Imuniza SUS

quarta-feira, 31 de julho de 2024

ExpoAcre Juruá 2024 - Primeira Noite

 


Ministério da Saúde vai realizar testagem inédita da hepatite D no Acre

 


Em uma ação inédita, o Ministério da Saúde anuncia o início de um projeto piloto na região Norte para disponibilizar testes de diagnóstico e monitoramento da hepatite D, uma das formas mais graves de hepatite viral. Essa iniciativa visa preencher uma lacuna histórica no acesso ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento da infecção no país. A expectativa é alcançar a totalidade das pessoas infectadas. De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, mais de 72% dos casos de hepatite D no Brasil estão concentrados na região Norte, com o estado do Acre se destacando ao registrar 23% dos casos, tornando-se o segundo estado com a maior ocorrência da doença no país. Vale ressaltar que esse vírus depende da presença da infecção pelo vírus da hepatite B para contaminar uma pessoa. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção crônica do vírus B, que é responsável por 47% dos óbitos relacionados às hepatites virais, atingiu cerca de 296 milhões de pessoas em 2022 em todo o mundo. Somente no Brasil, segundo o boletim epidemiológico, foram 10.952 casos de hepatite B e 128 de hepatite D no mesmo ano. Em 2023, com a retomada das ações de prevenção, uma redução dos casos já foi registrada: 10.092 casos de hepatite B e 109 de hepatite D. 

Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sinais ou sintomas. É nesse ponto de gravidade que a pasta está investindo de forma inédita. O novo modelo de testagem vai facilitar, agilizar e aumentar a capacidade diagnóstica no país. Com o avançar do projeto, que acontece por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Rondônia, a ideia é expandir para as demais regiões. 

Ainda em parceria com a Fiocruz, o Ministério da Saúde garantiu importante medida de acesso a medicamentos para tratamento da hepatite C, com a primeira aquisição e distribuição de sofosbuvir e daclatasvir para estados e municípios. Foram 800 mil unidades farmacêuticas entregues. Com essa nova opção terapêutica de tratamento, além de possibilitar um alto percentual de cura, foi possível proporcionar uma economia em torno de R$ 43 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 33% mais barato quando comparado com o esquema anteriormente disponível. 

O Ministério da Saúde atua, ainda, em ações de prevenção, principalmente com a vacinação contra hepatite A e B, e na expansão do acesso a diagnóstico e tratamento contra hepatite B e C. Com isso, a pasta espera que a eliminação dessas doenças como problema de saúde pública ocorra até 2030. Nesse sentido, o Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social. A hepatites virais estão inclusas na ação, conhecida como Brasil Saudável

Para acelerar essa resposta de eliminação das infecções, o Ministério da Saúde criou uma coordenação-geral específica de hepatites virais, dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. O fortalecimento da estrutura da pasta permite a continuidade do diálogo com a sociedade civil, estados e municípios. Exemplo disso é a construção de um Plano para a Eliminação das Hepatites Virais no Brasil, que será colocado em consulta pública em agosto deste ano, com o objetivo de criar uma linha de cuidado de acordo com as realidades locais. O documento foi construído de forma articulada com gestores estaduais e municipais, sociedades civil e científica, bem como com instituições nacionais e internacionais parceiras. 

Cenário epidemiológico aponta redução na detecção de casos e nas mortes causadas por hepatites virais 

Os dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024 apontam que, de 2000 a 2023, foram notificados mais de 785 mil casos no Brasil, sendo 40,6% do tipo C, 36,8% do tipo B, 21,8% do tipo A e 0,6 de hepatite D. Somente em 2023, foram mais de 28 mil novos casos, sendo 7,3% de hepatite A, 35,4% de hepatite B e 56,7% de hepatite C. Do total de casos de hepatite D, ao longo da série histórica, observou-se que 62,8% estavam entre pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, seguidos de 17,3% de brancas, 6,6% de indígenas e 1,3% de amarelas. 

As taxas de detecção de hepatites B e C apresentaram redução de 7,9% e 8,7%, respectivamente, quando comparadas a 2022. Em relação aos óbitos – com base na série histórica de 2012 a 2022 com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) – é possível observar redução nas mortes relacionadas às hepatites A (36,8%), B (22,6%) e C (54,9%). A redução das mortes pode ser observada como um resultado de diversas ações, tais como introdução dos antivirais de ação direta a partir de 2015 e a introdução da vacina de hepatite A para crianças em 2014. Contudo, em 2022, a hepatite C foi a principal causa de óbitos entre as hepatites virais com 69,9%, seguida pela hepatite B com 26,1% do total. 

Em 2023, cerca de sete mil pessoas iniciaram e mais de 40 mil estavam em tratamento para hepatite B. Quanto à hepatite C, cerca de 17 mil pessoas realizaram tratamento. Assim como para a hepatite B, a maioria (86%) realizou acompanhamento médico no serviço público de saúde e 98% tratou a hepatite C pela primeira vez. 

