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sábado, 3 de setembro de 2022

'Paraíso do Diabo': as atrocidades do 'holocausto da borracha' na Amazônia colombiana

 

Durante mais de 30 anos, a indústria da borracha escravizou povos indígenas da Amazônia até serem quase dizimados

"Quando passava um avião, minha avó ficava com medo e nos dizia: 'Onde vamos nos esconder? Veja onde há um buraco grande porque aqueles que vão nos queimar estão chegando.'"

O que a professora Odilia Mayoritoma relata é uma espécie de milagre.

Sua avó foi uma das poucas pessoas que conseguiram sobreviver ao que é conhecido como o "holocausto da borracha": um período de mais de 30 anos, iniciado em 1879, em que a indústria da borracha escravizou povos indígenas da Amazônia até serem quase dizimados.

O rio que secou na Amazônia colombiana e deixou populações ribeirinhas ‘órfãs’

Os números não são muito claros. Alguns estimam em 100 mil e outros em 50 mil a população nativa naquela época. O que se sabe é que hoje sobrevivem menos de 4 mil.

Foi um período sombrio, ignorado por muitos, em que uma árvore, um empresário, uma casa, um sequestro, uma expedição e um roubo determinaram o destino da Amazônia colombo-peruana e de seu povo.

A BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, viajou para La Chorrera, na Colômbia, para entender a história e saber como os povos que habitam hoje essa região conseguiram sobreviver.

A árvore

"Em toda esta floresta não há um tronco saudável. Eles estão cheios de nós, mas se você avançar dois, três ou quatro quilômetros, lá você vê", diz o cacique Calixto Kuiru, enquanto caminha pela selva perto de sua maloca, localizada na vila de Puerto Milán.

Ele se refere às seringueiras que cresceram selvagens, durante séculos, na Amazônia.

Cacique Calixto Kuiru mostra cicatrizes no tronco de uma seringueira

Elas também são conhecidas como "árvores que choram" porque quando um corte linear é feito em seu tronco, elas soltam gotas de um líquido branco leitoso.

Os povos indígenas foram os primeiros a descobrir esse líquido e o utilizaram para fazer objetos como bolas e bastões.

Mas eles tinham um problema. O material era muito volátil: com o calor derretia e com o frio endurecia.

A solução só apareceu em 1839 quando, nos Estados Unidos, foi descoberta a vulcanização; um processo químico que transforma a borracha em um material resistente às condições ambientais.

Décadas depois, surgiram os pneus e com eles bicicletas e carros. Foi assim que o líquido leitoso se tornou o tesouro da economia no final do século 19.

E por isso, também, os troncos das árvores estão cobertos de cicatrizes em meio à exploração excessiva.

O empresário

Julio César Arana, peruano e principal explorador de borracha em La Chorrera

Julio César Arana, empresário e político peruano, assumiu o negócio de exportar borracha da Amazônia e construiu uma espécie de monopólio no coração da selva.

Era como uma grande fábrica de distribuição. A borracha colhida das árvores era transportada pelos rios e de lá saía pelos portos da Amazônia: Iquitos no Peru e Manaus no Brasil, a caminho da Europa.

Arana conseguiu sua façanha, principalmente, por três motivos. O primeiro é que se apropriou do Putumayo, uma parte da Amazônia localizada entre a Colômbia e o Peru, que na época não pertencia oficialmente a nenhum dos dois países.

A segunda é que conseguiu capital inglês para financiar a operação. Na Inglaterra, não apenas lhe deram dinheiro, mas também forneceram mão de obra de suas colônias. Enviaram trabalhadores de Barbados, país insular da América Central, para servirem como capatazes.

E a terceira e mais macabra, é que ele estabeleceu um regime de terror para dobrar os indígenas e forçá-los a serem seus escravos.

O negócio de Arana dependia totalmente do trabalho indígena, porque as seringueiras estão espalhadas pela floresta, e eram eles que conseguiam atravessá-la sem se perder e sem morrer pelas condições climáticas ou pelos perigos representados por algumas plantas e animais.

A tensa realidade de 4 territórios e povos amazônicos fotografados por Sebastião Salgado

Casa

A Casa Arana foi um dos principais centros de coleta de borracha e estava localizada às margens do rio Igará Paraná em La Chorrera.

A Casa Arana, localizada em La Chorrera, foi um dos principais centros de coleta de borracha

"Essa era a praça onde chegavam os indígenas de várias partes da floresta, no dia em que a carga era pesada, dia em que também era embarcada", conta Edwin Teteye, indígena Bora.

