde da população.

“O planejamento e a avaliação das políticas públicas depende do monitoramento constante e oportuno. Esses indicadores ajudam a medir o progresso ou pontos de atenção em relação às metas globais e nacionais no enfrentamento dessas doenças”, afirma Letícia. 

Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, que compreende o período de 2021 a 2030, inclui as metas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele determina, entre outros objetivos, conter o crescimento da obesidade entre adultos até 2030, com uma prevalência máxima de 20,3%, com base em estimativas de 2019; e aumentar em 30% o consumo recomendado de frutas e hortaliças, resultando em uma porcentagem de 29,8% de toda a população ingerindo a quantidade recomendada já em 2030. 

Outras ferramentas importantes elaboradas pelo Ministério da Saúde que orientam a população sobre hábitos saudáveis são o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado em 2014; e o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, publicado em 2021. 

Cuidados na atenção primária

No SUS, a Atenção Primária à Saúde (APS) é o contato mais próximo da população com a saúde pública. A oferta de acompanhamento multidisciplinar – com a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) e equipe multiprofissional (e-Multi) - e ações que visam informar a população sobre como buscar uma alimentação mais adequada e saudável, auxiliam no cuidado ao sobrepeso e na prevenção da obesidade, que está associada não só ao consumo excessivo de alimentos mas a má qualidade do hábito também. Para casos de maior complexidade, a exemplo da necessidade de intervenções cirúrgicas, a APS compartilha o cuidado com outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). 

O Ministério da Saúde ainda dispõe de diversos recursos voltados à qualificação dos profissionais de saúde com o intuito de garantir um atendimento integral à pessoa com sobrepeso e obesidade em todas as fases do cuidado. Isto inclui acolhimento, diagnóstico e assistência às pessoas com sobrepeso ou obesidade, que podem ser trabalhados nos estados, municípios e Distrito Federal, como os instrutivos de Abordagem Individual e de Abordagem Coletiva para manejo da obesidade no SUS. 

A formação qualificada reafirma o compromisso de garantir uma abordagem não estigmatizante e busca colaborar com atendimentos mais empáticos e cuidadosos das pessoas com obesidade. Outra forma de trazer soluções para os problemas sociais é estimular pesquisas e projetos desenvolvidos por universidades e institutos, no tema do cuidado e prevenção do sobrepeso e obesidade. Nesse sentido, produtos como o Material teórico para suporte ao manejo da obesidade no Sistema Único de Saúde são frutos de parcerias da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) com pesquisadores da área que buscam se apoiar na realidade dos territórios para promoção do cuidado às pessoas com obesidade. 

Para a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição, Kelly Alves, é preciso garantir a implementação de políticas públicas que incentivem as pessoas a terem melhores escolhas para sua saúde, além de promover ações de prevenção e de tratamento oportunas. “Também são necessárias estratégias que protejam as pessoas das práticas e estratégias que as expõem a ambientes obesogênicos, induzindo o consumo de alimentos ultraprocessados e favorecendo o comportamento sedentário, que prejudicam sua saúde”, conclui a coordenadora. 

Alimentação saudável e atividade física

A prevenção da obesidade é a melhor estratégia para garantir a saúde e o bem-estar da população desde a infância. Sabe-se que o padrão alimentar relacionado às doenças crônicas não transmissíveis é caracterizado, especialmente, pelo baixo consumo de alimentos in natura e minimamente processados em paralelo ao consumo excessivo de alimentos ultraprocessados. A obesidade está mais relacionada à qualidade do que se come do que à quantidade ingerida. Além disso, outros fatores, como a falta ou insuficiência de atividade física, também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.

