quarta-feira, 31 de julho de 2024
Ministério da Saúde vai realizar testagem inédita da hepatite D no Acre
Em
uma ação inédita, o Ministério da Saúde anuncia o início de um projeto piloto
na região Norte para disponibilizar testes de diagnóstico e monitoramento
da hepatite D, uma das formas mais graves de hepatite
viral. Essa iniciativa visa preencher uma lacuna histórica no acesso ao
diagnóstico, acompanhamento e tratamento da infecção no país. A expectativa é
alcançar a totalidade das pessoas infectadas. De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da
Saúde, mais de 72% dos casos de hepatite D no Brasil estão concentrados na
região Norte, com o estado do Acre se destacando ao registrar 23% dos casos,
tornando-se o segundo estado com a maior ocorrência da doença no país. Vale ressaltar
que esse vírus depende da presença da infecção pelo vírus da hepatite B para
contaminar uma pessoa.
De
acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção crônica do
vírus B, que é responsável por 47% dos óbitos relacionados às hepatites virais,
atingiu cerca de 296 milhões de pessoas em 2022 em todo o mundo. Somente no
Brasil, segundo o boletim epidemiológico, foram 10.952 casos de hepatite B e
128 de hepatite D no mesmo ano. Em 2023, com a retomada das ações de prevenção,
uma redução dos casos já foi registrada: 10.092 casos de hepatite B e 109 de
hepatite D.
Da
mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sinais ou
sintomas. É nesse ponto de gravidade que a pasta está investindo de forma
inédita. O novo modelo de testagem vai facilitar, agilizar e aumentar a
capacidade diagnóstica no país. Com o avançar do projeto, que acontece por meio
de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Rondônia, a ideia é
expandir para as demais regiões.
Ainda
em parceria com a Fiocruz, o Ministério da Saúde garantiu importante medida de
acesso a medicamentos para tratamento da hepatite C, com a primeira aquisição e
distribuição de sofosbuvir e daclatasvir para estados e municípios. Foram 800
mil unidades farmacêuticas entregues. Com essa nova opção terapêutica de
tratamento, além de possibilitar um alto percentual de cura, foi possível
proporcionar uma economia em torno de R$ 43 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 33%
mais barato quando comparado com o esquema anteriormente disponível.
O
Ministério da Saúde atua, ainda, em ações de prevenção, principalmente com a
vacinação contra hepatite A e B, e na expansão do acesso a diagnóstico e
tratamento contra hepatite B e C. Com isso, a pasta espera que a eliminação
dessas doenças como problema de saúde pública ocorra até 2030. Nesse sentido, o
Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para
eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções
que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior
vulnerabilidade social. A hepatites virais estão inclusas na ação, conhecida
como Brasil Saudável.
Para
acelerar essa resposta de eliminação das infecções, o Ministério da Saúde criou
uma coordenação-geral específica de hepatites virais, dentro da Secretaria
de Vigilância em Saúde e Ambiente. O fortalecimento da estrutura da
pasta permite a continuidade do diálogo com a sociedade civil, estados e
municípios. Exemplo disso é a construção de um Plano para a Eliminação das
Hepatites Virais no Brasil, que será colocado em consulta pública em agosto
deste ano, com o objetivo de criar uma linha de cuidado de acordo com as
realidades locais. O documento foi construído de forma articulada com gestores
estaduais e municipais, sociedades civil e científica, bem como com
instituições nacionais e internacionais parceiras.
Cenário
epidemiológico aponta redução na detecção de casos e nas mortes causadas por
hepatites virais
Os
dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024 apontam
que, de 2000 a 2023, foram notificados mais de 785 mil casos no Brasil, sendo
40,6% do tipo C, 36,8% do tipo B, 21,8% do tipo A e 0,6 de hepatite D. Somente
em 2023, foram mais de 28 mil novos casos, sendo 7,3% de hepatite A, 35,4% de
hepatite B e 56,7% de hepatite C. Do total de casos de hepatite D, ao longo da
série histórica, observou-se que 62,8% estavam entre pessoas autodeclaradas
pretas ou pardas, seguidos de 17,3% de brancas, 6,6% de indígenas e 1,3% de
amarelas.
As
taxas de detecção de hepatites B e C apresentaram redução de 7,9% e 8,7%,
respectivamente, quando comparadas a 2022. Em relação aos óbitos – com base na
série histórica de 2012 a 2022 com dados do Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM) – é possível observar redução nas mortes relacionadas às
hepatites A (36,8%), B (22,6%) e C (54,9%). A redução das mortes pode ser
observada como um resultado de diversas ações, tais como introdução dos
antivirais de ação direta a partir de 2015 e a introdução da vacina de hepatite
A para crianças em 2014. Contudo, em 2022, a hepatite C foi a principal causa
de óbitos entre as hepatites virais com 69,9%, seguida pela hepatite B com
26,1% do total.
Em
2023, cerca de sete mil pessoas iniciaram e mais de 40 mil estavam em
tratamento para hepatite B. Quanto à hepatite C, cerca de 17 mil pessoas
realizaram tratamento. Assim como para a hepatite B, a maioria (86%) realizou
acompanhamento médico no serviço público de saúde e 98% tratou a hepatite C
pela primeira vez.
