O território do Acre tem o
estatuto de estado
datado de 15 de
junho de 1962.
Até ao início
do século XX
fazia parte do
território boliviano pelo Tratado dos Limites assinado em Ayacucho, em 1867.
A
ocupação efetiva do
Acre pelos seringueiros
brasileiros, durante a
corrida à borracha
amazónica no século
XIX, depois de
vários incidentes, levou à elaboração do
Tratado de Petrópolis
a 17 de
novembro de 1903,
assinado entre a
Bolívia e o
Brasil, passando a
soberania da região
a pertencer a
este último.
O facto da região do Acre pertencer à Bolívia não implicava a ocupação no terreno, muito em parte devido à dificuldade de aceder a estas terras pela parte boliviana e em parte pela falta de incentivos para o fazer.
Mas,
o mesmo não
se passava do
lado das terras
brasileiras. Em 1852
e sobretudo em
1877, os seringueiros
brasileiros penetravam cada vez mais na
selva amazónica em
busca da borracha.
A resposta por
parte do governo
da Bolívia veio
em 1898 com
o envio de
colonos para o
Acre. Os acontecimentos
que se seguiram
espelharam a vontade
política por parte
do Brasil de
não abandonar estas
terras.
Entre 1899
e 1903, o
Acre foi palco
de ações político-militares que se materializaram em três proclamações da República do
Acre intercaladas pelas
intervenções militares das tropas bolivianas.
Por fim, com o
extremar das posições,
ambas as partes
concordaram em assinar
o Tratado de
Petrópolis a 17
de novembro de
1903, que cedia
o território do
Acre ao Brasil
mediante contrapartidas
monetárias e comerciais. A 25 de
fevereiro do ano
seguinte, o território
do Acre passou
a fazer parte
do Brasil.
Fonte_História do Acre
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