Da
noite para o dia, as equipes multiprofissionais de saúde que atuam em todo o
país foram surpreendidas com a publicação da Portaria MS 715/2022,
que desmonta a Rede Cegonha, a mais bem-sucedida política pública de
assistência ao pré-natal, parto e puerpério do Brasil.
Ao
fazer isso, o Ministério da Saúde ignorou dispositivos legais, evidências
científicas e apelos ao diálogo da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), do
Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e
de outras instâncias de controle social, instituindo unilateralmente a Rede
Materno e Infantil (RAMI), que dá ênfase à atuação do médico obstetra sem
contemplar a assistência às crianças e excluindo as enfermeiras obstétricas.
Fonte_COFEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário