No
dia 2 de outubro, cada brasileiro apto a votar deve escolher cinco
candidatos: presidente, senador, governador, deputado federal e deputadoestadual ou distrital (saiba mais abaixo). Com a decisão do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) de
proibir aparelhos celulares na cabine de votação, para garantir o sigilo na
hora da escolha, uma "cola eleitoral virtual" pode ajudar.
No site da Justiça Eleitoral, a ferramenta permite anotar os
números dos candidatos, na ordem em que se vota. Depois, é só imprimir e levar
para a cabine.
Ao todo, são 16 dígitos para registrar na urna
eletrônica:
Deputada ou deputado federal: 4 dígitos
Deputada ou deputado estadual:
5 dígitos
Senadora ou senador: 3 dígitos
Governadora ou governador: 2 dígitos
Presidenta ou presidente: 2 dígitos
Voto nulo e branco
A
urna eletrônica também permite que o eleitor vote nulo, branco ou
na legenda do partido, caso não queira escolher nenhum candidato. De
acordo com a Constituição
Federal de 1988, votos brancos e nulos são votos inválidos, ou
seja, são descartados e não contabilizados.
O
secretário Judiciário do TSE, Fernando Alencastro, diz que "a diferença
entre votos nulos e brancos está apenas na maneira como o eleitor prefere
invalidar seu voto". Para invalidar a escolha, por meio do voto branco, o
eleitor aperta a tecla "branco" na urna.
Já
para invalidar por meio do voto nulo, a pessoa digita um número que não está
registrado para nenhum candidato ou partido. Assim, a própria urna eletrônica
indica que aquele voto será nulo.
De
acordo com o artigo 77, parágrafo 2º, da Constituição, é eleito o
candidato que tiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os
nulos.
Voto
na legenda
O
voto de legenda acontece quando o eleitor registra apenas os dois números
do partido. Esse voto é válido, no entanto, não será direcionado a um candidato
específico mas, por outro lado, ajuda o partido a ter mais vagas no Poder
Legislativo.
O
secretário do TSE aponta que o voto na legenda ajuda todos os candidatos do
partido, porque amplia o número de vagas que a legenda conquista.
Simulador
virtual
O
TSE também desenvolveu uma urna virtual para que o eleitor treine o voto
exatamente como acontece no dia da eleição. O "treino", segundo o
Tribunal, além de dar segurança para o cidadão que vai votar pela primeira vez,
por exemplo, reflete na diminuição do tempo que cada um leva para votar,
podendo diminuir as filas.
Os
partidos e candidatos da urna virtual são fictícios, mas a dinâmica de voto é a
mesma, inclusive com os sons emitidos pela urna eletrônica. Lançado para as
eleições de 2014, o simulador ganhou, em 2022, atualizações em termos de
acessibilidade como inclusão da intérprete de Libras e áudio para pessoas com
deficiência visual.
Para
usar o simulador, basta acessar
este link, selecionar qual tipo de eleição e seguir as orientações que
aparecem na tela, até o fim da votação. "A pessoa pode corrigir, reiniciar
e aprender com mensagens explicativas quantas vezes quiser", diz o TSE.
Fonte_G1
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