Imuniza SUS

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

SUS lança campanha para vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos

 


O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (1º) uma campanha de vacinação voltada à proteção de crianças e adolescentes de até 15 anos.

Mais de 6,8 milhões de doses foram distribuídas para a ação, que será realizada de 6 a 31 de outubro. O Dia D de mobilização está marcado para o dia 18, um sábado, quando postos de saúde estarão abertos.

O ministério afirma que enviará avisos sobre a campanha de vacinação a 40 milhões de pessoas pelo aplicativo Meu SUS Digital. A pasta repassou R$ 150 milhões para municípios organizarem a ação.

"Durante a campanha, todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação 2025 estarão disponíveis, incluindo imunizantes contra poliomielite e Covid-19, contemplando os esquemas vacinais de crianças e adolescentes. Entre as prioridades estão o resgate de não vacinados contra HPV, febre amarela e sarampo", afirma o Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que as equipes de saúde são orientadas a aproveitar a campanha para verificar se os pais das crianças e adolescentes também estão com a caderneta de vacinação atualizada.

Segundo a pasta, os postos de saúde vão oferecer as vacinas BCG, DTP, pentavalente, tríplice viral, poliomielite inativada, pneumocócica 10 valente, meningocócica C, meningocócica ACWY, além daquelas que protegem contra hepatite A, hepatite B, rotavírus, influenza, Covid-19, febre amarela, varicela e HPV.

O ministério afirma ainda que reforçará a vacinação contra o sarampo, diante da escalada de casos na América do Norte. "Além disso, haverá resgate de não vacinados contra o HPV na faixa etária de 15 a 19 anos", afirma a pasta.

Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a pasta recomenda a intensificação da vacinação contra a febre amarela.

A pasta afirma que destinou R$ 7,7 bilhões para a compra de vacinas em 2025. São mais de 50 imunobiológicos, soros e outros produtos ofertados em 36 mil salas de vacinação.

O governo federal também lançará uma campanha de comunicação com o lema "vacinar é cuidar de quem você ama".

"Sou pai de uma criança de 10 anos, faço questão de ela estar com a caderneta em dia. Uso a caderneta digital de saúde da criança, que tem todo o calendário ali e também manda mensagem quando está chegando o momento de atualização da vacina dos seus filhos", afirma o ministro Alexandre Padilha.

projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde.

Fonte _ FolhaSP


terça-feira, 30 de setembro de 2025

Frankenstein, nova variante da Covid, circula por toda a França

 


Uma nova variante da Covid —a XFG— circula por toda a França há algumas semanas. A cepa recebeu apelidos que fazem referência ao personagem Frankenstein.

"Ela tem dois apelidos. Alguns a chamam de Stratus e outros de Frankenstein, provavelmente porque é uma espécie de híbrido de subvariantes", explica Antoine Flahault, professor de Saúde Pública da Universidade de Genebra.

Devemos temer essa variante? Ela é mais perigosa? "Ainda é Covid. Não estou dizendo que é algo banal, mas não há motivo para dar a ela um nome que cause pânico. Temos ondas de gripe que também impactam a sociedade e, em especial, os idosos. E temos ondas de Covid. A diferença é que elas não ocorrem apenas no inverno. Podem surgir no início do outono, como é o caso agora", continua ele.

Sintomas semelhantes aos da gripe

Nas últimas semanas, essa variante tem circulado pelo mundo e na França. Segundo o professor, ainda não se sabe quando será o pico da doença no país.

"Parece que, nos Estados Unidos, a onda está um pouco adiantada em relação à Europa, e eles estão agora atingindo o pico, que não é muito alto", acrescenta o professor.

É menos significativo do que as ondas anteriores. É possível que, por volta de meados de outubro, cheguemos ao pico também na Europa e que, depois, haja uma queda."

Segundo Antoine Flahault, os sintomas dessa nova variante da Covid são semelhantes aos de uma gripe.