Saúde
investe mais de R$ 382 milhões em testes e medicamentos para hepatites virais
As
hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou
graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam
sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar com cansaço,
febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e fezes claras. O SUS disponibiliza testes rápidos e
de confirmação para as hepatites B e C, bem como os respectivos tratamentos. De
janeiro de 2023 a junho deste ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$
382 milhões em testes rápidos e medicamentos para hepatites virais.
Apesar
de ainda não existir medicamento capaz de conferir a cura para a infecção pelo
vírus da hepatite B, os disponíveis atualmente colaboram para o controle da
carga viral e da evolução da doença, bem como para a manutenção da qualidade de
vida. Quanto à hepatite C, os medicamentos disponibilizados no SUS conferem a
cura em mais de 95% dos casos, com tratamentos que estão disponíveis para
qualquer pessoa.
As
vacinas contra hepatite A e B fazem parte do calendário nacional. A vacina da
hepatite A tem esquema de uma dose aplicada aos 15 meses de vida e também está
disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) com
duas doses para pessoas acima de 1 ano de idade com determinadas condições de
saúde. Já a vacina da hepatite B, a recomendação é que se façam quatro doses da
vacina, sendo: uma ao nascer (vacina Hepatite B), e aos 2, 4 e 6 meses de idade
(vacina Pentavalente). Para a população adulta, o esquema completo se dá com o
registro de três doses.
Para
quem tem mais de 20 anos e não sabe se tomou as três doses de hepatite B, é
preciso procurar um posto de saúde para fazer o teste de hepatites. O
Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 40 anos façam o
teste.
Campanha
do Ministério da Saúde incentiva população a fazer testagem
Em
2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que
institui o Julho Amarelo no país, mês destinado à luta contra as hepatites virais. De acordo com o documento, também
assinado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação tem foco na
conscientização sobre os riscos da doença, nas formas de prevenção,
assistência, proteção e promoção dos direitos humanos. O projeto originário da
lei é de autoria do atual ministro-chefe da Secretaria de Relações
Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.
Em
2024, com o slogan “4 passos para eliminar a hepatite – conhecer, prevenir,
testar e tratar”, a campanha será realizada nas redes sociais digitais,
reforçando a importância da ampla testagem, pois, com exceção da hepatite B, as
hepatites virais têm cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo
SUS.
Informações
sobre as hepatites contribuem para tomada de decisão
A
partir de agora, Ministério da Saúde também vai disponibilizar dois painéis de
informação para acompanhamento dos dados da doença: o Painel de
Indicadores e Dados Básicos das Hepatites nos Municípios Brasileiros e
o Painel de Monitoramento das Hepatites B e C.
Os
dados disponibilizados foram retirados do Sistema de Controle Logístico de
Medicamentos de Hepatites a partir de janeiro de 2023. Os indicadores descritos
consideram as pessoas que receberam dispensação de medicamentos para o
tratamento das hepatites B ou C e foram estratificados segundo região
geográfica, sexo, raça-cor-etnia, escolaridade, situação de privação de
liberdade ou situação de rua.
Fonte_Saúde
segunda-feira, 29 de julho de 2024
Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde - UBS's
O
prazo para que gestores municipais respondam ao Censo Nacional das
Unidades Básicas de Saúde (UBSs) se encerra em 31 de julho. Até o
momento, 21.654 UBSs ainda não responderam ao questionário e outras 5.355
precisam completar a pesquisa. O responsável deve acessar o sistema e-Gestor e
preencher as perguntas do questionário, que são dirigidas a um respondente por
UBS, em conjunto com sua equipe.
O
censo das UBS é uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Saúde (MS) em
parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Rede de Pesquisa em
Atenção Primária à Saúde. O objetivo é compreender as necessidades dos
profissionais e usuários das cerca de 50 mil UBS em todo o Brasil. O
levantamento identifica as áreas prioritárias para investimentos no Sistema
Único de Saúde (SUS), além de avaliar demandas de trabalhadores e gestores
locais em relação à infraestrutura, insumos, equipamentos e oferta de serviços.
Além
disso, 2024 marca 30 anos da implantação da Estratégia Saúde da Família (eSF)
no Brasil, tornando o censo uma oportunidade histórica para compreender a
situação da Atenção Primária à Saúde (APS).
“O
censo tem o objetivo de identificar os gargalos e as insuficiências
relacionadas ao acesso, visando garantir a qualidade, os atributos e diretrizes
da Política Nacional de Atenção Básica, realizar diagnóstico da infraestrutura,
estimular a cultura da avaliação e gerar dados para fundamentar a estratégia de
alocação do custeio”, afirma Jérzey Timóteo, secretário adjunto da Secretaria
de Atenção Primária à Saúde (Saps).
Para
acessar o quesionátio, o gestor municipal deve acessar a plataforma e-Gestor utilizando
o login gov.br. A permissão de acesso é feita com a anuência do gestor
municipal, manifestada no sistema “Gerencia APS” no e-Gestor. Após essa
manifestação de interesse, a plataforma do Censo será liberada para cadastrar
os responsáveis e responder ao questionário.
A
Saps recomenda que seja escolhido um respondente por UBS do município,
preferencialmente o gerente ou coordenador da unidade, ou um profissional da
área de saúde com amplo conhecimento sobre a unidade.
