Uma Longa Jornada
Alerta Amber
Corajosos
Guerra Sem Regras
O Caso dos Irmãos Menendez
Candy
Uma Longa Jornada
Alerta Amber
Corajosos
Guerra Sem Regras
O Caso dos Irmãos Menendez
Candy
O Ministério da
Saúde publicou a Portaria GM/MS nº 5.638, de 25 de outubro de 2024,
dispõe sobre os valores referentes à parcela do mês de outubro, de que trata o
Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017,
relativos ao repasse da assistência financeira complementar referente ao
exercício de 2024/MS. Essa medida está em conformidade com as diretrizes do
Título IX-A da Portaria de Consolidação GM/MS nº 6, de 28 de setembro de 2017.
Conforme
determinado, o repasse financeiro para a parcela de janeiro será feito com base
nos critérios especificados no artigo 1120-C da Portaria de Consolidação
mencionada. Os detalhes dos valores a serem repassados constam no anexo da nova
portaria.
Para promover a
transparência e melhorar a gestão financeira na área da saúde, o Ministério da
Saúde disponibilizará planilha com os valores detalhados por CNES (Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Essa planilha estará acessível online
para consulta dos gestores e demais interessados LINK
AQUI.
O Fundo Nacional
de Saúde enfatiza a importância de manter atualizadas e confirmadas as
informações de cadastro dos profissionais através do sistema InvestSUS Gestão.
O número 136 está
disponível para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações
adicionais sobre esta portaria e outros assuntos relacionados à saúde pública.
Fonte _ FNS
Ministério
da Saúde convocou quatro estados brasileiros e seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) para
uma reunião virtual nesta quarta-feira (23), para orientá-los quanto as ações
que devem ser realizadas no período de baixa transmissão da dengue, com objetivo de diminuir os impactos da arboviroses após o período de chuvas.
A
equipe técnica da Coordenação Geral de Arboviroses (CGARB) realizou uma análise
dos dados de julho a setembro, para identificar a situação epidemiológica atual
de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul e apoiar os estados nas
ações de controle das arboviroses. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância
em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Cunha, “ o período de baixa
ocorrência de dengue é ideal para unir esforços com estados e municípios e
implementar ações que vão impactar positivamente no próximo período sazonal de
arboviroses”.
Cerca
de 80 pessoas participaram da reunião, incluindo representantes da gestão
estadual nas áreas de vigilância epidemiológica e de assistência à saúde. Os
entes foram estimulados a realizarem mais testagem laboratorial de dengue,
reforçar as ações de controle vetorial e a fazer uma força tarefa para
encerramento dos óbitos em investigação. "O diagnóstico da dengue pode ser
feito por critério clínico e epidemiológico, mas é essencial que os casos sejam
testados laboratorialmente, para identificação dos sorotipos de dengue em
circulação e também para diagnóstico diferencial de outras arboviroses. Esse
monitoramento laboratorial nos ajuda a planejar as ações a longo prazo”,
ressaltou a coordenadora-geral da CGARB, Lívia Vinhal.
A
pasta disponibilizou sua equipe técnica para ir aos territórios, apoiar os
estados em suas ações.
Plano
de Ação
Em
setembro, o Presidente Lula lançou o Plano de Ação para redução da dengue e outras arboviroses no
Brasil. O documento foi construído de forma tripartite e com a
participação de pesquisadores e de profissionais de saúde que atuam na ponta,
em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em
cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade
social.
O
objetivo do plano é agir preventivamente, envolvendo sociedade civil e poder
público, para reduzir potencialmente os focos de proliferação dos vetores e
para ampliar o acesso dos casos suspeitos à assistência médica em tempo hábil,
minimizando o risco de evolução para formas graves da doença.
