Imuniza SUS

domingo, 8 de junho de 2025

Florence Nightingale

 


Florence Nightingale (1820-1910) foi uma destacada enfermeira inglesa. Criou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra no Hospital Saint Thomas, em Londres. Recebeu a Ordem do Mérito, em 1901, durante a era Vitoriana. Florence Nightingale (1820-1910) nasceu em Florença, na Itália, no dia 12 de maio de 1820, na época em que seus pais residiam na Itália. Filha do milionário William Shore Nightingale foi aluna do King’s College de Londres. Em uma viagem ao Egito, visitando hospitais, despertou sua vocação para a enfermagem, apesar de na época não ser uma atividade digna. Na Inglaterra, iniciou seu aprendizado, repartindo o tempo entre aulas de anatomia e visitas ao hospital do distrito.

Em 1851, aventurou-se na Alemanha, para frequentar a Escola de Enfermagem Fliedner, onde viveu sua primeira experiência como profissional entre as religiosas protestantes de Kaiserswerth. Em 1856, Florence Nightingale retornou à preconceituosa Londres. Foi então indicada para a superintendência de um hospital de caridade. Em 1854, surgiu a oportunidade para Florence seguir para o hospital militar inglês em Scutari, que atendia os feridos anglo-franceses na Guerra da Criméia, onde os soldados morriam vítima da cólera e do frio. Com uma pequena equipe, com os equipamentos necessários e com um trabalho árduo, mesmo contra a negligência dos médicos militares, o ambiente tornou-se propício para atender aos enfermos.

A dedicação que devotava aos doentes reduziu drasticamente as mortes no hospital militar. Era chamada “a dama da noite”, pois percorria todas as enfermarias com uma lanterna. Na volta à Inglaterra, Florence foi recebida com festejos, mas sem saúde. Mesmo assim, ainda trabalharia muito na criação de escolas de enfermagem e na reforma sanitária dos hospitais militares e quarteis, onde soldados morriam, mesmo em tempo de paz. Apesar do estímulo recebido da Rainha Vitória, a oposição do Ministério da Guerra persistia, pois não via sentido essas ideias em tempo de paz.

Para esclarecer a opinião pública, e mobilizá-la em seu favor, em 1858, Florence escreveu dois livros: “Administração Hospitalar do Exército” e “Comentários sobre Questões Relativas à Saúde”. Com as contribuições necessárias, as reformas foram realizadas e um hospital foi construído. Em 1860, Florence viu nascer a Escola de Enfermagem do Hospital Saint Thomas, em Londres. Com o trabalho reconhecido, em 1883, Florence recebeu da rainha Vitória, a Cruz Vermelha Real, e em 1901, se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Florence Nightingale faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 13 de agosto de 1910.

FILME - Agentes Duplos

 


Em sua última investigação privada, um ex-policial desonrado conecta um caso de assassinato a uma conspiração governamental envolvendo agentes desonestos de uma grande agência de espionagem.


FILME - Uma Guerra Invisível, Uma Vingança Que Vai Explodir O Sistema

 


Quando seu pai é morto por uma agência secreta envolvida em experimentos paranormais, Nick Gant decide que não vai descansar até derrubar o sistema que destruiu sua família. Com a ajuda de outros jovens com poderes psíquicos, desde manipulação da mente até visões do futuro, ele monta uma equipe rebelde e parte para uma missão explosiva contra seus perseguidores.

Caçados pelo governo, eles se tornam a única esperança de acabar com uma guerra silenciosa que ninguém sabia estar sendo travada.

FILME - Lugares Escuros

 


"Dark Places"

Vinte e cinco anos se passaram desde a noite que destruiu para sempre a vida de Libby Day. Aos sete anos de idade, ela vivenciou uma terrível tragédia: o assassinato de sua mãe e duas irmãs em uma remota fazenda no Kansas. Sob a pressão do medo e da dor, a pequena Libby apontou seu irmão mais velho, Ben, como o assassino no tribunal, e ele foi condenado à prisão perpétua. O público transformou Libby em um símbolo de sobrevivência, e seu livro sobre suas experiências trouxe fama temporária e apoio financeiro.

No entanto, anos depois, o dinheiro acabou, e a própria Libby não conseguia esquecer os horrores do passado. Desesperada, ela concorda em dar uma palestra, mediante pagamento, para um clube de amantes de crimes reais que têm certeza da inocência de Ben. Gradualmente, Libby será atraída para uma nova investigação com Lyle Wirth, o líder do clube, e será forçada a reviver a noite de horror, cujas memórias ela tentou enterrar.

A cada novo detalhe, fica cada vez mais claro que seu testemunho de infância pode ter sido falso, e o verdadeiro assassino ainda está à solta. Velhos segredos ressurgem, e Libby precisa encarar a dolorosa verdade — e arriscar sua vida — para finalmente descobrir o que aconteceu naquela noite fatídica.

FILME - O Traidor

 


Roy Clayton é um agente do FBI que lidera as investigações de uma perigosa conspiração internacional. Uma pista faz com que entre em seu foco Samir Horn, um ex-capitão de operações especiais do exército norte-americano.

Misterioso, Horn é responsabilizado quando uma grande operação fracassa. Isto faz com que ele desapareça antes que qualquer um o escute, o que gera a criação de uma força-tarefa formada por diversas agências, com o objetivo de encontrá-lo. É quando Carter, um veterano da CIA, e Max Archer, um agente do FBI, são incumbidos da missão.