Saúde investe mais de R$ 382 milhões em testes e medicamentos para hepatites virais 

As hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar com cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O SUS disponibiliza testes rápidos e de confirmação para as hepatites B e C, bem como os respectivos tratamentos. De janeiro de 2023 a junho deste ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 382 milhões em testes rápidos e medicamentos para hepatites virais. 

Apesar de ainda não existir medicamento capaz de conferir a cura para a infecção pelo vírus da hepatite B, os disponíveis atualmente colaboram para o controle da carga viral e da evolução da doença, bem como para a manutenção da qualidade de vida. Quanto à hepatite C, os medicamentos disponibilizados no SUS conferem a cura em mais de 95% dos casos, com tratamentos que estão disponíveis para qualquer pessoa. 

As vacinas contra hepatite A e B fazem parte do calendário nacional. A vacina da hepatite A tem esquema de uma dose aplicada aos 15 meses de vida e também está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) com duas doses para pessoas acima de 1 ano de idade com determinadas condições de saúde. Já a vacina da hepatite B, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: uma ao nascer (vacina Hepatite B), e aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina Pentavalente). Para a população adulta, o esquema completo se dá com o registro de três doses. 

Para quem tem mais de 20 anos e não sabe se tomou as três doses de hepatite B, é preciso procurar um posto de saúde para fazer o teste de hepatites. O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 40 anos façam o teste. 

Campanha do Ministério da Saúde incentiva população a fazer testagem 

Em 2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que institui o Julho Amarelo no país, mês destinado à luta contra as hepatites virais. De acordo com o documento, também assinado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação tem foco na conscientização sobre os riscos da doença, nas formas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos. O projeto originário da lei é de autoria do atual ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha. 

Em 2024, com o slogan “4 passos para eliminar a hepatite – conhecer, prevenir, testar e tratar”, a campanha será realizada nas redes sociais digitais, reforçando a importância da ampla testagem, pois, com exceção da hepatite B, as hepatites virais têm cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS. 

Informações sobre as hepatites contribuem para tomada de decisão 

A partir de agora, Ministério da Saúde também vai disponibilizar dois painéis de informação para acompanhamento dos dados da doença: o Painel de Indicadores e Dados Básicos das Hepatites nos Municípios Brasileiros e o Painel de Monitoramento das Hepatites B e C

Os dados disponibilizados foram retirados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos de Hepatites a partir de janeiro de 2023. Os indicadores descritos consideram as pessoas que receberam dispensação de medicamentos para o tratamento das hepatites B ou C e foram estratificados segundo região geográfica, sexo, raça-cor-etnia, escolaridade, situação de privação de liberdade ou situação de rua.

Fonte_Saúde

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde - UBS's

 


O prazo para que gestores municipais respondam ao Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) se encerra em 31 de julho. Até o momento, 21.654 UBSs ainda não responderam ao questionário e outras 5.355 precisam completar a pesquisa. O responsável deve acessar o sistema e-Gestor e preencher as perguntas do questionário, que são dirigidas a um respondente por UBS, em conjunto com sua equipe.

O censo das UBS é uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde. O objetivo é compreender as necessidades dos profissionais e usuários das cerca de 50 mil UBS em todo o Brasil. O levantamento identifica as áreas prioritárias para investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), além de avaliar demandas de trabalhadores e gestores locais em relação à infraestrutura, insumos, equipamentos e oferta de serviços.

Além disso, 2024 marca 30 anos da implantação da Estratégia Saúde da Família (eSF) no Brasil, tornando o censo uma oportunidade histórica para compreender a situação da Atenção Primária à Saúde (APS).

“O censo tem o objetivo de identificar os gargalos e as insuficiências relacionadas ao acesso, visando garantir a qualidade, os atributos e diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica, realizar diagnóstico da infraestrutura, estimular a cultura da avaliação e gerar dados para fundamentar a estratégia de alocação do custeio”, afirma Jérzey Timóteo, secretário adjunto da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps).

Para acessar o quesionátio, o gestor municipal deve acessar a plataforma e-Gestor utilizando o login gov.br. A permissão de acesso é feita com a anuência do gestor municipal, manifestada no sistema “Gerencia APS” no e-Gestor. Após essa manifestação de interesse, a plataforma do Censo será liberada para cadastrar os responsáveis e responder ao questionário.

A Saps recomenda que seja escolhido um respondente por UBS do município, preferencialmente o gerente ou coordenador da unidade, ou um profissional da área de saúde com amplo conhecimento sobre a unidade.