Fonte _ FolhaSP

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Ministério da Saúde garante acesso a mamografia a partir dos 40 anos

 


Ministério da Saúde vai garantir o acesso a mamografia no SUS a mulheres de 40 a 49 anos mesmo sem sinais ou sintomas de câncer. Essa faixa etária concentra 23% dos casos da doença e a detecção precoce aumenta as chances de cura. A medida faz parte de um conjunto de ações anunciadas nesta terça-feira (23/09) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltado à melhoria do diagnóstico e assistência, com início do atendimento móvel em 22 estados pelo Agora Tem Especialistas e da oferta de medicamentos mais modernos.  

A recomendação para as mulheres a partir dos 40 anos é que o exame seja feito sob demanda, em decisão conjunta com o profissional de saúde. A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde por conta da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas. Apesar disso, as mamografias no SUS em pacientes com menos de 50 anos representam 30% do total, equivalente a mais de 1 milhão em 2024. 

“Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica. Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico precoce em uma faixa etária que concentra quase um quarto dos casos de câncer de mama. Enquanto alguns países erguem barreiras e restringem direitos, o Brasil dá o exemplo ao priorizar a saúde das mulheres e fortalecer o sistema público”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Outra medida é a ampliação da faixa etária para o rastreamento ativo, quando a mamografia deve ser solicitada de forma preventiva a cada dois anos. A idade limite, que até então era de 69 anos, passará a ser até 74 anos. Quase 60% dos casos da doença estão concentrados dos 50 aos 74 anos e o envelhecimento é um fator de risco para o câncer de mama.  

A ampliação do acesso à mamografia aproxima o Brasil de práticas internacionais, como as adotadas na Austrália, e reforça o compromisso em garantir diagnóstico precoce e cuidado integral às mulheres brasileiras. O câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres, com 37 mil casos por ano.  

Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou aproximadamente 4 milhões de mamografias para rastreamento e 376,7 mil exames diagnósticos. Esses números refletem a manutenção de uma ampla cobertura no país, reforçando a importância do rastreamento e do diagnóstico precoce do câncer de mama para salvar vidas e garantir mais qualidade na atenção à saúde das mulheres. 

Agora Tem Especialistas: unidades móveis para reduzir tempo de espera

No mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Ministério da Saúde fará uma grande mobilização com a oferta de 27 carretas de saúde da mulher em 22 estados. A ação faz parte do programa Agora Tem Especialistas, voltada a expansão do acesso a consultas, exames e cirurgias para redução do tempo de espera no SUS. Os primeiros testes dessa ação foram realizados na cidade de Goiânia (GO) e, agora em outubro, seguem para diferentes estados do país. 

No evento, Alexandre Padilha destacou que o programa do governo federal visa criar, no Brasil, a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do mundo. “Isso envolve pesquisa, inovação, formação de profissionais, fortalecimento do Inca e parceria com estados e municípios. O que estamos anunciando neste Outubro Rosa não é apenas para este mês, mas para deixar um legado permanente para as próximas gerações,” disse. 

Para o ministro, só o diagnóstico precoce pode inverter a situação da mortalidade. “Temos a responsabilidade de fazer, neste ano, o Outubro Rosa mais potente da história dos 35 anos do SUS. Precisamos garantir que as mulheres tenham acesso ao exame no momento certo e ao início do tratamento o mais rapidamente possível. É isso que dá sentido às mudanças que estamos implementando no rastreamento”, afirmou o ministro da Saúde. 

As unidades móveis vão oferecer uma ampla gama de serviços para o diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero, incluindo mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, colposcopia e consultas médicas presenciais e por telemedicina. A expectativa é alcançar até 120 mil atendimentos ao longo de outubro, com investimento de R$ 18 milhões para a execução da ação.

Pelo Agora Tem Especialistas, já foram entregues 11 aceleradores lineares em quatro estados. A expectativa é entregar 121 até o fim de 2026. 