Ética na Enfermagem: Principais Dilemas

 


O que é ética?

Qual a aplicabilidade dela na enfermagem?

No oitavo episódio do “Sala de Enfermagem” reunimos grandes nomes da história da enfermagem paulista para um debate esclarecedor acerca do código de ética da profissão e as funções da Comissão de Ética do Coren-SP.

11º Seminário das Comissões de Ética de Enfermagem do Coren-SP

Dia 1

https://www.youtube.com/live/22wO5K_j...

Dia 2

https://www.youtube.com/live/_SYUp4GA...

Está imperdível. Confira!


FILME - Instinto Selvagem 2

 


Catherine Tramell (Sharon Stone), escritora envolvida em casos criminais, muda-se para Londres e se vê novamente sob investigação após a morte misteriosa de um astro do esporte.

O psiquiatra Michael Glass (David Morrissey) é designado para avaliá-la, mas acaba enredado em seu jogo de manipulação e sedução.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Teste do pezinho: Exame do SUS mudou a vida de brasileirinhos

 


Principal exame de triagem neonatal, o Teste do Pezinho permite identificar diversas doenças, reduzindo mortalidade e sequelas permanentes, inclusive deficiência intelectual irreversível. Em 2024, foram realizados 9.395.363. Até de março deste ano, foram realizados 2.354.040 exames, com uma média mensal de 784,6 mil, segundo dados do DataSUS.

“Avançamos na coleta porque o teste não é realizado apenas nas maternidades, mas também na Atenção Primária à Saúde (APS) para as crianças que não tiveram oportunidade de fazer o exame na maternidade, já que o teste não pode ser coletado antes das 48h de nascimento”, explica a enfermeira neonatologista Ivone Amazonas, da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança  (CTESNC/Cofen).

A  Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) é um direito consolidado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e contribui para salvar vidas e mudar prognóstico de milhares de bebês brasileiros. A realização do exame é obrigatória.

A coleta é feita principalmente por enfermeiros e técnico de Enfermagem, mediante capacitação. O sangue é colhido no calcanhar do bebê, entre o 3º e 5º dia de vida, passado para um papel-filtro especial e enviado para análise laboratorial. Em caso de alteração nos exames, o bebê deve ser encaminhado para pediatra para realizar exames complementares, que confirmam ou descartam o diagnóstico, e iniciar tratamento.

lei 14.154, que criou o Dia Nacional do Teste do Pezinho (6 de junho), prevê ampliação do número de doenças rastreadas pelo exame no Sistema Único de Saúde (SUS), passando a abranger mais de 50 condições. A implementação foi dividida em fases. 

Na etapa 1, já implementada nacionalmente, incluiu a triagem de fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; hipotireoidismo congênito; doença falciforme e outras hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; deficiência de biotinidase; toxoplasmose congênita.

Na etapa 2, o teste passa a incluir galactosemias; aminoacidopatias; distúrbios do ciclo da ureia e distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos.

A lei determina, ainda, a inclusão de doenças lisossômicas (etapa  3); imunodeficiências primárias (etapa 4) e atrofia muscular espinhal (etapa 5).

Fonte _ COFEN

Inteligência Artificial é a nova aposta para aliviar rotina dos enfermeiros

 


Presentes em tarefas corriqueiras, como escolher a melhor rota no trânsito ou conversar com assistentes virtuais, os sistemas de inteligência artificial (IA) agora começam a assumir papéis também na área da saúde pública. Em Alfenas, no Sul de Minas, um projeto pioneiro inicia, no próximo mês, a implementação de uma IA nos centros de saúde do município para apoiar o trabalho dos enfermeiros no diagnóstico e até em lembretes para acompanhamento de pacientes. Com a experiência acumulada, a expectativa é que a iniciativa seja estendida para a rede hospitalar e municípios vizinhos.

O projeto, coordenado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), é resultado de meses de pesquisa. O embrião da proposta nasceu no ano passado na extensão universitária, a partir de um projeto para fortalecer o trabalho da Enfermagem. A coordenadora do projeto Isabelle Costa, professora da Escola de Enfermagem da Unifal-MG, explica que, ao acompanhar a rotina dos profissionais, a equipe identificou a oportunidade de desenvolver uma ferramenta que aliviasse a sobrecarga dos enfermeiros, tradicionalmente os profissionais responsáveis pela maior parte da coleta e registro de dados nos sistemas de saúde.

“Esse é o grande problema. A carga de trabalho do enfermeiro é grande. Então, o principal objetivo do projeto é potencializar a assistência de uma maneira assistida por IA, mas sob a supervisão do enfermeiro”, descreve. Foi desse diagnóstico que surgiu o SisAPEC, uma plataforma inteligente desenvolvida por uma equipe multidisciplinar da universidade, que reúne profissionais e estudantes de doutorado e mestrado das áreas de Enfermagem e ciência da computação. Agora, com financiamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o sistema será testado nos próximos cinco meses, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Alfenas, em uma pesquisa que irá avaliar o impacto da IA na qualidade de vida e na saúde mental dos enfermeiros da atenção primária de saúde.

O SisAPEC foi desenvolvido para automatizar e otimizar o processo de Enfermagem, um método regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que orienta a prática profissional em cinco etapas: avaliação do paciente, diagnóstico, planejamento, implementação das ações e avaliação dos resultados. “Esse registro precisa ser feito manualmente ou em sistemas pouco integrados, o que amplia a carga de trabalho dos enfermeiros, especialmente na atenção primária de saúde, onde as demandas são mais extensas e diversificadas”, explica a professora.