Para
sanar dúvidas, foi realizada uma live no
dia 26 de junho com gestores estaduais e municipais. O evento, intitulado “Tudo
o que o gestor precisa saber sobre o Censo Nacional das UBSs: perguntas e
respostas”, foi promovido pelo Ministério da Saúde com o apoio da rede de
pesquisa em atenção primária de saúde da Associação Brasileira de Saúde
Coletiva (Abrasco).
Fonte_COFEN
sexta-feira, 26 de julho de 2024
Cerimônia de Abertura Jogos Olímpicos Paris 2024
EU não estou em Paris eh muito menos na Abertura dos Jogos Olímpicos, mais quando ouvir Celine Dion, já coloquei nas caixas de som, EU fiquei estagiado, Celine Dion, muitíssimo obrigado...
terça-feira, 23 de julho de 2024
Sistema Único de Enfermagem - SIGEN
Buscando
integrar todos os sistemas finalísticos e processos corporativos em um único
ambiente virtual, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) criou o Sistema
Único de Enfermagem (Sigen), que promove um fácil acesso
dos profissionais aos conselhos regionais
O
sistema é uma nova ferramenta que possibilita a categoria usufruir de forma
totalmente online de serviços como emissão de certidões, atualização
de dados cadastrais, solicitação de nova inscrição e pagamento de
taxas e anuidades. A iniciativa visa reduzir o tempo de espera para
o atendimento presencial e facilitar o acesso a informação. O Sigen ainda está
em fase de implementação, ativo em apenas 7 regionais: COREN/AC, COREN/AM,
COREN/AP, COREN/DF, COREN/RJ, COREN/RR
e COREN/RO.
Para
fazer seu cadastro, acesse o site do Sigen e
clique em “Acesse o sistema”, em seguida clique em “Esqueceu sua
senha?” e preencha os dados que são pedidos a seguir. Uma senha será
enviada por e-mail e o login estará completo.
O
cadastro só será válido para os regionais que estiverem com o sistema
implantado.
Fonte_COFEN
quarta-feira, 17 de julho de 2024
SUS Avançando
Nesta
quarta-feira (17), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve no programa “Bom
Dia, Ministra”. Durante a conversa de uma hora, que contou com
participação de emissoras de rádio de várias regiões do Brasil, ela falou sobre
os avanços na cobertura vacinal, as ações do programa SUS Digital e Mais
Acesso a Especialistas para expandir o acesso à saúde, as novas
gratuidades do programa Farmácia Popular, entre outros temas. Confira a
seguir:
Aumento
na vacinação: Brasil deixa a lista dos 20 países com mais crianças não
vacinadas
Um
dos tópicos abordados foi o aumento nos índices de vacinação entre o público
infanto-juvenil. Em 2023, foi registrado crescimento na cobertura vacinal de 13
das 16 principais vacinas do calendário infantil em relação a 2022 – avanços que fizeram com que o Brasil saísse do ranking dos 20
países com mais crianças não imunizadas do mundo.
Mais
de R$ 6,5 bilhões foram investidos no ano passado na compra de imunizantes e a
previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. “O Brasil
precisa voltar a ter o que já teve: as coberturas vacinais necessárias para que
nossas crianças e nossos jovens não sofram de doenças que podem ser evitadas
pela vacinação”, alertou.
A
ministra da Saúde enfatizou a importância do combate à desinformação, em
conjunto com estados e municípios. “É uma estratégia combinada que leva em
conta a força do Sistema Único de Saúde e a sua capilaridade nos
municípios, onde se dá a vida das pessoas”.
Rio
Grande do Sul: foco na reconstrução da rede de saúde
Após
a crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Ministério da
Saúde promoveu ações em diversos setores visando garantir o
atendimento à saúde para a população.
Nísia
Trindade relembrou a mobilização dos profissionais da Força
Nacional do SUS, a criação de hospitais de campanha e a flexibilização
nas regras de alguns programas em função da tragédia climática. Um exemplo foi
o Farmácia Popular, que passou a distribuir medicamentos sem a exigência dos
documentos oficiais no estado. “Queremos avançar no que entendemos que já é uma
nova fase do enfrentamento da emergência sanitária do Rio Grande do Sul: a
reconstrução dos equipamentos, com fortalecimento da rede”, contou.
Nesse
sentido, uma das iniciativas é a abertura de 900 leitos. Além disso, em um
esforço coordenado com os níveis estaduais e municipais da gestão, foi aberto
um cadastro para que gestores apontem os estabelecimentos afetados e a
necessidade de reparações.
Novas
gratuidades no Farmácia Popular
Outro
ponto abordado foi a inclusão recente de medicamentos para colesterol
alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite
na lista de medicamentos fornecidos pelo programa Farmácia Popular. “Implica
numa melhoria na qualidade de atendimento” reforçou.
A
ministra destacou que essa medida, junto à gratuidade total que é direito de
todos os beneficiários do Bolsa Família, é um resultado da revisão orçamentária
liderada pelo presidente Lula durante o período de transição, que garantiu
recursos para os programas sociais. “Assim foi possível retomar não só o
Farmácia Popular, mas a vacinação, como deve ser, protegendo a população, a
saúde da família, a saúde bucal e todo o nosso programa de assistência
farmacêutica”, enumerou.
