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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

ICN destaca o papel vital dos enfermeiros no tratamento da Hanseníase

A hanseníase é uma condição que carrega consigo uma carga única de estigma. Como a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, atitudes negativas em relação às pessoas com a doença, também conhecida como lepra, são grandes barreiras para detectá-la precocemente, interromper as deformidades, deficiências associadas e impedir a propagação da doença.
Apesar do progresso nos últimos anos, ainda existem cerca de 200.000 novos casos de hanseníase a cada ano, mais da metade na Índia, com números significativos em outras partes do sudeste da Ásia, Brasil, África subsaariana e Pacífico.
Marcando o Dia Mundial da Hanseníase, o Diretor Regional da OMS para o Sudeste Asiático, Poonam Khetrapal Singh, pediu aos países afetados pela doença que fortaleçam e ampliem suas principais intervenções de saúde pública, que provaram ser bem-sucedidas. No Brasil, dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2009.
O diretor executivo da ICN, Howard Catton, disse que os enfermeiros, muitos dos quais trabalham na atenção primária à saúde, estão em posição ideal para ajudar a minimizar as consequências da hanseníase e permitir que os pacientes vivam sua vida ao máximo.
Catton disse: “Em todo o mundo, os enfermeiros estão em uma forte posição para ajudar as pessoas com hanseníase a acessar o tratamento precoce e evitar as consequências debilitantes a longo prazo dessa condição. Eles também podem trabalhar com as comunidades para educar o público e reduzir o estigma e as desvantagens que tornam a doença mais debilitante do que precisa”.
Ele disse que as enfermeiras têm uma história distinta em cuidar de pessoas que foram evitadas pelas sociedades em que vivem, citando o exemplo das enfermeiras austríacas Marianne e Margaritha. Há uma campanha para que eles sejam nomeados para o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços altruístas para cuidar de pessoas com hanseníase na Coréia, sem remuneração, por um período de 39 anos.
Catton acrescentou: “Marianne e Margaritha dedicaram suas vidas ao serviço de outros menos afortunados que eles. O deles foi um enorme ato de humanidade, de carinho e compaixão, mas mais do que isso, eles quebraram os tabus que existiam na época. Não podemos pensar em uma maneira melhor de reconhecer a enfermagem e sua contribuição para a humanidade do que ter duas enfermeiras maravilhosas homenageadas com o Prêmio Nobel da Paz no ano da enfermeira”.
Fonte_COFEN

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