É justamente na atenção primária que agora o SisAPEC chega com a proposta de funcionar como um sistema eletrônico, dotado de inteligência artificial, capaz de apoiar a tomada de decisões e realizar tarefas burocráticas, sem substituir a responsabilidade e o julgamento clínico do enfermeiro. Entre os agentes de IA desenvolvidos está o “enfermeiro clínico”, uma inteligência programada para apoiar na avaliação física, coleta de dados, construção do diagnóstico e elaboração do plano de cuidados, versão aprimorada da plataforma com a integração de modelos baseados em GPTs (Generative pre-trained transformer).

Além disso, o sistema irá trabalhar com mecanismos de alerta, notificando, por exemplo, quando um paciente com diabetes precisa de uma visita domiciliar, mas está há muito tempo sem ser acompanhado. “O objetivo não é substituir o profissional, mas oferecer ferramentas que auxiliem no raciocínio clínico e na organização do trabalho. Quem toma a decisão, quem faz o julgamento clínico, somos nós, enfermeiros”, reforça Isabelle.

Fase atual

Após testes piloto em uma unidade de saúde da cidade, utilizados para identificar falhas e realizar ajustes técnicos, o SisAPEC avança agora para a aplicação prática em unidades estratégicas de Saúde da Família de Alfenas, viabilizado pelo financiamento da OIT. Entre julho e dezembro, os enfermeiros da atenção primária do município serão capacitados para utilizar a plataforma.

A fase atual, que envolve pesquisadores de mestrado e doutorado, será realizada em duas etapas principais: primeiro, uma avaliação do processo de Enfermagem praticado atualmente, analisando registros, raciocínio clínico e atendimento. Em seguida, após a capacitação e adoção do SisAPEC, uma nova avaliação será feita para medir os impactos do sistema na qualidade do trabalho, na saúde mental dos profissionais e na eficiência do atendimento.

Os resultados da pesquisa deverão ser apresentados à OIT até 10 de dezembro deste, quando se espera ter dados concretos sobre o impacto do uso da IA na rotina dos enfermeiros e na assistência prestada aos pacientes.

O projeto já recebeu fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) para o desenvolvimento inicial do software, e posteriormente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), viabilizando uma parceria internacional com a Universidade da Flórida, que contribui na construção dos agentes de IA mais avançados. Agora, com a entrada da OIT no grupo de instituições financiadoras, a iniciativa será aprimorada.

Mais tempo para o cuidado

Mais do que automatizar tarefas burocráticas, a proposta do SisAPEC, segundo a coordenadora do projeto, é reduzir o tempo gasto com registros e preenchimento de papéis, para que os profissionais possam ampliar o tempo e a qualidade do contato com os pacientes. “Com a crescente demanda por acreditação dos serviços de saúde, o enfermeiro muitas vezes é afastado do cuidado para atender a exigências administrativas. A inteligência artificial surge para devolver ao profissional a possibilidade de se dedicar ao que é mais importante, o paciente”, destaca a professora.

Além disso, o sistema prevê a criação de módulos especializados que vão expandir suas funcionalidades. Estão nos planos da equipe o desenvolvimento de módulos para saúde da mulher, da criança, do trabalhador, bem como um módulo de farmácia, com um sistema de verificação automática de interações medicamentosas. “São vários braços do projeto. Estamos falando de um projeto que nasceu da prática, do olhar atento ao cotidiano dos profissionais e das necessidades reais da rede pública. É um projeto que dá voz à Enfermagem e que busca transformar o cuidado em saúde com o apoio da tecnologia”, afirma Isabelle.

Um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, uma das maiores ambições do projeto é alcançar a interoperabilidade, ou seja, garantir que os dados produzidos na atenção primária se comuniquem de forma fluida com os sistemas da atenção secundária (serviços especializados ambulatoriais e hospitalares), e terciária (nível de maior complexidade e especificidade, abarcando hospitais de grande porte, universitários e Santas Casas), alinhando-se às diretrizes da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Brasil.

“Não adianta criar um sistema que não converse com os outros. A nossa expectativa é construir uma tecnologia que fortaleça a continuidade do cuidado em toda a rede, com qualidade na assistência e segurança do paciente como norteadores”, afirma Isabelle. Com a experiência acumulada e os resultados da atual fase de implementação, a Unifal-MG pretende buscar novos financiamentos para ampliar o SisAPEC, estendendo-o para a rede hospitalar e para municípios vizinhos de Alfenas.

IA na Enfermagem

A proposta central do uso de algoritmos na saúde é permitir que eles processem grandes volumes de dados, identifiquem padrões e apontem soluções de maneira mais rápida e precisa do que seria possível apenas com a análise humana. Especialistas, no entanto, destacam que, apesar de promissora, esse tipo de ferramenta exige profissionais qualificados, além de reforçar a necessidade de proteção e a privacidade das informações.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vê com bons olhos o avanço da tecnologia na área, desde que ela seja encarada como uma aliada e não como substituta do cuidado humano. A entidade reforça que a Enfermagem é uma prática de assistência direta ao paciente, onde a empatia, a comunicação e o toque são insubstituíveis. “Lembrando que uma das mazelas para o profissional de Enfermagem é justamente a questão do tempo, pelo subdimensionamento, pelas demandas excessivas que se tem e quando você traz uma ferramenta como a IA, ela vem justamente ser complementar ao cuidado, não substituindo a figura do profissional de Enfermagem”, ressalta o conselheiro federal tesoureiro do Cofen, James Santos.