Fonte _ Saúde

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Proteja-se! A campanha de vacinação contra a gripe continua em todo o Acre

 


Com o objetivo proteger a população contra as complicações da gripe na região Norte, o Ministério da Saúde realiza a Campanha de Vacinação contra a Influenza, que segue até o próximo dia 26 de outubro  A pasta investiu mais de R$ 112 milhões para a compra de 6,5 milhões de doses do imunizante influenza trivalente. Até a última segunda-feira (7), 1,16 milhão de doses da vacina foram aplicadas. Para convocar a população, o ministério está veiculando uma campanha publicitária na TV aberta, rádio, carro e barco som, outdoor social e internet, nos sete estados da região: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.  

“A vacinação contra a gripe é a melhor forma para garantir proteção contra a doença e suas complicações. As vacinas são comprovadamente eficazes, seguras e protegem contra as cepas atualizadas, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e considerando os principais vírus em circulação no Brasil”, destaca Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). 

A partir de 2023, o Ministério da Saúde mudou a estratégia de imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, para atender às particularidades climáticas da região, de forma a realizar a vacinação antes do “Inverno Amazônico”, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe. 

A campanha atual prioriza grupos de risco como idosos, gestantes, crianças, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades, dentre outros. Além de proteger contra a gripe, a vacinação também ajuda a reduzir a sobrecarga no sistema de saúde, que pode ser agravada pela ocorrência simultânea de outras doenças respiratórias, como a covid-19

Cada município terá seu Dia D

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. Cada município, em todos os estados da região, realizará o seu próprio ‘Dia D’ de mobilização. O Ministério da Saúde reforça que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.  As crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo mínimo de 30 dias.  

A campanha está sendo realizada em uma só etapa para os grupos prioritários da Região Norte. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários da vacinação contra influenza: crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, e povos indígenas vivendo em suas terras (aldeados). 

Saiba mais sobre a campanha de vacinação contra a gripe na região Norte 

Fonte _ Saúde

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Saúde reforça equipes e amplia investimentos para agentes comunitários e de combate às endemias no Acre

 


Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate às Endemias é celebrado no mês de outubro. Esses profissionais desempenham um papel vital na prevenção de doenças e na promoção da saúde, atuando diretamente nas comunidades, além de estabelecer vínculos com a população local e fortalecer a relação entre a comunidade, as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a Vigilância em Saúde. Cerca de 5,4 mil municípios brasileiros contam com ACEs, já o número de ACSs chega a 281.062 espalhados pelo país. Atualmente no Acre, há 1.778 agentes comunitários e 777 agentes de combates às endemias pelo estado.  

Essenciais para facilitar o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas regiões mais remotas do país, a profissão exige dedicação e disposição para enfrentar desafios. É o que relata a agente comunitária Sônia Maria Santana dos Santos Lima, que mensalmente atende 168 famílias em São Lourenço do Piauí, a cerca de 550 km da capital Teresina. "O ACS é um elo muito importante entre as famílias e a estratégia Saúde da Família (eSF), levando e trazendo informações. Porém, muitas vezes, não somos reconhecidos pelo nosso trabalho, nem mesmo pelas próprias famílias", comenta Sônia. 

O Ministério da Saúde, por sua vez, tem intensificado esforços para valorizar esses trabalhadores. Em 2023, o governo federal destinou R$ 2,1 bilhões para garantir o piso salarial dos ACEs, com previsão de R$ 2,4 bilhões para 2024.  A Portaria GM/MS Nº 3.162, de 20 de fevereiro de 2024, atualiza o valor do incentivo financeiro federal de custeio mensal referente aos Agentes Comunitários de Saúde, igual a dois salários mínimos.

Quantitativo

O país possui 104.978 agentes de combates às endemias registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Destes, 67.721 atendem aos critérios para o repasse da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União aos agentes. 

Em 2024, já foi repassado R$ 6,9 bilhões para o custeio dos agentes comunitários de saúde profissionais e há previsão de repassar até o final do ano mais R$ 2,3 bilhões aproximadamente, totalizando 9,2 bilhões para este ano. Em 2023 e 2024, foram credenciados e financiados 15.987 novos agentes comunitários de saúde, para a composição das equipes de Saúde da Família. 

