domingo, 26 de outubro de 2025
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Pressão de 12 por 8 é reclassificada como pré-hipertensão em nova diretriz
A
pressão arterial considerada de risco no Brasil mudou de patamar.
Uma nova diretriz endossada por três sociedades médicas passa a enquadrar
como pré-hipertensão valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9
(120-139 mmHg sistólica e/ou 80-89 mmHg diastólica).
O
documento foi divulgado nesta quinta-feira (18) no 80º Congresso Brasileiro de
Cardiologia. Ele foi elaborado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC),
pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e pela Sociedade Brasileira de
Hipertensão (SBH).
Antes vistos como “normais limítrofes”, esses números agora exigem atenção médica. O objetivo da reclassificação é reforçar a prevenção: nessa fase, sem que a hipertensão esteja totalmente instalada, os médicos devem recomendar mudanças no estilo de vida e, dependendo do risco do paciente, podem até receitar o uso de medicamentos.
➡️A mudança vai ao encontro de novas
diretrizes internacionais divulgadas no Congresso Europeu de
Cardiologia, em 2024. À época, a pressão 12 por 8 passou a ser classificada
como "pressão arterial elevada" nos padrões europeus.
Meta
de tratamento
Aqui
no Brasil, outra mudança importante é a meta de tratamento. Até
agora, aceitava-se que manter a pressão a partir de 14 por 9 (140/90 mmHg) era
suficiente. A nova diretriz endurece a recomendação: o alvo passa a ser
abaixo de 13 por 8 (<130/80 mmHg) para todos os hipertensos,
independentemente da idade, sexo ou presença de outras doenças.
Segundo
os autores da nova diretriz, o limite mais baixo é fundamental para
reduzir riscos de complicações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e
insuficiência renal. Nos casos em que o paciente não tolera reduções tão
intensas, a orientação é buscar o nível mais baixo possível dentro da segurança
clínica.
Pela
primeira vez, o relatório estabelece que não basta controlar apenas os números
da pressão. O foco agora é reduzir também o risco cardiovascular
global.
Foi
incorporado o escore PREVENT, que calcula a chance de um paciente
sofrer um evento cardiovascular em dez anos. O cálculo leva em conta
variáveis como obesidade, diabetes, colesterol alto e lesões já instaladas em
órgãos-alvo, como rins e coração.
A partir desse resultado, médicos devem adotar condutas mais intensas para quem está em alto ou muito alto risco, aproximando o cuidado da chamada medicina de precisão.
SUS
em pauta
Pela
primeira vez, a diretriz dedica um capítulo exclusivo ao Sistema Único
de Saúde (SUS). A decisão reflete a realidade brasileira: cerca de 75%
dos pacientes hipertensos são acompanhados na rede pública.
O
texto adapta recomendações às condições do SUS, com foco na atenção primária.
Entre as orientações, estão: priorizar medicamentos já disponíveis na
rede, garantir protocolos de acompanhamento multiprofissional e estimular
monitoramento com MAPA (monitorização ambulatorial) e MRPA (monitorização
residencial), quando possível.
A
ideia é oferecer um guia prático e aplicável para médicos e enfermeiros da rede
básica, ajudando a reduzir desigualdades regionais e a melhorar o controle da
pressão em todo o país.
Outro
capítulo inédito do documento traz orientações voltadas à saúde
feminina, reconhecendo que há fases de maior vulnerabilidade para a hipertensão.
- Anticoncepcionais: a diretriz
recomenda medir a pressão antes da prescrição e monitorar regularmente
durante o uso.
- Gestação:
medicamentos considerados seguros, como a metildopa e alguns bloqueadores
de canais de cálcio (nifedipina de longa duração, amlodipina), devem ser
priorizados em gestantes hipertensas.
- Peri e
pós-menopausa:
fases em que a pressão tende a subir, exigindo acompanhamento mais
próximo.
- Histórico
gestacional:
mulheres que tiveram hipertensão na gravidez precisam de acompanhamento de
longo prazo, já que esse histórico aumenta o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares no futuro.
Outras
recomendações práticas
O
documento reforça, ainda, medidas já conhecidas, mas fundamentais:
- Mudanças no
estilo de vida:
perda de peso, redução do sal, aumento de potássio na dieta, padrão
alimentar DASH e prática regular de atividade física.
- Tratamento
medicamentoso:
para a maioria dos pacientes, a recomendação é começar com associação de
dois medicamentos em baixa dose, preferencialmente em um único comprimido.
As classes mais indicadas incluem diuréticos tiazídicos, inibidores da
ECA, bloqueadores de receptores de angiotensina e bloqueadores de canais
de cálcio.
- Populações
específicas:
a meta de 13x8 (<130/80 mmHg) também vale para pacientes com diabetes,
obesidade, insuficiência renal, doença arterial coronariana e após AVC.
Hipertensão
atinge ⅓ dos brasileiros
A
hipertensão é silenciosa, mas responde pela maioria dos infartos e AVC no
Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, 27,9% dos
adultos brasileiros convivem com a doença — e apenas um terço tem a
pressão realmente controlada.
Com
a reclassificação, as metas mais rígidas e a inclusão de protocolos específicos
para o SUS e para as mulheres, milhões de brasileiros podem passar a
ser considerados em risco. O desafio, agora, é transformar as recomendações
em prática diária, tanto nos consultórios privados quanto nas unidades de saúde
pública.