Essa visão é compartilhada pela coordenadora do projeto da Unifal-MG, que reforça a ideia de que, apesar de a inteligência artificial ganhar cada vez mais espaço, ela deve ser encarada como uma ferramenta, não como uma solução autônoma. “Não dá para negar, a inteligência artificial veio para ficar. Mas uma coisa que a gente precisa entender é que ela é uma ferramenta, um apoio, é um meio e não um fim. Então, ela vem com o objetivo de me auxiliar na assistência”, afirma Isabelle Costa.

Outro aspecto fundamental, segundo a professora, é o letramento digital. “Não há como falar de inteligência artificial na saúde sem envolver a educação digital, tanto dos profissionais quanto da comunidade. O paciente precisa compreender que essas tecnologias estão sendo usadas a seu favor. A população precisa entender que estamos utilizando a inteligência artificial como ferramenta de apoio, sempre com ética e segurança dos dados”, lembra. Nesse contexto, a Unifal-MG também participa do Programa Saúde Digital, do Ministério da Saúde, por meio do qual realiza ações educativas com a população de Alfenas, integrando o uso de novas tecnologias à promoção da saúde.

Para o Cofen, embora a IA ofereça recursos promissores, como a análise de grandes volumes de dados e apoio ao diagnóstico precoce, a implementação deve ser feita com responsabilidade. “É muito importante que exista um processo de capacitação contínua das equipes, que um processo de educação permanente possa ser estabelecido para levar os nossos profissionais de Enfermagem a utilizarem com parcimônia, com muito zelo, essa ferramenta que está disponível”, orienta o conselheiro federal do Cofen.

A telenfermagem é apontada pelo Cofen como um exemplo bem-sucedido da integração entre tecnologia e cuidado. Regulamentada pela Resolução 692/2022, a prática permite que profissionais atuem de forma remota em consultas, interconsultas, monitoramento e acolhimento, sempre respeitando a privacidade dos pacientes conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Quando nós pensamos nessa norma, em meio à pandemia de COVID-19, queríamos justamente estabelecer diretrizes para que a prática assistencial continuasse sendo mantida de forma segura e confiável. Mesmo que tenhamos um ambiente virtual, o profissional de Enfermagem ainda é o tomador de decisão, ainda é responsável por gerir essa prática assistencial”, diz. Ele acrescenta que, com os avanços das novas tecnologias de inteligência artificial, essa diretriz poderá ser revisitada, incorporando atualizações que contemplem a prática assistencial por meio das IAs.

Fonte _ COFEN

Santo Rosário | Live

 


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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Informações da Madrugada e Atualizações

 





Com redução da transmissão vertical do HIV, Brasil avança rumo à certificação internacional

 


Brasil reduziu as taxas de transmissão do HIV de mãe para filho — a chamada transmissão vertical — e de infecção em crianças nos dois últimos anos. Esses resultados podem levar o país a obter, de forma inédita, a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV. Em 2023, a taxa de transmissão vertical foi inferior a 2%, e a taxa de incidência de HIV em crianças foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos.

Os dados constam no relatório que foi entregue pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), nesta terça-feira (03/06), durante a abertura do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids, no Rio de Janeiro (RJ).

“Nunca imaginei que chegaríamos a um momento como este, em que o Brasil entrega a documentação para a certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV. Essa conquista é fruto do trabalho incansável de profissionais da saúde, estados, municípios e da reconstrução do SUS, liderada hoje com firmeza pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha.

O pedido de certificação é uma das entregas do programa Brasil Saudável. A eliminação da transmissão vertical de HIVsífilisHepatite Bdoença de Chagas e HTLV está entre as metas de eliminação até 2030. O Brasil integra um grupo de países comprometidos, junto à Opas/OMS, com a eliminação da transmissão vertical de infecções como problema de saúde pública. 

O documento entregue simboliza os avanços do Brasil no controle da transmissão vertical do HIV - transmitida de mãe para bebê durante a gestação, parto e/ou amamentação. As ações e resultados são reflexo de políticas públicas eficazes, construídas e desenvolvidas pelo governo federal, estaduais e municipais, em parceria com a sociedade civil, trabalhadores da saúde, cientistas, sociedades de classe e instituições envolvidas com a pauta.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta ampla cobertura de testagem e tratamento universal, em conjunto com as demais medidas de cuidado e prevenção indicadas nos protocolos clínicos.

Metas alcançadas

Com os investimentos e ações do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por aids no Brasil foi de 3,9 óbitos em 2023 - a menor desde 2013. Além disso, em 2023 e 2024, o Brasil registrou mais de 95% de cobertura de pelo menos uma consulta de pré-natal, de testagem de HIV em gestantes durante o pré-natal e de tratamento de gestantes vivendo com HIV e/ou aids.

Para auxiliar estados e municípios, o Brasil fortaleceu estratégias de prevenção do HIV, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que em 2025 atingiu o marco de 184.619 usuários. Distribuída gratuitamente no SUS, é uma estratégia essencial na prevenção da infecção pelo HIV, além de ser considerada pelo Ministério da Saúde uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030. 

Na linha de cuidado materno-infantil para a prevenção da transmissão vertical e a promoção da saúde de gestantes, o Ministério da Saúde expandiu a cobertura das testagens, com a implementação e distribuição de testes rápido do tipo duo HIV e sífilis, que detecta simultaneamente as infecções. A recomendação prioritária é para a testagem de gestantes durante o pré-natal.