Complexo
Industrial Econômico da Saúde vai expandir o acesso a medicamentos
Entre
os esforços do Governo Federal para ampliar o acesso dos brasileiros a
medicamentos, Nísia Trindade mencionou o Complexo
Econômico Industrial da Saúde (Ceis), que tem como meta, fazer com que
70% dos insumos de saúde utilizados no SUS sejam produzidos no Brasil, o que
visa fortalecer a indústria nacional e tornar os remédios mais
acessíveis.
Para
isso, recentemente, dois programas foram lançados: um de Desenvolvimento em
Inovação Local (PDIL) e outro voltado para Parcerias para o Desenvolvimento
Produtivo (PDP), cujas inscrições foram abertas no último mês. “Essas parcerias
serão muito importantes para que o conhecimento produzido nas nossas
universidades, institutos de pesquisa e também no setor privado possam chegar à
população de uma maneira mais célere”, informou.
SUS
Digital e Mais Acesso a Especialistas
Um
dos focos do Ministério da Saúde é a expansão do acesso a consultas,
diagnósticos e tratamentos por toda a população, especialmente daqueles que
vivem em situação de vulnerabilidade. Entre as iniciativas para aprimorar o
atendimento, a titular da Saúde citou o programa SUS Digital, que reúne
ações para expandir a saúde digital no Brasil, com investimento para avanço nos estados e mais de 30 funções
no aplicativo Meu SUS Digital. “É o nosso canal com as brasileiras e
brasileiros”, frisou.
Para
isso, desde o ano passado, ações vêm sendo executadas para expandir os pontos
de telessaúde, especialmente para territórios que mais precisam, como
comunidades tradicionais e periferias urbanas e rurais. Durante a entrevista, a
ministra celebrou a instalação do primeiro ponto de telessaúde em território
quilombola. “É um trabalho muito intenso, que certamente aponta para o futuro
da saúde e para o bom uso das tecnologias digitais em favor da saúde”,
observou.
A
saúde digital é um dos componentes do programa Mais
Acesso a Especialistas, que vai expandir o acesso a diagnósticos,
consultas e tratamentos especializados, por meio do telessaúde e da
telerregulação, e da criação de um novo modelo de financiamento que prioriza a
integralidade do cuidado. “O objetivo deste programa é reduzir esse tempo de
espera e organizar de outra maneira os serviços de saúde, de maneira que nós
possamos financiar não um exame ou consulta isoladamente e, sim, a partir de um
diagnóstico, financiar todo o cuidado que o paciente vai precisar. Um
instrumento importantíssimo para isso é a telessaúde”, disse Nísia Trindade.
Saúde
na Amazônia demanda ações especiais
Outro
ponto de destaque no bate-papo foram os esforços que a pasta tem conduzido para
fortalecer a saúde na Amazônia, com atenção às particularidades do território e
da população. “O Ministério da Saúde não vê a Amazônia apenas do ponto de vista
das emergências, mas da potência que existe na região, nos seus institutos de
pesquisa, nas soluções de saúde e dos possíveis avanços”, revelou
Trindade.
Um
dos exemplos dados foi a reversão do calendário de vacinação para a gripe na
Região Norte, realizado pela primeira vez, visto que o período de sazonalidade
da doença por lá é diferente das outras regiões brasileiras. Para fortalecer as
potencialidades, recentemente, foi inaugurado o Centro Âncora da Amazônia do Projeto Genomas SUS
na Amazônia que, nesse primeiro ano, vai mapear o genoma de
doenças socialmente determinadas entre a população.
Febre
oropouche: Nota técnica para orientar profissionais
A febre oropuche é uma doença viral, transmitida
também por mosquito, que pode ser confundida com a dengue. Recentemente, foi
publicada uma nota técnica que, de forma transparente, visa
orientar a sociedade sobre a arbovirose, com informações seguras e de cunho
científico.
“É
uma doença que está em vigilância com a publicação de uma nota técnica
que está acessível a todos que queiram mais detalhes. Nós temos uma sala de
situação no Ministério da Saúde, não só para dengue, mas para todas as doenças
transmitidas por mosquitos e que causem preocupação na nossa sociedade”,
afirmou.
Saúde
do homem: baixa procura nos serviços do SUS
A
ministra também fez um alerta sobre a importância do cuidado para prevenir e tratar problemas de
saúde física ou mental entre a população masculina, apresentando dados
que apontam que 70% do público atendido no SUS é composto por mulheres.
“Precisamos
alertar a todos os homens sobre a importância da realização de exames
periódicos, do cuidado com a saúde e de procurar também, quando necessário, o
atendimento nos nossos centros de atenção psicossocial”, disse.
Reabertura
de leitos no Rio de Janeiro
Ao
tratar sobre a rede de hospitais federais do Rio de Janeiro, a ministra abordou
o processo de reestruturação das unidades, com atuação do Ministério da Saúde
para reabertura de leitos, que vem sendo realizada desde o ano passado.
“Hoje
o importante é que eles voltem a ser hospitais de referência, mas plenamente
integrados ao sistema local. Essa é a linha que nós adotamos em todo o Brasil:
hospitais usados plenamente pela população através do Sistema Único de Saúde.
Estamos trabalhando desde o início para fortalecer parcerias com o município e
com estruturas do Governo Federal”, concluiu.
Fonte_Saúde
terça-feira, 16 de julho de 2024
Novas diretrizes SBD 2024: diagnóstico e tratamento do diabetes
A Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD) divulgou na última sexta-feira (12) as novas
diretrizes para o diagnóstico de diabetes mellitus e pré-diabetes. Este
consenso traz mudanças significativas que impactam tanto a prática clínica
quanto os processos seletivos para residência médica.