Fonte _ G1
Ministério da Saúde cria auxílio de transporte para garantir acesso de pacientes à radioterapia
Para
garantir o tratamento de câncer longe de casa, o Ministério da Saúde cria
um auxílio exclusivo para custear o transporte, a alimentação e a hospedagem de
pacientes que precisam fazer radioterapia. Atualmente, no Brasil, quem precisa
desse tratamento percorre cerca de 145 km até os serviços. Agora, cada
paciente e seu acompanhante terão direito a R$ 150 para
refeições e hospedagem e R$ 150 por trajeto, assegurando que
ninguém deixe de se tratar por falta de condições de deslocamento ou
acolhimento.
"Estamos
fazendo o maior Outubro Rosa da história dos 35 anos do SUS. Quando
lançamos o programa Agora Tem Especialistas, com o presidente Lula,
estabelecemos o desafio de construir a maior rede pública de prevenção,
diagnóstico e tratamento do câncer, e estou convencido de que vamos conseguir.
Vamos consolidar a rede pública e privada para assegurar um serviço integral aos
pacientes”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O
secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Salles, destacou
que quase 40% dos pacientes do SUS buscam atendimento fora de sua região de
saúde. “Esse benefício representa um alívio no custo das famílias, reduz
barreiras geográficas, diminui o abandono e os atrasos no tratamento, e garante
melhores condições de acesso para pacientes que vivem em regiões rurais.”
O
novo benefício integra um pacote de medidas do programa Agora Tem
Especialistas, que amplia os serviços oncológicos em todo o país. Entre as
ações está o investimento adicional de R$ 156 milhões por ano para que os
serviços de radioterapia ampliem o atendimento, incluindo até 60 novos
pacientes. Isso representa um aumento de 20,7% do valor repassado pelo
Ministério da Saúde, chegando a um total de R$ 907 milhões por ano. Outra
medida é a criação da Assistência Farmacêutica Oncológica, que garante o custeio
federal de 100% dos medicamentos para câncer no SUS.
Mais
vagas nos serviços de radioterapia do SUS
Com
a nova portaria, o Ministério da Saúde muda a
forma de financiamento dos serviços de radioterapia: quanto mais pacientes
atendidos, mais recursos repassados. Os estabelecimentos de saúde que já
atendem o SUS passam a receber progressivamente por procedimento realizado, por
meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC). Até então, eram
recursos do orçamento do Teto MAC, valor fixo repassado mensalmente aos estados
e municípios para custeio dos serviços de média e alta complexidade.
O
objetivo é atender o maior número de pessoas que precisem desse tratamento,
estimulando ao máximo, o uso da capacidade do acelerador linear, equipamento
utilizado nas sessões de radioterapia. Cada máquina pode realizar cerca de 60
novos atendimentos por mês. Outro avanço é premiar os serviços com maior
produtividade: unidades que atendem entre 40 e 50 novos pacientes por
acelerador linear receberão 10% a mais por procedimento; 20%, entre 50 e 60; e
30%, acima de 60 novos pacientes.
Para
expandir ainda mais a radioterapia em todo o país, o Agora Tem Especialistas
também mobiliza o setor privado. O programa vai habilitar estabelecimentos de
saúde com e sem fins lucrativos, que somente poderão atender os pacientes do
SUS se ofertarem, no mínimo, 30% de sua capacidade instalada para a rede
pública de saúde por, no mínimo, três anos.
Ministério
da Saúde vai financiar 100% dos medicamentos de câncer no SUS
Com
a nova portaria de assistência farmacêutica oncológica será ampliado ainda mais
o acesso a medicamentos modernos. A expectativa é reduzir preços em até 60% com
as negociações nacionais.
Na
atual gestão, o Ministério da Saúde ampliou em 60% os investimentos em
medicamentos oncológicos, passando de R$ 3 bilhões em 2022 para R$ 4,8 bilhões
em 2024.
“Essas
portarias reorganizam não apenas o financiamento, mas toda a lógica de cuidado
ao paciente com câncer, conectando a atenção básica, a atenção especializada e
todos os pontos da rede”, ressaltou o secretário executivo do Ministério
da Saúde, Adriano Massuda.
Alinhada
ao Plano Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), a AF-Onco organiza
e nacionaliza a oferta, com financiamento 100% federal, promovendo mais
equidade entre regiões, transparência e eficiência na gestão dos recursos. O
formato combina compra centralizada feita diretamente pelo Ministério,
negociações nacionais via registro de preços e aquisições descentralizadas
pelos serviços oncológicos, mediante autorização específica (APAC Oncológica).
Entre
os resultados práticos, já há reduções expressivas nos preços. Na compra do
trastuzumabe entansina, usado no tratamento do câncer de mama, o Ministério
obteve desconto superior a 50%, economizando R$ 165,8 milhões e ampliando o
acesso a 2 mil pacientes em todo o país.
O
novo componente também garante ressarcimento a estados e municípios por
demandas judiciais: durante o período de transição de 12 meses, a União
reembolsará 80% dos valores judicializados, assegurando equilíbrio financeiro.
Outra
inovação é a criação de centros regionais de diluição de medicamentos
oncológicos, que reduzem desperdícios e otimizam o uso dos insumos, gerando
economia e ampliando o acesso aos tratamentos.
Balanço:
Agora Tem Especialistas amplia acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer
Com
investimento anual de R$ 2,4 bilhões, o programa Agora Tem Especialistas
fomenta a formação de 3 mil novos médicos especialistas, o uso de telessaúde e a implantação do Programa Nacional de
Navegação do Paciente, que garante acompanhamento individualizado e reduz
deslocamentos, melhorando a adesão ao tratamento em todas as regiões do país.