Outra iniciativa é a aquisição de 60 kits de biópsia, com investimento de R$ 120 milhões, por meio do novo edital do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON). Cada kit contará com uma mesa de biópsia estereotática em decúbito ventral e um equipamento de Raio-X especializado. Os equipamentos utilizam tecnologia de imagem 2D e 3D, garantindo maior precisão diagnóstica e reduzindo a necessidade de repetição de procedimentos.  

A ação dá continuidade aos avanços do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e do Agora Tem Especialistas, iniciativas do Ministério da Saúde que fortalecem as ações de prevenção e combate ao câncer no país. Em 2024, o programa destinou R$ 142,3 milhões para a oncologia viabilizando a entrega de 13 aceleradores lineares e 3 tomógrafos, ampliando a capacidade de diagnóstico e tratamento na rede pública. 

Oferta de medicamentos mais modernos para tratamento de câncer de mama 

A partir de outubro, o SUS vai disponibilizar novos medicamentos para o tratamento do câncer de mama. Um deles é o trastuzumabe entansina, indicado para mulheres com câncer de mama que ainda apresentam sinais da doença mesmo após a primeira fase do tratamento com quimioterapia antes da cirurgia. O outro grupo são os inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe), recomendados para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático, quando a doença já se espalhou para outras partes do corpo, e que têm receptor hormonal positivo e negativo. 

“Estamos incorporando medicamentos de última geração ao SUS, com negociações que garantiram até 50% de desconto. Isso significa que milhares de mulheres terão acesso a terapias modernas, que em outros países só chegam a quem pode pagar. Essa é a diferença de um sistema universal: aqui, saúde é direito e não privilégio”, finalizou Alexandre Padilha. 

Guias para aprimorar o cuidado na atenção primária 

Para fortalecer o cuidado ao paciente com suspeita de câncer desde à Atenção Primária, porta de entrada do SUS, até a Atenção Especializada, o Ministério da Saúde instituiu, em junho de 2025, o Grupo de Trabalho para o Enfrentamento do Câncer de Mama. Até o final de outubro, o GT apresentará como resultados o Manual de Diagnóstico Precoce de Alta Suspeição em Adultos, o Manual de Diagnóstico de Alto Risco para Câncer de Mama, o Guia Prático de Rastreamento do câncer de mama e colo do útero na Atenção Primária e o Guia de Bolso para Agentes Comunitários de Saúde. Esses materiais trazem recomendações atualizadas e baseadas em evidências para orientar profissionais da Atenção Primária e agentes comunitários em todo o país. 

Acesse a apresentação sobre o Outubro Rosa

Assista à coletiva de imprensa

Fonte _ Saúde.gov

Santo Rosário | 40 Dias com São Miguel Arcanjo 2025 | 37° Dia | Live Ao vivo

 


terça-feira, 23 de setembro de 2025

Seminário debate os rumos do Sistema Único de Saúde - SUS

 


O Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), promove no dia 1º de outubro de 2025, no Rio de Janeiro, o seminário “O SUS em 2025: instrumento ou produto da democracia e da política?”, em parceria com o Mestrado Profissional em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (Ensp/Fiocruz).

O encontro reunirá pesquisadores, gestores, parlamentares, lideranças sociais e especialistas para discutir os cenários e perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS) em meio aos desafios que a democracia e as dinâmicas políticas e econômicas impõem à sua estrutura e funcionamento.

Um espaço de diálogo

O evento busca aprofundar o pensamento crítico sobre a trajetória e o contexto atual do SUS, num cenário de desafios para a democracia e a soberania nacional. Reunindo diferentes atores em um espaço de debate aberto e plural, a proposta consiste em fomentar uma reflexão crítica sobre os caminhos para a consolidação do caráter público e democrático do sistema, considerando os desafios colocados para o SUS na sua coexistência e interfaces com o setor privado, tendo em mente o papel do Estado. A programação contará com duas mesas-redondas.