Nessa mesma praça, diz Edwin, ocorreram eventos atrozes. "Quando os indígenas não atingiam a quantidade exigida de borracha, eram açoitados. Outros eram pendurados, enforcados e chicoteados para servir de exemplo à população."

Foi um regime que funcionou graças a uma prática conhecida como "endividamento", que a indústria da borracha estabeleceu pela primeira vez na Amazônia.

Era uma espécie de troca onde diziam aos indígenas algo como: "Te dou um facão e você me traz três quilos de borracha".

Toda a exploração da borracha dependia do trabalho indígena

Funcionava porque ferramentas como o facão eram muito valorizadas na região.

"Os indígenas não tinham acesso a elas e, quando conseguiam, eram muito úteis para seus cultivos e para o dia a dia na floresta", explica Camilo Gómez, doutor em Antropologia pela McGill University (Canadá).

O problema é que quem estabelecia o valor da dívida eram os próprios capatazes.

"Eles inflavam tanto os preços, que um indígena poderia levar anos para pagar por um único facão ou acabar deixando a dívida para seu filho", acrescenta.

Edwin Teteye frente ao que um dia foram as masmorras da Casa Arana

O sequestro e a expedição

Em 1907, Walter Hardenburg, um engenheiro americano que trabalhava na construção de ferrovias, chegou ao Putumayo.

Arana e sua gente decidiram sequestrá-lo porque temiam que fosse um infiltrado.

Estavam errados, mas não puderam impedir que Hardenburg se tornasse a primeira testemunha a documentar a crueldade excessiva que imperava ali. Quando conseguiu sair, ele decidiu contar ao mundo.

Hardenburg publicou vários artigos em uma revista londrina chamada Truth (Verdade, em inglês) e em 1912 publicou um livro intitulado The Devil's Paradise ("O Paraíso do Diabo", em tradução livre).


Seus relatos são explícitos e arrepiantes:

"Os pacíficos indígenas de Putumayo são obrigados a trabalhar dia e noite na extração de borracha, sem a menor remuneração, exceto os alimentos necessários para se manterem vivos.

Eles são despojados de suas colheitas, suas esposas e filhos para satisfazer a voracidade, luxúria e ganância desta empresa e seus funcionários, que vivem de sua comida e estupram suas mulheres.

São espancados desumanamente até que seus ossos ficam expostos e suas peles cobertas por grandes feridas em carne viva. Não recebem tratamento médico, e são deixados para morrer, comidos por vermes, quando servem de comida para os cães dos chefes.

São castrados e mutilados, e suas orelhas, dedos, braços e pernas são cortados. São torturados com fogo e água, e amarrados, crucificados de cabeça para baixo."

O escândalo forçou o governo britânico a tomar medidas.

Decidiram enviar o diplomata Roger Casement à Amazônia. Em 1910, ele viajou com um grupo de pessoas em uma expedição que durou três meses.

Ao seu retorno, Casement entregou um relatório que confirmou as alegações de Hardenburg:

"O peso acumulado das provas que reunimos de posto em posto, e a condição da população indígena, como tivemos a oportunidade de observar, não nos deixaram dúvidas de que as piores acusações contra os agentes da empresa eram verdadeiras."

Roger Casement, cônsul inglês, junto a Julio César Arana, maior exportador de borracha de La Chorrera

O mais escandaloso é que o que estava acontecendo na Amazônia não era novo.

"Já tinha acontecido em vários lugares, por exemplo na África, no Congo. Então foi ver que isso continuava acontecendo que gerou a indignação das pessoas", explica Gómez.

Mas não foi suficiente. A situação não mudou.

"A guerra começou nos Bálcãs [região sudeste da Europa] em 1912 e toda a atenção do povo britânico e do mundo se voltou para lá. Então começou a Primeira Guerra Mundial. No fim, aquela indignação na Inglaterra e em Londres não serviu para nada porque a borracha continuou a ser extraída do Putumayo", acrescenta.

O roubo

Em paralaelo ao diplomata Roger Casement, outro inglês, sem intenção, seria decisivo nessa história.

Seu nome é Henry Wickhman. Ele viajou para a América Latina em busca de fortuna. Sem dinheiro e sem nada a perder, aventurou-se a plantar seringueiras, mas as condições da floresta o derrotaram e ele não conseguiu habitá-la.

Ele então decidiu exportar as sementes.

Henry Wickham roubou milhares de sementes e conseguiu plantar seringueiras nas colônias britânicas na Ásia

Wickham roubou 70 mil sementes de seringueira da Amazônia e conseguiu levá-las para a Inglaterra, dando origem a um dos primeiros casos do que se conhece como biopirataria.

Embora tenham se passado muitos anos até que as árvores produzissem a borracha necessária, até 1930, as colônias asiáticas haviam se tornado as maiores produtoras das "árvores que choram".