Entre
as iniciativas, destacam-se as 28 carretas da saúde da mulher, que, neste Outubro Rosa,
percorrem 22 estados levando exames, consultas e biópsias a locais de difícil
acesso, com foco na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. Mutirões
realizados em territórios indígenas e nos 45 hospitais universitários da Rede
Ebserh já somam 65,5 mil atendimentos neste ano, com novas ações previstas até
o fim de 2025.
Por
meio do programa, 11 aceleradores lineares já foram entregues; e R$ 134
milhões, destinados pelo Pronon para a aquisição de 13 novos equipamentos.
Até
o final de 2026, 121 aceleradores devem ser entregues, garantindo o tratamento
de mais de 84,7 mil novos pacientes/ano.
Atualmente,
o SUS contam com 369 aceleradores lineares, que realizaram 180,6 mil
procedimentos em 2024, um aumento de 16,1% em relação a 2022, quando 155,5 mil
foram realizados.
Outra
iniciativa é o provimento e a formação de especialistas. Neste mês, 320 novos
médicos especialistas reforçaram o atendimento no SUS em 156 municípios. A
expectativa é que esse número aumente em nova convocação do Ministério da
Saúde.
Acesse a Portaria GM/MS nº 8.516/2025
Fonte _ Saúde.gov
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Metanol: 47 casos de intoxicação são confirmados
Ministério
da Saúde atualiza, nesta segunda-feira (20), o número de notificações de intoxicação por metanol após o consumo de
bebidas alcoólicas. Até o momento, 104 notificações foram registradas, sendo 47
casos confirmados e 57 em investigação. Outras 578 notificações foram
descartadas.
O
estado de São Paulo continua com o maior número de notificações, com 38 casos
confirmados e 19 em investigação. O estado já descartou outras 408
notificações.
Além
de São Paulo, há casos confirmados em outros estados: Pernambuco (3), Paraná
(5) e Rio Grande do Sul (1).
Em
relação aos casos em investigação, São Paulo analisa 19, Pernambuco (26), Rio
de Janeiro (2), Piauí (3), Mato Grosso do Sul (1), Goiás (1), Paraná (2), Bahia
(1), Minas Gerais (1) e Tocantins (1).
O
número de óbitos confirmados chega a 9, sendo 6 em São Paulo, 2 em Pernambuco e
1 no Paraná. Outros 7 seguem em investigação: 1 em SP, 3 em PE, 1 no MS, um em
MG e 1 no PR. Outras 27 notificações de óbitos foram descartadas.
Atualização
A
atualização das notificações de intoxicação por metanol, decorrentes do consumo
de bebidas alcoólicas, será realizada às segundas, quartas e sextas-feiras,
após as 17hs.
Fonte _ Saúde.gov
domingo, 19 de outubro de 2025
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Dia D de multivacinação será realizado neste sexta-feira em Cruzeiro do Sul
A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta sexta-feira, 17, o Dia D de Multivacinação, com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação do publico geral, de 2 meses de idade a 59 anos. A ação faz parte da campanha nacional de imunização e busca garantir a proteção contra diversas doenças.
As vacinas estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e na TENDA da vacinação na rotatória da Avenida 25 de Agosto, das 8hs.
De acordo com a SEMSA, a mobilização é uma oportunidade para que pais e responsáveis verifiquem a situação vacinal dos filhos e coloquem as doses em dia. A orientação é levar a caderneta de vacinação e um documento de identificação.
Com o tema “Vacinar é cuidar de quem você ama”, a campanha reforça a importância da imunização como uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e proteger a saúde das famílias.
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Ministério da Saúde recebe medicamento inédito para tratamento de câncer de mama no SUS
No
mês do Outubro Rosa, o Ministério da Saúde recebe o primeiro lote do
Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração incorporado ao SUS para o
tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma forma agressiva
da doença que estimula o crescimento das células tumorais. A primeira remessa,
com 11.978 unidades (6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg), chegou nesta
segunda-feira (13) ao almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos
(SP).
Ao
todo, serão quatro lotes do medicamento. As próximas entregas estão previstas
para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Os insumos atenderão 100% da
demanda atual pelo medicamento no SUS,
beneficiando 1.144 pacientes em 2025.
“É
um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo
clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada
pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes
com câncer de mama do tipo HER2 positivo. É uma grande vitória para a saúde
pública e para o povo brasileiro”, afirmou o diretor do Departamento de Atenção
ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto.
O
investimento total é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil
frascos-ampola do medicamento, sendo 17,2 mil unidades de 100 mg e 17,2 mil de
160 mg. O Ministério da Saúde negociou a compra no valor de cerca de 50% abaixo
do mercado, garantindo economia de aproximadamente R$ 165,8 milhões e ampliando
o acesso ao tratamento no SUS. Os preços negociados passaram de R$ 7,2 mil por
frasco de 100 mg e R$ 11,6 mil por frasco de 160 mg, para R$ 3,5 mil e R$ 5,6
mil respectivamente.
O
Trastuzumabe Entansina é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da
doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama
HER2- positivo em estágio III. A nova terapia representa um avanço no cuidado,
ampliando as opções de tratamento no SUS e oferecendo melhores perspectivas de
controle da doença e qualidade de vida. O medicamento será distribuído às
secretarias estaduais de saúde, que farão a dispensação conforme os
protocolos clínicos vigentes.