Certificações de estados e municípios

O Brasil adaptou o processo internacional da Opas/OMS para certificação subnacional da eliminação da transmissão vertical a estados e municípios com 100 mil habitantes ou mais. Esta certificação que, além de HIV, também contempla sífilis, hepatite B, doença de Chagas e, em breve, HTLV, promove mobilização no território, com qualificação da vigilância e do processo de trabalho para garantia da linha de cuidado materno-infantil e prevenção da transmissão vertical.

Atualmente, 151 municípios e 7 estados alcançaram algum tipo de certificação ou selo. Ao todo, são 228 certificações municipais vigentes, sendo 139 delas relacionadas à transmissão vertical de HIV, além de 10 certificações para sete estados - São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Sergipe e Minas Gerais. Para 2025, estão previstas certificações para cerca de 70 municípios e 10 estados. As mobilizações territoriais contribuem para alcançar metas a nível nacional, como o da eliminação da transmissão vertical de HIV.

Fortalecimento do Agora Tem Especialistas

Antes do Congresso, ainda na capital fluminense, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou três instituições públicas de saúde que realizam atendimentos especializados: o Centro de Inteligência em Saúde do Rio de Janeiro, o Rio Imagem e o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer. O intuito é fortalecer parcerias para o Agora Tem Especialistas, lançado na sexta-feira (30/5).

“A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro já iniciou a implementação, com toda força, do programa Agora Tem Especialistas. Estamos fazendo isso em todo o Brasil.  Hoje, tenho a alegria de estar aqui visitando estes serviços que já contribuem muito para a redução do tempo de espera por atendimento. Com o programa, vamos avançar ainda mais nessa parceria entre o Governo Federal e o governo do estado”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

Para o ministro, o programa Agora Tem Especialistas é uma virada de chave no enfrentamento das filas no SUS. “Estamos integrando dados, otimizando recursos e articulando parcerias com redes públicas e privadas para garantir que nenhum brasileiro espere além do necessário por uma consulta, exame ou cirurgia. Vimos aqui na prática como o uso da tecnologia, a boa gestão e a cooperação entre estados, municípios e União podem transformar o acesso à saúde especializada. É assim que vamos garantir um SUS mais ágil, eficiente e humano para todos”, garantiu.

Fonte _ Saúde.gov

OPAS pede reforço da vigilância e vacinação frente ao aumento de casos de coqueluche

 


A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu recentemente um alerta sobre o aumento de casos de coqueluche em vários países das Américas. Diante deste cenário, a OPAS pede o fortalecimento da vigilância epidemiológica, o monitoramento da cobertura vacinal infantil e o preenchimento das lacunas de imunização, especialmente entre crianças menores de 1 e de 5 anos.

A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. É facilmente transmitida através de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A doença começa com febre leve, secreção nasal e tosse, e rapidamente evolui para acessos intensos de tosse, seguidos de uma inspiração ruidosa característica. É especialmente perigosa para lactantes, podendo causar complicações graves ou até morte.

Os sistemas de vigilância de sete países da região — Brasil, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai e Peru — detectaram casos de coqueluche em 2025. Até maio, esses países notificaram 14.201 casos e 93 mortes. Embora este número esteja abaixo do total provisório de 2024 para toda a região (43.751 casos), já supera amplamente os 4.139 casos registrados em 2023 e os 3.283 de 2022.

A nível global, os casos da doença também estão aumentando. Entre 2010 e 2019 foram notificados, em média, 170 mil casos anuais. Durante a COVID-19 as notificações caíram, alcançando um mínimo de 29 mil casos em 2021. No entanto, em 2023, foram notificados mais de 158 mil casos em um contexto de redução generalizada das taxas de vacinação infantil, especialmente após a diminuição sustentada das coberturas registradas durante a pandemia.

Em cinco dos sete países da região que enfrentaram surtos e contam com dados disponíveis, as coberturas da terceira dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP3) em 2024 estiveram abaixo dos 95% recomendados pela OPAS. Durante a pandemia, as coberturas regionais da primeira dose (DTP1) e da terceira (DTP3) caíram para mínimos históricos: 87% e 81% em 2021, respectivamente. Em 2023 foi observada uma recuperação parcial (90% e 88%), mas persistem disparidades significativas dentro dos países.

Diante desta situação, a OPAS faz um chamado para alcançar coberturas de ao menos 95% com as três doses da DTP em crianças menores de um ano, além de garantir os reforços durante a infância e a adolescência. Também recomenda vacinar gestantes — especialmente em contextos de surtos — e profissionais de saúde que estão em contato com recém-nascidos.

Fonte _ OPAS

InfoGripe: casos de influenza A e VSR seguem em crescimento no país

 



Divulgado nesta quinta-feira (5/6), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A e por Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continuam aumentando no país. A mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre crianças e idosos. Na população idosa, destacam-se os óbitos associados à influenza A. Nas crianças, predomina a incidência e a mortalidade de SRAG pelos rinovírus e influenza A. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 22, de 25 a 31 de maio.


Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella observa que, apesar da elevação de ocorrências de SRAG em crianças na maior parte do país, já é possível verificar sinais ou manutenção de interrupção desse aumento em alguns estados das regiões Centro-Sul e Norte, além do Ceará. Ainda assim, os patamares de incidência seguem elevados nessas regiões. "Reforço a importância da vacinação contra o vírus da influenza A, especialmente nas populações mais vulnerável, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes”. 