Entender
essas atualizações é fundamental para os profissionais da saúde. Pensando
nisso, o Prof. Enio Macedo e a Prof.ª Larissa
Montechi destacam os principais pontos e mudanças no
consenso sobre avaliação e tratamento da doença renal diabética em
duas aulas exclusivas transmitidas em nosso canal do YouTube. Confira os
detalhes abaixo!
Diabete mellitus
Diabetes mellitus é uma doença metabólica
caracterizada por hiperglicemia, resultante da resistência à ação da insulina
nos tecidos e/ou do déficit de produção de insulina pelo pâncreas. As causas
dessa doença são multifatoriais, abrangendo tanto fatores ambientais
relacionados à doença, quanto genéticos, os quais variam de acordo com o tipo
específico de diabetes.
Os dois principais tipos são o Diabetes Mellitus
tipo 1, que é uma condição autoimune geralmente diagnosticada na infância ou
adolescência, e o Diabetes Mellitus tipo 2, mais comum em adultos e
frequentemente associado a hábitos de vida e obesidade. Esses dois tipos
representam as formas mais prevalentes da doença na população.
Como
eram os critérios de diagnóstico
Tradicionalmente,
o diagnóstico do diabetes mellitus se baseava em quatro métodos principais:
Glicemia
venosa aleatória: em
pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia,
polifagia, perda de peso), uma glicemia venosa acima de 200 mg/dL confirmava o
diagnóstico.
Glicemia
de jejum: glicemia
venosa medida após jejum de 8 horas. Valores entre 100 e 126 mg/dL indicavam
pré-diabetes, e acima de 126 mg/dL, diabetes.
Teste
oral de tolerância à glicose (TOTG): medição de glicemia duas horas após
ingestão de 75g de glicose. Valores entre 140 e 200 mg/dL sugeriam
pré-diabetes, e acima de 200 mg/dL, diabetes.
Hemoglobina
glicada (HbA1c): reflete
o controle glicêmico dos últimos três meses. Valores entre 5,7% e 6,4%
indicavam pré-diabetes, e acima de 6,5%, diabetes.
Novas
recomendações para o diagnóstico do diabetes
A
partir de julho de 2024, a SBD incluiu o teste oral de tolerância à
glicose de 1 hora no algoritmo diagnóstico do diabetes mellitus.
Estudos publicados na “Diabetes Research and Clinical Practice” destacaram que
esse teste oferece melhor sensibilidade e especificidade em comparação ao TOTG
de 2 horas, além de ser mais prático e menos custoso.
Interpretação
do TOTG de 1 Hora:
Normal: menor que
155 mg/dL.
Pré-diabetes: entre 155 e
208 mg/dL.
Diabetes: maior ou
igual a 209 mg/dL.
Para
confirmar o diagnóstico de diabetes, dois testes alterados são necessários,
independentemente do método utilizado.
Rastreamento
do diabetes
Como
era o rastreamento
Anteriormente,
o rastreamento no Brasil era recomendado para todos os indivíduos acima de 45
anos, em contraste com a American Diabetes Association, que indicava a partir
dos 35 anos. Além disso, o rastreamento era aconselhado para:
- Pessoas
com histórico de diabetes gestacional.
- Indivíduos
com sobrepeso ou obesidade e pelo menos um fator de risco.
- Pacientes
com pré-diabetes.
Novas
recomendações de rastreamento
A
nova diretriz homogeneizou a idade de rastreamento, recomendando que todos os
indivíduos a partir de 35 anos sejam rastreados. Outra adição foi a inclusão
do Questionário FINDRISC para avaliar o risco de
diabetes em 10 anos. Pacientes com pontuação alta ou muito alta devem ser
rastreados.
Como
funciona o FINDRISC
O
questionário avalia fatores de risco como idade, IMC, circunferência abdominal,
histórico familiar de diabetes, atividade física, entre outros. A pontuação é
classificada da seguinte forma:
Menor
que 7:
baixo risco.
7
a 11:
risco levemente elevado.
12
a 14:
risco moderado.
15
a 20:
alto risco.
Maior
que 20:
muito alto risco.
Frequência
do rastreamento
Rastreio
negativo com menos de três fatores de risco: a cada três
anos.
Rastreio
negativo com três ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito alto: anualmente.
Pré-diabetes: anualmente.
Um
exame positivo para diabetes sem confirmação: a cada seis
meses.
Ainda,
fica recomendado o rastreio de diabetes em pessoas com:
- MAFLD;
- Endocrinopatias;
- Doenças
Pancreáticas;
- HIV;
e
- Pessoas
em uso de Glicocorticóides e/ou Antipsicóticos.
Para
crianças e adolescentes os critérios de rastreio de diabetes mellitus tipo 2
foram mantidos. Confira abaixo o gráfico representando o rastreamento e como
deve ser interpretado:
Aproveite
e confira a aula exclusiva ministrada pelo Prof. Enio Macedo sobre as novidades
nas recomendações e rastreio de diabetes mellitus
Risco
cardiovascular no tratamento do diabetes
A
nova diretriz enfatiza a importância de estratificar todos os pacientes
diabéticos quanto ao risco cardiovascular antes de iniciar ou ajustar o
tratamento. Isso ajuda a personalizar a abordagem terapêutica e prevenir
complicações cardiovasculares.