Mais investimentos 

Para 2025, as perspectivas incluem a ampliação do quantitativo de agentes comunitários de saúde, com meta de alcance de mais de 56.680 equipes de Saúde da Família e de aumentar a cobertura populacional estimada da Atenção Primária à Saúde para proporcionar mais acesso e cuidado integral à população. A pasta também tem investido na ampliação das capacitações direcionadas a esses profissionais. 

Infraestrutura 

Para aumentar a oferta de serviços da atenção primária em regiões com vazios assistenciais, o Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) prevê a construção de 1.800 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em cerca de 1.500 municípios com maior vulnerabilidade social e econômica. O investimento amplia a cobertura da eSF e a oferta dos serviços de Atenção Primária à Saúde, em todo o país, com a contratação de aproximadamente 2.800 equipes de Saúde da Família, e com isso a contratação de novos agentes de saúde. 

Reconhecimento e formação 

Além da atualização do incentivo financeiro federal, o Ministério da Saúde reforçou sua política de capacitação por meio do programa ‘Mais Saúde com Agente’, que já formou mais de 176 mil agentes. Na segunda turma do programa, foram selecionados mais de 140 mil agentes de saúde para os cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e Técnico em Vigilância em Saúde com ênfase no Combate às Endemias.  

O curso promovido pelo programa é financiado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), contando com o apoio de escolas de saúde pública em todo o país. O objetivo é qualificar os profissionais para enfrentar os desafios das comunidades, contribuindo para melhores indicadores de saúde e maior resolutividade dos serviços. 

Combate a endemias 

No mês de setembro, o Ministério da Saúde também lançou Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses no Período Sazonal 2024/2025. Os ACEs são essenciais no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como denguezika e chikungunya. Aproximadamente 75% dos criadouros desse mosquito encontram-se dentro das residências, o que reforça o protagonismo dos agentes na conscientização e prevenção junto à população. 

Desde 2023, a pasta tem trabalhado em novas diretrizes que orientará a atuação dos agentes como profissionais da Vigilância em Saúde nos Estados, no Distrito Federal e Municípios. Essas diretrizes visam integrar os ACEs às ações de Vigilância em Saúde e à Atenção Primária, promovendo uma abordagem mais coesa e eficaz na promoção da saúde. 

A diretriz servirá como uma ferramenta operacional orientadora para gestores e agentes, fornecendo instruções precisas sobre a prática profissional desses trabalhadores e facilitando a integração entre eles. 

O papel do ACS e do ACE nas comunidades

Os Agentes Comunitários de Saúde e os de Combate às Endemias desempenham atividades essenciais no território onde atuam. As visitas domiciliares regulares, a mobilização comunitária e a utilização de instrumento para o diagnóstico demográfico e sociocultural para diagnóstico sociocultural são algumas das funções do ACSs. Já os ACEs têm a missão de promover ações educativas e de controle de doenças, atuando junto às equipes de atenção básica e alertando sobre riscos à saúde.

Fonte _ Saúde

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Atenção, Acre: cinco cuidados essenciais com a saúde durante o período de queimadas

 


Com a alta incidência de queimadas em diversas regiões do país, o Ministério da Saúde alerta a população sobre os riscos à saúde causados pela fumaça e partículas liberadas no ar. Isso porque a queima de biomassa (queima da floresta e áreas de pastagens) resulta na emissão de material particulado e gases nocivos à saúde humana. Esses poluentes se dispersam na atmosfera dependendo da direção dos ventos, da temperatura gerada pelo foco de queimada e de outros fatores. 