Ela ainda aponta que os casos de SRAG em crianças de até quatro anos têm sido impulsionados principalmente pelo VSR. "Porém, o rinovírus e a influenza A também têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária e em adolescentes de até 14 anos". Portella ainda complementa: "os dados laboratoriais por faixa etária indicam que a influenza A é responsável pelo aumento das hospitalizações por SRAG entre idosos a partir dos 65+ anos e adultos e jovens a partir dos 15 anos”. 


A atualização mostra que 25 das 27 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos, associados a influenza A, o InfoGripe verificou manutenção do crescimento, atingindo níveis de incidência de moderado a muito alto na maioria dos estados da região Centro-Sul, e em alguns estados do Norte e do Nordeste. “No entanto, já se verifica sinais de queda desses casos em Mato Grosso do Sul, e interrupção do crescimento no Ceará, Pará e Tocantins, embora ainda em patamares elevados de incidência”, informa a pesquisadora.

Observa-se que 15 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Aracaju (Sergipe), Belo Horizonte (Minas Gerais), Boa Vista (Roraima), Cuiabá (Mato Grosso), Curitiba (Paraná), Florianópolis (Santa Catarina), Goiânia (Goiás), Joao Pessoa (Paraíba), Maceió (Alagoas), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Rio Branco (Acre), Rio De Janeiro (Rio de Janeiro), Salvador (Bahia), São Luís (Maranhão) e São Paulo (São Paulo).

Ano epidemiológico

Em 2025, já foram notificados 83.928 casos de SRAG, sendo 41.455 (49,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 29.563 (35,2%) negativos, e ao menos 7.334 (8,7%) aguardando resultado laboratorial. Entre os casos positivos, 22,7% de influenza A, 1,2% de influenza B, 45% de VSR, 22,8% de rinovírus, e 11,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 38,9% de influenza A, 0,9% de influenza B, 47,3% de VSR, 15,9% de rinovírus, e 1,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos e no mesmo recorte temporal foi de 73,4% de influenza A, 1,3% de influenza B, 12,8% de VSR, 10,4% de rinovírus, e 5,1% de Sars-CoV-2.

Fonte _ FioCruz

terça-feira, 3 de junho de 2025

Junho Verde: Educação Ambiental é a chave para sensibilização de políticas de preservação e sustentabilidade

 


Brasília/DF (03/06/2025) - No coração das políticas ambientais do Brasil, pulsa uma certeza: não há preservação sem educação. No Dia Nacional da Educação Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) celebra um caminho que vem sendo pavimentado com ações, programas e, agora, a integração de suas diretrizes por meio do Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea).

A oficialização do Cenea, conforme a portaria publicada em 26 de maio de 2025 no novo Regimento Interno da instituição, é uma conquista que consolida um movimento de reconstrução e resgate da história institucional da Educação Ambiental no Ibama, interrompida há quase duas décadas. Já que em 2007, com a edição da Medida Provisória nº 366 — a mesma que criou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) — foi extinta a Coordenação-Geral de Educação Ambiental do Ibama, que então integrava a antiga Diretoria Socioambiental, popularmente conhecida como “a diretoria da educação ambiental”. Desde então, a sede do Instituto ficou sem uma instância própria para tratar do tema, apesar da atuação contínua e dedicada das equipes estaduais de Educação Ambiental em diversas regiões do país.

Infratores recebem curso sobre preservação do meio ambiente

Somente em 2022 que um novo capítulo começou a ser escrito. Nesse ano, ressurgiu o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), incorporado ao Centro Nacional de Informação, Monitoramento e Educação Ambiental (Cenima), ainda sem estrutura própria. Em setembro de 2024, o presidente do Ibama anunciou oficialmente a criação do Cenea — um centro dedicado exclusivamente ao tema —prometendo sua inclusão no novo regimento institucional. Consolidado neste ano, com a publicação da portaria que devolve à Educação Ambiental seu lugar de direito dentro da estrutura central do órgão.

“O Ibama tem uma história relacionada à educação ambiental, e o Centro Nacional de Educação Ambiental, que é um centro de referência, vai trabalhar tanto na formação, capacitação, produção de materiais e o desenvolvimento de habilidades para comunidades, ambientalistas, educadores e pessoas envovlidas com preservação do meio ambiente ”, salientou, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, sobre a importância do Cenea para educação ambiental.

Educação que transforma

A Educação Ambiental, conforme prevê a Política Nacional (Lei 9.795/99), não é uma ação isolada. Ela é transversal, participativa, e, sobretudo, transformadora. Nesse contexto, assume um papel estratégico: envolve comunidades, qualifica populações e propõe medidas para mitigar e prevenir impactos.

É nesse cenário que o Ibama atua como articulador: define condutas, estimula a escuta ativa de grupos sociais e fomenta a construção conjunta de soluções. Dessa forma, os projetos são executados pelos estados e vinculados às suas equipes de educação ambiental, mas trazem temáticas que dialogam com algumas prioridades fundamentais das áreas finalísticas do Instituto:

- Uso de agrotóxicos e qualidade ambiental;

- Gestão de resíduos sólidos e logística reversa;

- Proteção da fauna, flora e recursos pesqueiros;

- Recuperação de áreas degradadas;

- Prevenção de ilícitos ambientais e manejo do fogo;

- Emergências ambientais e mudanças climáticas.