Categorias
de risco
Baixo/Intermediário
risco: homens
abaixo de 50 anos ou mulheres abaixo de 56 anos, com diabetes há menos de 10
anos e sem fatores de risco, sem biomarcadores de alto risco, sem doença
cardiovascular subclínica conhecida, sem doença microvascular conhecida e sem
história de eventos cardiovasculares.
Alto
risco: homens
acima de 50 anos ou mulheres acima de 56 anos, diabetes há mais de 10 anos, ou
presença de comorbidades como hipertensão, dislipidemia, ou tabagismo, bem como
biomarcadores de alto risco, e presença de doença arterial coronariana (DAC)
subclínica ou lesão de órgão alvo.
Muito
alto risco: pacientes
com três ou mais fatores de risco e que tiveram eventos cardiovasculares
prévios (como infarto do miocárdio ou AVC isquêmico) ou lesões graves de
órgãos-alvo (como doença renal crônica avançada).
Tratamento
Personalizado
Monoterapia
com metformina: indicada
para pacientes recém-diagnosticados com hemoglobina glicada (HbA1c) abaixo de
7,5%. A metformina é a primeira linha de tratamento devido ao seu perfil de
segurança, eficácia e benefícios cardiovasculares.
Terapia
dupla: requerida
para pacientes com HbA1c entre 7,5% e 9% ou pacientes HbA1c acima de 9% porém
assintomáticos. A combinação de metformina com outro agente antidiabético (como
inibidores da SGLT2 ou análogos de GLP-1) é recomendada para melhorar o
controle glicêmico.
Terapia
baseada em insulina (com ou sem metformina): necessária
para pacientes com HbA1c acima de 9% sintomáticos, especialmente se
apresentarem sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, perda
de peso) ou níveis de glicose muito elevados. Nestes casos, pode ser
considerado o uso de formulações combinadas de Insulina Basal + AGLP1-R para
minimizar o ganho de peso que pode ocorrer.
Escolha
do segundo antidiabético
Pacientes
DCV estabelecida ou com alto ou muito alto risco cardiovascular: preferência
por inibidores da SGLT2 (como empagliflozina ou dapagliflozina) ou análogos de
GLP-1 (como liraglutida ou semaglutida), devido aos benefícios cardiovasculares
comprovados.
Doença
renal do diabetes: inibidores
da SGLT2 são recomendados mesmo em pacientes com clearance de creatinina acima
de 20 mL/min, devido à sua eficácia na redução da progressão da doença renal e
melhora dos desfechos cardiovasculares.
Obesidade: análogos de
GLP-1 são preferidos para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de
27, devido ao seu efeito adicional de perda de peso.
Doença
renal do diabetes
A
diretriz define metas de hemoglobina glicada diferenciadas para pacientes com
diferentes estágios de nefropatia diabética:
Clearance
maior que 60 mL/min com albuminúria positiva: meta de
HbA1c entre 6,5% e 7%.
Clearance
menor que 60 mL/min: meta de HbA1c entre 7% e 7,9%.
Uso
de semaglutida: Em
pacientes com clearance de creatinina maior que 25 mL/min e albuminúria acima
de 200 mg/g, que já está em uso do inibidor da SGLT2, a semaglutida pode ser
considerada para reduzir desfechos renais adversos e melhorar o controle
glicêmico.
Hiperglicemia
hospitalar
A
nova diretriz também simplificou a definição e o manejo da hiperglicemia em
ambientes hospitalares, focando em metas glicêmicas menos rigorosas para
melhorar a segurança do paciente.
A
diretriz atualizada define hiperglicemia hospitalar como glicemia
persistente >180 mg/dL. As metas glicêmicas para pacientes internados
estáveis são manter glicemia abaixo de 140 mg/dL, reduzindo o risco de
mortalidade intra-hospitalar.
Para
informações detalhadas, confira também a aula exclusiva ministrada pela
Prof.ª Larissa Montechi.
Fonte_Estratégia Med
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Mutirão de vacinação contra gripe em Cruzeiro do Sul/Acre
Em Cruzeiro
do Sul, o mutirão de vacinação contra a gripe, realizado
na última sexta-feira (12), imunizou apenas 600 pessoas, mas o secretário
municipal de saúde, Aureo Neto, considerou o evento como um sucesso. O mutirão,
que começou às 8 horas e se estendeu até as 17:00 horas, aplicou 600 doses de
vacina contra a gripe e mais 200 doses de vacinas de rotina.
Apesar
de não ter alcançado o público desejado, o secretário destacou que o evento
antecipou a campanha de vacinação e permitiu que as doses fossem aplicadas de
forma organizada. Já nesta segunda-feira (15), as doses restantes foram
entregues nos postos de saúde tanto na zona urbana quanto na zona rural.
A
orientação é que as pessoas procurem os postos de saúde e se vacinem,
prioritariamente crianças e idosos, que estão mais suscetíveis a contrair a
doença. Nesse primeiro momento, o foco é imunizar crianças de seis meses a um
ano e idosos com mais de 60 anos, além dos trabalhadores da saúde.
Fonte_Juruaonline
domingo, 14 de julho de 2024
Copa America 2024 - Final
Está
definida a grande decisão da Copa
América de 2024! Nesta quarta-feira (10), após vitória
por 1 a 0 sobre o Uruguai, a Colômbia garantiu
vaga na final e vai enfrentar a atual campeã Argentina.
