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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Entenda as mudanças do calendário de vacinação

Com o objetivo de otimizar a cobertura vacinal no Brasil e atender melhor a população, o Ministério da Saúde alterou doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose. Os postos de saúde de todo o país já estão com novo calendário de vacinação para 2016.
Confira as mudanças do calendário:
As mudanças são rotineiras e seguem os avanços dos estudos relacionados à imunização. “O Ministério da Saúde avalia constantemente os estudos que acontecem após a liberação das vacinas. Quando há a liberação pela Anvisa, os estudos são feitos com grupos menores, com cerca de 20 a 30 mil pessoas. Então, os laboratórios estabelecem um esquema rígido para garantir a eficácia da vacina. A medida em que a vacina é introduzida nos programas de imunização e há um grande quantitativo de pessoas, os pesquisadores começam a acompanhar o comportamento na população em geral. Assim avalia-se se as doses iniciais eram suficientes, se há necessidade de um reforço adicional ou se inclusive pode-se diminuir o número de vacinas com a mesma eficácia”, explica Carla Domingues, Coordenadora do Programa Nacional de Imunização(PNI).
Carla Domingues explica que a mudança no esquema vacinal da poliomielite substituindo uma dose oral por uma injetável aconteceu pela composição de cada tipo. “A vacina injetável usa o vírus inativado e a vacina oral usa o vírus atenuado. A vacina oral ainda é utilizada, pois quando vacinamos um grande número de crianças, a criança imunizada tem a possibilidade de expelir a vacina no ambiente. E quando um grande número de crianças vacinadas ao mesmo tempo cria um fenômeno chamado de vacinação de rebanho. Se 95% crianças foram vacinas, 5% que não foram podem ser imunizadas pela a vacina está circulando no meio ambiente”.
VACINAS – Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.
É importante destacar que, nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia.

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