Para sanar dúvidas, foi realizada uma live no dia 26 de junho com gestores estaduais e municipais. O evento, intitulado “Tudo o que o gestor precisa saber sobre o Censo Nacional das UBSs: perguntas e respostas”, foi promovido pelo Ministério da Saúde com o apoio da rede de pesquisa em atenção primária de saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Fonte_COFEN

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Cerimônia de Abertura Jogos Olímpicos Paris 2024

 

EU não estou em Paris eh muito menos na Abertura dos Jogos Olímpicos, mais quando ouvir Celine Dion, já coloquei nas caixas de som, EU fiquei estagiado, Celine Dion, muitíssimo obrigado...

terça-feira, 23 de julho de 2024

Sistema Único de Enfermagem - SIGEN

 


Buscando integrar todos os sistemas finalísticos e processos corporativos em um único ambiente virtual, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) criou o Sistema Único de Enfermagem (Sigen), que promove um fácil acesso dos profissionais aos conselhos regionais

O sistema é uma nova ferramenta que possibilita a categoria usufruir de forma totalmente online de serviços como emissão de certidões, atualização de dados cadastrais, solicitação de nova inscrição e pagamento de taxas e anuidades. A iniciativa visa reduzir o tempo de espera para o atendimento presencial e facilitar o acesso a informação. O Sigen ainda está em fase de implementação, ativo em apenas 7 regionais: COREN/AC, COREN/AM, COREN/AP, COREN/DF, COREN/RJ, COREN/RR e COREN/RO.

Para fazer seu cadastro, acesse o site do Sigen e clique em “Acesse o sistema”, em seguida clique em “Esqueceu sua senha?” e preencha os dados que são pedidos a seguir. Uma senha será enviada por e-mail e o login estará completo.

O cadastro só será válido para os regionais que estiverem com o sistema implantado.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 17 de julho de 2024

SUS Avançando

 


Nesta quarta-feira (17), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve no programa “Bom Dia, Ministra”. Durante a conversa de uma hora, que contou com participação de emissoras de rádio de várias regiões do Brasil, ela falou sobre os avanços na cobertura vacinal, as ações do programa SUS Digital e Mais Acesso a Especialistas para expandir o acesso à saúde, as novas gratuidades do programa Farmácia Popular, entre outros temas. Confira a seguir: 

Aumento na vacinação: Brasil deixa a lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

Um dos tópicos abordados foi o aumento nos índices de vacinação entre o público infanto-juvenil. Em 2023, foi registrado crescimento na cobertura vacinal de 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil em relação a 2022 – avanços que fizeram com que o Brasil saísse do ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos no ano passado na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. “O Brasil precisa voltar a ter o que já teve: as coberturas vacinais necessárias para que nossas crianças e nossos jovens não sofram de doenças que podem ser evitadas pela vacinação”, alertou. 

A ministra da Saúde enfatizou a importância do combate à desinformação, em conjunto com estados e municípios. “É uma estratégia combinada que leva em conta a força do Sistema Único de Saúde e a sua capilaridade nos municípios, onde se dá a vida das pessoas”. 

Rio Grande do Sul:  foco na reconstrução da rede de saúde

Após a crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde promoveu ações em diversos setores visando garantir o atendimento à saúde para a população. 

Nísia Trindade relembrou a mobilização dos profissionais da Força Nacional do SUS, a criação de hospitais de campanha e a flexibilização nas regras de alguns programas em função da tragédia climática. Um exemplo foi o Farmácia Popular, que passou a distribuir medicamentos sem a exigência dos documentos oficiais no estado. “Queremos avançar no que entendemos que já é uma nova fase do enfrentamento da emergência sanitária do Rio Grande do Sul: a reconstrução dos equipamentos, com fortalecimento da rede”, contou. 

Nesse sentido, uma das iniciativas é a abertura de 900 leitos. Além disso, em um esforço coordenado com os níveis estaduais e municipais da gestão, foi aberto um cadastro para que gestores apontem os estabelecimentos afetados e a necessidade de reparações. 

Novas gratuidades no Farmácia Popular

Outro ponto abordado foi a inclusão recente de medicamentos para colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite na lista de medicamentos fornecidos pelo programa Farmácia Popular. “Implica numa melhoria na qualidade de atendimento” reforçou. 

A ministra destacou que essa medida, junto à gratuidade total que é direito de todos os beneficiários do Bolsa Família, é um resultado da revisão orçamentária liderada pelo presidente Lula durante o período de transição, que garantiu recursos para os programas sociais. “Assim foi possível retomar não só o Farmácia Popular, mas a vacinação, como deve ser, protegendo a população, a saúde da família, a saúde bucal e todo o nosso programa de assistência farmacêutica”, enumerou. 

Complexo Industrial Econômico da Saúde vai expandir o acesso a medicamentos

Entre os esforços do Governo Federal para ampliar o acesso dos brasileiros a medicamentos, Nísia Trindade mencionou o Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis), que tem como meta, fazer com que 70% dos insumos de saúde utilizados no SUS sejam produzidos no Brasil, o que visa fortalecer a indústria nacional e tornar os remédios mais acessíveis. 

Para isso, recentemente, dois programas foram lançados: um de Desenvolvimento em Inovação Local (PDIL) e outro voltado para Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), cujas inscrições foram abertas no último mês. “Essas parcerias serão muito importantes para que o conhecimento produzido nas nossas universidades, institutos de pesquisa e também no setor privado possam chegar à população de uma maneira mais célere”, informou. 