Fonte _ Saúde
Em 2023, o Governo Federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença
de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias
das cidades. Menos de dois anos depois, o programa já alcança cerca de 80% dos
4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. Hoje, o Mais Médicos está
presente em 3.901 dessas cidades, garantindo atendimento, principalmente nas
regiões de vazio assistencial. O Ministério da Saúde calcula 26,9 milhões de
pessoas com acesso à saúde. No Acre, há 222 profissionais em atuação.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vê o
crescimento do programa como uma conquista. “É essencial, para o SUS, chegar a
todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos
o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já
ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil
daqui pra frente”, defende.
O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre os
municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas
localidades. Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde
abriu vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de muito alta
vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023, como Amapá do
Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã
(TO), Quaticuru (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santa Luiza do Pará (PA),
Joselandia (MA), Pium (TO), Rapousa (MA) e Senador Alexandre Costa
(MA).
O Mais Médicos também cresceu na assistência à saúde
indígena. Ainda no primeiro semestre de 2024, um edital do Mais Médicos
abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs.
Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de
médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022
para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. Com o
novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos
territórios.
Incentivos para o programa
Um dos principais desafios no atendimento às
regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é
a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde
aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de
qualificação.
No Dia do Médico (18), o Ministério da Saúde
reforça que a retomada do programa Mais Médicos trouxe aos profissionais
oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com
incentivos e benefícios para atuação em áreas de maior vulnerabilidade social.
Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por
meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que
integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito
do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Para apoiar a continuidade das médicas mulheres,
também foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o
período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS.
Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença
com manutenção de 20 dias.
Ainda de forma inédita, neste ano, o programa
ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e
grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento
de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão
beneficiados. Esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga. Foram 33
mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por
vaga.
Saiba mais sobre o programa Mais Médicos
Fonte _ Saúde
Ministério da Saúde divulgou dados do Boletim Epidemiológico de 2024 da sífilis, durante a
abertura do ‘Seminário Integrado da Sífilis – Unindo Forças para a Eliminação’,
na última segunda-feira (14), em Brasília. De acordo com as informações, em
2023 houve uma redução de 1.511 casos da doença em bebês menores de um ano em
todo o país, se comparado ao ano anterior. Esse número significa que 71% dos
casos de sífilis congênita foram evitados devido ao
diagnóstico precoce em gestantes. No estado do Acre, a contagem de casos da
doença em crianças com menos de um ano passou de 96 em 2022 para 82 em
2023.
As estatísticas apresentadas foram baseadas nas
notificações até o dia 30 de junho deste ano. A evolução positiva no cenário
nacional rumo à eliminação da sífilis congênita até 2030 reflete os esforços
intensificados para aprimorar o manejo da infecção em gestantes e suas
parcerias sexuais. Quando diagnosticada durante o pré-natal e tratada de
maneira adequada, a chance de transmissão da sífilis para o bebê é reduzida a
níveis compatíveis com eliminação.
“Vamos eliminar a sífilis e outras infecções como
problema de saúde pública até 2030. Esse é o nosso compromisso”, destacou o
diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções
Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira, no início do
evento.
Segundo Pâmela Gaspar, coordenadora-geral de
Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em
Saúde e Ambiente (SVSA), o Brasil possui todas as ferramentas
necessárias para diminuir os casos de sífilis. “O desenvolvimento de ações
tripartite e integradas com todos os atores envolvidos na prevenção,
diagnóstico e tratamento da sífilis, considerando também os determinantes
sociais, é fundamental para avançarmos em conjunto. Cada um de nós pode fazer a
diferença”, declarou a coordenadora.
Estiveram também na abertura do seminário
representantes da Opas, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems) e do Movimento Nacional das Cidadãs Positivas.
Dados epidemiológicos
De acordo com o último Boletim Epidemiológico de
Sífilis, em 2023 foram notificados no país 242.826 casos de sífilis adquirida,
86.111 casos de sífilis em gestantes, 25.002 casos de sífilis congênita, além
de 196 óbitos por sífilis congênita.