Para minimizar os efeitos nocivos, a pasta recomenda 5 cuidados importantes para proteger o sistema respiratório e manter o bem-estar: 

- Hidratação constante: aumente a ingestão de água para ajudar a manter as vias respiratórias hidratadas e amenizar o impacto das partículas inaladas; 

- Evite a exposição: evite atividades e exercícios ao ar livre quando a qualidade do ar estiver prejudicada pela fumaça; 

- Mantenha os ambientes internos úmidos: colocar bacias de água ou toalhas molhadas em casa pode ajudar a reduzir a secura do ar e minimizar os efeitos da poluição; 

- Prefira ambientes fechados: as portas e as janelas devem permanecer fechadas durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a penetração da poluição externa. Sempre que possível, utilize purificadores de ar ou ar-condicionado. 

- Procure ajuda médica: se apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse constante ou irritação nos olhos, nariz e garganta, é essencial buscar atendimento médico imediato.  

O Ministério reforça a importância de seguir essas orientações, principalmente para pessoas com doenças respiratórias crônicas, idosos e crianças, que estão mais vulneráveis aos efeitos das queimadas. 

Recomendações às pessoas expostas 

É importante ressaltar que as populações residentes próximas aos focos de queima são as mais afetadas por essa exposição, mas a poluição também se desloca e pode atingir populações distantes, especialmente devido às partículas mais finas que viajam longas distâncias. 

Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental evitar, dentro do possível, a exposição aos poluentes. O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas evitem a exposição, mantenham-se hidratadas, acompanhem a qualidade do ar e sigam as orientações oficiais. Para populações vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas e respiratórias, é fundamental buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas e manter medicamentos à disposição. 

Acesse a campanha "Se tem fumaça, tem que ter cuidado" 

Fonte _ Saúde

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Ministério da Saúde vai entrevistar vítimas de violência em atendimento hospitalar no Acre

 


A partir do dia 10 de outubro, profissionais treinados e identificados visitarão hospitais de todo o país para entrevistar pessoas vítimas de violência. Trata-se da 7ª edição do Viva Inquérito, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde. O objetivo é levantar o perfil dessas pessoas para identificar fatores de risco e propor medidas preventivas adequadas. Nesta edição, a pesquisa será feita em todas as regiões brasileiras. No estado do Acre, as entrevistas acontecerão na capital, Rio Branco, e no município de Cruzeiro do Sul. 

Por meio de entrevistas, a pesquisa busca descrever o perfil das vítimas de violências (interpessoais e autoprovocadas) e de acidentes (como de trânsito, quedas, queimaduras, entre outros) atendidas em unidades de urgência e emergência. Além disso, vai identificar os fatores de risco e proteção relacionados a esses eventos, sugerindo estratégias para a vigilância e prevenção desses agravos. 

Em 2024, o Viva Inquérito contará com uma amostra representativa dos serviços de urgência e emergência de todo o país. A seleção dos serviços de saúde participantes foi realizada por meio de sorteios aleatórios com base em critérios científicos. Esta edição esteve em fase de pré-teste ao longo de todo o mês de setembro, com o início oficial do estudo no dia 10 de outubro. 

O Ministério da Saúde entrou antes em contato com os hospitais selecionados para participar da pesquisa. "Para o sucesso desta pesquisa, é essencial que gestores e trabalhadores da saúde estejam devidamente sensibilizados. Esse processo é crucial para que compreendam não apenas a importância do estudo e seus impactos na saúde pública, mas também para que facilitem o acesso dos pesquisadores aos serviços, garantindo a coleta de dados de forma eficaz e colaborativa”, aponta a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) da pasta, Letícia Cardoso. 

Os coletadores de informações estarão identificados com crachás e roupas com logos do Viva Inquérito e apresentarão ofícios do Ministério da Saúde nos serviços em que serão realizados o estudo. A pesquisa tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe). 

Impacto das pesquisas anteriores

As edições anteriores do Viva Inquérito identificaram questões importantes sobre as violências interpessoais e autoprovocadas e acidentes. Essas análises ajudaram a identificar áreas prioritárias e foram fundamentais para o levantamento de evidências que subsidiam a formulação de recomendações para os serviços e políticas públicas locais.

Fonte _ Saúde