Fordlândia, a utopia industrial que Henry Ford queria construir no meio da Amazônia

Transportar a borracha para a Europa deixou de ser lucrativo.

Embora Julio César Arana não pudesse mais competir em preço, ele e sua gente sentiam que eram donos da terra e deslocaram para o Peru muitos dos indígenas que restavam em La Chorrera.

A avó da professora Odilia vivenciou isso. "Minha avó me dizia que a levaram criança para o Peru e que viviam no meio do algodão. Que tinham que trabalhar na roça para o dono da terra, que havia muitos porcos e galinhas."

Enquanto isso, Arana e sua gente se encarregaram de acabar com tudo o que podiam na Colômbia.

"Mandaram arrancar todas as sementes e todas as frutas aqui no território, para quê? Eles diziam: 'Bem, para que eles não queiram voltar'. Ou seja, eram ruins e bastante ruins porque queriam nos deixar sem nada e deixar o território desabitado porque era a fazenda deles", conta a líder Fany Kuiru, enquanto esclarece:

"Eu não estava aqui naquela época, mas meus avôs e avós estavam."

Fany Kuiru conta como seus ancestrais foram escravizados

Os antepassados de Fany e daqueles que hoje habitam La Chorrera também viveram a única guerra que a Colômbia teve com outro país.

Foi um conflito que durou um ano. Peru e Colômbia disputaram a soberania do Putumayo que terminou com o estabelecimento das fronteiras que conhecemos hoje.

Os sobreviventes

Paradoxalmente, a guerra também representou uma oportunidade de fuga para os indígenas escravizados no Peru. Com seus patrões distraídos com o conflito, eles tiveram a oportunidade de planejar sua fuga.

"Minha avó tinha 7 anos e fugiu entre pessoas que não eram de sua família direta. Andaram muito, atravessaram o Putumayo. Muitos morreram no caminho por picada de cobra ou malária", conta a professora Odilia.

Quando a guerra acabou, alguns indígenas conseguiram retornar ao seu território e outros permaneceram no Peru.

"Em outras palavras, nossa família também está no Peru. Os que conseguiram retornar ao território começaram a reconstruir", diz Fany.

'Os que conseguiram retornar ao território começaram a reconstruir', conta a líder indígena Fany Kuiru

Mas era uma reconstrução que carregava um passado sombrio.

"O processo de etnocídio, que chamamos, é um processo muito forte. Nossos ancestrais também carregavam muita energia, muito manejo da natureza, então toda essa energia também ficou concentrada neste lugar. E realmente pode-se dizer que era uma referência, como um lugar quase que amaldiçoado porque havia muita dor, havia um imaginário muito negativo", explica Edwin.

Foi um período tão doloroso que por muito tempo os povos indígenas optaram pelo silêncio.

"Minha avó costumava dizer: 'Essa história é muito triste e é bom não lembrar porque é insuportável lembrar disso'", diz Odilia.

A professora Odilia Mayoritoma conta como no passado os povos indígenas optaram pelo silêncio

Edwin me explica que "muitas pessoas mais velhas em algum momento disseram: 'É melhor não destampar estes cestos, algo que já está enterrado, que está tranquilo'".

Mas as novas gerações, como a sua, começaram um trabalho para recuperar essa memória.

"No processo de organização, queríamos, mais uma vez, que nossos jovens conhecessem nossa história, que a Colômbia conhecesse a história, que o mundo conhecesse o que aconteceu aqui nesta região, por isso foram feitas várias ações para dar visibilidade. Também perante o governo colombiano foi solicitado que esta casa fosse considerada como um bem cultural da Nação".

Passaram-se muitos anos até que os povos originários pudessem recuperar legalmente seu território.

Quando a guerra terminou, Julio Cesar Arana vendeu a terra ao governo colombiano por US$ 200 mil na época.

E o governo colombiano decidiu entregar a gestão dessas terras a uma instituição financeira.

Fany estava presente. "Em 1985, um dia a Caixa Agrária [instituição financeira estatal colombiana] chegou em um pequeno avião a La Chorrera e então alguns engenheiros, arquitetos e o diretor do projeto chegaram para dizer que isso era deles e que eles tinham vindo para construir um centro de pesquisa nas ruínas da Casa Arana."

Os povos amazônicos se opuseram. Eles temiam que sua cultura fosse ameaçada novamente e empreenderam um longo processo.

"Foram cerca de cinco anos até que finalmente conseguimos que o presidente Virgilio Barco, em 1988, nos intitulasse essas terras como reserva indígena para os povos que vivem aqui. Ou seja, recuperamos nosso território", explica Fany.

