Imuniza SUS

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Perfil da Enfermagem é tema de audiência pública na ALESP

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP realizou ontem audiência pública sobre valorização do trabalho, à luz da Pesquisa Perfil da Enfermagem. Realizada pela Fiocruz, por iniciativa do COFEN, a pesquisa traz um diagnóstico preciso e detalhado da situação da profissão no Brasil.
A audiência discutiu Projeto de Lei do Descanso para a Enfermagem, um dos pontos críticos apontados na pesquisa, e outras ações de valorização da profissão, à luz dos dados revelados no Perfil da Enfermagem.


“O foco da audiência é, primeiro, apresentar o plano de ações e, depois disto, identificar outras ações necessárias”, ressaltou o deputado Carlos Giannazi. Presente na audiência, o vereador Toninho Vespoli colocou em pauta a discussão do Projeto da Lei do Descanso também na Câmara Municipal.
Coordenadora nacional do Perfil da Enfermagem, a pesquisadora Maria Helena Machado apresentou os principais conclusões da pesquisa. A audiência teve também participação do Cofen, do Coren/SP, de representantes do governo, sindicatos e associações da Enfermagem.
Jefferson Caproni, integrante da CONATENF – comissão que representa o nível médio junto à plenária do Conselho Federal de Enfermagem – apresentou propostas de políticas públicas e projetos de lei apresentados pelo COFEN, com base nos resultados da Pesquisa Perfil da Enfermagem.
Os projetos da Lei do Descanso (PLS 597/2015) e da Proibição do Ensino à Distância na formação de profissionais de Enfermagem (PL 2891/2015), propostos pelo Cofen, já estão em tramitação no Congresso. O primeiro foi apresentado pelo senador Valdir Raupp (PMDB – RR) e o segundo pelo deputado Orlando Silva (PC do B – SP).
Fonte_COFEN

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Congresso Latino Americano da Enfermagem 2015

A 18ª edição do Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem - CBCENF, realizado no Centro de Convenções de João Pessoa/PB, foi encerrada como começou, com muita alegria, aprendiza
do e emoção. A cientificidade e a construção integrada, em parceria com os Conselhos Regionais, é o grande legado do CBCENF.
Foram mais de 30 horas de programação, em quatro dias de evento. “Podemos afirmar com segurança que a diversidade de temas contemplou esta edição de CBCENF como a mais rica e completa da nossa história”, avaliou o coordenador científico do evento, Leocarlos Cartaxo.
O deputado federal Wilson Filho (PTB/PB), presidente Frente Parlamentar Mista em Defesa da Enfermagem, foi homenageado no encerramento. “Já colocamos a bandeira das 30 horas como a principal da enfermagem. Vocês que carregam a saúde brasileira nas costas. Vamos convencer aqueles que ainda não apoiam a nossa bandeira”, afirmou o deputado. A mesa contou com a presença dos conselheiros federais e diversas autoridades, incluindo a deputada estadual enfermeira Rejane, do Rio de Janeiro (PC do B/RJ).
O presidente do Cofen, Manoel Neri, celebrou os resultados do 18º CBCENF. “O congresso inovou com uma programação científica identificada com os problemas emergentes da Enfermagem brasileira. Os e-posters foram outro sucesso, unindo a apresentação dos trabalhos com a tecnologia, para dar agilidade ao evento”.
“Em 2008, até cheguei levar a votação para mudar a periodicidade do CBCENF, que passaria a ser realizado a cada dois anos. Fui derrotado”, confessou. “O sucesso do congresso mudou minha opinião”. O presidente lembrou que dois meses antes do 18o CBCENF foi necessário terminar as inscrições devido a grande procura, tudo com divulgação apenas pelo site do Cofen e pelas redes sociais.
O 18º CBCENF teve registrado em seu credenciamento 6,3 mil pessoas, de 15 a 18 de setembro, com sessões frequentemente lotadas e intensa participação dos congressistas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

COFEN lança nova edição do boletim “A gente ama Enfermagem”

A Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem – CONATENF iniciou seus trabalhos em agosto, cumprindo compromisso da atual gestão do COFEN. Com função consultiva e prepositiva, a comissão aproxima o nível médio do plenário do conselho, estabelecendo um diálogo permanente. Acompanhe, nesta edição do boletim “A gente ama Enfermagem”, a primeira reunião oficial da CONATENF.