A primeira, “Como construir o comum na diversidade e diante de desigualdades?”, será realizada pela manhã, das 9h às 12h. Serão tematizados o reconhecimento da diversidade como valor democrático, o enfrentamento das desigualdades no neoliberalismo, a construção do “comum” como projeto e caminho político. Estão confirmados Giuseppe Cocco, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Emerson Merhy, professor de Saúde Coletiva aposentado, sênior da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e emérito da UFRJ; e Maria Inês da Silva Barbosa, professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). A coordenação e moderação ficará sob responsabilidade de Marilene de Castilho Sá, pesquisadora titular aposentada da ENSP/Fiocruz.

À tarde, das 14h às 16h30, será realizada a mesa “Entre o público e o privado: para onde vai o SUS em 2025?”, dedicada a abordar os princípios constitucionais do SUS, financiamento, sustentabilidade, saúde suplementar, relações público-privadas e cenários futuros para o sistema de saúde. Participarão Helvécio Miranda Magalhães Júnior, professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais/FELUMA e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); Lígia Bahia, professora titular da UFRJ; e Rogério Carvalho, senador da República (PT/SE). A mesa será moderada por Fabiola Sulpino Vieira, coordenadora de saúde na Diretoria de Estudos e Políticas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“O SUS como política (do) comum” — desafios e perspectivas

Segundo Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp/Fiocruz, a realização de um seminário com essa temática é fundamental para fortalecer o compromisso democrático e social do Observatório e da Escola, bem como o SUS como política pública essencial e conquista da democracia brasileira.

“O SUS, como sabemos, apesar de inúmeros avanços, apresenta grandes desafios, de várias ordens. Este seminário focará em alguns desafios políticos relevantes para o SUS. Para abrir a discussão com a mesa da manhã, vale lembrar que parte dos atores e autores têm indicado limites da noção de classe para dar conta (sozinha) do enfrentamento das desigualdades (no plural), razão pela qual noções como a de interseccionalidade (ligando raça, classe e gênero), racismo estrutural, patriarcado, processos de vulnerabilização, capacitismo, necropolítica, heteronormatividade e diversidade ganham grande destaque no vocabulário e formas de atuação política atuais (não sem riscos de captura), num importante e necessário movimento de expansão democrática que, paradoxalmente, coexiste com múltiplas crises e ameaças à democracia e à vida. 

Alguns atores e autores falam de lutas por redistribuição e lutas por reconhecimento. Por outro lado, identificam-se desafios na convergência das várias lutas legítimas, mesmo quando pautas ditas identitárias são ressignificadas como societárias ou civilizatórias. Neste sentido, pretendemos explorar a noção de comum (como princípio político e não apenas como bens), buscando refletir em que medida é uma perspectiva que pode ajudar a aproximar ou não os vários tipos e âmbitos de lutas. A partir disso, podemos também nos perguntar sobre o SUS enquanto uma política (do) comum e o quanto esta noção nos ajuda na defesa e efetivação dos seus princípios.

”Ainda de acordo com o vice-diretor, “na mesa da tarde, em conexão com outros desafios estruturais do SUS abordados pelo Observatório em parceria com a Abrasco em 2024 (notadamente a regionalização e o financiamento), focaremos nas relações público-privadas na saúde, considerando seus aspectos políticos e econômicos.

Sabemos que esta discussão ganha novo fôlego com o Agora Tem Especialistas. Lembremos que os sistemas de saúde na América Latina (incluindo o brasileiro) são marcados, cada um a seu modo, por fortes vetores de fragmentação e segmentação, e isto se deve, dentre outras coisas, às desigualdades históricas (entre o centro e a periferia e no interior dos países) e ao lugar e força do público e do privado. Em suma, dentro do espírito do Observatório, será um espaço-momento de debate e reflexão sobre questões contemporâneas com relevância social e política para o SUS, sem perder de vista, evidentemente, a conjuntura e os desafios societários e políticos mais gerais.”

Melo ressalta que o seminário busca não apenas discutir cenários, mas também fortalecer redes de diálogo e reflexão crítica que deem sustentação ao SUS como política pública essencial.