O ex-presidente Virgilio Barco com o Cacique Fairito em La Chorrera em 1988

O presente

Hoje a reserva indígena Predio Putumayo compreende quase 6 milhões de hectares localizados no coração da Amazônia colombiana.

"Há a presença de vários povos, mas principalmente os Uitoto, Bora, Muinane e Okaina, embora estes tenham perdido completamente sua língua porque a última pessoa que a falava morreu", conta Gómez.

E se todas as pessoas em La Chorrera concordam em algo, é que esses povos são caracterizados por seu poder de transformação. Os Uitoto, Okaina, Muinane e Bora se uniram para resistir, transformar e reconstruir seu território.

Um símbolo disso é o lugar que foi a Casa Arana. Hoje está bem ali, às margens do Rio Igara Paraná, e embora mantenha parte da estrutura original, tem outra finalidade.

Chama-se Casa do Saber e foi transformada em escola secundária que atende 840 jovens indígenas de toda a região do Putumayo. Oferece também a modalidade de internato para quem mora em comunidades distantes do centro povoado.

Aula de língua Uitoto na Escola Casa do Saber

Esses jovens recebem uma educação que busca manter a tradição indígena enquanto aprendem sobre a cultura não indígena. Na escola, por exemplo, há aulas de Uitoto e Bora, mas também inglês e português.

A professora Odilia é uma das responsáveis pelo ensino de línguas indígenas e criou uma peça de teatro com seus alunos sobre a história de sobrevivência de sua avó.

"Na escola, tentamos manter a história viva, primeiro reconhecer quem somos para manter nossa identidade, saber de onde viemos e para onde vamos. Depois, com essa intenção, trabalhamos com os alunos", afirma.

"Tentamos passar para eles o que sabemos de nossos ancestrais."

De fato, toda vez que os estudantes da Casa do Saber atravessam a escola de uma ponta a outra, passam diante de um imenso mural, pintado pelo artista uitoto Rember Yaguarcan.

O mural que evoca a época da indústria da borracha foi pintado pelo artista Rember Yaguarcan

"Esse mural chama-se O choro dos filhos do tabaco, da coca e da mandioca doce. É feito em três fases, a primeira [esquerda] é o tempo inicial, as malocas e a natureza. Depois temos um palco triste [centro], o tempo do genocídio da borracha onde se refletem todas as situações vividas e o terceiro [direita] é a projeção futura, a luta organizacional", explica Teteye.

Essa obra de arte lembra aos mais jovens que seus povos seguem vivos graças ao fato de que, há um século, seus ancestrais resistiram e sobreviveram ao doloroso "holocausto da borracha".

Fonte_BBC

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

ELEIÇÕES 2022

 


No dia 2 de outubro, cada brasileiro apto a votar deve escolher cinco candidatos: presidente, senador, governador, deputado federal e deputadoestadual ou distrital (saiba mais abaixo). Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir aparelhos celulares na cabine de votação, para garantir o sigilo na hora da escolha, uma "cola eleitoral virtual" pode ajudar.

No site da Justiça Eleitoral, a ferramenta permite anotar os números dos candidatos, na ordem em que se vota. Depois, é só imprimir e levar para a cabine.

Ao todo, são 16 dígitos para registrar na urna eletrônica:

Deputada ou deputado federal: 4 dígitos

Deputada ou deputado estadual: 5 dígitos

Senadora ou senador: 3 dígitos

Governadora ou governador: 2 dígitos

Presidenta ou presidente: 2 dígitos

Voto nulo e branco

A urna eletrônica também permite que o eleitor vote nulo, branco ou na legenda do partido, caso não queira escolher nenhum candidato. De acordo com a Constituição Federal de 1988, votos brancos e nulos são votos inválidos, ou seja, são descartados e não contabilizados.

O secretário Judiciário do TSE, Fernando Alencastro, diz que "a diferença entre votos nulos e brancos está apenas na maneira como o eleitor prefere invalidar seu voto". Para invalidar a escolha, por meio do voto branco, o eleitor aperta a tecla "branco" na urna.

Já para invalidar por meio do voto nulo, a pessoa digita um número que não está registrado para nenhum candidato ou partido. Assim, a própria urna eletrônica indica que aquele voto será nulo.

De acordo com o artigo 77, parágrafo 2º, da Constituição, é eleito o candidato que tiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos.

Voto na legenda

O voto de legenda acontece quando o eleitor registra apenas os dois números do partido. Esse voto é válido, no entanto, não será direcionado a um candidato específico mas, por outro lado, ajuda o partido a ter mais vagas no Poder Legislativo.