No Congresso, batalhamos pela inclusão da jornada de trabalho entre os pontos da Medida Provisória 680/2015 – Programa de Preservação do Emprego, em conjunto com as entidades do Fórum Nacional de Enfermagem – 30h. Acompanhe, ainda, as ações do COFEN para conter o avanço da sífilis no Brasil, e decisões com impacto direto na vida dos profissionais, como a autonomia concedida aos Conselhos Regionais para anistiar as multas das eleições 2014.
Fonte_COFEN

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

COFEN propõe Projeto de Lei proibindo EaD na Enfermagem


O Conselho Federal de Enfermagem discutiu em audiência com o deputado Orlando Silva (PCdo B – SP) proposta de legislação extinguindo a graduação de enfermeiros e a formação de técnicos de Enfermagem na modalidade Ensino à Distância. “É urgente o reordenamento da formação profissional. Entendemos que a modalidade EaD é inadequada à formação teórico-prática de profissionais que lidam diretamente com a vida humana”, afirmou o presidente do Cofen, Manoel Neri.
O deputado ouviu atentamente os dados trazidos pelo Cofen. A proposta de legislação deve ser protocolada por Orlando Silva na Câmara nesta quinta-feira (4/9).
As condições de oferta da graduação em Enfermagem à distância, verificadas in loco pela operação EaD do Cofen, são precárias. Sem laboratórios, biblioteca ou condições mínimas de apoio, a maioria dos polos não oferecem sequer condições para a prática de estágio supervisionado. As aulas práticas representam apenas 7,79% da carga horária total dos cursos EaD, em desacordo ao que preceituam as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
Os dados foram apresentados ao deputado Orlando Silva pela diretoria do Cofen e pelo presidente Neri, que ressaltou ainda a existência de vagas ociosas nos cursos presenciais, distribuídas por todo o Brasil, e a saturação do mercado de trabalho, incapaz de absorver o atual ritmo de formação desordenada. “Estão formando profissionais precários em um mercado saturado. A quem interessa esta formação?”, questionou.
O relatório da operação EaD, que envolveu 119 fiscais do sistema Cofen/Conselhos Regionais e visitou 315 polos de apoio presencial, foi remetido ao MPF, que abriu inquérito, e entregue ao ministro da Saúde, ao MEC, CNS, CNE, Inep e ao Congresso Nacional.
Fonte_COFEN

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Operação EaD constata condições precárias de oferta nos cursos de Enfermagem a distância