Serviço

Data: 1º de outubro de 2025

Local: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), Rua Leopoldo
Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz

Horário: 9h às 16h30

Organização: Observatório do SUS – Ensp/Fiocruz

Transmissão ao vivo: Canal da Ensp no YouTube

Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br

Sobre o Observatório do SUS

O Observatório do SUS atua em uma tríade central — conjuntura, políticas de saúde e experiências do SUS — com atenção aos aspectos estruturais do Sistema Único de Saúde. Desde sua criação, vem se consolidando como um dispositivo de produção, articulação e reflexão crítica sobre o SUS, além de constituir um espaço de formulação, debate e mobilização de atores da sociedade civil, da academia e das instituições públicas de saúde.

Seu escopo de atuação tem como foco proporcionar espaços de diálogo, mobilização e intercâmbio entre diversos atores-chave. Para isso, adota estratégias como a articulação de redes de cooperação, realização de seminários e oficinas, elaboração e divulgação de materiais informativos – ações voltadas a contribuir com o processo de defesa do SUS e da vida, além de subsidiar gestores, decisores e demais agentes comprometidos com a efetivação do direito à saúde.

Fonte _ FioCruz

Santo Rosário | 40 Dias com São Miguel Arcanjo 2025 | 35° Dia | Live Ao vivo

 


segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Hospitalizações por influenza A voltam a aumentar

 

Divulgado nesta quinta-feira (18/9), o Boletim InfoGripe da Fiocruz destaca que a retomada do crescimento das hospitalizações por influenza A tem contribuído para o aumento dos casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos no Distrito Federal e Goiás. No cenário nacional, os casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apontam sinal de estabilidade ou oscilação nas últimas seis semanas e de aumento nas últimas três semanas. O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG no país. A iniciativa oferece suporte às vigilâncias em saúde na identificação de locais prioritários para ações, preparações e resposta a eventos em saúde pública. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 37, período de 7 a 13 de setembro.


A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e responsável pelo Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, ressaltou que um dos pontos de atenção do levantamento é a retomada do crescimento dos casos de SRAG pelo vírus da influenza A em algumas regiões do Centro-Oeste. “Já observamos uma consolidação desse movimento em Goiás e no Distrito Federal”.

Diante desse cenário, Portella reforçou a necessidade de manter as medidas de prevenção. “A principal forma de prevenção contra os casos graves e óbitos, tanto pelos vírus da influenza quanto pela Covid-19, é a vacinação. Portanto, reforçamos mais uma vez a necessidade de que as pessoas dos grupos prioritários estejam em dia com suas vacinas”.

Ela também orientou sobre medidas de cuidado em situações de sintomas gripais. “Mantemos as recomendações de sempre, como isolamento ou uso de máscara em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado e uso de máscara dentro dos postos de saúde. Para as pessoas que estão em regiões com crescimento dos casos de SRAG em níveis mais elevados, é importante também usar máscara em locais fechados e com maior aglomeração de pessoas”, concluiu.

Covid-19

A Covid-19 tem impulsionado o crescimento dos casos de SRAG, especialmente entre os idosos no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. Ainda se nota um leve crescimento nas notificações de SRAG por Covid-19 em alguns outros estados do Centro-Sul (Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul), Nordeste (Bahia, Piauí e Paraíba) e no Pará, embora ainda sem causar um aumento nas hospitalizações por SRAG nesses estados.

Estados

Segundo a pesquisa, 8 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 37: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rondônia.

O rinovírus tem contribuído para o aumento dos casos de SRAG nessas regiões, especialmente nas crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, porém com sinal de interrupção do crescimento no Distrito Federal. No Amazonas, observa-se uma desaceleração do crescimento dos casos de SRAG por VSR nas crianças de até dois anos.

Capitais

Observa-se que cinco das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 37: Brasília (DF), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

Prevalência

Nas quatro últimas semanas, a prevalência entre os casos positivos foi de 10,2% de influenza A, 1,7% de influenza B, 17,7% de vírus sincicial respiratório, 47,3% de rinovírus e 17,3% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos e no mesmo recorte temporal foi de 21% de influenza A, 1,2% de influenza B, 8,6% de vírus sincicial respiratório, 28,8% de rinovírus e 42,8% de Sars-CoV-2.