O secretário do TSE aponta que o voto na legenda ajuda todos os candidatos do partido, porque amplia o número de vagas que a legenda conquista.

Simulador virtual

O TSE também desenvolveu uma urna virtual para que o eleitor treine o voto exatamente como acontece no dia da eleição. O "treino", segundo o Tribunal, além de dar segurança para o cidadão que vai votar pela primeira vez, por exemplo, reflete na diminuição do tempo que cada um leva para votar, podendo diminuir as filas.

Os partidos e candidatos da urna virtual são fictícios, mas a dinâmica de voto é a mesma, inclusive com os sons emitidos pela urna eletrônica. Lançado para as eleições de 2014, o simulador ganhou, em 2022, atualizações em termos de acessibilidade como inclusão da intérprete de Libras e áudio para pessoas com deficiência visual.

Para usar o simulador, basta acessar este link, selecionar qual tipo de eleição e seguir as orientações que aparecem na tela, até o fim da votação. "A pessoa pode corrigir, reiniciar e aprender com mensagens explicativas quantas vezes quiser", diz o TSE.

Fonte_G1

Curso on-line Sala de Vacinação

 


Objetivo é desenvolver profissionais, com foco nas boas práticas, além de ajudar na organização do processo de trabalho dos vacinadores que atuarão em campanhas de vacinação no território nacional.

Dividido em nove módulos, a Sala de Vacinação é a oportunidade para você se capacitar e atuar nas atividades de coordenação e vigilância de eventos adversos e na prática de vacinação nos serviços públicos e privados.

A capacitação contínua de todos os profissionais envolvidos nas diferentes etapas dos processos implicados nas imunizações é fundamental para o sucesso das estratégias de vacinação.

O curso pretende desenvolver a aptidão dos profissionais, estimulando uma prática reflexiva e que auxilie em sua atuação, tanto no dia a dia quanto em campanhas de vacinação.

Fonte_SBIM

tecnologias nas informações ELEIÇÕES 2022

Todos os dias milhões de brasileiros usam a internet para tomar decisões importantes.

Sabemos que esse papel ganha mais relevância durante o período eleitoral e lançamos vários recursos para ajudar os brasileiros a terem acesso a informações relevantes e de fontes confiáveis, como o Tribunal Superior Eleitoral - TSE com quem temos parceria desde as eleições de 2014.

Conheça SEU voto, click aqui


Há quase um ano, nós divulgamos nossos primeiros planos para contribuir com o processo eleitoral brasileiro nas Eleições de 2022, incluindo um novo Relatório de Transparência de Anúncios Políticos e iniciativas de apoio ao jornalismo.

Hoje, nós anunciamos um novo conjunto de ferramentas com o objetivo de ajudar os eleitores a terem uma jornada mais bem informada até as urnas no dia 2 de outubro.

novos recursos ELEIÇÔES 2022, click aqui


O jornalismo e a checagem de fatos são essenciais para a democracia.

Na linha de frente contra a desinformação, o Projeto Comprova investiga informações duvidosas sobre as eleições e oferece conteúdo verificado de qualidade aos brasileiros.

O trabalho desempenhado por essa iniciativa colaborativa de verificação de fatos formada por 43 veículos de comunicação, sob liderança da ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, ajuda, assim, o eleitor a tomar decisões mais bem informadas todos os dias.

Checar as informações ELEIÇÕES 2022

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

TRAILER dos filmes anunciados para Setembro/2022

Cinema um mundo magico, esses são alguns filmes que estão em cartaz em todos os cinemas pelo Brasil..



Um épico histórico inspirado nos fatos reais que aconteceram no Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX.



O thriller psicológico acompanha uma dona de casa na década de 50 que descobre uma verdade pertubadora sobre sua vida com o marido, até então, perfeita.

 

Após fugir do manicômio em que estava, Esther volta nesta prequela do filme A Órfã (2009) para se passar a filha desaparecida de uma família. No entanto, uma mãe fará de tudo para proteger sua família.


Pinóquio é o remake da Disney, em live-action, da clássica história do boneco de madeira que sonha em ser um menino de verdade.



Um casal se muda para uma pequena cidade para levar um vida tranquila. Mas os planos vão por água abaixo quando eles conhecem seu novo vizinho.


Homem-aranha: sem volta para Casa - A Versão ainda mais Divertida é uma versão mais longa do filme Homem-aranha: Sem volta para Casa (2021).

 

Uma mulher que se criou nos profundos pântanos do Sul dos Estados Unidos torna-se suspeita do assassinato de um homem com quem um dia esteve envolvida.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

O Piso Salarial da Enfermagem é constitucional!