Essas iniciativas não se limitam às salas de aula. Ao contrário, priorizam ações educativas não formais, realizadas diretamente com os sujeitos sociais impactados — pescadores, comunidades rurais, populações indígenas, trabalhadores locais — criando pontes entre a legislação, a ciência e a vida cotidiana.

“Precisamos mudar a cabeça das pessoas e os comportamentos. Isso inclui ações que não necessariamente punitivistas, para isso trabalhamos com a fiscalização, mas damos essa relevância para educação ambiental da população”, comenta Rodrigo Agostinho, sobre a o impacto dessas iniciativas para na sociedade.

Centralização com capilaridade

A estrutura pensada para o Centro Nacional de Educação Ambiental, procurar coordenar, articular e potencializar ações educativas em todo o país, com diretrizes alinhadas às equipes estaduais do Ibama e orçamento institucionalizado. Seu papel é integrar as atividades e apoiar estados, além ampliar a presença da educação ambiental na gestão pública e nas políticas de conservação.

Assim, é possível efetivar um conjunto robusto de prioridades definidas em oficinas de escuta e planejamento coletivo. Entre os focos estratégicos estão a melhoria da comunicação educacional, o fortalecimento da aprendizagem, a centralização de projetos temáticos e a articulação com outros trabalhos colaborativos que visam transformar cada programa em um impacto real.

Entre os exemplos e diferentes atividades, o Ibama já coleciona experiências bem-sucedidas que mostram o poder da educação ambiental como ferramenta de mobilização e mudança cultural. Entre elas, destacam-se:

Não Tire as Penas da Vida — campanha que atua no Amazonas desde 2002, promovendo oficinas com artesãos indígenas e ações educativas em escolas para combater o uso ilegal de penas e partes de animais silvestres, especialmente durante o Festival de Parintins.

Liberdade e Saúde — projeto criado no Piauí por servidores do Ibama, que utiliza vídeos, quadrinhos, músicas e oficinas para alertar sobre os riscos do tráfico e consumo de animais silvestres. O projeto já foi replicado com adaptações nos estados do Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul, com atividades como observação de aves e debates sobre zoonoses.

Além disso, os recentes cursos gratuitos em parceria com o Ministério do Meio Ambiente foram disponibilizados ao público: “Meio Ambiente, Cidadania e Educação Ambiental” e “Introdução à Educação Ambiental no Processo de Gestão Socioambiental”. Os conteúdos fortalecem a formação de educadores, agentes públicos e lideranças sociais, ampliando o alcance das ações.

Uma nova consciência em construção

Celebrar o Dia Nacional da Educação Ambiental é, também, reforçar a urgência de um pacto coletivo. Um elo entre o conhecimento, a sustentabilidade e o exercício da cidadania, para conservação ambiental e climática que exige uma gestão pública integrada. Uma iniciativa que reconheça a importância da escuta ativa, valorização dos saberes tradicionais e da construção de soluções baseadas na equidade e no respeito ao meio ambiente.

Fonte _ Saúde.gov

Acre registra mais de 11 mil atendimentos por síndrome gripal em 2025

 


A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou o mais recente Boletim Epidemiológico das Síndromes Respiratórias, com dados referentes às semanas epidemiológicas 1 a 21 de 2025. O documento apresenta um panorama detalhado da situação das síndromes gripais (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com comparativos em relação aos anos de 2023 e 2024.

Síndrome Gripal (SG): mais de 11 mil casos em 2025

De janeiro até a semana 21 de 2025, foram registradas 11.180 consultas por Síndrome Gripal nas três unidades sentinelas do estado: UPA do 2º Distrito (Rio Branco), Hospital Raimundo Chaar (Brasiléia) e UPA Jacques Pereira (Cruzeiro do Sul). O número é inferior ao registrado em 2023 (11.791), mas superior a 2024 (10.624).

A faixa etária com maior número de atendimentos é a de 20 a 29 anos. As ações de fortalecimento da vigilância, com monitoramento diário e aumento de coletas laboratoriais, resultaram em maior sensibilidade na identificação dos vírus circulantes. Vírus mais frequentes identificados nas coletas de 2025:

- Rinovírus

- Sars-CoV-2

- Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

- Influenza B

- Influenza A (incluindo H1N1)

- Adenovírus

- Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): casos seguem tendência sazonal

No mesmo período (semanas 1 a 21), o Acre notificou 1.032 casos de SRAG, número inferior ao de 2024 (1.182), mas superior a 2023 (835). A maioria das internações ocorreu em crianças de 0 a 9 anos e idosos acima de 60, que permanecem como as populações mais vulneráveis.

A partir da semana 17 de 2025, houve aumento expressivo nas internações por SRAG. Entre os pacientes hospitalizados, os vírus mais frequentes foram:

- Sars-CoV-2

- Rinovírus

- VSR

- Influenza B e A

As internações estão concentradas majoritariamente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Os hospitais com maior número de notificações e internações por SRAG incluem:

- Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva – 310 casos

- Hospital Regional do Juruá Irmã Nair Teresinha – 183 casos

- Hospital de Clínicas de Rio Branco (HUERB) – 172 casos

- Pronto Clínica – 95 casos

- Unidade Mista de Marechal Thaumaturgo – 73 casos

(Confira a lista completa no gráfico oficial do boletim)

Prevenção, protocolo e vacinação

A Secretaria reforça a importância da adoção do Protocolo de Tratamento da Influenza 2023 e das medidas preventivas, como:

- Uso de máscaras

- Higienização frequente das mãos

- Distanciamento em ambientes fechados

A vacinação segue sendo uma das estratégias mais eficazes, especialmente para grupos de risco: crianças menores de 9 anos, idosos acima de 60 e pacientes imunossuprimidos.