Respondendo a consulta do Ministério Público Federal, o Conselho Federal de Enfermagem realizou a operação EaD, para verificar in loco as condições de formação oferecidas pelos cursos de Graduação em Enfermagem a distância. A operação, que foi concluída na segunda semana de julho, envolveu 118 fiscais, 315 pólos de apoio presencial foram visitados. Somente na Universidade Anhanguera, em São Paulo, são 16.800 vagas.
A situação encontrada é estarrecedora. O relatório foi encaminhado para o Ministério Público Federal, que abriu inquérito para apurar a situação. O documento foi entregue em mãos ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, pelo presidente do Cofen, Manoel Neri. Cópias do relatório foram remetidas ainda ao Ministério da Educação (MEC), ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), ao Conselho Nacional de Educação (CNE), ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) e ao Congresso Nacional, para conhecimento e providências. Em dois Estados, os relatórios foram encaminhados também à Polícia Federal para apurar possíveis práticas de crimes.
Sem laboratórios, biblioteca ou condições mínimas de apoio, a maioria dos polos se localiza em municípios diminutos, que não oferecem sequer condições para a prática de estágio supervisionado.  Faltam laboratórios multidisciplinares para disciplinas básicas e específicos de anatomia, bioquímica, fisiologia, microbiologia, imunologia, parasitologia, entre outros, além de equipamentos como microscópios, estufas, fotômetros e vidrarias, necessários para as aulas práticas exigidas por lei.
A fiscalização constatou até mesmo a oferta de curso não credenciados no Ministério da Educação (e-MEC). Um dele é o polo de Tucuruí (Pará), com 450 alunos, distribuídos em oito turmas em andamento. Foram encontrados egressos desse polo atuando no próprio curso, como docentes de estágios, sem houvesse reconhecimento da titulação.
Risco à Saúde Coletiva – As aulas práticas representam apenas 7,79% da carga horária total dos cursos EaD, em desacordo ao que preceituam as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, que determinam que as atividades práticas devam permear todo o processo formativo do enfermeiro. A legislação exige carga horária mínima de 4 mil horas e 5 anos de integralização. Relatora da operação EaD, a conselheira federal Dorisdaia de Humerez conclui que a formação representa uma ameaça à Saúde coletiva.
Para o presidente do Cofen, Manoel Neri, os cursos de graduação em Enfermagem a distância não garantem segurança e qualidade na formação, nem tampouco condições mínimas legalmente exigidas para a formação do profissional enfermeiro. “O Cofen entende que a profissão de enfermeiro exige conhecimentos que não podem ser adquiridos a distância, como sondagem nasogástrica. Os danos ocasionados por imperícia, negligência e imprudência na assistência à população serão ainda maiores do que já ocorre com a formação nos cursos presenciais”, afirmou Neri. “Além disso, os próprios cursos presenciais estão comprovadamente subutilizados, e não há perspectiva de absorção, pelo mercado de trabalho, dos profissionais egressos da EaD.”
Desde 2011, os Conselhos Profissionais da área de Saúde se posicionaram de forma contrária à formação de graduação à distância na área de Saúde, considerada inadequada à aprendizagem teórico-prática e, portanto, inadmissível para a formação dos profissionais que lidam diretamente com a vida humana.
Fonte_COFEN

Operação contra EAD no Brasil

 


Respondendo a consulta do Ministério Público Federal, o Conselho Federal de Enfermagem realizou a operação EaD, para verificar in loco as condições de formação oferecidas pelos cursos de Graduação em Enfermagem a distância.

A operação, que foi concluída na segunda semana de julho, envolveu 118 fiscais, 315 pólos de apoio presencial foram visitados.

Somente na Universidade Anhanguera, em São Paulo, são 16.800 vagas.

A situação encontrada é estarrecedora.

O relatório foi encaminhado para o Ministério Público Federal, que abriu inquérito para apurar a situação.

O documento foi entregue em mãos ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, pelo presidente do Cofen, Manoel Neri.

Cópias do relatório foram remetidas ainda ao Ministério da Educação (MEC), ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), ao Conselho Nacional de Educação (CNE), ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) e ao Congresso Nacional, para conhecimento e providências.

Em dois Estados, os relatórios foram encaminhados também à Polícia Federal para apurar possíveis práticas de crimes.

Sem laboratórios, biblioteca ou condições mínimas de apoio, a maioria dos polos se localiza em municípios diminutos, que não oferecem sequer condições para a prática de estágio supervisionado.

Faltam laboratórios multidisciplinares para disciplinas básicas e específicos de anatomia, bioquímica, fisiologia, microbiologia, imunologia, parasitologia, entre outros, além de equipamentos como microscópios, estufas, fotômetros e vidrarias, necessários para as aulas práticas exigidas por lei.

A fiscalização constatou até mesmo a oferta de curso não credenciados no Ministério da Educação (e-MEC).

