A
CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde) enviou na sexta-feira (10) para o GT
(grupo de trabalho) interministerial do piso
da enfermagem uma carta, pedindo para
ser ouvida pelo governo de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) nas discussões.
Segundo
afirma, a medida implicará em um aumento salarial médio de 56% para os
profissionais da rede privada e de 31% das santas
casas, com potencial para resultar em 165 mil demissões ou no fechamento de
80 mil leitos.
Até
o momento, no entanto, os hospitais privados não
foram convidados a se manifestar no GT formado por Casa Civil, e pelos
ministérios da Saúde, Fazenda,
Planejamento e AGU (Advocacia-Geral
da União).
A
Emenda Constitucional nº 127 indicou como fonte de pagamento o
superávit financeiro dos fundos públicos, que podem ser incertos, enquanto
os pagamentos são regulares e mensais.
"A
utilização de recursos dos fundos para pagar salários constitui, portanto,
desvio de finalidade e cria precedente perigoso se levarmos em conta que existem
mais de 50 projetos no Congresso para criação de pisos salariais das mais
diversas categorias da saúde, as quais podem também reivindicar a mesma
solução", argumentam na carta.
Fonte_Folha
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