Referente ao ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 176.451 casos de SRAG, sendo 93.788 (53,2%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 62.192 (35,2%) negativos, e ao menos 8.995 (5,1%) aguardando resultado laboratorial.

Óbitos

Referente aos óbitos de SRAG em 2025, já foram registrados 10.577 óbitos de SRAG, sendo 5.555 (52,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 4.058 (38,4%) negativos e ao menos 176 (1,7%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os óbitos deste ano, observou-se 52% de influenza A, 1,8% de influenza B, 12% de vírus sincicial respiratório, 13,6% de rinovírus e 21,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os óbitos positivos foi de 21% de influenza A, 1,2% de influenza B, 8,6% de vírus sincicial respiratório, 28,8% de rinovírus, e 42,8% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Fonte _ FioCruz

Santo Rosário | 40 Dias com São Miguel Arcanjo 2025 | 34° Dia | Live Ao vivo

 


sábado, 20 de setembro de 2025

Desenhos Bíblicos | Elias/Salomão/As Parábolas de Jesus/Daniel

 


4 desenhos bíblicos com histórias inesquecíveis!

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[00:00:00] - 01 Elias

[00:24:35] - 02 Salomão

[00:48:20] - 03 As Parábolas de Jesus

[01:17:37] - 04 Daniel

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📍 ELIAS

A multidão silencia com as palavras do grande profeta Elias. Relâmpagos e trovões ecoam no Monte Carmelo. E Elias continua: “Até quando vocês serão indecisos? Se o Senhor é Deus, siga-O! Se Baal é deus, então sigam a Baal!”. Através da coragem de Elias, Deus proporciona ao povo de Israel, diante dos olhos dos sacerdotes de Baal, uma das maiores manifestações de Seu poder.

📍 SALOMÃO

O rei David se tornou famoso por sua sabedoria. Passados vinte anos, já em seu leito de morte, ele nomeia seu filho Salomão para substituí-lo como rei de Israel. Porém, Adonias, o irmão mais velho de Salomão, fica com inveja e tenta lhe roubar seu lugar. Quando Salomão assume o trono, encontra dificuldades para reinar e pede uma luz para seu falecido pai. Um belo dia uma luz surge, ele ouve a voz de seu pai, que lhe transmite sabedoria. Durante um julgamento ele se vê dividido entre duas mulheres desesperadas que brigam pela posse de uma pobre criança. Sua decisão é a prova de que realmente ele poderá substituir seu pai.

📍 AS PARÁBOLAS DE JESUS

Jesus ensinou frequentemente aos seus seguidores usando histórias chamadas de parábolas. Três das suas melhores são: Parábola dos Talentos, a Parábola do Homem Rico e Lázaro. Cada uma dessas Parábolas são apresentadas de forma importante, principal. Elas nos ensinam como devemos viver em nosso tempo e as escolhas que nos foram confiadas. Em um mundo de egoísmo, estas histórias infantis nos mostram o saber necessário e em Deus e no poder dEle em nos ajudar a viver nossa vida conforme Seus ensinamentos.

📍 DANIEL

O rei da Babilônia convoca Daniel para interpretar um sonho. Porém, ao contrário dos magos reais, ele não inventou nada, simplesmente repetiu o que ouviu do Senhor. Furioso com a resposta, o rei proíbe as orações, sabendo que desta forma puniria Daniel. Mas, como servo de Deus ele não poderia deixar de rezar e acaba sendo denunciado. Como castigo é colocado na cova dos leões e graças às suas orações, consegue sair de lá sem nenhum arranhão.

Viva o SUS! O maior sistema público de saúde do mundo é gratuito, universal e do Brasil

 


Foi na Unidade Básica de Saúde que fiz meu pré-natal, recebi todas as vacinas e no hospital onde meu filho nasceu com segurança. Hoje, quando ele adoece, sei que posso contar com o SUS.” O depoimento é da técnica de enfermagem Ana Célia dos Santos, moradora da área rural de São Raimundo Nonato (PI). Ela traduz em palavras o que o Sistema Único de Saúde (SUS) representa na vida de milhões de brasileiros: confiança e acolhimento.