Além
do Trastuzumabe Entansina, o Ministério da Saúde avança na oferta dos
inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe) indicados
para o tratamento de câncer de mama avançado ou metastático com receptor
hormonal positivo e HER2- negativo.
A
portaria que autoriza a compra descentralizada desses medicamentos, por meio da
Autorização de Procedimento de Alta Complexidade (APAC), será publicada ainda
neste mês. Esse modelo permite que estados e municípios realizem diretamente a
aquisição dos medicamentos, com financiamento federal, otimizando a logística e
garantindo que o tratamento chegue com mais agilidade às pacientes atendidas
nos serviços especializados.
Ampliação
de Mamografia
Recentemente o Ministério da Saúde anunciou mudança na faixa
etária para realização da mamografia no SUS. A partir de
agora o exame está disponível também para mulheres a partir dos 40 anos, mesmo
na ausência de sintomas de câncer. A ampliação da faixa etária fortalece o
diagnóstico precoce e o acesso à assistência, especialmente para mulheres que
antes encontravam barreiras no sistema público de saúde, como a exigência de
histórico familiar ou de sinais clínicos da doença. Em 2024, as mamografias
realizadas em mulheres com menos de 50 anos já corresponderam a 30% do total,
ultrapassando 1 milhão de exames.
Carretas
Agora Tem Especialistas
Neste mês também foi iniciado o trabalho das 28 carretas do
Agora Tem Especialistas, que levam atendimento para o público feminino em
regiões com vazios assistenciais em 20 estados brasileiros. Para reduzir o
tempo de espera no SUS, a iniciativa inédita do Governo do Brasil tem foco na
saúde da mulher, com trabalho voltado para a prevenção e o diagnóstico precoce
do câncer de mama e de colo do útero.
As
carretas da saúde da mulher atuam em locais de difícil acesso e com pouca
oferta de serviços especializados de saúde. Os primeiros atendimentos começaram
nesta sexta- feira (10), com 15 unidades móveis distribuídas em municípios de
13 estados: Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Macapá (AP), Paulo
Afonso (BA), Imperatriz (MA), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Campo Grande
(MS), Lagarto (SE), Registro (SP), Palmas (TO), Senhor do Bonfim (BA), Japeri
(RJ) Guaranhuns (PE) e Goiânia (GO). A estimativa é que sejam atendidos 42,5
mil pacientes ao longo do mês, sendo realizados 130 mil procedimentos, entre
consultas, exames e biópsias.
Fonte _ Saúde.gov
Governo Federal lança linha de financiamento de R$ 20 bilhões para ampliar infraestrutura da saúde e da educação
Governo
Federal anunciou a criação do Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde
(FIIS-Saúde), com o objetivo de ampliar e modernizar a rede pública de saúde e
educação em todo o país. Operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), o fundo vai disponibilizar R$ 20 bilhões em crédito
subsidiado para financiar obras, aquisição de equipamentos e veículos.
Do
total, R$ 10 bilhões serão liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026. As
condições serão diferenciadas, com juros abaixo do mercado e prazo de carência
mais longo.
De
acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa busca
direcionar investimentos às regiões com maior necessidade, reduzir os desertos
assistenciais e fortalecer a rede de atendimento vinculada ao programa Agora Tem Especialistas, criado para reduzir o tempo de
espera por consultas e procedimentos no SUS.
“É
uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços
de saúde em todo o Brasil. As entidades filantrópicas e privadas que prestam
serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este que estamos
trabalhando. Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos
médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e
produtiva do nosso país”, afirmou Padilha.
Poderão
apresentar propostas ao fundo:
- Órgãos e
entidades da administração pública direta e indireta de estados,
municípios e do Distrito Federal;
- Instituições
filantrópicas de saúde certificadas, nos termos da Lei Complementar nº
187/2021;
- Sociedades de
Propósito Específico (SPEs) com contratos vigentes de concessão,
permissão, autorização ou arrendamento de serviços de saúde no SUS;
- Organizações
Sociais (OSs) com contrato vigente de gestão de unidade pública de saúde;
- Entidades
privadas, com ou sem fins lucrativos, que mantenham contrato ativo de
prestação de serviços de saúde no SUS ;
- Entidades
participantes do programa Agora Tem Especialistas, que terão prioridade na
seleção de projetos e condições de financiamento mais vantajosas.
Os
entes públicos que já possuem propostas habilitadas no PAC Seleções, 2023 e
2025, não precisarão passar novamente pela análise técnica das obras, pois
essas etapas já foram concluídas. Assim, os projetos avançam diretamente para a
fase de financiamento, e novas propostas também poderão ser apresentadas.
Os
recursos poderão ser aplicados em:
- Obras de
construção, ampliação e modernização de unidades de saúde;
- Aquisição de
equipamentos nacionais credenciados no BNDES ou importados sem similar no
país;
- Compra de
veículos de transporte sanitário, como ambulâncias, vans, barcos e
helicópteros.
Não serão financiados salários, pagamento de dívidas, compra de terrenos,
impostos desvinculados do projeto, comunicação institucional ou despesas sem
relação direta com a ampliação da oferta de serviços de saúde.
O
período de inscrições para o FIIS Saúde já está aberto e poderá ser realizado
até 7 de novembro de 2025.
