COFEN participa do I Congresso Saúde em LIBRAS
O Conselho Federal de Enfermagem participou do I Congresso de Saúde em LIBRAS (Língua Brasileira dos Sinais), que abriu as portas da Universidade Federal do Vale do S. Francisco (Univasf) aos profissionais de Saúde e Comunidade Surda. Realizado nas cidades fronteiriças de Juazeiro/BA e Petrolina/PE, no Sertão nordestino, o evento promoveu a formação de estudantes e profissionais de saúde para a atendimento ao atendimento digno à pessoa surda, defendendo o direito que o sujeito surdo tem de ser devidamente acolhido, em todas as áreas de saúde, através da Língua Brasileira de Sinais.
No sábado (24/11), a conselheira Maria Luísa Almeida representou o Cofen na mesa “O que faz o profissional por Saúde em Libras?”, que contou ainda com participação dos conselhos federais de Psicologia, Farmácia, Medicina e Fonoaudiologia. Maria Luísa reafirmou o compromisso do Cofen na formação profissional de qualidade e por uma saúde inclusiva, incorporando a pauta de Saúde em Libras, com propostas e diretrizes concretas na formação profissional e capacitação de profissionais em Libras.
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COFEN apresenta ações de fomento à pesquisa em palestra na Unifesp
O presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri, apresentou hoje (26/11), em palestra na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as principais ações desenvolvidas pelo conselho para o fomento da pesquisa e desenvolvimento da ciência em Enfermagem no Brasil. Dois grandes projetos de pesquisa do Cofen estão fase de planejamento: o estudo das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros na Atenção Básica, em parceria com a Universidade de Brasília, e o estudo do perfil de competências do enfermeiro líder.
O Cofen já financia, por meio de convênio com a Capes, a criação e expansão de programas de mestrados profissionais, que vai formar 500 profissionais ao longo de cinco anos. Para 2019, o Cofen estuda uma reformulação do Mestrado Profissional, com definição de novas áreas de concentração, como Práticas Avançadas de Enfermagem, e contratação direta dos programas, após chamamento público.
“Dentre as competências legais do Cofen, há a previsão de ‘promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento profissional.’ No âmbito dos Conselhos Regionais, dentre as competências estabelecidas na lei, cabe ‘zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam’. Essas premissas legais são as bases para o investimento feito pelo Cofen”, explica Manoel Neri, que apresentou as ações que devem consolidar o papel do conselho como órgão de fomento à pesquisa.
A sessão, com presença do Cofen, integra evento comemorativo dos 15 anos do Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração de Serviços de Saúde e Gerenciamento de Enfermagem (GEPAG) da Universidade Federal de São Paulo.
“O Conselho Federal de Enfermagem tem apoiado o GEPAG, viabilizando inclusive que trouxéssemos convidadas internacionais para fazerem avaliação destes quinze anos do programa para que possamos, nos próximos quinze anos, nos estruturar melhor e trazer uma grande colaboração para a ciência da Enfermagem”, agradeceu a professora Isabel Cunha, líder do GEPAG. Em seus quinze anos de atuação, o grupo formou 33 doutores e 53 mestres.
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Cursos movimentam o primeiro dia do 21°CBCENF
Os cursos de pré-congresso ganharam um espaço especial na programação do 21º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), que iniciou nesta segunda-feira (26/11), em Campinas (SP). Ao longo do dia foram realizados 19 cursos, antes mesmo da abertura que acontecerá hoje à noite. Foram 1,4 mil profissionais e estudantes inscritos e distribuídos em três oficinas e 16 cursos nos períodos da manhã e tarde.
A programação inclui temas como técnicas de imobilização no atendimento pré hospitalar e ressuscitação cardio pulmonar, dispositivos supra glóticos na abordagem de vias aéreas, dimensionamento, gerenciamento baseado em evidências, entre outros.
O coordenador da Comissão Científica do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Leocarlos Cartaxo Moreira, explicou que todos os anos são oferecidos cursos que contemplam as demandas dos conselhos regionais e estão dentro da temática, pois os cursos subsidiam o trabalho dos profissionais em suas práticas.
“Este foi o ano que mais tivemos cursos pré-congressos, 19 ao todo, e com uma procura muito grande. As inscrições online acabaram em pouco mais de 1h. Para ministrar os cursos convidamos pessoas experientes, que têm um conhecimento específico na área e que se enquadram na categoria de notório saber. Consideramos que o elenco de curso é um dos melhores, com uma variedades de temáticas das mais relevantes e de muito interesse da categoria.”, afirmou.
