
“É inadmissível para nós pensar que essas agressões estão acontecendo. Isso tem levado a comunidade da Enfermagem a adoecer, temos inúmeras licenças, afastamentos, burnout e outras doenças”, disse a presidente do COREN/SP, Renata Pietro, durante coletiva de imprensa de lançamento da sondagem, realizada na sede da autarquia, na manhã desta terça-feira (4/9).

Os dados da sondagem foram mostrados pelo segundo-secretário do COREN/SP, Paulo Cobellis, que destacou o fato de 66,3% dos respondentes terem afirmado receberam agressões por parte de pacientes e 60,1% por parte de parentes de pacientes (essa questão admitiu mais de uma resposta).
Também chama a atenção o fato de 77,1% dos profissionais agredidos não terem feito qualquer tipo de denúncia. O motivo dado para isso foi a falta de apoio da instituição (55,8% dos casos) e sensação de impunidade (55% dos casos).
“É preciso criarmos mecanismos de denúncia para que os casos sejam oficializados. Com toda a certeza temos uma sub-notificação dos casos de violência a profissionais de Enfermagem. Isso tem que acabar”, sentenciou Cobellis.
Ato – Depois da coletiva de imprensa, conselheiros do COREN/SP, profissionais de Enfermagem e funcionários fizeram um ato contra a violência na porta da autarquia. Vestindo máscaras e levantando cartazes, eles pediram o fim das agressões que acometem os enfermeiros, obstetrizes, técnicos e auxiliares de Enfermagem, além de outros profissionais da Saúde.
Fonte_COFEN
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