O diagnóstico da doença é realizado por teste
rápido e exames laboratoriais. O Ministério da Saúde adquire e distribui para
os estados e municípios testes rápidos de sífilis (detectam anticorpos
treponêmicos) e testes rápidos do tipo DUO, que investigam infecção por HIV e
sífilis simultaneamente. Os testes DUO começaram a ser distribuídos em maio
deste ano.
Em 2023, mais de 14 milhões de testes rápidos foram
distribuídos pela pasta em todo o país. Neste ano, até agosto, foram
distribuídos 5.689.240 testes rápidos e 1.955.100 de DUO HIV/Sífilis,
totalizando 7.644.340 testes.
Combate à sífilis
Todo terceiro sábado do mês de outubro, o Dia de
Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é celebrado no Brasil. A pauta é uma
das prioridades do Ministério da Saúde que, por meio do Programa Brasil Saudável, está
engajado em eliminar a transmissão vertical da doença como problema de saúde
pública até 2030. Além da disponibilização de testes rápidos aos estados e
municípios, a pasta realiza a dispensação de penicilina para o tratamento da
sífilis adquirida, sífilis em gestantes e congênita.
Uma das estratégias reforçadas com a criação do
Brasil Saudável é a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV,
sífilis, hepatite B, HTLV e doença de Chagas para
municípios com 100 mil habitantes ou mais e estados, que visa reconhecer e
difundir boas práticas voltadas à prevenção da transmissão vertical dessas
infecções no país.
Entre 2022 e 2023, 48 municípios e dois estados receberam algum tipo
certificação (eliminação ou selos de boas práticas ouro, prata ou bronze)
relacionados à sífilis. Para este ano, as solicitações de certificação
recebidas pelo ministério estão em processo de análise, com cerimônia de
certificação prevista para o final do ano.
Fonte _ Saúde
Dia
Nacional de Prevenção da Obesidade foi celebrado na última sexta-feira (11), o
Ministério da Saúde reforça a importância da conscientização da população sobre
os riscos dessa doença crônica e a adoção de hábitos saudáveis para sua
prevenção. A obesidade acomete pessoas de todas as idades e está associada a
diversos problemas graves de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de estigmas e estereótipos
preconceituosos relacionados ao excesso de peso, que podem desencadear
problemas psicológicos, depressão, baixa autoestima e angústia.
O
Ministério da Saúde, por meio da Secretaria
de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), realiza uma pesquisa por
telefone com adultos em cada uma das capitais brasileiras chamada Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A Vigitel mostrou
que a obesidade segue em crescimento desde 2006, quando correspondia a 11,8%
dos entrevistados. Em 2023, ela chegou a 24,3% do público. No mesmo período, em
Rio Branco, capital do Acre, cerca de 25,3% dos homens e 26,9% das mulheres estão
obesos.
De
acordo com o Institute for Health Metrics and Evaluation de 2020,
estima-se que, em 2019, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis por
aproximadamente 8,8% do total de mortes no mundo, e 12,6% no Brasil,
caracterizando-se como uma das principais causas de óbitos.
Enfrentamento
às doenças crônicas não transmissíveis
Caracterizada
pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade pode impactar
diretamente a qualidade e a expectativa de vida das pessoas afetadas. Para a
diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não
Transmissíveis (Daent) do Ministério da Saúde, Letícia de Oliveira Cardoso, o
monitoramento constante de indicadores sobre o estado nutricional e o consumo
alimentar são fundamentais para se conhecer a saúde da população.
“O
planejamento e a avaliação das políticas públicas depende do monitoramento
constante e oportuno. Esses indicadores ajudam a medir o progresso ou pontos de
atenção em relação às metas globais e nacionais no enfrentamento dessas
doenças”, afirma Letícia.
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no
Brasil, que compreende o período de 2021 a 2030, inclui as metas
propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alinhando-se aos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele determina, entre outros objetivos,
conter o crescimento da obesidade entre adultos até 2030, com uma prevalência
máxima de 20,3%, com base em estimativas de 2019; e aumentar em 30% o consumo
recomendado de frutas e hortaliças, resultando em uma porcentagem de 29,8% de
toda a população ingerindo a quantidade recomendada já em 2030.