Principais temas
Entre os temas dos cursos está o Dilema do Dimensionamento de Pessoal, com a facilitadora Cleide Canavezzi, que também é coordenadora da Câmara Técnica de Legislação e Normas do Cofen. Durante o curso, Cleide demonstrou com cálculos e estatísticas o número ideal de profissionais para uma equipe da enfermagem de acordo com o tempo de trabalho, número de pacientes, grau de comprometimento e outras especificidades das áreas de atuação.
“A enfermagem tem uma dificuldade tremenda de entender esse assunto pois trata-se de uma resolução imensa com muito cálculo. O que queremos é desmistificar essa fórmula de cálculo e simplificar quais os caminhos e trajetórias para falarmos com o gestor e autoridades e assim chegarmos a um número adequado de profissionais”, destacou Cleide.
A Comissão de Saúde das Mulheres do Cofen também esteve presente no primeiro dia do Congresso com a palestra sobre “Consulta de Enfermagem à gestante: a utilização da ultrassonografia para a tomada de decisão”. Para Herdy Alves, presidente da Comissão, o Cofen tem avançado, cada vez mais, em defesa da qualificação da assistência às mulheres brasileiras.
“A qualificação dos enfermeiros obstétricos tem sido um ganho à sociedade brasileira, principalmente na linha do cuidado com ferramentas que dão suporte à identificação de riscos à vida e ao diagnóstico de enfermagem que possibilita a tomada de decisão para salvar mulheres e bebês. O Cofen, no seu 21° CBCENF, vem trazendo como inovação a ultrassonografia realizada por enfermeiros no campo do diagnóstico de enfermagem.”, declarou Herdy.
No curso envolvendo a Urgência e Emergência, os inscritos receberam treinamento para aplicação dos dispositivos supraglóticos na abordagem de vias aéreas. A intubação pode ser feita pelo enfermeiro e o procedimento bem feito pode garantir a vida em cerca 90% dos casos.
No ambiente hospitalar quem primeiro presencia as paradas cardiorrespiratória na maior parte das vezes é a equipe de enfermagem, e isso faz toda a diferença para o socorro do paciente. O Conselheiro Federal, Luciano Silva, presidente da Comissão Nacional de Urgência e Emergência do Cofen, garante que as temáticas estão bem alinhadas com o que já ocorre no mundo.
“Estes cursos fazem com que os profissionais percam esse receio. Ele vê a cena, se lembra da aula que teve no curso, consegue abordar a via aérea e salvar a vida. A memória de que estava no CBCENF, que viu o curso, que é fácil e de que consegue fazer, ajuda no momento de fazer a ventilação do paciente e salvá-lo. São coisas que já são feitas, mas que o curso dá mais segurança para que o participante consiga realizar esta ação com total plenitude”, explicou o conselheiro.
A programação das palestras continua até sexta-feira e traz grandes nomes, como o conferencista Roberto Shinyashiki e a enfermeira Maria Júlia Paes e Silva. As perspectivas do SUS em 30 anos serão discutidas pelo presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner.
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OPAS promove oficina de Práticas Avançadas no 21º CBCENF
Aconteceu hoje (26/11), durante o primeiro dia do 21º CBCENF, a oficina de Prática Avançada de Enfermagem na Realidade Brasileira da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). A oficina teve como objetivo discutir as ampliações do campo de práticas de Enfermagem como uma estratégia de fortalecimento da atenção primária em saúde no Brasil.
Desde 2015, a OPAS tem promovido discussões sobre a implementação da Enfermagem de Prática Avançada no Brasil, voltada para a atenção primária à saúde (APS), articulando as principais instituições responsáveis pelas implementações dessas práticas no país, como os Ministérios da Educação e da Saúde e o Conselho Federal de Enfermagem. O Cofen possui desde 2016 a sua Comissão de Práticas Avançadas em Enfermagem e é parceiro da OPAS na implementação dessas técnicas, visando ampliar o escopo profissional e desenvolver o trabalho multiprofissional na atenção básica.
O presidente do Cofen, Manoel Neri, esteve presente na abertura da oficina e falou sobre a importância da incorporação das práticas avançadas não só nas políticas de saúde, mas também na formação do Enfermeiro, para que ele tenha o suporte técnico necessário para atender as demandas que já recebem no contato diário com a população.