Um dele é o polo de Tucuruí (Pará), com 450 alunos, distribuídos em oito turmas em andamento.

Foram encontrados egressos desse polo atuando no próprio curso, como docentes de estágios, sem houvesse reconhecimento da titulação.

Risco à Saúde Coletiva – As aulas práticas representam apenas 7,79% da carga horária total dos cursos EaD, em desacordo ao que preceituam as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, que determinam que as atividades práticas devam permear todo o processo formativo do enfermeiro.

A legislação exige carga horária mínima de 4 mil horas e 5 anos de integralização.

Relatora da operação EaD, a conselheira federal Dorisdaia de Humerez conclui que a formação representa uma ameaça à Saúde coletiva.

Para o presidente do Cofen, Manoel Neri, os cursos de graduação em Enfermagem a distância não garantem segurança e qualidade na formação, nem tampouco condições mínimas legalmente exigidas para a formação do profissional enfermeiro.

“O Cofen entende que a profissão de enfermeiro exige conhecimentos que não podem ser adquiridos a distância, como sondagem nasogástrica. Os danos ocasionados por imperícia, negligência e imprudência na assistência à população serão ainda maiores do que já ocorre com a formação nos cursos presenciais”, afirmou Neri.

“Além disso, os próprios cursos presenciais estão comprovadamente subutilizados, e não há perspectiva de absorção, pelo mercado de trabalho, dos profissionais egressos da EaD.”

Desde 2011, os Conselhos Profissionais da área de Saúde se posicionaram de forma contrária à formação de graduação à distância na área de Saúde, considerada inadequada à aprendizagem teórico-prática e, portanto, inadmissível para a formação dos profissionais que lidam diretamente com a vida humana.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

COFEN realizará encontro de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

A plenária do COFEN aprovou nesta tarde (12/8) a realização do I Encontro Nacional dos Profissionais de Enfermagem dos Quadros II e III (técnicos e auxiliares). O evento terá coordenação da Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem – CONATENF, e integrará a programação simultânea do 18º CBCENF, realizado em João Pessoa (PB), de 15 a 18 de setembro.


“O objetivo deste encontro é que os profissionais de nível médio possam se articular e discutir, em nível nacional, as pautas de interesse da categoria”, explica o conselheiro Gilvan Brolini, autor da proposta aprovada pela 468ª ROP. Melhorar a interlocução com o nível médio é um compromisso da atual gestão do COFEN (2015/2018), que, já em sua primeira plenária, criou a CONATENF.
Fonte_COFEN

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

COFEN oficializa CONATENF

Objetivo é melhorar interlocução do Conselho Federal com as duas categorias
Agora é oficial. O Conselho Federal de Enfermagem, por meio da Portaria COFEN 938 de 2015, instituiu a Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem – CONATENF, composta por cinco membros titulares e cinco suplentes de vários estados.
A nova comissão atuará como porta-voz do nível médio no COFEN e reforçar a interlocução do Conselho Federal com os auxiliares e técnicos de enfermagem.
A Coordenadora da CONATENF é do Espírito Santo: Rosangela Fernandes Alves França, técnica de enfermagem e conselheira do COREN/ES. Ela destaca que a comissão representa um importante avanço no Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem. “O nível médio passa a contar com um canal direto para levar suas demandas ao Conselho Federal. Sou profissional de enfermagem há 16 anos. Nunca houve tanto apoio para o nível médio por parte de um presidente do COFEN, como é o caso do Manoel Carlos Neri da Silva”, ressaltou Rosangela.
Compõem CONATENF
Efetivos:
Rosangela Fernandes Alves França – TEC/ES, coordenadora
Emerson Cordeiro Pacheco – TEC/RS
Jefferson Erecy Santos – TEC/SP
Dorly Fernanda Gonçalves – TEC/SP
Paulo Murilo de Paiva – AUX/RJ
Suplentes:
Geraldo Isidoro de Santana – TEC/SP
Jairo Moraes Saraiva – TEC/AP
Ademir dos Santos Pimentel Andrade – TEC/SE
Adriano Araújo da Silva – TEC/DF
José Antônio da Costa – AUX/MG