Outras
ferramentas importantes elaboradas pelo Ministério da Saúde que orientam a
população sobre hábitos saudáveis são o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado
em 2014; e o Guia de Atividade Física para a População Brasileira,
publicado em 2021.
Cuidados
na atenção primária
No
SUS, a Atenção Primária à Saúde (APS) é o contato mais
próximo da população com a saúde pública. A oferta de acompanhamento
multidisciplinar – com a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) e equipe
multiprofissional (e-Multi) - e ações que visam informar a população sobre como
buscar uma alimentação mais adequada e saudável, auxiliam no cuidado ao
sobrepeso e na prevenção da obesidade, que está associada não só ao consumo
excessivo de alimentos mas a má qualidade do hábito também. Para casos de maior
complexidade, a exemplo da necessidade de intervenções cirúrgicas, a APS
compartilha o cuidado com outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
O
Ministério da Saúde ainda dispõe de diversos recursos voltados à qualificação
dos profissionais de saúde com o intuito de garantir um atendimento integral à
pessoa com sobrepeso e obesidade em todas as fases do cuidado. Isto inclui
acolhimento, diagnóstico e assistência às pessoas com sobrepeso ou obesidade,
que podem ser trabalhados nos estados, municípios e Distrito Federal, como os
instrutivos de Abordagem Individual e de Abordagem Coletiva para manejo da obesidade no SUS.
A
formação qualificada reafirma o compromisso de garantir uma abordagem não
estigmatizante e busca colaborar com atendimentos mais empáticos e cuidadosos
das pessoas com obesidade. Outra forma de trazer soluções para os problemas
sociais é estimular pesquisas e projetos desenvolvidos por universidades e
institutos, no tema do cuidado e prevenção do sobrepeso e obesidade. Nesse
sentido, produtos como o Material
teórico para suporte ao manejo da obesidade no Sistema Único de Saúde são
frutos de parcerias da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) com
pesquisadores da área que buscam se apoiar na realidade dos territórios para
promoção do cuidado às pessoas com obesidade.
Para
a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição, Kelly Alves, é preciso garantir
a implementação de políticas públicas que incentivem as pessoas a terem
melhores escolhas para sua saúde, além de promover ações de prevenção e de
tratamento oportunas. “Também são necessárias estratégias que protejam as
pessoas das práticas e estratégias que as expõem a ambientes obesogênicos,
induzindo o consumo de alimentos ultraprocessados e favorecendo o comportamento
sedentário, que prejudicam sua saúde”, conclui a coordenadora.
Alimentação
saudável e atividade física
A
prevenção da obesidade é a melhor estratégia para garantir a saúde e o
bem-estar da população desde a infância. Sabe-se que o padrão alimentar
relacionado às doenças crônicas não transmissíveis é caracterizado,
especialmente, pelo baixo consumo de alimentos in natura e
minimamente processados em paralelo ao consumo excessivo de alimentos
ultraprocessados. A obesidade está mais relacionada à qualidade do que se come
do que à quantidade ingerida. Além disso, outros fatores, como a falta ou insuficiência
de atividade física, também desempenham um papel importante no desenvolvimento
da doença.
Fonte _ Saúde
Com o objetivo proteger a população contra as
complicações da gripe na região Norte, o Ministério da Saúde realiza
a Campanha de Vacinação contra a Influenza, que segue até
o próximo dia 26 de outubro A pasta investiu mais de R$ 112 milhões para
a compra de 6,5 milhões de doses do imunizante influenza trivalente. Até a
última segunda-feira (7), 1,16 milhão de doses da vacina foram aplicadas. Para convocar
a população, o ministério está veiculando uma campanha publicitária na TV
aberta, rádio, carro e barco som, outdoor social e internet, nos sete estados
da região: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins.
