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sábado, 15 de maio de 2010

Homenagens do dia

Hoje comemora-se o dia da Assistência Social profissional que contribui com as mudanças dos rumos das politicas sociais do nosso Vale do Juruá e o dia do Combate a Infecção Hospitalar -  Sabemos que a infecção hospitalar - como o próprio nome diz - é uma infecção que acontece dentro de estabelecimentos de saúde. Porém, o paciente e seu acompanhante devem conhecer algumas medidas que podem ajudar a preveni-la'. Informações CCIH da Unidade. Informe-se...
Hoje também e Dia do Gerente Bancário, Dia Internacional da Família e foi o Dia da Instituição do Cruzeiro (Cr$) - 1970.
Vida em família é vida com referência
é o nosso endereço de chegada,
assim como o é de saída,
sendo assim por toda a vida
Tudo passa, todos passam
mas família fica sempre !
É o veio da nossa substância,
pois ela é quem realmente tem importância
desde a mais nossa tenra idade,
da infância à adolescência!
De quando se amadurece
até quando se envelhece...
...de quando se casa
e uma nova família nasce…cresce.
A nossa descendência, a nossa historia...
A nossa ascendência, os nossos filhos
uma nova história, novas vidas, novas famílias!
Se ainda tiver uma, conserve-a
Se um dia a perdeu, vá atrás dela,
pois sem ela será apenas um individuo...
... mas com ela terá muito mais
do que apenas um nome,
pois terá carinho, respeito...
... e o amor de um grande coração!
Um grande coração...
...de muitos corações...
do maior dos corações:
Um coração de família….
Poema de Joe’ A
no http://netamaria.blogspot.com
Um forte abraço a todas a famílias do Vale do juruá.
Conheça um resumo da história sobre o Combate a Infecção Hospitalar....
          A ocorrência das infecções hospitalares e suas práticas de controle têm uma estreita relação com a história. Assim, você sabe que, desde o surgimento dos hospitais, as infecções hospitalares existem. Não temos dados registrados, mas, além da alta prevalência de doenças epidêmicas como peste, febre tifóide e varíola, era também alta a incidência de infecções adquiridas na comunidade, agravadas pelas precárias condições de higiene da época.
          Segundo Lacerda, Jouclas, Egry (1996), se considerarmos a infecção hospitalar como toda a infecção transmitida ou adquirida no espaço hospitalar, podemos mencionar que seu surgimento ocorreu no período medieval, época em que foram criadas as instituições concebidas como alojamento dos doentes ou não, peregrinos, pobres e inválidos.
           Dessa forma, percebemos que estas instituições abrigavam os excluídos, e, por conseguinte, a disseminação de doenças infecciosas era promovida por esta condição. Surgiram nessa época as epidemias de cólera e peste por exemplo.
            No século XVIII, iniciou-se a transformação dessas instituições de abrigo em hospitais, como um local de assistência aos pobres, onde as pessoas eram internadas para cura, medicalização e morte. Somente na primeira metade do século XIX, a infecção hospitalar começou a ser mencionada pelos profissionais de saúde.
           Com referência aos estudos sobre a infecção hospitalar, merecem destaque alguns profissionais de saúde:
 - O médico James Yuong Simpson (1811 a 1870) pioneiro em empregar o éter e o clorofórmio como anestésicos em cirurgias, professor de cirurgia da Universidade de Edimburg, observou em 1830 o aumento na taxa de mortes pós-amputação, que ocorria justamente em pacientes internados. Empregou para este fato o termo “hospitalismo”, sempre que se referia aos riscos ligados à assistência hospitalar;
 - O médico Ignaz Philip Semmelweis (1818 a 1865) em 1847 indicou a lavagem das mãos com “água clorada” para todo examinador, antes de tocar a mulher em trabalho de parto. Com esta medida, conseguiu reduzir, satisfatoriamente, a taxa de mortalidade de 22 para 3% em apenas 7 meses;
 - A enfermeira Florence Nightngale (1820 a 1910) padronizou os procedimentos de cuidados de enfermagem, e focou a atenção nas questões de higiene e limpeza do hospital. Além disso, Florence apresentava sua preocupação com as doenças epidêmicas e com as infecções hospitalares e suas repercussões. Isso faz parte de nossa prática até hoje;
 - O médico Josep Lister (1827 a 1912) que publicou, em 1867, um trabalho importante: o resultado de suas experiências sobre assepsia e antissepsia, e trouxe à luz o conceito de cirurgia asséptica. Os resultados desses trabalhos abriram uma nova fase na história da cirurgia – a chamada medicina antisséptica – que reduziu consideravelmente a incidência das infecções cirúrgicas e pós-operatórias;