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Portaria COFEN 938/2015 Institui CONATENF

A Presidente em exercício do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, em conjunto com a Primeira-Secretária da Autarquia, no uso de suas atribuições legais e regimentais conferidas na Lei nº 5.905 de 12 de julho de 1973, bem como pelo Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução COFEN nº. 421, de 15 de fevereiro de 2012;
CONSIDERANDO os termos da Decisão COFEN nº 40/2015;
CONSIDERANDO a DECISÃO COFEN Nº 0057/2015, que dispõe sobre Criação da Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem - CONATENF;
CONSIDERANDO a deliberação da Presidência do COFEN, baixam as seguintes determinações:
Art. 1º Instituir a Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem - CONATENF, a ser composta pelos seguintes membros:
Efetivos:
Rosângela Fernandes Alves França – Coren-ES 1.062.131-TEC (Coordenadora)
Emerson Cordeiro Pacheco – Coren-RS 168624-TEC
Jefferson Erecy Santos – Coren-SP 548021-TEC
Dorly Fernanda Gonçalves – Coren-SP 889871-TEC
Paulo Murilo de Paiva – Coren-RJ 64694-AUX
Suplentes:
Geraldo Isidoro de Santana – Coren-SP 7495-TEC
Jairo Moraes Saraiva – Coren-AP 79781-TEC
Ademir dos Santos Pimentel Andrade – Coren-SE 413657-TEC
Adriano Araújo da Silva – Coren-DF 80216-TEC
José Antônio da Costa – Coren-MG 262873-AUX
Art. 2° Para o cumprimento desta atividade, os profissionais designados no art.1º farão jus ao recebimento de diárias e passagens, de acordo com a Resolução COFEN nº 471/2015, ou auxílio-representação, de acordo com a Resolução COFEN nº 470/2015, conforme o caso.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
Art. 4º Dê ciência e cumpra-se.
Brasília, 21 de julho de 2015.
IRENE DO C. A. FERREIRA
Presidente em exercício
MARIA R. F. B. SAMPAIO
Primeira-Secretária
Fonte_COFEN

segunda-feira, 6 de julho de 2015

ANVISA suspende lote de medicamento

A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA publicada hoje (6) no Diário Oficial da União suspende a distribuição, a comercialização e o uso do lote AX4144A2D (validade até setembro de 2016) do medicamento Amoxicilina 500 mg cápsulas, fabricado pela empresa Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
De acordo com o texto, o próprio fabricante encaminhou à agência comunicado de recolhimento voluntário do produto em razão de desvio de qualidade por presença de corpo estranho em um blister (embalagem) lacrado do lote.
A Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. informou que já encaminhou uma carta a todos os clientes e estabelecimentos que receberam o lote, orientando sobre a devolução do medicamento.

domingo, 10 de maio de 2015

Perfil da Enfermagem

A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros. A conclusão é da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, cujos resultados também apontam desgaste profissional em 66% dos entrevistados e grande concentração da força de trabalho na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). O mais amplo levantamento sobre uma categoria profissional já realizado na América Latina é inédito e abrange um universo de 1,6 milhão de profissionais. O estudo foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem. A pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem, realizada em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos, que iniciam com 18 anos; e enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos).
 “Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, fortemente inserida no SUS e com atuação nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, comenta a coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado.
No quesito mercado de trabalho, 59,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público; 31,8% no privado; 14,6% no filantrópico e 8,2% nas atividades de ensino.A pesquisa foi encomendada pelo Cofen para determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas. “Este diagnóstico detalhado da situação da enfermagem brasileira é um passo necessário para a transformação da realidade”, afirma o presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri.