O duelo acontece no próximo domingo (14), em Miami, nos Estados Unidos, às 21h
(de Brasília).
Para
ir à final, os Cafeteros quebraram um tabu de 23 anos,
quando disputaram uma decisão de Copa América pela última vez. E que terminou
em título inédito para o país.
Já
a Albiceleste, pode cororar Lionel
Messi, que já está em tom de despedida da seleção, com mais um título
pelo país. Assim como Ángel
Di María, que já confirmou a sua aposentadoria da Argentina após esta
Copa América.
Argentina e Colômbia
se enfrentam neste domingo (14), às 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em
Miami, Flórida, Estados Unidos, sede da Copa América 2024.
Ao
todo a Conmebol distribuirá US$ 72 milhões (cerca de R$ 395 milhões,
nas cifras atuais) ao longo de todo a competição, que reúne ao todo 16 seleções.
Para
a final as cifras são generosas. Enquanto o campeão vai embolsar US$ 18
milhões (R$ 99 milhões), o vice fica com US$ 9 milhões (R$ 49
milhões).
Para Canadá e Uruguai,
que ficaram para trás nas semifinais, quem terminar em 3° fica
com US$ 7 milhões (R$ 38 milhões), enquanto o 4° colocado
com US$ 6 milhões (R$ 33 milhões).
Na
fase de grupos, a Argentina encabeçou o grupo A e teve 100% de
aproveitamento, terminando na liderança.
Foram
vitórias sobre Canadá (2x0), Chile (1x0)
e Peru (2x0).
Já nas quartas, a Albiceleste encarou o Equador e,
após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, avançou na loteria dos pênaltis.
Já
na semi, os argentinos reencontraram a seleção canadense e repetiu o mesmo
placar da estreia, com direito ao primeiro gol de Messi na competição.
A Colômbia,
por sua vez, também foi líder do grupo D e não perdeu. E a seleção
caiu na mesma chave do Brasil.
Na
estreia, vitória por 2 a 1 sobre o Paraguai,
seguido por um novo triunfo, por 3 a 0, sobre a Costa Rica.
Já no último compromisso da fase de grupos, empate por 1 a 1 com a seleção
brasileira.
Nas
quartas, os colombianos tiveram o Panamá pela
frente e golearam por 5 a 0. Até que na semi, despacharam a Celeste por
1 a 0.
O
jogo entre Argentina x Colômbia será transmitido pela:
TV
Globo
(canal aberto),
Sportv (canal fechado) e
Globoplay (Streaming)
Fonte_ESPN
EuroCopa 2024 - Final
Chegou
a hora! Depois de 30 dias de tirar o fôlego, a tão aguardada final
da Eurocopa 2024 terá
o seu pontapé inicial dado. E entre as 24 seleções, restaram
somente Espanha e Inglaterra,
que farão um duelo à altura da importância da competição continental e que
acontece neste domingo (14), a partir das 16h (de Brasília).
Enquanto
a Fúria chegou à decisão depois de eliminar
a favorita França de Kylian Mbappé nas semifinais, o English Team também
teve um desafio complicado do outro lado da chave e deixou
a Holanda para trás.
Esta,
inclusive, será a primeira final de Euro protagonizada entre as duas seleções,
que não se esbarravam no mata-mata da competição desde 1996, quando se
enfrentaram nas quartas de final.
Espanha e Inglaterra
se enfrentam neste domingo (14), às 16h (de Brasília), no Estádio Olímpico de
Berlim, na capital da Alemanha, sede da Euro 2024.
A
Uefa anunciou que distribuirá um total de 331 milhões de euros (R$
1,8 bilhão) entre as 24 seleções que disputaram a Euro na Alemanha. Na final, o
campeão garante um bônus de 8 milhões de euros (R$ 42,4 milhões),
enquanto o vice 5 milhões de euros (29,33 milhões). Abaixo, veja a
divisão da premiação.
- Cota
de participação: 9,25 milhões de euros (R$ 49,1 milhões)
- Bônus
por jogo na fase de grupos: 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) por vitória
e 500 mil euros (R$ 2,6 milhões) por empate.
- Oitavas
de final: 1,5 milhão de euros (R$ 8,8 milhões)
- Quartas
de final: 2,5 milhões de euros (R$ 14,6 milhões)
- Semifinal: 4
milhões de euros (R$ 23,4 milhões)
A
seleção espanhola é a única nesta Euro ainda com 100% de
aproveitamento e venceu todos os 6 jogos que disputou até o momento.
Na fase
de grupos, a Espanha foi líder do grupo B com 9 pontos
e venceu Croácia (3x0), Itália (1x0)
e Albânia (1x0).
Nas
oitavas, goleada por 4 a 1 sobre a sensação Geórgia e, nas quartas, despachou a
anfitriã Alemanha por
2 a 1, com vitória selada apenas na prorrogação.
Já
na semi, triunfo por 2 a 1, de virada, sobre a França, e
vaga garantida na decisão.
Os
ingleses, por sua vez, começaram a Euro aos trancos e barrancos e avançaram ao
mata-mata com apenas 5 pontos somados no grupo C.
Na
estreia, vitória por 1 a 0 contra a Sérvia.