Hoje, 19 de setembro, o SUS completa 35 anos e se consolida como o maior sistema público, gratuito e universal de saúde. Resultado do movimento histórico da 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), o SUS ganhou forma na Constituição de 1988, que definiu a saúde como direito de todos e dever do Estado. Em 1990, a Lei nº 8.080 regulamentou o sistema em todo o território nacional.

Antes do SUS, apenas trabalhadores formais vinculados à Previdência Social tinham atendimento garantido nos hospitais públicos. Na prática, apenas 30 milhões de pessoas eram beneficiadas. Para o restante da população, a alternativa era a caridade, serviços filantrópicos ou o pagamento direto. Hoje, toda a população tem direito aos atendimentos - 76% dependem diretamente do SUS, o que representa 213 milhões de pessoas. Por ano, o SUS realiza 2,8 bilhões de atendimentos e conta com cerca de 3,5 milhões de profissionais em atuação.

Uma das ações que consolidou o cuidado integral no SUS foi a Estratégia Saúde da Família (eSF). Lançada em 1994, é um modelo inovador da Atenção Primária à Saúde (APS), que coloca a saúde no centro das necessidades da pessoa, da família e do território. As equipes estão presentes em todas as regiões do país com ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento em UBS das cidades, mas também em áreas remotas, fluviais, consultórios na rua e território indígena.

“O SUS me devolveu a vida”

O Brasil tem a maior rede pública de transplantes do mundo. Em 2024, o país bateu recorde histórico no SUS, com 30 mil procedimentos. Além de realizar, gratuitamente, serviços de altíssima complexidade como transplantes, a rede pública fornece os medicamentos imunossupressores, necessários para toda a vida dos transplantados.


Robério Melo, brasiliense de 52 anos, descobriu em 2017 que 90% de seu fígado estava comprometido por uma doença rara. Ouviu dos médicos que teria apenas três dias de vida. No terceiro dia, graças ao SUS, recebeu um transplante de fígado no Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF. Hoje, Robério dedica sua vida a apoiar pacientes e a fortalecer a cultura da doação de órgãos. “Eu renasci. O SUS me devolveu a vida. Essa segunda chance me transformou e hoje dedico minha trajetória a mostrar que doar órgãos é doar vida, e sou a prova viva de que a solidariedade salva”, afirma Robério.

A luta contra a Covid-19 deixou marcas de superação e o SUS teve um papel decisivo no período. “Eu acredito muito na força do coletivo. Me recordo que, durante a pandemia, a gente viu que nós podemos realizar e cuidar de forma eficaz da saúde do povo. A atenção primária foi essencial durante a pandemia e ela é essencial para que o SUS funcione!”, relembra a agente comunitária de saúde de Natal (RN), Cintia Fernanda de Lima, que atua há 26 anos no SUS.

Rodrigo Silva Souza, 27 anos, morador de Paracatu (MG), foi diagnosticado com Covid-19 em abril de 2021, quando acreditava ter apenas uma dor de garganta. Em Brasília, a mãe percebeu a gravidade e o levou ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde ficou internado por quase uma semana, dependente de oxigênio. “Cheguei a ter 50% do pulmão comprometido. Mesmo com o hospital lotado e gente chegando toda hora, o SUS cuidou de mim com atenção. Foi o que salvou minha vida”, recorda Rodrigo.

SUS presente

Tragédias como a da Boate Kiss, em 2013, mostraram a força do SUS em emergências. A Força Nacional do SUS (FN-SUS) montou um núcleo de atenção psicossocial em Santa Maria (RS), apoiou o resgate e organizou a transferência de pacientes para hospitais de referência. Nas enchentes do Rio Grande do Sul, em 2024, o SUS garantiu o atendimento em hospitais de campanha, com reforço à vacinação e apoio psicossocial a milhares de pessoas.