SUS Digital e Mais Acesso a Especialistas

Um dos focos do Ministério da Saúde é a expansão do acesso a consultas, diagnósticos e tratamentos por toda a população, especialmente daqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. Entre as iniciativas para aprimorar o atendimento, a titular da Saúde citou o programa SUS Digital, que reúne ações para expandir a saúde digital no Brasil, com investimento para avanço nos estados e mais de 30 funções no aplicativo Meu SUS Digital. “É o nosso canal com as brasileiras e brasileiros”, frisou. 

Para isso, desde o ano passado, ações vêm sendo executadas para expandir os pontos de telessaúde, especialmente para territórios que mais precisam, como comunidades tradicionais e periferias urbanas e rurais. Durante a entrevista, a ministra celebrou a instalação do primeiro ponto de telessaúde em território quilombola. “É um trabalho muito intenso, que certamente aponta para o futuro da saúde e para o bom uso das tecnologias digitais em favor da saúde”, observou. 

A saúde digital é um dos componentes do programa Mais Acesso a Especialistas, que vai expandir o acesso a diagnósticos, consultas e tratamentos especializados, por meio do telessaúde e da telerregulação, e da criação de um novo modelo de financiamento que prioriza a integralidade do cuidado. “O objetivo deste programa é reduzir esse tempo de espera e organizar de outra maneira os serviços de saúde, de maneira que nós possamos financiar não um exame ou consulta isoladamente e, sim, a partir de um diagnóstico, financiar todo o cuidado que o paciente vai precisar. Um instrumento importantíssimo para isso é a telessaúde”, disse Nísia Trindade.

Saúde na Amazônia demanda ações especiais 

Outro ponto de destaque no bate-papo foram os esforços que a pasta tem conduzido para fortalecer a saúde na Amazônia, com atenção às particularidades do território e da população. “O Ministério da Saúde não vê a Amazônia apenas do ponto de vista das emergências, mas da potência que existe na região, nos seus institutos de pesquisa, nas soluções de saúde e dos possíveis avanços”, revelou Trindade. 

Um dos exemplos dados foi a reversão do calendário de vacinação para a gripe na Região Norte, realizado pela primeira vez, visto que o período de sazonalidade da doença por lá é diferente das outras regiões brasileiras. Para fortalecer as potencialidades, recentemente, foi inaugurado o Centro Âncora da Amazônia do Projeto Genomas SUS na Amazônia que, nesse primeiro ano, vai mapear o genoma de doenças socialmente determinadas entre a população. 

Febre oropouche: Nota técnica para orientar profissionais

febre oropuche é uma doença viral, transmitida também por mosquito, que pode ser confundida com a dengue. Recentemente, foi publicada uma nota técnica que, de forma transparente, visa orientar a sociedade sobre a arbovirose, com informações seguras e de cunho científico.  

“É uma doença que está em vigilância com  a publicação de uma nota técnica que está acessível a todos que queiram mais detalhes. Nós temos uma sala de situação no Ministério da Saúde, não só para dengue, mas para todas as doenças transmitidas por mosquitos e que causem preocupação na nossa sociedade”, afirmou. 

Saúde do homem: baixa procura nos serviços do SUS

A ministra também fez um alerta sobre a importância do cuidado para prevenir e tratar problemas de saúde física ou mental entre a população masculina, apresentando dados que apontam que 70% do público atendido no SUS é composto por mulheres. 

“Precisamos alertar a todos os homens sobre a importância da realização de exames periódicos, do cuidado com a saúde e de procurar também, quando necessário, o atendimento nos nossos centros de atenção psicossocial”, disse. 

Reabertura de leitos no Rio de Janeiro

Ao tratar sobre a rede de hospitais federais do Rio de Janeiro, a ministra abordou o processo de reestruturação das unidades, com atuação do Ministério da Saúde para reabertura de leitos, que vem sendo realizada desde o ano passado. 

“Hoje o importante é que eles voltem a ser hospitais de referência, mas plenamente integrados ao sistema local. Essa é a linha que nós adotamos em todo o Brasil: hospitais usados plenamente pela população através do Sistema Único de Saúde. Estamos trabalhando desde o início para fortalecer parcerias com o município e com estruturas do Governo Federal”, concluiu.

Fonte_Saúde

terça-feira, 16 de julho de 2024

Novas diretrizes SBD 2024: diagnóstico e tratamento do diabetes

 


Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) divulgou na última sexta-feira (12) as novas diretrizes para o diagnóstico de diabetes mellitus e pré-diabetes. Este consenso traz mudanças significativas que impactam tanto a prática clínica quanto os processos seletivos para residência médica.

Entender essas atualizações é fundamental para os profissionais da saúde. Pensando nisso, o Prof. Enio Macedo e a Prof.ª Larissa Montechi destacam os principais pontos e mudanças no consenso sobre avaliação e tratamento da doença renal diabética em duas aulas exclusivas transmitidas em nosso canal do YouTube. Confira os detalhes abaixo!