Porém, nos compromissos seguintes, empates contra Dinamarca (1x1)
e Eslovênia (0x0).
Ainda assim, a Inglaterra terminou em primeiro, seguida dos dinamarqueses,
com 3 pontos.
Nas
oitavas de final, o English Team levou um verdadeiro susto e ia sendo
eliminada pela Eslováquia até
os acréscimos do segundo tempo. Porém, Jude
Bellingham balançou as redes com uma linda bicicleta e, na
prorrogação, Harry
Kane decidiu.
Na fase seguinte, após empate por 1 a 1 com a Suíça, a vaga veio na loteria dos pênaltis. Já na semi, virada por 2 a 1 sobre a Holanda.
Onde assistir a Espanha x Inglaterra
TV: Globo e
SporTV
Streaming: Cazé
TV, Twitch e Amazon
Mapa Colaborativo ganhará plataforma online e reunirá iniciativas para fortalecer o SUS
Construir
um SUS mais forte e democrático exige a participação de todos. Com esse
objetivo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde
(CNS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), avança na construção do Mapa
Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde (MapaMovSaúde). Nos dias 4 e 5 de
julho, representantes das instituições parceiras se reuniram no Rio de Janeiro
para a oficina de governança do projeto, pactuando um plano de trabalho para a
implementação da plataforma Wiki. A iniciativa tem como meta um SUS mais
participativo, que valoriza a força dos movimentos sociais.
Lançado
em 2023, durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, o Mapa Colaborativo
já conta com a participação de movimentos sociais de todo o país, que
compartilharão suas histórias de luta e resistência em prol da saúde. Agora, o
projeto se prepara para inaugurar uma plataforma Wiki, um espaço
virtual que reunirá esses saberes e práticas, dando-lhes visibilidade e
permitindo que os próprios movimentos sociais alimentem e atualizem o conteúdo
de forma colaborativa. O lançamento do mapa está previsto para 11 de setembro,
durante a reunião ordinária do CNS, em Brasília.
Para
a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da
Saúde e coordenadora do projeto, Lucia Souto, a ferramenta reconhece a
importância histórica dos movimentos sociais na construção do direito universal
à saúde no Brasil. "É fundamental que a gente dê visibilidade a essa
histórica participação dos movimentos sociais em saúde", ressalta.
Plataforma Wiki
Construída
com base no software livre MediaWiki, o mesmo da Wikipédia, o objetivo é que mapa seja um espaço
vivo, em constante construção, e que reflita a diversidade e a riqueza das
iniciativas populares em saúde.
"A escolha de uma plataforma livre, no caso a MediaWiki, é
importante porque traz alguns aspectos que a tornam coerente com a nossa
proposta de fazer um processo aberto e participativo de mobilização dos
movimentos sociais", explica Marcelo Fornazin, pesquisador em Saúde
Pública da Fiocruz e coordenador da equipe técnica do projeto.
A
opção por ferramentas open source demonstra o compromisso do
Ministério da Saúde e parceiros com a democratização do acesso à informação e
tecnologia. A plataforma Wiki, permite que os colaboradores não apenas
contribuam com conteúdo, mas também participem do desenvolvimento e
aprimoramento da ferramenta.
Comunicação,
participação social e democracia
Conectar
os movimentos sociais, facilitar a troca de experiências e fortalecer a atuação
conjunta em defesa do SUS também são objetivos centrais do Mapa
Colaborativo. Para isso, a comunicação do projeto terá papel fundamental,
utilizando diferentes formatos para alcançar o público e engajá-lo na
construção da plataforma.
Heliana
Hemetério, conselheira nacional de saúde pela Rede Nacional de Lésbicas e
Bissexuais Negras Feministas (Candaces), destaca a importância de comunicar com
clareza e acessibilidade: "O foco [da comunicação] é trazer a importância
dos movimentos sociais para dentro do SUS. Tem que mostrar a importância do
SUS, que não é somente atendimento médico como a maioria pensa",
pontua.
"A
participação social capilarizada, com a força da articulação entre os
movimentos sociais conectados por meio do Mapa Colaborativo, pode crescer e vir
a incidir na democratização do Estado, com a luta pela garantia de direitos e
em prol da defesa do SUS como sistema de acesso universal a serviços de
saúde", afirma a conselheira nacional de saúde pela Associação Brasileira
de Enfermagem (Aben), Francisca Valda da Silva.
Mapa
Colaborativo e PNS
O
Mapa Colaborativo dialoga diretamente com o Plano Nacional de Saúde (PNS) 2024-2027, que reforça a
participação social como eixo estruturante na construção de um SUS mais justo,
equânime e democrático. O PNS, elaborado a partir de amplo debate com a
sociedade, reconhece a importância de integrar os saberes e as práticas
populares às políticas públicas de saúde.
Nesse
sentido, ele cumpre um papel fundamental ao dar visibilidade às iniciativas dos
movimentos sociais, demonstrando como a participação popular contribui para o
fortalecimento do SUS em diversas áreas, desde a promoção da saúde mental até a
luta por melhores condições de saneamento básico.
A
plataforma Wiki será um espaço de construção coletiva, guiado pelos
princípios de respeito, colaboração, empoderamento, solidariedade,
transparência, ética e inclusão, segundo a Carta de Princípios da plataforma.
Os movimentos sociais podem cadastrar suas iniciativas e participar da
construção do Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde neste link.
Fonte_Saúde