Fonte _ Saúde.gov
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Carretas do Agora Tem Especialistas levam exames e diagnóstico de câncer a mulheres atendidas pelo SUS nas cinco regiões do país
Neste Outubro Rosa,
28 carretas do Agora Tem Especialistas estão
levando atendimento para regiões com vazios assistenciais
em 21 estados, além do Distrito Federal. Para reduzir o tempo de
espera no SUS,
a iniciativa inédita do governo federal tem foco na saúde da mulher. Ao longo deste mês, mais de 42,5
mil pacientes da rede pública previamente agendadas serão
recebidas dentro das unidades móveis de saúde, totalmente
estruturadas com equipamentos, insumos e equipes multiprofissionais. Serão
realizados 130 mil procedimentos, entre consultas, exames e biópsias.
Com
foco na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, as
carretas da saúde da mulher atuam em locais de difícil acesso e com
pouca oferta de serviços especializados de saúde. Os primeiros
atendimentos já começam nesta sexta-feira (10) com 15 unidades
móveis distribuídas em municípios de 13 estados: Humaitá
(AM), Rio Branco (AC), Macapá (AP), Paulo Afonso (BA), Imperatriz
(MA), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Campo Grande (MS), Lagarto (SE),
Registro (SP), Palmas (TO), Senhor do Bonfim (BA), Japeri (RJ), Garanhuns
(PE) e Goiânia (GO).
“O
Agora Tem Especialistas é mais que um programa. Ele representa a maior
mobilização em defesa da saúde pública desde a pandemia. Hoje, iniciamos
uma nova etapa com o lançamento das carretas que vão levar cuidado
especializado até os lugares mais remotos do país, começando com foco na
saúde das mulheres, que são prioridade da nossa gestão”,
afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano
Massuda, que está como ministro em exercício.
Em
17 de outubro, mais 12 carretas de saúde da Mulher chegarão a outros
municípios, reforçando a ação do Outubro Rosa
nestes oito estados: Ceará, Pará, Piauí, Paraná, Alagoas, Paraíba,
Rio Grande do Sul e Rondônia, além do Distrito Federal. E no dia 24,
mais uma carreta estará em funcionamento no Rio de Janeiro, na comunidade do
Morro do Alemão.
Realizada
pelo Ministério da Saúde e pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão
do Sistema Único de Saúde (AGSUS), a iniciativa do programa Agora Tem
Especialistas visa reduzir as desigualdades regionais em relação à assistência
especializada. O investimento para a ação no Outubro Rosa é
de R$ 18,9 milhões.
Atendimento humanizado onde
a população está
Com o
atendimento móvel dentro das carretas, o Ministério da Saúde leva
serviços de saúde até onde a população está. Formadas por
médicos, enfermeiros, técnicos, recepcionistas e agentes do cuidado, as
equipes cuidam da saúde da população
em locais remotos (a exemplo de Humaitá/AM, que fica
no coração da Amazônia); em cidades do Agreste (como
Lagarto/SE); em municípios onde a estrutura de saúde é
escassa (como Japeri (RJ), que responde pelo menor Índice
de Desenvolvimento Humano do estado do Rio de Janeiro); e cidades-polo, que
recebem moradores de outros municípios da região (Paulo Afonso/BA e
Juiz de Fora/MG)
Para
prevenção e diagnóstico de câncer de mama, as carretas oferecem mamografia
e ultrassonografia mamária bilateral; punção de mama por agulha grossa;
biópsia/exérese de nódulo de mama; e exame anatomopatológico de mama. Já
os procedimentos para rastreamento de câncer de colo do útero, estão
disponíveis colposcopia; biópsias e exames anatomopatológicos; procedimentos
terapêuticos; entre outros. E para a saúde ginecológica de modo geral, as
mulheres têm à disposição ultrassonografia transvaginal e pélvica.
O
consultório ginecológico das carretas do Agora Tem Especialistas também conta
com ambiente climatizado destinado à realização de atendimentos clínicos e
procedimentos de diagnósticos; sala de espera externa em tenda climatizada, com
capacidade para, no mínimo, 60 pessoas sentadas simultaneamente, TV de 42
polegadas, além de bebedouro com fornecimento de água potável. As carretas têm,
ainda, sala de pequenos procedimentos ambulatoriais, central de material
esterilizado e sala de acolhimento e pré-exame.
Ações
para aumentar a capacidade de atendimento do SUS
O
programa prevê o total de 150 carretas circulando por todo o país até
2026. Essa iniciativa integra os dez eixos do Agora Tem Especialistas,
que tem como estratégia central a mobilização de toda a estrutura de
saúde do Brasil, a pública e a privada. Além das carretas, estão em
andamento outras iniciativas que buscam aumentar a capacidade de
o SUS atender a população.
Entre
elas, destacam-se o reforço de 320 novos médicos especialistas
que já estão atendendo a rede pública em 156 municípios (mais
profissionais devem atender pelo programa por meio de edital que
está aberto); a realização de
mutirões com mais de 65,5 mil consultas, exames e cirurgias
realizados neste ano (novos mutirões estão previstos); o lançamento do Super Centro para Diagnóstico de Câncer e
a aquisição de novos aceleradores lineares, equipamentos usados para
tratar a doença (no total, 121 devem ser entregues até o
final do próximo ano); a adesão de hospitais privados e filantrópicos para
ampliar o atendimento na rede pública; entre outras ações.
Fonte _ Saúde.gov
domingo, 5 de outubro de 2025
Ministério da Saúde confirma 225 registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica
Dados
deste domingo (05/10) do Ministério da Saúde apontam 225 casos de intoxicação
por metanol após ingestão de bebida alcoólica, entre investigados e
confirmados. As informações são enviadas pelos estados e consolidados
pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
(CIEVS).
