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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Enfermagem debate, na Câmara Federal, PL's do Piso, 30hs, ensino presencial e aposentadoria

Dez deputados federais participaram, nesta quarta-feira (23/5), de audiência promovida pelo Fórum Nacional de Enfermagem. O debate buscou vencer a inércia do Congresso, que reluta em votar importantes projetos, como os PL do Piso Salarial, 30h Semanais, Aposentadoria Especial e Ensino Presencial. Coordenada pelo conselheiro Luciano Silva (COFEN), a mesa contou com participação da Federação Nacional de Enfermagem (FNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores de Saúde (CNTS), Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) e  Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).
“A prioridade da casa são os interesses econômicos. É vergonhoso, injustificável e desrespeitoso o salário do profissional de Enfermagem. O piso é direito do profissional e dever dos parlamentares”, afirmou o deputado Angelim (PT-AC). “É fundamental retomarmos esta pauta”, reforçou o deputado Léo de Brito (PT-AC).
“95% do que se vota aqui não interessa o povo, e não é por falta de projetos que beneficiam a população, eles não são votados”, criticou o Ivan Valente (PSOL-SP), que declarou apoio aos projetos defendidos pelo fórum. Autor do 1º Plano Nacional de Educação, o deputado criticou o EaD em Saúde. “É um absurdo 80% da formação ser feita a distância. EaD em Saúde é apenas uma fórmula barata de gerar lucro para as empresas de educação”, avaliou Valente.
Carmen Zanotto (PPS-SC) ressaltou a importância do ensino presencial e defendeu investimentos do Sistema Único de Saúde (Saúde). “O acompanhamento dos professores nos procedimentos é fundamental para a segurança do estudante e futuro profissional. Na Enfermagem, o toque faz toda diferença. E o toque não pode ser ensinado a distância”, afirmou Zanotto. Única deputada federal enfermeira e relatora do PL do Piso Salarial, Zanotto rompeu com a linha majoritária do partido ao votar contra a Emenda Constitucional 95/2016, que congela investimentos em Saúde e Educação por 20 anos.
O voto contra a EC 95/2016 também marca a trajetória da deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), única parlamentar do DEM a votar contra a “PEC da Maldade”.”É preciso ter responsabilidade financeira, mas Saúde e Educação são investimentos sociais dois quais não podemos abrir mão”, afirmou. A EC 95/2016, que agrava o subfinanciamento do SUS, foi rejeitada também pelos deputados Angelim, Léo Brito, Ivan Valente, Carlos Zaratini (PT-SP) Jo Moraes (PCdoB-MG), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), que estiveram na audiência para manifestar apoio à Enfermagem.
“Esse fórum unifica e fortalece a luta histórica da Enfermagem. De 2017, para cá vocês acordaram, estão mais engajados na luta”, parabenizou o deputado Antônio Jacome (PODE-RN). “A Enfermagem precisa cobrar de quem está realmente ao seu lado, não em palavras, mas em gestos concretos”, afirmou Wilson Filho (PTB-PB). De Rondônia, onde preside a 501ª ROP, o presidente do Cofen, Manoel Neri, enviou sua mensagem, transmitida na audiência.
Abertura ao diálogo – O representante da CNTS, Valdirlei Castagna, defendeu a abertura do diálogo sobre a jornada e o piso para construir uma alternativa pactuada. “Não podemos defender uma bandeira sem avançar, a CNS defende a reabertura de diálogo a fim de construir uma proposta alternativa para a jornada e o piso”, afirmou. “Precisamos trabalhar com presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para pautar essas causas no 2º semestre”, afirmou Solange Caetano, representante da FNE. “A categoria precisa cobrar dos deputados a votação das 30h que está congelada há 18 anos”, convocou a sindicalista.
Fonte_COFEN

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