Diabete mellitus

Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia, resultante da resistência à ação da insulina nos tecidos e/ou do déficit de produção de insulina pelo pâncreas. As causas dessa doença são multifatoriais, abrangendo tanto fatores ambientais relacionados à doença, quanto genéticos, os quais variam de acordo com o tipo específico de diabetes. 

Os dois principais tipos são o Diabetes Mellitus tipo 1, que é uma condição autoimune geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, e o Diabetes Mellitus tipo 2, mais comum em adultos e frequentemente associado a hábitos de vida e obesidade. Esses dois tipos representam as formas mais prevalentes da doença na população.

Como eram os critérios de diagnóstico

Tradicionalmente, o diagnóstico do diabetes mellitus se baseava em quatro métodos principais:

Glicemia venosa aleatória: em pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso), uma glicemia venosa acima de 200 mg/dL confirmava o diagnóstico.

Glicemia de jejum: glicemia venosa medida após jejum de 8 horas. Valores entre 100 e 126 mg/dL indicavam pré-diabetes, e acima de 126 mg/dL, diabetes.

Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): medição de glicemia duas horas após ingestão de 75g de glicose. Valores entre 140 e 200 mg/dL sugeriam pré-diabetes, e acima de 200 mg/dL, diabetes.

Hemoglobina glicada (HbA1c): reflete o controle glicêmico dos últimos três meses. Valores entre 5,7% e 6,4% indicavam pré-diabetes, e acima de 6,5%, diabetes.

Novas recomendações para o diagnóstico do diabetes

A partir de julho de 2024, a SBD incluiu o teste oral de tolerância à glicose de 1 hora no algoritmo diagnóstico do diabetes mellitus. Estudos publicados na “Diabetes Research and Clinical Practice” destacaram que esse teste oferece melhor sensibilidade e especificidade em comparação ao TOTG de 2 horas, além de ser mais prático e menos custoso.

Interpretação do TOTG de 1 Hora:

Normal: menor que 155 mg/dL.

Pré-diabetes: entre 155 e 208 mg/dL.

Diabetes: maior ou igual a 209 mg/dL.

Para confirmar o diagnóstico de diabetes, dois testes alterados são necessários, independentemente do método utilizado.

Rastreamento do diabetes

Como era o rastreamento

Anteriormente, o rastreamento no Brasil era recomendado para todos os indivíduos acima de 45 anos, em contraste com a American Diabetes Association, que indicava a partir dos 35 anos. Além disso, o rastreamento era aconselhado para:

- Pessoas com histórico de diabetes gestacional.

- Indivíduos com sobrepeso ou obesidade e pelo menos um fator de risco.

- Pacientes com pré-diabetes.

Novas recomendações de rastreamento

A nova diretriz homogeneizou a idade de rastreamento, recomendando que todos os indivíduos a partir de 35 anos sejam rastreados. Outra adição foi a inclusão do Questionário FINDRISC para avaliar o risco de diabetes em 10 anos. Pacientes com pontuação alta ou muito alta devem ser rastreados.

Como funciona o FINDRISC

O questionário avalia fatores de risco como idade, IMC, circunferência abdominal, histórico familiar de diabetes, atividade física, entre outros. A pontuação é classificada da seguinte forma:

Menor que 7: baixo risco.

7 a 11: risco levemente elevado.

12 a 14: risco moderado.

15 a 20: alto risco.

Maior que 20: muito alto risco.

Frequência do rastreamento

Rastreio negativo com menos de três fatores de risco: a cada três anos.

Rastreio negativo com três ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito alto: anualmente.

Pré-diabetes: anualmente.

Um exame positivo para diabetes sem confirmação: a cada seis meses.

Ainda, fica recomendado o rastreio de diabetes em pessoas com:

- MAFLD;

- Endocrinopatias;

- Doenças Pancreáticas;

- HIV; e

- Pessoas em uso de Glicocorticóides e/ou Antipsicóticos.

Para crianças e adolescentes os critérios de rastreio de diabetes mellitus tipo 2 foram mantidos. Confira abaixo o gráfico representando o rastreamento e como deve ser interpretado:

Aproveite e confira a aula exclusiva ministrada pelo Prof. Enio Macedo sobre as novidades nas recomendações e rastreio de diabetes mellitus


Risco cardiovascular no tratamento do diabetes

A nova diretriz enfatiza a importância de estratificar todos os pacientes diabéticos quanto ao risco cardiovascular antes de iniciar ou ajustar o tratamento. Isso ajuda a personalizar a abordagem terapêutica e prevenir complicações cardiovasculares.

Categorias de risco

Baixo/Intermediário risco: homens abaixo de 50 anos ou mulheres abaixo de 56 anos, com diabetes há menos de 10 anos e sem fatores de risco, sem biomarcadores de alto risco, sem doença cardiovascular subclínica conhecida, sem doença microvascular conhecida e sem história de eventos cardiovasculares.