Em
todo o país, são 16 casos confirmados e 209 em investigação. Do total de
registros, 192 são em São Paulo (14 confirmados e 178 em investigação).
Ceará
notificou o primeiro caso suspeito. Ao todo, são 13 estados com casos
notificados - Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,
Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de
Janeiro, Paraíba e Ceará. Os estados da Bahia e Espírito Santo tiveram os casos
registrados descartados.
Quanto
à notificação de óbitos, o país tem 15 registros, com dois óbitos confirmados
no estado de São Paulo e 13 em investigação (7 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 em PB
e 1 no CE).
As
informações consideram os registros enviados pelos estados até às 16h deste
domingo (5) e estão sujeitas a atualizações locais. Os dados são divulgados nos
canais oficiais do Ministério da Saúde diariamente, a partir das 17h.
Fonte _ Saúde.gov
sábado, 4 de outubro de 2025
Temperaturas Extremas Aumentam o Risco de Morte Na Infância No Brasil
Pioneiro
no Brasil, um estudo internacional indicou que o clima afeta a saúde das
crianças e que a vulnerabilidade muda de acordo com a faixa etária na infância.
Os resultados apontaram que bebês em período neonatal (7 a 27 dias) são os mais
afetados pelo frio, com risco 364% maior de morrer em condições extremas, em
comparação às condições normais. Com relação ao calor, o impacto cresce à
medida que a criança envelhece, sendo 85% maior entre 1 e 4 anos. A análise
abrangeu mais de 1 milhão de mortes de menores de 5 anos ao longo de 20 anos e
o risco de mortalidade nesta faixa etária chegou a ser 95% maior no frio
extremo e 29% maior no calor extremo do que em dias com temperatura amena (em
torno de 14 a 21°C, a depender da região). O estudo identificou ainda que o
risco apresentou variações regionais, por idade e causas específicas.
Conduzida
por cientistas do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde
(Cidacs/Fiocruz Bahia), do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade
Federal da Bahia (UFBA), da London School e do Instituto de Saúde Global de
Barcelona, a pesquisa foi publicada no periódico Environmental
Research. Líder do estudo, o professor do ISC/UFBA e colaborador do
Cidacs, Ismael Silveira, aponta que a sugestão de que crianças pequenas são
mais vulneráveis ao clima extremo já havia sido indicada por pesquisas
internacionais, no entanto, havia poucas evidências em países com clima
tropical e que fossem em escala nacional. “O Brasil tem dimensões continentais
e forte desigualdade socioeconômica, o que o torna um ‘laboratório natural’
para investigar os impactos do clima. A cobertura e qualidade dos dados de óbitos
e o uso de métodos estatísticos robustos favoreceram a superação dessa lacuna”,
pontua.
De
acordo com o pesquisador, crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos
das mudanças de temperatura. Como seus corpos ainda não desenvolveram
totalmente os mecanismos de regulação térmica, elas têm mais dificuldade em se
adaptar tanto ao calor quanto ao frio. Essa combinação de fatores explica por
que eventos climáticos extremos costumam ter um impacto mais severo na saúde
infantil. Nos dias mais quentes, os riscos vão além do desconforto. Casos de
insolação, desidratação e até problemas renais podem surgir, além do aumento de
doenças respiratórias e infecciosas. O frio, por sua vez, acende outros
alertas. Baixas temperaturas podem levar à hipotermia, que desencadeia
complicações respiratórias e metabólicas, e ainda favorece o aumento de
infecções.
“Tanto
o frio quanto o calor estavam associados à maior mortalidade por todas as
doenças infecciosas, e especialmente por diarreia, enquanto a mortalidade por
doenças respiratórias estava associada apenas ao calor”, destaca Ismael.
Para
análise, os pesquisadores analisaram dados de mortalidade infantil de todos os
5.570 municípios brasileiros e cruzaram com informações diárias de temperatura
entre 2000 e 2019. O método permitiu comparar as condições climáticas
exatamente nos dias de morte das crianças e em dias próximos, mostrando de
forma precisa o efeito imediato do calor e do frio sobre a saúde infantil. A
pesquisa teve como base os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM) do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Conjunto de Dados Meteorológicos
Diários em Grade do Brasil (BR-DWGD).
Variações
regionais
“Embora
o estudo seja nacional, os resultados mostram grandes desigualdades regionais
que podem ser de diferenças climáticas, sociais, de infraestrutura e de acesso
à saúde”, observa Ismael. O estudo indicou que a Região Sul apresentou um maior
risco de mortalidade associado ao frio e a Região Nordeste um maior risco
associado ao calor. Nos achados, a mortalidade de crianças menores de cinco
anos relacionada ao frio atingiu o maior aumento (117%) no Sul, já a
mortalidade relacionada ao calor foi maior no Nordeste (102%).
As
taxas elevadas de mortes de crianças permanecem concentradas nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, áreas onde a vulnerabilidade socioeconômica é maior e
o acesso à infraestrutura básica, como saneamento e moradia adequada, segue
desigual. Nesse contexto, o aumento das temperaturas representa uma ameaça
adicional.
“A
mortalidade infantil é altamente sensível a fatores ambientais e pode ser um
importante indicador das vulnerabilidades climáticas do país. Investir em
monitoramento climático e epidemiológico é fundamental para proteger a saúde
das próximas gerações”, afirma o pesquisador.