O boletim destaca que os dados de 2025 apontam para um crescimento de casos de SG e SRAG a partir da semana epidemiológica 17, tendência compatível com o período sazonal dos vírus respiratórios.

Fonte _ AC24hs

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Informações da Madrugada e Atualizações

 





Campanha Junho Vermelho 2025 incentiva doação de sangue e homenagea doadores

 


Boa Vista (RR) - Este mês é dedicado à doação de sangue, culminando no Dia Mundial do Doador de Sangue em 14 de junho, uma data instituída há 20 anos pela Assembleia Mundial da Saúde. O objetivo é estimular novos doadores e, principalmente, agradecer a todos que apoiam essa causa, que precisa ser permanente.

A importância da doação regular

Campanhas como estas são importantes, uma vez que a falta de conscientização e a desinformação são os maiores entraves para incentivar a doação de sangue. Segundo profissionais da rede Ebserh, ainda há muitos mitos envolvendo o processo de doação e, por isso, recorrer à informação de qualidade e mostrar o impacto positivo da doação são fundamentais para manter os estoques dos bancos de sangue.

Hematologistas e demais profissionais envolvidos nessas atividades explicam que o sangue não pode ser fabricado ou comprado como um medicamento na farmácia, não tem substituto e, além disso, possui prazo de validade. Por isso, a doação deve ser contínua, mantendo o material à disposição dos pacientes.

O sangue doado é fracionado e transformado em quatro hemocomponentes: concentrado de hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado. Esses hemocomponentes são distribuídos para as agências transfusionais dos hospitais, onde são utilizados em pacientes internados em tratamentos ou em situações de urgência, como acidentes.

Seja um doador de sangue

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que a primeira doação deve ser feita até os 60 anos; ter mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde, sem sintomas de gripe, febre ou infecções recentes. No processo de doação, sempre há uma triagem cuidadosa antes da doação para garantir segurança ao doador e ao receptor. São feitos exames para detectar doenças transmissíveis, como HIV, hepatites B e C, sífilis, doença de Chagas, HTLV, entre outras.

Assim que o doador chega ao Hemocentro da sua cidade, ele recebe orientações sobre o processo de doação, passa por uma triagem clínica e, estando apto, é encaminhado para a coleta. O sangue coletado é, então, submetido a diversas análises e testes laboratoriais para garantir sua segurança e qualidade. Tudo isso visa assegurar que tanto doadores quanto receptores se sintam seguros neste processo, que deve ser permanente.

Dessa maneira, a campanha do Junho Vermelho tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da doação regular de sangue. Muitos pacientes dependem das transfusões de sangue para viver, e a única forma de obtê-lo é por meio da doação voluntária de alguém. Além disso, a campanha é uma forma de reconhecimento aos doadores de sangue, que realizam esse ato altruísta em prol dos pacientes.

Sobre a Ebserh

O HU-UFRR faz parte da Rede Ebserh desde 2024. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Fonte _ Saúde.gov

Comitê Nacional de Prevenção da Mortalidade Materna, Fetal e Infantil é instituído pelo Ministério da Saúde

 


Ministério da Saúde criou, na segunda-feira (26), o Comitê Nacional de Prevenção da Mortalidade Materna, Fetal e Infantil (CNPMMFI). Por meio da Portaria GM/MS nº 6.941, foi instituído um colegiado permanente, técnico-científico e consultivo, com o objetivo de apoiar a formulação e o monitoramento de políticas públicas para a redução das mortes evitáveis de mulheres, bebês e crianças no país.

Entre as atribuições do comitê estão o diagnóstico da situação atual da mortalidade materna, fetal e infantil, o acompanhamento do plano nacional de enfrentamento do tema e a proposição de estratégias que levem em conta desigualdades sociais, raciais e regionais. A composição é ampla e intersetorial, com representantes do Ministério da Saúde, de outras pastas, sociedade civil, instituições científicas e conselhos profissionais.

A publicação da portaria vem na esteira de uma série de ações estruturantes promovidas pelo ministério para enfrentar a mortalidade materna, fetal e infantil. Entre as mais recentes, está a realização da oficina nacional voltada à qualificação de profissionais de saúde e lideranças comunitárias, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A medida também se articula ao eixo Saúde da Mulher da Sala de Apoio à Gestão Ágil do SUS (Saga SUS) - um espaço técnico intersecretarial voltado ao monitoramento de políticas prioritárias da pasta. Por meio desse eixo, são acompanhadas ações como a ampliação do acesso à anticoncepção, a resposta às emergências obstétricas e a qualificação da atenção no pré-natal e no pós-parto.

“É preciso reforçar que cuidar da vida e da saúde das mulheres é um compromisso coletivo, que passa também pelo fortalecimento da autonomia e do protagonismo feminino”, afirma Renata Reis, coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres da pasta.

As estratégias estão alinhadas ao enfrentamento das chamadas “três demoras” que contribuem para a mortalidade materna: reconhecer o risco; acessar o serviço; e receber atendimento adequado. O cuidado integral e respeitoso às mulheres inclui a qualificação do pré-natal, educação em saúde, envolvimento de lideranças locais e implementação de boas práticas de segurança do paciente.

Mais informações sobre as causas e estratégias de prevenção da mortalidade materna estão disponíveis no Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, elaborado pela Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde.

Fonte _ Saúde.gov