Alto risco: homens acima de 50 anos ou mulheres acima de 56 anos, diabetes há mais de 10 anos, ou presença de comorbidades como hipertensão, dislipidemia, ou tabagismo, bem como biomarcadores de alto risco, e presença de doença arterial coronariana (DAC) subclínica ou lesão de órgão alvo.

Muito alto risco: pacientes com três ou mais fatores de risco e que tiveram eventos cardiovasculares prévios (como infarto do miocárdio ou AVC isquêmico) ou lesões graves de órgãos-alvo (como doença renal crônica avançada).

Tratamento Personalizado

Monoterapia com metformina: indicada para pacientes recém-diagnosticados com hemoglobina glicada (HbA1c) abaixo de 7,5%. A metformina é a primeira linha de tratamento devido ao seu perfil de segurança, eficácia e benefícios cardiovasculares.

Terapia dupla: requerida para pacientes com HbA1c entre 7,5% e 9% ou pacientes HbA1c acima de 9% porém assintomáticos. A combinação de metformina com outro agente antidiabético (como inibidores da SGLT2 ou análogos de GLP-1) é recomendada para melhorar o controle glicêmico.

Terapia baseada em insulina (com ou sem metformina): necessária para pacientes com HbA1c acima de 9% sintomáticos, especialmente se apresentarem sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, perda de peso) ou níveis de glicose muito elevados. Nestes casos, pode ser considerado o uso de formulações combinadas de Insulina Basal + AGLP1-R para minimizar o ganho de peso que pode ocorrer.

Escolha do segundo antidiabético

Pacientes DCV estabelecida ou com alto ou muito alto risco cardiovascular: preferência por inibidores da SGLT2 (como empagliflozina ou dapagliflozina) ou análogos de GLP-1 (como liraglutida ou semaglutida), devido aos benefícios cardiovasculares comprovados.

Doença renal do diabetes: inibidores da SGLT2 são recomendados mesmo em pacientes com clearance de creatinina acima de 20 mL/min, devido à sua eficácia na redução da progressão da doença renal e melhora dos desfechos cardiovasculares.

Obesidade: análogos de GLP-1 são preferidos para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 27, devido ao seu efeito adicional de perda de peso.

Doença renal do diabetes

A diretriz define metas de hemoglobina glicada diferenciadas para pacientes com diferentes estágios de nefropatia diabética:

Clearance maior que 60 mL/min com albuminúria positiva: meta de HbA1c entre 6,5% e 7%.

Clearance menor que 60 mL/min: meta de HbA1c entre 7% e 7,9%.

Uso de semaglutida: Em pacientes com clearance de creatinina maior que 25 mL/min e albuminúria acima de 200 mg/g, que já está em uso do inibidor da SGLT2, a semaglutida pode ser considerada para reduzir desfechos renais adversos e melhorar o controle glicêmico.

Hiperglicemia hospitalar

A nova diretriz também simplificou a definição e o manejo da hiperglicemia em ambientes hospitalares, focando em metas glicêmicas menos rigorosas para melhorar a segurança do paciente.

A diretriz atualizada define hiperglicemia hospitalar como glicemia persistente >180 mg/dL. As metas glicêmicas para pacientes internados estáveis são manter glicemia abaixo de 140 mg/dL, reduzindo o risco de mortalidade intra-hospitalar.

Para informações detalhadas, confira também a aula exclusiva ministrada pela Prof.ª Larissa Montechi.




Fonte_Estratégia Med

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Mutirão de vacinação contra gripe em Cruzeiro do Sul/Acre

 




Em Cruzeiro do Sul, o mutirão de vacinação contra a gripe, realizado na última sexta-feira (12), imunizou apenas 600 pessoas, mas o secretário municipal de saúde, Aureo Neto, considerou o evento como um sucesso. O mutirão, que começou às 8 horas e se estendeu até as 17:00 horas, aplicou 600 doses de vacina contra a gripe e mais 200 doses de vacinas de rotina.

Apesar de não ter alcançado o público desejado, o secretário destacou que o evento antecipou a campanha de vacinação e permitiu que as doses fossem aplicadas de forma organizada. Já nesta segunda-feira (15), as doses restantes foram entregues nos postos de saúde tanto na zona urbana quanto na zona rural.

A orientação é que as pessoas procurem os postos de saúde e se vacinem, prioritariamente crianças e idosos, que estão mais suscetíveis a contrair a doença. Nesse primeiro momento, o foco é imunizar crianças de seis meses a um ano e idosos com mais de 60 anos, além dos trabalhadores da saúde.

Fonte_Juruaonline

domingo, 14 de julho de 2024

Copa America 2024 - Final

 




Está definida a grande decisão da Copa América de 2024! Nesta quarta-feira (10), após vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai, a Colômbia garantiu vaga na final e vai enfrentar a atual campeã Argentina. O duelo acontece no próximo domingo (14), em Miami, nos Estados Unidos, às 21h (de Brasília).