Renda mensal
Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 1,8% de profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário-mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Dos profissionais da enfermagem, a maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho.
Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000. Em ambos, os vencimentos de mais da metade do contingente lá empregado não passa de R$ 2.000.

Masculinização
A equipe de enfermagem é predominantemente feminina, sendo composta por 84,6% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, registra-se a presença de 15% dos homens. “Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na composição.
Essa situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando”, afirma a coordenadora.

Profissionais qualificados
O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem. Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam
escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. O programa Proficiência e outras iniciativas de aprimoramento promovidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais revelaram ampla penetração, alcançando 94,5% dos enfermeiros e 98% dos profissionais de nível médio (técnicos e auxiliares) que relatam participação em atividades de aprimoramento.

Desemprego aberto
Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 65,9% dos profissionais de enfermagem. A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 10,1% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses.

Concentração geográfica
Mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) se concentra na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de enfermagem.
Fonte: Fiocruz e Cofen

Semana da Enfermagem 2015


Para maiores informações Click aqui.

sábado, 9 de maio de 2015

Dia D - Gripe

A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul já colocou a vacina contra a gripe à disposição nas unidades de saúde há mais de duas semanas, mas somente a partir de hoje a campanha teve sua abertura oficial pelo Ministério da Saúde.
Na segunda maior cidade do Acre, a meta é imunizar em torno de 16 mil pessoas.
Para atingir esse objetivo o município se prepara para vacinar o maior número de pessoas no próximo sábado (09) que será o dia de mobilização nacional da campanha contra a gripe de 2015.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Decisão COFEN 57/2015 Cria CONATENF

O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, em conjunto com a Primeira-Secretária Interina da Autarquia, no uso de suas atribuições legais e regimentais conferidas pela Lei 5.905 de 12 de Julho de 1973, bem como pelo Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução COFEN 421 de 5 de Fevereiro 2012;


CONSIDERANDO que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem, conforme o disposto no art. 2º da Lei nº. 5.905, de 12 de julho de 1973;
CONSIDERANDO que compete ao Conselho Federal baixar provimentos visando ao bom funcionamento dos Conselhos Regionais de Enfermagem, conforme preceitua o art. 8º, inciso IV, da Lei 5.905, de 12 de julho de 1973;
CONSIDERANDO que nos termos do art. 5, da Lei n. 5.905, de 12 de julho de 1973, o Conselho Federal terá nove membros efetivos e igual numero de suplentes, de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de enfermagem de nível superior.
CONSIDERANDO que o caput do art. 11 da Lei n. 5.905, de 12 de julho de 1973, deixa claro que os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes, com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na proporção de três quintos de enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias de pessoal de enfermagem reguladas em lei.
CONSIDERANDO a atual necessidade do Plenário do COFEN em possuir um assessoramento adequado nas demandas dos profissionais auxiliares e técnicos de Enfermagem.
CONSIDERANDO, por fim, tudo o mais que consta dos autos do Processo Administrativo Cofen nº 0267/2015;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Cofen em sua 464ª Reunião Ordinária;
DECIDE:
Art. 1º Criar a Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem - CONATENF, cujo o seu objetivo será assessorar o Plenário do COFEN na solução das demandas relativas aos profissionais auxiliares e técnicos de Enfermagem.
Art. 2º A sua criação terá caráter permanente, e esses trabalhos deverão ser realizados na Sede do COFEN.
Art. 3º A CONATENF será composta por cinco membros efetivos e cinco membros suplentes, sendo Coordenada por um Técnico de Enfermagem.
Art. 4º Os membros que irão compor a CONATENF serão designados através de Portaria própria do COFEN, sendo que os mesmos deverão estar no exercício regular da profissão.
Art. 5º Esta Decisão entrará em vigor na data de sua assinatura.
Brasília, 28 de abril de 2015.