Em janeiro de 2023, o Ministério da Saúde decretou Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) na terra Yanomami – a maior crise humanitária em território indígena. Dois anos depois, os dados do primeiro trimestre de 2025 apontam uma redução de 33% no número de óbitos. Neste período, o número de óbitos em relação a doenças respiratórias caiu 45%, a queda por malária foi 65% e 74% por desnutrição.

Linha do tempo e evolução do SUS

O SUS conta com o maior programa público de vacinação da América Latina, o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Hoje, disponibiliza 48 imunobiológicos, sendo 31 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. As ações contribuíram para marcos como a erradicação da poliomielite, em 1994, até resultados mais recentes como a recertificação de país livre de sarampo pela OPAS. Além disso, o Brasil foi pioneiro na oferta de vacina contra a dengue.

A trajetória de fortalecimento do SUS é marcada também pela criação do SAMU 192 (2003), do Brasil Sorridente (2004), do Farmácia Popular (2004), da Hemobrás (2004), da Rede Cegonha – atual Rede Alyne (2011), do Programa Mais Médicos (2013), do Brasil Saudável (2024), do Agora Tem Especialistas (2025) e tantas outras políticas e programas.

Desde 2023, o Governo Federal retomou a agenda voltada ao fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde com medidas para reduzir a dependência do Brasil. A expectativa é que, em até dez anos, 70% das necessidades do SUS em medicamentos, equipamentos e vacinas sejam produzidos no país.

Desafios e o futuro do SUS

Para enfrentar um dos desafios históricos que é o tempo de espera na rede pública, o Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com foco em seis áreas estratégicas: oncologia, cardiologia, ginecologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A expansão da telessaúde, que pode reduzir em até 30% o tempo de espera por atendimento especializado no SUS, é um dos eixos do programa. Em 2024, foram 2,5 milhões de atendimentos em telessaúde.

Com o Novo PAC Saúde, o governo federal garante novas obras, equipamentos e veículos para fortalecer o SUS em todo o país. São novas UBS, salas de teleconsulta, unidades odontológicas móveis, policlínicas, maternidades, Centros de Atenção Psicossocial e novas ambulâncias do SAMU 192. A meta é universalizar o serviço de emergência até o final de 2026 e ele agora está presente, também, em território indígena, com atendimento 24h e profissionais bilíngues.

A saúde que chega antes mesmo de você notar

O SUS vai muito além dos hospitais e unidades de saúde — ele está no copinho de água que você bebe, no alimento seguro que consome, na ambulância que chega em minutos, no controle de epidemias e até na regulação de medicamentos. Não é apenas hospital: é rede, prevenção, ciência e proteção social.


Veja a mensagem do ministro Alexandre Padilha em homenagem aos 35 anos do SUS

Viva o SUS!

Eu espero que nos próximos anos tenhamos um SUS cada vez mais forte em todas as regiões do país. Que ele chegue a cada pessoa e tenha cada vez mais um olhar para além da saúde.Eleuza Procópio de Souza Martinelli, enfermeira, 65 anos, atua há 30 anos no SUS

O SUS dá toda a assistência para a gente. Se não fosse o SUS o que seria da gente?Lucicleide Maria da Silva, agricultora, 48 anos, paciente do SUS

O que é mais gratificante de trabalhar no SUS é poder dar ao paciente aquilo que ele não conseguiria em outro lugar, é poder ouvi-lo, acompanhá-lo, tratar não apenas dele, mas de toda a família, de criar esse vínculo e ver a evolução ao longo dos anosCláudia Adriana, dentista, 53 anos, atua há mais de 20 anos no SUS

O SUS é algo que me dá orgulho: de ter brasileiros lutando por brasileiros, de levar informação, atenção e cuidado aos que mais precisam. O SUS muda vidas. Mudou a minha.Gelson de Oliveira, 60 anos, bailarino aposentado, paciente do SUS.

Fonte _ Saúde.gov