Para ir à final, os Cafeteros quebraram um tabu de 23 anos, quando disputaram uma decisão de Copa América pela última vez. E que terminou em título inédito para o país.

Já a Albiceleste, pode cororar Lionel Messi, que já está em tom de despedida da seleção, com mais um título pelo país. Assim como Ángel Di María, que já confirmou a sua aposentadoria da Argentina após esta Copa América.

Argentina e Colômbia se enfrentam neste domingo (14), às 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami, Flórida, Estados Unidos, sede da Copa América 2024.

Ao todo a Conmebol distribuirá US$ 72 milhões (cerca de R$ 395 milhões, nas cifras atuais) ao longo de todo a competição, que reúne ao todo 16 seleções.

Para a final as cifras são generosas. Enquanto o campeão vai embolsar US$ 18 milhões (R$ 99 milhões), o vice fica com US$ 9 milhões (R$ 49 milhões).

Para Canadá e Uruguai, que ficaram para trás nas semifinais, quem terminar em 3° fica com US$ 7 milhões (R$ 38 milhões), enquanto o 4° colocado com US$ 6 milhões (R$ 33 milhões).

Na fase de grupos, a Argentina encabeçou o grupo A e teve 100% de aproveitamento, terminando na liderança.

Foram vitórias sobre Canadá (2x0), Chile (1x0) e Peru (2x0). Já nas quartas, a Albiceleste encarou o Equador e, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, avançou na loteria dos pênaltis.

Já na semi, os argentinos reencontraram a seleção canadense e repetiu o mesmo placar da estreia, com direito ao primeiro gol de Messi na competição.

A Colômbia, por sua vez, também foi líder do grupo D e não perdeu. E a seleção caiu na mesma chave do Brasil.

Na estreia, vitória por 2 a 1 sobre o Paraguai, seguido por um novo triunfo, por 3 a 0, sobre a Costa Rica. Já no último compromisso da fase de grupos, empate por 1 a 1 com a seleção brasileira.

Nas quartas, os colombianos tiveram o Panamá pela frente e golearam por 5 a 0. Até que na semi, despacharam a Celeste por 1 a 0.

O jogo entre Argentina x Colômbia será transmitido pela:

TV Globo (canal aberto),

Sportv (canal fechado) e

Globoplay (Streaming)

Fonte_ESPN


EuroCopa 2024 - Final

 


Chegou a hora! Depois de 30 dias de tirar o fôlego, a tão aguardada final da Eurocopa 2024 terá o seu pontapé inicial dado. E entre as 24 seleções, restaram somente Espanha e Inglaterra, que farão um duelo à altura da importância da competição continental e que acontece neste domingo (14), a partir das 16h (de Brasília).



Enquanto a Fúria chegou à decisão depois de eliminar a favorita França de Kylian Mbappé nas semifinais, o English Team também teve um desafio complicado do outro lado da chave e deixou a Holanda para trás.

Esta, inclusive, será a primeira final de Euro protagonizada entre as duas seleções, que não se esbarravam no mata-mata da competição desde 1996, quando se enfrentaram nas quartas de final.

Espanha e Inglaterra se enfrentam neste domingo (14), às 16h (de Brasília), no Estádio Olímpico de Berlim, na capital da Alemanha, sede da Euro 2024.

A Uefa anunciou que distribuirá um total de 331 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão) entre as 24 seleções que disputaram a Euro na Alemanha. Na final, o campeão garante um bônus de 8 milhões de euros (R$ 42,4 milhões), enquanto o vice 5 milhões de euros (29,33 milhões). Abaixo, veja a divisão da premiação.

- Cota de participação: 9,25 milhões de euros (R$ 49,1 milhões)

- Bônus por jogo na fase de grupos: 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) por vitória e 500 mil euros (R$ 2,6 milhões) por empate.

- Oitavas de final: 1,5 milhão de euros (R$ 8,8 milhões)

- Quartas de final: 2,5 milhões de euros (R$ 14,6 milhões)

- Semifinal: 4 milhões de euros (R$ 23,4 milhões)

A seleção espanhola é a única nesta Euro ainda com 100% de aproveitamento e venceu todos os 6 jogos que disputou até o momento.

Na fase de grupos, a Espanha foi líder do grupo B com 9 pontos e venceu Croácia (3x0), Itália (1x0) e Albânia (1x0).

Nas oitavas, goleada por 4 a 1 sobre a sensação Geórgia e, nas quartas, despachou a anfitriã Alemanha por 2 a 1, com vitória selada apenas na prorrogação.

Já na semi, triunfo por 2 a 1, de virada, sobre a França, e vaga garantida na decisão.

Os ingleses, por sua vez, começaram a Euro aos trancos e barrancos e avançaram ao mata-mata com apenas 5 pontos somados no grupo C.

Na estreia, vitória por 1 a 0 contra a Sérvia. Porém, nos compromissos seguintes, empates contra Dinamarca (1x1) e Eslovênia (0x0). Ainda assim, a Inglaterra terminou em primeiro, seguida dos dinamarqueses, com 3 pontos.