“A vacinação contra
a gripe é a melhor forma para garantir proteção contra a doença e suas
complicações. As vacinas são comprovadamente eficazes, seguras e protegem
contra as cepas atualizadas, de acordo com determinação da Organização Mundial
da Saúde (OMS) e considerando os principais vírus em circulação no Brasil”,
destaca Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
A partir de 2023, o Ministério da Saúde mudou a
estratégia de imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e
maio, para atender às particularidades climáticas da região, de forma a
realizar a vacinação antes do “Inverno Amazônico”, período de maior circulação
viral e de transmissão da gripe.
A campanha atual prioriza grupos de risco como
idosos, gestantes, crianças, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades,
dentre outros. Além de proteger contra a gripe, a vacinação também ajuda a
reduzir a sobrecarga no sistema de saúde, que pode ser agravada pela ocorrência
simultânea de outras doenças respiratórias, como a covid-19.
Cada município terá seu Dia D
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta
três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais
vírus em circulação no Brasil. Cada município, em todos os estados da região,
realizará o seu próprio ‘Dia D’ de mobilização. O Ministério da Saúde reforça
que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros
imunizantes do Calendário
Nacional de Vacinação. As crianças que vão receber o imunizante
pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo mínimo de 30
dias.
A campanha está sendo realizada em uma só etapa
para os grupos prioritários da Região Norte. A meta é vacinar, pelo menos, 90%
de cada um dos grupos prioritários da vacinação contra influenza: crianças,
gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, e povos indígenas vivendo em
suas terras (aldeados).
Saiba mais sobre a campanha de vacinação contra a gripe na
região Norte
Fonte _ Saúde
Dia
Nacional do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate às Endemias é
celebrado no mês de outubro. Esses profissionais desempenham um papel vital na
prevenção de doenças e na promoção da saúde, atuando diretamente nas
comunidades, além de estabelecer vínculos com a população local e fortalecer a
relação entre a comunidade, as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a
Vigilância em Saúde. Cerca de 5,4 mil municípios brasileiros contam com ACEs,
já o número de ACSs chega a 281.062 espalhados pelo país. Atualmente no Acre,
há 1.778 agentes comunitários e 777 agentes de combates às endemias pelo
estado.
Essenciais
para facilitar o acesso da população ao Sistema Único de
Saúde (SUS), especialmente nas regiões mais remotas do país, a
profissão exige dedicação e disposição para enfrentar desafios. É o que relata
a agente comunitária Sônia Maria Santana dos Santos Lima, que mensalmente
atende 168 famílias em São Lourenço do Piauí, a cerca de 550 km da capital
Teresina. "O ACS é um elo muito importante entre as famílias e a
estratégia Saúde da Família (eSF), levando e trazendo informações.
Porém, muitas vezes, não somos reconhecidos pelo nosso trabalho, nem mesmo
pelas próprias famílias", comenta Sônia.
O
Ministério da Saúde, por sua vez, tem intensificado esforços para valorizar
esses trabalhadores. Em 2023, o governo federal destinou R$ 2,1 bilhões para
garantir o piso salarial dos ACEs, com previsão de R$ 2,4 bilhões para
2024. A Portaria GM/MS Nº 3.162, de 20 de fevereiro de 2024,
atualiza o valor do incentivo financeiro federal de custeio mensal referente
aos Agentes Comunitários de Saúde, igual a dois salários mínimos.
Quantitativo
O
país possui 104.978 agentes de combates às endemias registrados no Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Destes, 67.721 atendem aos
critérios para o repasse da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União aos
agentes.
Em
2024, já foi repassado R$ 6,9 bilhões para o custeio dos agentes comunitários
de saúde profissionais e há previsão de repassar até o final do ano mais R$ 2,3
bilhões aproximadamente, totalizando 9,2 bilhões para este ano. Em 2023 e 2024,
foram credenciados e financiados 15.987 novos agentes comunitários de saúde,
para a composição das equipes de Saúde da Família.