 


A Presidência da República e a Advocacia-Geral da União (AGU), bem como o Senado e a Câmara dos Deputados, enviaram manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a lei que cria o piso nacional da enfermagem.

Entidade que move a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o piso, a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) aguarda o resultado para o final da próxima semana.

Até o momento, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, já recebeu quatro das cinco respostas sobre a constitucionalidade da Lei nº 14.434/22, que dispõe sobre o piso salarial da Enfermagem, que confirmam: o PISO É CONSTITUCIONAL.

Falta apenas a Procuradoria-Geral da República se manifestar, para que o Ministro Barroso emita seu parecer em resposta à ação direta de inconstitucionalidade movida pela CNSaúde.

Os Poderes defenderam, nas manifestações, a constitucionalidade da matéria e a vigência da nova legislação. Para eles, a criação de um piso nacional é prevista na Constituição Federal.

Fonte_COREN/ES

 

agenda dos DEBATES presidenciáveis ELEIÇÕES 2022

 


A agenda inicial de debates nas eleições 2022 previa pelo menos quatro encontros entre os principais candidatos a presidente da República antes da votação em primeiro turno, que acontecerá no dia 2 de outubro. Dois deles, no entanto, já estão cancelados. O primeiro debate entre os presidenciáveis foi promovido pelo UOL neste domingo (28), em parceria com Band, Folha de S. Paulo e TV Cultura. O encontro reuniu os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe D'Avila (Novo), Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

O interesse pelo primeiro embate entre os candidatos se refletiu nos números de audiência na televisão. Na noite deste domingo, durante a exibição do debate, a Band alcançou seu melhor patamar no ano e chegou a superar a Globo por alguns minutos, com mais de 14 pontos segundos dados preliminares do Kantar Ibope Media. As informações são de Cristina Padiglione, colunista da Folha de S. Paulo.

 

Quando será o próximo debate entre candidatos a presidente em 2022?

O próximo debate seria organizado pela RedeTV, em parceria com os sites Metrópoles e O Antagonista. O encontro aconteceria no dia 2 de setembro, mas foi cancelado pelos organizadores. Ainda de acordo com a agenda original, o debate seguinte seria promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), com transmissão pela TV Aparecida no dia 13 de setembro. Este encontro, no entanto, também foi cancelado pelos organizadores. Com isso, o próximo debate entre candidatos a presidente nas eleições 2022 deverá acontecer apenas no dia 24 de setembro.

O encontro será transmitido pelo SBT na TV aberta e é organizado em parceira com CNN, O Estado de S. Paulo, Nova Brasil FM e portal Terra. Ainda não há horário confirmado para a transmissão. O último debate está previsto para o dia 29 de setembro. Organizado pela TV Globo, ele será transmitido após a exibição da novela Pantanal. As datas e horários dos debates ainda podem sofrer alterações por decisão dos organizadores e dos candidatos convidados.

 

Por que RedeTV e TV Aparecida cancelaram os debates para presidente?

RedeTV e TV Aparecida tiveram um motivo em comum para cancelar os debates para presidente: Bolsonaro e Lula não confirmaram presença. Sem a participação dos líderes nas pesquisas de intenção de voto garantidas, os organizadores optaram por cancelar os encontros. Bolsonaro e Lula estiveram presentes no debate do UOL, Band, Folha de S. Paulo e TV Cultura. Segundo análise dos colunistas do UOL, ambos não tiveram um bom desempenho no encontro. Simone Tebet, que ostenta até o momento números tímidos nas pesquisas eleitorais, foi apontada como o principal destaque.

Fonte_UOL


domingo, 28 de agosto de 2022

Simulador Virtual ajuda eleitor a treinar o voto na urna ELEIÇÕES 2022

 



Já está disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o simulador de votação na urna eletrônica para as Eleições 2022. Por meio da ferramenta, a eleitora ou o eleitor podem treinar como vai votar no dia do pleito como se estivesse diante de uma urna. E tudo de forma rápida, didática e divertida.

O simulador existe desde as Eleições 2014 e ajuda, inclusive, reduzir o tempo para votar, evitando longas filas nas seções eleitorais. Isso porque o treino na urna virtual permite maior compreensão, por exemplo, da ordem de escolha dos candidatos durante a votação.

O primeiro cargo a ser preenchido na urna é de deputado federal (com quatro dígitos). Em seguida, o eleitor deve escolher seu candidato a deputado estadual ou distrital - esse apenas para eleitores do Distrito Federal - (com cinco dígitos); para senador (com três dígitos), para governador (dois dígitos) e, por último, para presidente da República (com dois dígitos).