“Queremos aprofundar os mecanismos e as práticas do escopo, melhorando a qualidade do SUS e contribuindo com a maturidade do sistema para atender mais demandas e cuidar melhor da população”, afirmou, em sua fala, Monica Padilha, da OPAS-Brasil. Segundo ela, é preciso conhecer o que já foi feito e conectar equipes multidisciplinares que abordem a temática para agir em conjunto.
Em um panorama global é necessário levar em consideração o contexto e momento de cada país, para então mapear e aplicar as práticas necessárias, facilitando o atendimento, melhorando os processos de cuidado e atuando em colaboração com todos os profissionais de saúde envolvidos.
Segundo Elena Gonzalo, professora da Escola Andaluza de Saúde Pública da Espanha, os países que investiram em práticas avançadas na Enfermagem são os que tem as maiores taxas de enfermeiro por pessoa. Esse dado mostra o potencial da valorização do profissional de Enfermagem, tema do 21º CBCENF.
Para Elizabete Pimenta, membro da Comissão de Práticas Avançadas em Enfermagem do Cofen, este é um tema importante no momento atual da profissão, pois é necessário melhorar os acessos aos cuidados e a resolutividade na atenção em saúde no SUS.
“Contamos com os principais órgãos nacionais e internacional, que podem atuar como protagonistas nesta discussão, além de representantes de Estados, onde as práticas tem avançado, como Minas Gerais e Santa Catarina”, afirmou.
Também foram apresentada experiências nacionais e internacionais da ampliação dos escopos de prática na Atenção Primária em Saúde, que devem ser consideradas para planejamento e aplicação em todo o Brasil. O coordenador da Comissão de Práticas Avançadas em Enfermagem do Cofen, Carlos Cunha, afirmou que em 2019 o Cofen irá desenvolver, em parceria com a Universidade de Brasília, a pesquisa “Práticas de Enfermagem no Contexto da Atenção Primária à Saúde (APS): Estudo Nacional de Métodos Mistos, para então iniciar a implantação de protocolos de práticas avançadas em todos os estados brasileiros.
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Estandes dos Conselhos de Enfermagem já estão prontos para o 21º CBCENF
O 21º CBCENF começa oficialmente a partir das 19 horas desta segunda-feira (26), mas os estandes montados no Royal Palm Hall, em Campinas, já funcionam a todo vapor. A grande novidade desde ano é a experiência 360º “Quando nasce uma heroína”, curta metragem de ficção sobre a enfermeira Anna Nery. São quatro minutos em que o expectador é levado a uma tenda do exército, na época da guerra do Paraguai, e presencia uma parte do trabalho que a enfermeira realizou com os feridos em combate.
Além desta inovação, o estande do MuNEAN trás uma exposição sobre as toucas já utilizadas em diferentes épocas pela enfermagem. Também contam com estandes na feira dos estados a Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (Conatenf), a Comissão Nacional dos Profissionais de Enfermagem Militar e o II Encontro Latino-Americano de Enfermagem em Saúde Mental.
O coordenador-geral do 21º CBCENF, Magno Guedes explicou que a feira deste ano é completamente inovadora. “O evento é um absoluto sucesso. É um congresso que o Cofen e todos os Conselhos Regionais organizam todo ano como um prêmio ao profissional de enfermagem”, afirmou.
Conselhos Regionais também trazem novidades em 2019
O estande do anfitrião do evento, o Coren-SP, conta com um espaço interativo, trazendo a campanha “Enfermagem: uma voz que lidera a saúde”. Os profissionais podem escrever recados durante todo o congresso. Além disso, há um espaço coordenado pela Educação do Coren, onde farão simulações de parto, primeiros socorros, entre outros.
Já o Coren-RS trouxe para o congresso um tema muito discutido no momento: a igualdade de gênero no âmbito da enfermagem. De acordo com a pesquisa Perfil da Enfermagem, 85% da força de trabalho da categoria é feminina, entretanto, 47,5% destas mulheres, relatam ter sofrido algum tipo de discriminação de gênero no ambiente de trabalho. O estande conta com folhetos informativos, contendo todos os dados, e um ambiente interativo para tirar fotos.
Outro regional que trás muita interatividade para o congresso é o Coren-AM. Em seu estande, há um jogo de dardos e brindes são distribuídos a cada acerto. Além disso, a delegação amazonense trouxe produtos regionais e vídeos com as principais ações realizadas pelo conselho.
E para contar boas histórias, temos o estande do
O 21º CBCENF acontece no Royal Palm Hall, em
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