Mais
investimentos
Para
2025, as perspectivas incluem a ampliação do quantitativo de agentes
comunitários de saúde, com meta de alcance de mais de 56.680 equipes de Saúde
da Família e de aumentar a cobertura populacional estimada da Atenção Primária à Saúde para proporcionar mais
acesso e cuidado integral à população. A pasta também tem investido na
ampliação das capacitações direcionadas a esses profissionais.
Infraestrutura
Para
aumentar a oferta de serviços da atenção primária em regiões com vazios
assistenciais, o Novo
Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) prevê a construção
de 1.800 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em cerca de 1.500 municípios com
maior vulnerabilidade social e econômica. O investimento amplia a cobertura da
eSF e a oferta dos serviços de Atenção Primária à Saúde, em todo o país, com a
contratação de aproximadamente 2.800 equipes de Saúde da Família, e com
isso a contratação de novos agentes de saúde.
Reconhecimento
e formação
Além da
atualização do incentivo financeiro federal, o Ministério da Saúde reforçou sua
política de capacitação por meio do programa ‘Mais Saúde com Agente’, que já formou mais de 176
mil agentes. Na segunda turma do programa, foram selecionados mais de 140
mil agentes de saúde para os cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e
Técnico em Vigilância em Saúde com ênfase no Combate às Endemias.
O
curso promovido pelo programa é financiado em parceria com a Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (Conasems), contando com o apoio de escolas de saúde
pública em todo o país. O objetivo é qualificar os profissionais para enfrentar
os desafios das comunidades, contribuindo para melhores indicadores de saúde e
maior resolutividade dos serviços.
Combate
a endemias
No
mês de setembro, o Ministério da Saúde também lançou o Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses no
Período Sazonal 2024/2025. Os ACEs são essenciais no combate ao
mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de
doenças como dengue, zika e chikungunya. Aproximadamente 75% dos criadouros desse
mosquito encontram-se dentro das residências, o que reforça o protagonismo dos
agentes na conscientização e prevenção junto à população.
Desde
2023, a pasta tem trabalhado em novas diretrizes que orientará a atuação dos
agentes como profissionais da Vigilância em Saúde nos Estados, no Distrito
Federal e Municípios. Essas diretrizes visam integrar os ACEs às ações de
Vigilância em Saúde e à Atenção Primária, promovendo uma abordagem mais coesa e
eficaz na promoção da saúde.
A
diretriz servirá como uma ferramenta operacional orientadora para gestores e
agentes, fornecendo instruções precisas sobre a prática profissional desses
trabalhadores e facilitando a integração entre eles.
O
papel do ACS e do ACE nas comunidades
Os
Agentes Comunitários de Saúde e os de Combate às Endemias desempenham
atividades essenciais no território onde atuam. As visitas domiciliares
regulares, a mobilização comunitária e a utilização de instrumento para o
diagnóstico demográfico e sociocultural para diagnóstico sociocultural são
algumas das funções do ACSs. Já os ACEs têm a missão de promover ações
educativas e de controle de doenças, atuando junto às equipes de atenção básica
e alertando sobre riscos à saúde.
Fonte _ Saúde
Com a alta incidência de queimadas em diversas regiões do país, o
Ministério da Saúde alerta a população sobre os riscos à saúde causados pela
fumaça e partículas liberadas no ar. Isso porque a queima de biomassa (queima
da floresta e áreas de pastagens) resulta na emissão de material particulado e
gases nocivos à saúde humana. Esses poluentes se dispersam na atmosfera
dependendo da direção dos ventos, da temperatura gerada pelo foco de queimada e
de outros fatores.
Para minimizar os efeitos nocivos, a pasta
recomenda 5 cuidados importantes para proteger o sistema respiratório e manter
o bem-estar:
- Hidratação constante: aumente a
ingestão de água para ajudar a manter as vias respiratórias hidratadas e
amenizar o impacto das partículas inaladas;
- Evite a exposição: evite
atividades e exercícios ao ar livre quando a qualidade do ar estiver
prejudicada pela fumaça;
- Mantenha os ambientes internos úmidos: colocar
bacias de água ou toalhas molhadas em casa pode ajudar a reduzir a secura do ar
e minimizar os efeitos da poluição;
- Prefira ambientes fechados: as
portas e as janelas devem permanecer fechadas durante os horários com elevadas
concentrações de partículas, para reduzir a penetração da poluição externa.