Candidatos fictícios

No simulador os candidatos são todos fictícios, assim como os partidos. As opções são: Partido dos Esportes, Partido dos Ritmos Musicais, Partido das Profissões, Partido das Festas Populares e Partido do Folclore.

Assim como na votação que acontece em outubro (primeiro turno dia 2 de outubro e eventual segundo turno no dia 30 de outubro), esse ano o simulador traz novidades em termos de acessibilidade, como inclusão da intérprete de Libras e de tempo de espera de um segundo para a conferência do voto; e de confirmação adicional para o voto de legenda. Além disso, a ferramenta teve uma atualização dos áudios para pessoas com deficiência visual.

Como treinar

O simulador é intuitivo e basta entrar na página seguindo as orientações que surgem na tela para começar a votar. Primeiro é preciso escolher se você quer votar no primeiro turno ou no segundo turno.

Ao escolher, por exemplo, o Partido do Folclore, surgem os candidatos Lobisomem, Cuca, Negrinho do Pastoreio ou Mapinguari. Aí é só digitar o número da candidata ou candidato escolhido. Caso tenha errado a digitação, é possível apertar a tecla “corrige” para reiniciar.

Se estiver tudo certo, basta apertar o botão “confirma”. Após concluir a votação de todos os cargos, aparece a palavra FIM e o famoso barulhinho da urna eletrônica: pililili.

No fim da votação, ou a qualquer momento, o eleitor poderá retornar à página inicial, escolher o turno e reiniciar a votação (basta clicar no link “nova simulação”) para treinar mais vezes. Devido ao caráter didático, caso o usuário realize um procedimento incorreto durante a votação, o simulador apresentará uma mensagem explicativa, e a tela será bloqueada até que ele clique na mensagem apresentada.

Respeito ao tempo de cada eleitor

A proposta do TSE é fornecer ao eleitor uma experiência de estar diante da urna eletrônica como no dia da eleição, mas respeitando o seu ritmo e permitindo que repita várias vezes o voto, que explore as possibilidades de voto em um candidato, de voto branco, de voto nulo, de voto de legenda e que corrija seu voto quantas vezes forem necessárias.

No caso, o voto de legenda é aquele modelo em que o eleitor digita na urna apenas os dois números que identificam o partido, não manifestando sua vontade por um candidato específico, mas por qualquer dos candidatos do partido em que tenha votado.  Saiba mais sobre o tema nesta matéria no Portal do TSE.

Fonte_TSE

 

ELEIÇÕES 2022 Debate Presidenciáveis

 


O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República será transmitido hoje dia 28 de agosto, às 21h em parceria com a TV Cultura, UOL e Folha de São Paulo

O evento, realizado no principal estúdio da Band em São Paulo, colocará frente a frente, pela primeira vez, os principais candidatos ao Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Fonte_BAND


Nove milhões de crianças menores de 5 anos ainda não foram vacinadas contra pólio, alerta ministério

 


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite ainda precisa vacinar, até 9 de setembro, mais de 9 milhões de crianças contra a pólio.

Realizada desde 8 de agosto em todo o país, a campanha atingiu apenas pouco mais de 2 milhões das crianças menores de 5 anos. O número corresponde a 18% do público-alvo da campanha, que é de 11,5 milhões, de acordo com o Ministério da Saúde.

A iniciativa do Ministério da Saúde visa contornar as baixas taxas de vacinação no país contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. O objetivo é alcançar a cobertura vacinal superior a 95% para a vacina em crianças da faixa etária.

Poliomielite: crianças menores de 5 anos

A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) ou que ainda não tomaram as doses de reforço.

Esse reforço, previsto pelo Calendário Nacional de Vacinação, é aplicado aos 15 meses e aos 4 anos de idade. São essas vacinas que são aplicadas via oral. A meta do Ministério é alcançar 95% desse público.

A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas.

Segundo os últimos dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde consultados pelo g1, a cobertura contra a poliomielite no Brasil não chegou ainda aos 50% do público-alvo neste ano.

No site do Ministério da Saúde, é possível consultar o calendário de vacinação de 2022 bem como a idade de aplicação recomendada para todas as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunização (PNI).

A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para se vacinar. O Ministério orienta a quem perdeu o documento procurar o posto de saúde onde as vacinas foram aplicadas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via.

Campanha multivacinal

Além da vacina contra a poliomielite, a campanha também busca atualizar a caderneta vacinal dos menores de 15 contra diversas doenças.

Segundo o Ministério, estão disponíveis também imunizantes contra Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). 

