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quinta-feira, 31 de março de 2022

Vacinação está impedindo avanço das variantes da Covid/19 no Brasil

 


Os altos índices de imunização da população brasileira explicam por que as novas variantes do vírus SARS-CoV-2, inclusive as cepas BA.1 e BA.2, duas sublinhagens da ômicron mais transmissíveis, não estão causando um impacto tão profundo na saúde dos brasileiros. De acordo com especialistas do Instituto Butantan, o descolamento do aumento de casos em 2022 não se refletiu em um aumento de mortes. Dessa forma, a diminuição de óbitos é um indicador da importância da imunização.

“O número de casos não foi acompanhado pelo número de mortes. A única explicação para isso é a vacina”, resume o pesquisador Flavio Lichtenstein, do Laboratório de Biologia Molecular e do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (CENTD) do Instituto Butantan. “As pessoas não ficam mais ‘fortes ou fracas’ do dia para a noite. O único novo fato que aconteceu são as vacinas, aplicadas em mais de 70% da população brasileira. A vacina defende a população, permitindo que nosso sistema imunológico responda mais rapidamente à agressão viral.”

Segundo informações do Ministério da Saúde, 87% da população brasileira com mais de 12 anos já está vacinada com as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19. Em relação à dose de reforço, são 50,6 milhões de brasileiros imunizados.

Isso não significa que a ômicron deva ser tratada com displicência. Aproximadamente 48 mil pessoas já morreram em decorrência desta variante, de acordo com os cálculos de Flavio, que trabalha com bioinformática e modelos matemáticos.

Fonte_BUTANTAN

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