Mortalidade
como indicador de vulnerabilidades climáticas
De
acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa
global de mortalidade de menores de cinco anos caiu 61% (em 1990, foram 94
mortes por 1 mil nascidos; em 2023, 37). No Brasil, houve a queda de 4,4% ao
ano na mortalidade infantil desde 2000, segundo dados do Painel de
Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal do Ministério da Saúde (MS). No
entanto, as mudanças climáticas ameaçam essas quedas.
“Os
achados trouxeram uma importante evidência científica para políticas públicas,
mostrando que o clima já tem impacto mensurável na saúde infantil, reforçando a
necessidade de ações de adaptação às mudanças climáticas para proteger os
grupos mais vulneráveis”, conclui Ismael.
Fonte _ FioCruz
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Ministério da Saúde destina R$ 7 milhões para construção de novas unidades de saúde no Acre
Pacientes
do Sistema
Único de Saúde (SUS) do Acre vão contar com três
novas unidades de atendimento, ampliando a oferta de serviços de saúde no
estado. Para isso, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de mais de R$ 7
milhões para obras em dois municípios acreanos. Em todo o Brasil, está prevista
a construção de 899 novas unidades de atendimento, com um investimento total de
R$ 2,5 bilhões, beneficiando 26 estados.
Com
recursos do Novo PAC Seleções 2025, a rede pública de saúde no Acre passará a
contar com um novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Porto
Acre e duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nos municípios de
Porto Acre e Tarauacá. Essas estruturas vão
fortalecer a Atenção Primária que, ao ser qualificada,
contribuirá para reduzir a sobrecarga na Atenção
Especializada do estado.
A
liberação dos recursos federais possibilita a estruturação da rede pública de
saúde nos estados e municípios, ampliando a capacidade de atendimento em todo o
Brasil. “Esse é um esforço importante do Agora Tem Especialistas para reduzir o tempo de
espera por consultas, exames e cirurgias. A expansão imediata da oferta de
serviços, com a mobilização de toda a estrutura pública e privada de saúde do
país, vem acompanhada de mais investimento em infraestrutura pelo Novo
PAC Saúde. Uma frente estruturante que vai garantir mais serviços de
saúde para a nossa população”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Fonte _ Saúde.gov
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
SUS lança campanha para vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos
O
Ministério da Saúde lançou
nesta quarta-feira (1º) uma campanha de vacinação voltada
à proteção de crianças e adolescentes de até 15 anos.
Mais
de 6,8 milhões de doses foram distribuídas para a ação, que será realizada de 6
a 31 de outubro. O Dia D de mobilização está marcado para o dia 18, um sábado,
quando postos de saúde estarão abertos.
O
ministério afirma que enviará avisos sobre a campanha de vacinação a 40 milhões
de pessoas pelo aplicativo Meu SUS Digital.
A pasta repassou R$ 150 milhões para municípios organizarem a ação.
"Durante
a campanha, todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação 2025
estarão disponíveis, incluindo imunizantes contra poliomielite e Covid-19,
contemplando os esquemas vacinais de crianças e adolescentes. Entre as
prioridades estão o resgate de não vacinados contra HPV, febre amarela e
sarampo", afirma o Ministério da Saúde.
O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que as equipes de saúde são
orientadas a aproveitar a campanha para verificar se os pais das crianças e
adolescentes também estão com a caderneta de vacinação atualizada.
Segundo
a pasta, os postos de saúde vão oferecer as vacinas BCG, DTP, pentavalente,
tríplice viral, poliomielite inativada, pneumocócica 10 valente, meningocócica
C, meningocócica ACWY, além daquelas que protegem contra hepatite A, hepatite
B, rotavírus, influenza, Covid-19, febre amarela, varicela e HPV.
O
ministério afirma ainda que reforçará a vacinação contra o sarampo, diante da
escalada de casos na América do Norte. "Além disso, haverá resgate de não
vacinados contra o HPV na faixa etária de 15 a 19 anos", afirma a pasta.
Nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a pasta recomenda
a intensificação da vacinação contra a febre amarela.
A
pasta afirma que destinou R$ 7,7 bilhões para a compra de vacinas em 2025. São
mais de 50 imunobiológicos, soros e outros produtos ofertados em 36 mil salas
de vacinação.
O
governo federal também lançará uma campanha de comunicação com o lema "vacinar
é cuidar de quem você ama".
"Sou
pai de uma criança de 10 anos, faço questão de ela estar com a caderneta em
dia. Uso a caderneta digital de saúde da criança, que tem todo o calendário ali
e também manda mensagem quando está chegando o momento de atualização da vacina
dos seus filhos", afirma o ministro Alexandre Padilha.
O projeto
Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como
objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde.
Fonte _ FolhaSP
Ministério da Saúde lança campanha nacional de vacinação para proteção de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade
Crianças
e adolescentes de todo o país devem atualizar a sua caderneta de vacinação. O Ministério da Saúde lançou,
nesta quarta-feira (1), a Campanha Nacional de Multivacinação voltada para o
público de até 15 anos de idade. Mais de 6,8 milhões de doses foram
distribuídas para a ação que será realizada entre os dias 6 e 31 de outubro, com
Dia D de mobilização marcado para o dia 18/10. Nesta data, um sábado, os postos
de saúde ficarão abertos para proteger todas as famílias.
“Todos
os dias são dias de vacinação nas
Unidades Básicas de Saúde, mas o dia 18 de outubro será uma
oportunidade estratégica para mobilizarmos, juntamente com estados e
municípios, as localidades com maior concentração de crianças, garantindo que
todas sejam protegidas durante o Dia D”, reforçou o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha. O ministro também alertou para a importância de
manter a caderneta de vacinação atualizada e chamou atenção especial para a
vacinação contra a covid-19,
sobretudo entre o público idoso.