           Apesar dos avanços históricos, alguns fatores contribuíram para a disseminação das infecções: as enfermarias superlotadas, a permanência prolongada dos pacientes, além dos cuidados precários prestados aos mesmos. Esta situação marcou a primeira metade do séc. XIX.
           Em contraponto, citamos na segunda metade do século XIX a incorporação de novos conhecimentos como assepsia, antissepsia, desinfecção, esterilização e antibioticoterapia. No entanto, estes foram incorporados na prática hospitalar no começo do século XX, com o advento dos antibióticos.
           Em 1928 o cientista Alexandre Fleming descobriu a penicilina, mas somente, em 1939, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, dois cientistas, Howard Florey e Ernst Chain, retomaram as pesquisas e conseguiram reproduzir penicilina em escala industrial. Assim, iniciava-se uma nova fase para a medicina – a era dos antibióticos.
           A penicilina salvou muitas vidas durante a guerra, mas somente em 1942 observou-se significativa redução das infecções estreptocócicas nos pacientes hospitalizados.
            Na década de 1950, houve um significativo aumento das infecções hospitalares com o surgimento de cepas de Staphylococcus resistentes à penicilina, provocando surtos de infecção nos berçários, com taxa de mortalidade muito alta. Com isto, deflagraram-se eventos científicos internacionais e nacionais relacionados às infecções hospitalares e ao seu controle.
            Entre os eventos de maior repercussão destaca-se:
• 1958 - a Conferência Nacional sobre Doenças Estafilocócicas de Aquisição Hospitalar, realizada em Atlanta nos Estados Unidos;
• 1962 - o Simpósio sobre Epidemiologia e Controle das Infecções Hospitalares;
• 1970 - a Conferência Internacional das Infecções Hospitalares.
              Dessas considerações, podemos enumerar e avaliar os eventos que envolveram as infecções hospitalares e refletir conscientemente sobre sua importância no combate e controle das mesmas.
               Reflita: desde o século XIX a luta contra as infecções hospitalares tem sido constante e nem assim elas deixam de existir. Logo, muito ainda se tem a fazer.
               Convém lembrar que, em 1965, nos Estados Unidos, um hospital foi obrigado a pagar indenização a um cliente pelos danos causados em consequência de uma infecção hospitalar. Foi então, o momento de se criar os Commiltthecs on Infections, e, dessa forma, programar estudos sobre infecções hospitalares, procurando métodos mais efetivos de vigilância dos hospitais.
                Assim, ainda na década de 1960, houve o reconhecimento das infecções hospitalares como problema de saúde pública. O Centers for Dieases Control (CDC), recomendou a vigilância epidemiológica das infecções hospitalares de forma sistemática para todos os hospitais.
                 Nesse contexto, a partir de 1970, 81 hospitais começaram a enviar os dados relativos ao controle de infecção hospitalar. E, em 1995, o CDC publicou um relato desse estudo com 202 hospitais que já participavam do programa.
                Ressaltamos que em 1976, um Grupo de Trabalho promovido pela Oficina Regional da Organização Mundial da Saúde - OMS se reuniu para discutir os problemas e os tipos de investigações conduzidas para o controle das infecções hospitalares na Europa. Essas discussões resultaram na concepção de que as infecções hospitalares estão relacionadas a quatro fatores: paciente, micro-organismos, meio ambiente e administração, e que seu manejo depende de atuação multiprofissional.
                Diante da importância de atuação multiprofissional, em 1979, um grupo composto pelas diversas profissões da saúde se reuniu na Guatemala para preparar um informe que refletisse os avanços na elaboração de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares na América Latina e Caribe. (LACERDA, JOUCLAS, EGRY, 1996). Neste mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde apresentou um guia prático sobre controle de infecção hospitalar.
                  Em síntese, consideramos que inicialmente o controle das infecções hospitalares estava relacionado à adoção de medidas curativas e individuais. Posteriormente, as discussões sobre a temática apontaram a importância de atuação multiprofissional, caracterizando a enfermagem como fundamental.
Convém ressaltar que estamos em pleno século XXI e a lavagem das mãos já havia sido citada como medida de prevenção e controle na primeira metade do século XIX. Percebe o alto valor desta prática?
 Pense nisso.........

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