Sempre que possível, utilize purificadores de ar ou ar-condicionado.
- Procure ajuda médica: se
apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse constante ou
irritação nos olhos, nariz e garganta, é essencial buscar atendimento médico
imediato.
O Ministério reforça a importância de seguir essas
orientações, principalmente para pessoas com doenças respiratórias crônicas,
idosos e crianças, que estão mais vulneráveis aos efeitos das queimadas.
Recomendações às pessoas expostas
É importante ressaltar que as populações residentes
próximas aos focos de queima são as mais afetadas por essa exposição, mas a
poluição também se desloca e pode atingir populações distantes, especialmente
devido às partículas mais finas que viajam longas distâncias.
Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental
evitar, dentro do possível, a exposição aos poluentes. O Ministério da Saúde
recomenda que as pessoas evitem a exposição, mantenham-se hidratadas,
acompanhem a qualidade do ar e sigam as orientações oficiais. Para populações
vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas e
respiratórias, é fundamental buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros
sintomas e manter medicamentos à disposição.
Acesse a campanha "Se tem fumaça, tem que ter
cuidado"
Fonte _ Saúde
A partir do dia 10 de outubro, profissionais
treinados e identificados visitarão hospitais de todo o país para entrevistar
pessoas vítimas de violência. Trata-se da 7ª edição do Viva Inquérito, pesquisa realizada pelo Ministério
da Saúde. O objetivo é levantar o perfil dessas pessoas para identificar
fatores de risco e propor medidas preventivas adequadas. Nesta edição, a
pesquisa será feita em todas as regiões brasileiras. No estado do Acre, as
entrevistas acontecerão na capital, Rio Branco, e no município de Cruzeiro do
Sul.
Por meio de entrevistas, a pesquisa busca descrever
o perfil das vítimas de violências (interpessoais e autoprovocadas) e de
acidentes (como de trânsito, quedas, queimaduras, entre outros) atendidas em
unidades de urgência e emergência. Além disso, vai identificar os fatores de
risco e proteção relacionados a esses eventos, sugerindo estratégias para a
vigilância e prevenção desses agravos.
Em 2024, o Viva Inquérito contará com uma amostra
representativa dos serviços de urgência e emergência de todo o país. A seleção
dos serviços de saúde participantes foi realizada por meio de sorteios
aleatórios com base em critérios científicos. Esta edição esteve em fase de
pré-teste ao longo de todo o mês de setembro, com o início oficial do estudo no
dia 10 de outubro.
O Ministério da Saúde entrou antes em contato com
os hospitais selecionados para participar da pesquisa. "Para o sucesso
desta pesquisa, é essencial que gestores e trabalhadores da saúde estejam
devidamente sensibilizados. Esse processo é crucial para que compreendam não
apenas a importância do estudo e seus impactos na saúde pública, mas também
para que facilitem o acesso dos pesquisadores aos serviços, garantindo a coleta
de dados de forma eficaz e colaborativa”, aponta a diretora do Departamento de
Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) da pasta,
Letícia Cardoso.
Os coletadores de informações estarão identificados
com crachás e roupas com logos do Viva Inquérito e apresentarão ofícios do
Ministério da Saúde nos serviços em que serão realizados o estudo. A pesquisa
tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe).
Impacto das pesquisas anteriores
As edições anteriores do Viva Inquérito identificaram questões importantes
sobre as violências interpessoais e autoprovocadas e acidentes. Essas análises
ajudaram a identificar áreas prioritárias e foram fundamentais para o
levantamento de evidências que subsidiam a formulação de recomendações para os
serviços e políticas públicas locais.
Fonte _ Saúde