MANOEL CARLOS N. DA SILVA

COREN-RO Nº 63592
Presidente

MARIA R. F. B. SAMPAIO
COREN-PI Nº 19084
Primeira-Secretária
Fonte_COFEN

sexta-feira, 24 de abril de 2015

COFEN aprova criação da CONATENF

O Conselho Federal de Enfermagem aprovou, nesta sexta-feira (24/4), a criação da Comissão Nacional de Técnicos de Enfermagem – CONATENF, que atuará como porta-voz do nível médio no COFEN. A nova comissão objetiva a melhoria da interlocução com os profissionais de nível médio, uma das propostas da nova gestão (2015/2018), aprovada já em sua primeira Reunião Ordinária de Plenária (ROP). A CONATENF contará com 5 membros titulares e cinco suplentes.
Foram criadas, ainda, duas novas comissões, com três conselheiros federais. A Comissão de Nacional de Relações Institucionais estreitará relações com o Congresso Nacional, com o Ministério da Saúde, a Anvisa e outras instituições que têm interface com o Cofen. A Comissão de Relações Internacionais busca otimizar a relação com outros países para a troca de experiências que tragam benefícios para a Enfermagem.


A plenária propôs alteração na Lei 5.905 de 1997, que dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. Sugestões de mudanças serão encaminhadas pelos conselheiros federais para a CTLN - Câmara Técnica de Legislação e Normas, em um prazo de 30 dias. Com base nessas colaborações, a CTLN vai elaborar a minuta de proposta, que será avaliada pela plenária do COFEN e futuramente encaminhada ao Congresso Nacional. A nova gestão avalia que a lei, promulgada no Regime Militar, necessita de atualização para modernizar o Sistema.
“Conseguimos, já em nossa primeira Reunião Ordinária de Plenária, encaminhar algumas das principais propostas de campanha. Espero que o trabalho tenha continuidade neste ritmo, aprimorando a gestão do Sistema COFEN/Conselhos Regional e contribuindo para a melhoria dos serviços de Saúde prestados à população brasileira”, afirmou o presidente do COFEN, Manoel Neri.
Fonte_COFEN

quinta-feira, 12 de março de 2015

FIQUEM ATENTOS!

Grupo de Trabalho instituído para estabelecer a logística de distribuição das carteiras profissionais em 2015 se reuniu nesta quarta-feira (11/3) na sede do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. Com cerca de 1,8 milhão de profissionais, a Enfermagem é a maior categoria da área de Saúde no Brasil, respondendo por 60% da força de trabalho.
Os documentos emitidos até 31/12/2010 expiram em 1º/1/2016, devendo ser substituído até o final de 2015. Coordenado pela conselheira federal Fátima Sampaio, o grupo é composto pela chefe do Departamento de Registro de Cadastro (DRC), Nilza Felix, e pelos representantes de Conselhos Regionais Rafael Santos (Coren – SP), Luciene Almeira (Coren – MG), Demarie Gonçalves (Coren – RJ) e Adjone Gomes (Coren – PB).
Fonte_COFEN

NA LUTA....

O Projeto de Lei 2.295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem em 30 horas semanais, foi o mais pedido de fevereiro na Central de Comunicação Interativa da Câmara dos Deputados, o Disque-Câmara (0800 619 619). Foram 3.956 manifestações favoráveis ao projeto. Só em fevereiro, houve 13.767 manifestações pelo telefone e pelo formulário “Fale Conosco” do portal da Câmara. O número representa um aumento de 90,9% na participação popular em comparação a fevereiro de 2014, quando foram recebidas 7.211 demandas dos cidadãos.
A Central Interativa é responsável pela primeira linha de atendimento aos cidadãos, ou seja, recebe e responde as demandas imediatas, faz a triagem de todos os assuntos e encaminha as mensagens que precisam de atendimento mais específico – como denúncias e pesquisas mais detalhadas – para outras áreas da Câmara. Em 2014, um ano considerado atípico por causa da Copa do Mundo de Futebol e das eleições, foram atendidas 111.736 demandas da sociedade.
Fonte_COFEN