Estarão disponíveis também, para atualização da caderneta de adolescentes, as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

As campanhas de vacinação coincidem com a vacinação contra a Covid-19, que está disponível para aplicação em crianças com 3 anos ou mais. As vacinas podem ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Fonte_G1

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Câmara dos Deputados informa ao STF que Piso Salarial da Enfermagem é Constitucional

 


A Câmara dos Deputados enviou um ofício nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a legalidade da lei que instituiu um piso salarial nacional para profissionais da enfermagem. O documento foi apresentado após a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) questionar a constitucionalidade da norma e pedir ao STF que suspenda os efeitos da lei.

A entidade contesta uma série de pontos relacionados à criação do piso. A CNSaúde afirma, por exemplo, que a norma fere a autonomia orçamentária de estados e municípios. Segundo a associação, o governo federal não tem autoridade para determinar um valor a ser pago por todos os entes federativos.

A Câmara rebateu as acusações e lembrou que pisos salariais de outras categorias, como de professores da educação básica e de agentes de saúde e combate a endemias, foram instituídos por iniciativa do Executivo federal. Além disso, a Câmara afirmou que, à época em que esses pisos foram criados, o STF reconheceu a competência da União para estabelece-los.

De acordo com a Câmara, "a instituição do piso salarial nacional não se confunde com a determinação das remunerações dos servidores públicos locais, cuja alteração cabe ao poder local". A instituição ainda frisou que "a previsão constitucional do piso salarial como direito social não excetua os servidores públicos atingidos em outras esferas federativas pela validade do piso".

"O argumento de que a criação do piso salarial nacional fere o pacto federativo é absolutamente contraditório à própria existência deste direito social".

Custos do piso

A CNSaúde também reclamou que o piso salarial da enfermagem foi elaborado sem uma análise de custos e impactos econômicos. Outro ponto criticado pela entidade foi que, durante a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional, os parlamentares não indicaram uma fonte de recursos para bancar o pagamento do piso.

A confederação citou um artigo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) que diz que toda proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de receita deve ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro.

A Câmara, no entanto, respondeu que um grupo de trabalho de deputados que analisou a proposta concluiu que o piso salarial da enfermagem pode gerar um impacto financeiro de pelo menos R$ 16,3 bilhões por ano. Além disso, a casa legislativa observou que "a indicação da fonte de custeio da medida não se situa no âmbito do processo de fixação do piso, pois não é exigida pelo ADCT".

"A invocação do ADCT para indicar suposta inadequação orçamentária por ausência de fonte de custeio também não é pertinente. O aludido dispositivo apenas exige que a proposição seja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, o que foi feito. Ela [indicação de fonte] se situa no plano orçamentário de cada ente público, que deverá considerar a nova legislação na proposta de lei orçamentária", afirmou a Câmara.

O piso da enfermagem

O piso foi criado a partir da aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional e entrou em vigor em 4 de agosto, após sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). A norma contempla enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiros. De acordo com a lei, os enfermeiros passam a receber um salário mínimo inicial de R$ 4.750, a ser pago em todo o país por serviços de saúde públicos e privados.

A remuneração mínima de técnicos de enfermagem será de 70% do piso nacional dos enfermeiros (R$ 3.325), enquanto o salário inicial de auxiliares de enfermagem e parteiros corresponderá a 50% do piso dos enfermeiros (R$ 2.375). A ação da CNSaúde no STF que quer a suspensão da lei é relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Além da Câmara, ele pediu explicações à Presidência da República e ao Senado.

Fonte_CorreiodoPovo

STF divulga novas edições da Constituição Federal em inglês e em português

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou as mais novas edições da Constituição Federal (CF) de 1988 em inglês e em português. As obras estão atualizadas até a Emenda Constitucional (EC) 125/2022, que trata de particularidades do recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça.

As novas edições podem ser encontradas na página do Supremo na internet, na aba “Publicações - Legislação – Constituições”. Além do formato pdf, a Constituição em português está disponível na versão audiolivro. A página traz, ainda, a Constituição Federal no idioma espanhol atualizada até a EC 106/2020.

A primeira edição da Carta em inglês produzida pelo STF foi lançada na gestão da ministra Cármen Lúcia (2016-2018), atualizada até a EC 99/2017. Em seguida, na gestão do ministro Dias Toffoli (2018-2020), houve a atualização do conteúdo do texto constitucional até a EC 106/2019.

Agora, entre as atualizações da nova edição, está a EC 122/2022, que elevou para 70 anos a idade máxima para a escolha e a nomeação de membros do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos ministros civis do Superior Tribunal Militar (STM).

As publicações estão disponíveis na página da Livraria do Supremo para download gratuito em versão eletrônica e, para aquisição, em versão impressa.

Fonte_STF

 

Constituição da República Federativa do Brasil

Piso Salarial da Enfermagem