Além
da divulgação das peças da campanha e mobilização nos estados e municípios, o
Ministério da Saúde fará chamamento pelo Meu SUS Digital. Serão enviados alertas a todos os
usuários do aplicativo, com expectativa de chegar a 40 milhões de pessoas. Quem
ainda não tem o app, a ferramenta está disponível nas versões Web e em
aplicativo iOS e Android. Para acessar o Meu SUS Digital, é necessário instalar
o aplicativo no dispositivo móvel ou acessar pelo site. O
login é realizado por meio da conta pessoal do Gov.br.
A Caderneta Digital de Saúde da Criança está
disponível pelo aplicativo. Pelo Meu SUS Digital, pais e responsáveis podem
acompanhar a situação vacinal de crianças e adolescentes, com a previsão de
próximas doses, receber e alertas e lembretes, além de atualizar informações em
tempo real pela Rede
Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Desde o lançamento, em abril deste
ano, já foram registrados 1,8 milhão de acessos.
“Nós
queremos consolidar de vez o Brasil como o país da vacinação que protege as
suas crianças e que as pessoas da sua família, profissionais de saúde e escola
assumam o compromisso de proteger nossas crianças”, afirmou Padilha.
Durante
a campanha, todas as vacinas previstas no Calendário
Nacional de Vacinação 2025 estarão disponíveis, incluindo
imunizantes contra poliomielite e covid-19, contemplando os esquemas
vacinais de crianças e adolescentes. Entre as prioridades, estão o resgate de
não vacinados contra HPV, febre amarela e sarampo.
- BCG
- Hepatite B
- Penta (DTP/Hib/HB)
- Poliomielite inativada
- Rotavírus
- Pneumocócica
10 valente (conjugada)
- Meningocócica C (conjugada) / Meningocócica ACWY (conjugada)
- Influenza
- Covid-19
- Febre amarela
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- Varicela
- DTP
- Hepatite A
- HPV
A
vacinação seguirá a estratégia de microplanejamento, que permite organizar
ações de acordo com a realidade de cada território, identificando áreas de
risco, locais com baixa adesão e espaços estratégicos para vacinação. O
Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões em apoio às gestões locais.
A
campanha ocorre em um momento de atenção redobrada para a saúde pública. Embora
o Brasil tenha eliminado doenças como poliomielite e sarampo, é fundamental
manter altas coberturas vacinais para evitar que esses vírus voltem a circular.
Sarampo:
com risco de volta da doença, vacina será oferta também para adultos
Durante
a campanha, o Ministério da Saúde vai reforçar a vacinação contra o sarampo,
diante da escalada de casos na América do Norte, que concentra 99% dos casos no
continente, que somam 7 mil. Toda a população de 12 meses a 59 anos poderá se
vacinar contra a doença no país, reforçando a proteção e prevenindo a
reintrodução da doença no Brasil.
As
ações adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com os estados e
municípios, têm mantido o Brasil livre da circulação do sarampo. Entre as
preocupações estão as pessoas que viajam para o exterior, em países com elevado
registro de casos, e quem vive em região de fronteira, principalmente com a
Bolívia. Em 2025, até o momento, foram confirmados 31 anos casos importados,
quando a infecção ocorre fora do país.
Além
disso, haverá resgate de não vacinados contra o HPV na faixa etária de 15 a 19
anos. O Brasil avançou na vacinação contra o HPV, atingindo 82% de cobertura em
2024 considerando meninas de 9 a 14 anos - é quase sete vezes maior que a média
global de 12% divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os
meninos da mesma faixa etária, a cobertura chegou a 67%.
A
vacina, que protege contra diversos tipos de câncer — como colo do útero, ânus,
pênis, garganta e pescoço — além de verrugas genitais, apresentou avanço
expressivo: entre meninas, a cobertura passou de 78,42% em 2022 para 82,83% em
2024; já entre os meninos, saltou de 45,46% para 67,26%, representando
crescimento de 22% em apenas dois anos.
Nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, o Ministério da
Saúde recomenda a intensificação da vacinação contra a febre amarela, ofertando
a atualização da situação vacinal de pessoas de 9 meses a 59 anos, conforme as
diretrizes do PNI.
Brasil
avança na cobertura vacinal após seis anos de queda
Desde
2023, o Ministério da Saúde tem promovido um esforço nacional de recuperação
vacinal. Entre os principais progressos alcançados estão a elevação das
coberturas de vacinas e a garantia do abastecimento de doses a estados e
municípios.
Entre
2022 e 2024, o Brasil avançou na proteção de crianças menores de 2 anos. A
vacinação contra a pólio cresceu 17% no período, enquanto a da tríplice viral
(sarampo, caxumba e rubéola) aumentou quase 40%. A vacina Penta, que protege
contra cinco doenças em uma só aplicação, também registrou crescimento
expressivo, de 17%.
A
cobertura vacinal contra o sarampo também aumentou: a aplicação da primeira
dose da tríplice viral passou de 80,7% em 2022 para 95,7% em 2024. Já a segunda
dose subiu de 57,6% em 2022 para 80,1% em 2024.
O
Ministério da Saúde reforça que pais e responsáveis devem levar crianças e
adolescentes às salas de vacina portando a caderneta de vacinação, documento
essencial para a avaliação e atualização correta das doses.
Fonte _ Saúde.gov












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