Nas oitavas de final, o English Team levou um verdadeiro susto e ia sendo eliminada pela Eslováquia até os acréscimos do segundo tempo. Porém, Jude Bellingham balançou as redes com uma linda bicicleta e, na prorrogaçãoHarry Kane decidiu.

Na fase seguinte, após empate por 1 a 1 com a Suíça, a vaga veio na loteria dos pênaltis. Já na semi, virada por 2 a 1 sobre a Holanda.

Onde assistir a Espanha x Inglaterra

TV: Globo e SporTV

Streaming: Cazé TV, Twitch e Amazon

 Fonte_ESPN

Mapa Colaborativo ganhará plataforma online e reunirá iniciativas para fortalecer o SUS

 


Construir um SUS mais forte e democrático exige a participação de todos. Com esse objetivo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), avança na construção do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde (MapaMovSaúde). Nos dias 4 e 5 de julho, representantes das instituições parceiras se reuniram no Rio de Janeiro para a oficina de governança do projeto, pactuando um plano de trabalho para a implementação da plataforma Wiki. A iniciativa tem como meta um SUS mais participativo, que valoriza a força dos movimentos sociais. 

Lançado em 2023, durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, o Mapa Colaborativo já conta com a participação de movimentos sociais de todo o país, que compartilharão suas histórias de luta e resistência em prol da saúde. Agora, o projeto se prepara para inaugurar uma plataforma Wiki, um espaço virtual que reunirá esses saberes e práticas, dando-lhes visibilidade e permitindo que os próprios movimentos sociais alimentem e atualizem o conteúdo de forma colaborativa. O lançamento do mapa está previsto para 11 de setembro, durante a reunião ordinária do CNS, em Brasília. 

Para a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Saúde e coordenadora do projeto, Lucia Souto, a ferramenta reconhece a importância histórica dos movimentos sociais na construção do direito universal à saúde no Brasil. "É fundamental que a gente dê visibilidade a essa histórica participação dos movimentos sociais em saúde", ressalta. 

Plataforma Wiki

Construída com base no software livre MediaWiki, o mesmo da Wikipédia, o objetivo é que mapa seja um espaço vivo, em constante construção, e que reflita a diversidade e a riqueza das iniciativas populares em saúde.
"A escolha de uma plataforma livre, no caso a MediaWiki, é importante porque traz alguns aspectos que a tornam coerente com a nossa proposta de fazer um processo aberto e participativo de mobilização dos movimentos sociais", explica Marcelo Fornazin, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz e coordenador da equipe técnica do projeto. 

A opção por ferramentas open source demonstra o compromisso do Ministério da Saúde e parceiros com a democratização do acesso à informação e tecnologia. A plataforma Wiki, permite que os colaboradores não apenas contribuam com conteúdo, mas também participem do desenvolvimento e aprimoramento da ferramenta. 

Comunicação, participação social e democracia

Conectar os movimentos sociais, facilitar a troca de experiências e fortalecer a atuação conjunta em defesa do SUS também são objetivos centrais do Mapa Colaborativo. Para isso, a comunicação do projeto terá papel fundamental, utilizando diferentes formatos para alcançar o público e engajá-lo na construção da plataforma.

Heliana Hemetério, conselheira nacional de saúde pela Rede Nacional de Lésbicas e Bissexuais Negras Feministas (Candaces), destaca a importância de comunicar com clareza e acessibilidade: "O foco [da comunicação] é trazer a importância dos movimentos sociais para dentro do SUS. Tem que mostrar a importância do SUS, que não é somente atendimento médico como a maioria pensa", pontua. 

"A participação social capilarizada, com a força da articulação entre os movimentos sociais conectados por meio do Mapa Colaborativo, pode crescer e vir a incidir na democratização do Estado, com a luta pela garantia de direitos e em prol da defesa do SUS como sistema de acesso universal a serviços de saúde", afirma a conselheira nacional de saúde pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), Francisca Valda da Silva. 

Mapa Colaborativo e PNS

O Mapa Colaborativo dialoga diretamente com o Plano Nacional de Saúde (PNS) 2024-2027, que reforça a participação social como eixo estruturante na construção de um SUS mais justo, equânime e democrático. O PNS, elaborado a partir de amplo debate com a sociedade, reconhece a importância de integrar os saberes e as práticas populares às políticas públicas de saúde. 

Nesse sentido, ele cumpre um papel fundamental ao dar visibilidade às iniciativas dos movimentos sociais, demonstrando como a participação popular contribui para o fortalecimento do SUS em diversas áreas, desde a promoção da saúde mental até a luta por melhores condições de saneamento básico. 

A plataforma Wiki será um espaço de construção coletiva, guiado pelos princípios de respeito, colaboração, empoderamento, solidariedade, transparência, ética e inclusão, segundo a Carta de Princípios da plataforma. Os movimentos sociais podem cadastrar suas iniciativas e participar da construção do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde neste link.

Fonte_Saúde