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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Em ato na Paulista, Enfermagem exige direitos

Representantes de entidades da Enfermagem Brasileira e do movimento sindical uniram-se na tarde desta quinta-feira (17) na avenida Paulista, em São Paulo, para pedir mais valorização e reivindicar as bandeiras prioritárias da categoria, como a jornada de 30 horas semanais, piso salarial nacional, descanso digno e melhores condições de trabalho.

O ato, organizado pelo Fórum Nacional da Enfermagem, teve início às 15h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), seguido de uma passeata até a praça Roosevelt, na avenida consolação. No ato, líderes de entidades discursaram em defesa do SUS e da profissão. A frase mais ouvida entre os participantes foi “30 horas já”, pela aprovação do Projeto de Lei 2295/00 que tramita há mais de 18 anos no Congresso Nacional.
O conselheiro federal Luciano Silva, coordenador do Fórum Nacional da Enfermagem, afirmou que a manifestação de hoje é um marco pela valorização da Enfermagem Brasileira. “Vimos os movimentos organizados, as entidades unidas, a presença marcante de trabalhadores da enfermagem, oriundos de diversos estados, mobilizados por reconhecimento profissional e reinvindicação de pautas importantes para nossa categoria. Hoje a Enfermagem mostrou sua força. É um novo momento”, concluiu.
Acompanhando o movimento, ao lado dos profissionais, o deputado Federal Orlando Silva (PCdoB-SP), autor do PL 2891/2015 que proíbe o EaD na Enfermagem, foi recebido com entusiasmo pelos profissionais de enfermagem. Orlando afirmou que a luta pela aprovação das 30 horas é uma luta em defesa da saúde pública, é uma luta daqueles que querem oferecer melhores serviços de saúde para o povo brasileiro, é a luta em defesa da dignidade dos trabalhadores da enfermagem. “Só quero lembrar a importância da luta, da mobilização pela aprovação das 30 horas, do piso nacional e do combate ao ensino a distância”, destacou.
O técnico de Enfermagem Jeferson Caproni, membro da Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do COFEN/CONATENF e conselheiro do COREN/SP, afirmou que esse é o momento dos trabalhadores e estudantes de enfermagem ocuparem as ruas em defesa dos direitos e das causas da profissão. “Nesse momento de celebração, a enfermagem precisa demonstrar sua força e entender que não adianta somente as entidades nacionais lutarem. Nós estamos há muitos anos lutando pelas 30h, pelo piso salarial e não estamos conseguindo avançar. Espero que esse ato possa despertar nos profissionais a vontade e a certeza que a mobilização é necessária para conseguirmos avançar e alcançar nossos objetivos”, enfatizou.
Fonte_COFEN

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