Imuniza SUS

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cofen se reúne com presidente da Câmara


Em audiência com presidente da Câmara, o Cofen pediu apoio à tramitação de projetos como o exame de suficiência, ensino presencial, entre outro

Em audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM – RJ), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) articulou apoio à tramitação do PL 4930/2016, que cria o exame obrigatório de suficiência para o exercício profissional, do PL 2891/2015, que torna obrigatória a formação presencial em Enfermagem, e outros projetos de interesse da categoria.

O presidente do Cofen, Manoel Neri, entregou ao deputado relatórios apresentando o Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz) e a situação do ensino a distância de Enfermagem, marcada pela expansão desordenada, em condições precárias de oferta.
“Observamos, nos últimos anos, um declínio acentuado na qualidade da formação profissional”, avaliou Neri, que ressaltou ainda a saturação do mercado de trabalho e campos de práticas necessárias à formação. O Sistema Cofen/Conselhos Regionais registra anualmente quase 200 mil profissionais, muito superior à demanda das atuais políticas de Saúde.
Autor do PL 4930/2016, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB – BA) reafirmou a importância da boa formação dos profissionais de Enfermagem para garantir a qualidade do atendimento. A aprovação em Exame de Suficiência como requisito obrigatório para o exercício da Enfermagem contribui para a melhoria da assistência e a valorização da profissão, evitando erros causados por deficiências de formação.

Para o presidente do Cofen, é fundamental estabelecer canais de diálogo com o Congresso para fortalecer a tramitação de projetos que beneficiam a Enfermagem e a Saúde Coletiva. O Sistema Cofen/Conselhos Regionais apoia a regulamentação da jornada de trabalho em 30h semanais, a criação de piso salarial nacional e a aposentadoria especial para profissionais de Enfermagem, entre outros projetos em tramitação.
Fonte_COFEN

Projeto de Lei do Senado 349/16

Projeto que cria aposentadoria especial é ampliado para toda a Enfermagem


Em reunião com organizações da Enfermagem, senador do Paulo Paim (PT-RS) firmou compromisso com a inclusão dos profissionais de nível médi

O senador Paulo Paim (PT-RS), propositor do PLS 349/2016, que estabelece a aposentadoria especial para enfermeiros, firmou compromisso em ampliar o projeto, englobando também os técnicos e auxiliares de Enfermagem. “A aposentadoria especial reconhece os riscos físicos e biológicos da profissão, aos quais também estão sujeitos os profissionais de nível médio”, destacou o conselheiro federal Luciano Silva, que representou o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) na reunião com o senador.
Além do Cofen, participaram do encontro, nesta terça-feira (8/11), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF), a Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) e pela Federação Nacional de Enfermeiros (FNE), autora da sugestão que deu origem ao projeto (SUG 08/2016).
A proposta prevê que os profissionais possam se aposentar com benefício integral depois de 25 anos de contribuição na área de Enfermagem, uma vez que eles exercem atividade com riscos físicos e biológicos.
 Fonte_COFEN

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Encontro do nível médio discute dificuldades e avalia 1º ano da CONATEN

A Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem - CONATEN/COFEN e a Associação Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - ANATEN realizam, na tarde desta quinta-feira (20), encontro nacional das entidades representativas do nível médio. Realizado durante o 19º CBCENF, em Cuiabá, o encontro teve grande participação de profissionais, que discutiram problemas enfrentados pela categoria.
Jairo Moraes apresentou resultados do CONATEN em seu primeiro ano. Rosangela França, coordenadora da CONATEN, ressaltou a mudança no Código Eleitoral do Sistema COFEN/Conselhos Regionais, que reservou aos profissionais de nível médio o cargo de tesoureiro ou segundo tesoureiro nos Conselhos Regionais, garantindo a presença na diretoria.
O diálogo aberto com o nível médio é uma das propostas da atual gestão do COFEN (2015/2018) que, em sua primeira reunião de plenária, em abril de 2015, aprovou a criação da Comissão Nacional de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem – CONATENF. Criada em abril de 2015, a comissão tem caráter permanente, com função propositiva e consultiva, articulando demandas do nível médio junto ao plenário do COFEN.
Fonte_COREN/SE

Piso Salarial da Enfermagem

PL do Piso Salarial avança na Câmara dos Deputados

Tramitado para a Comissão de Seguridade Social e Família nesta quarta-feira (19), PL poderá sofrer emendas a partir de 21/10

Projeto de Lei 459/2015, que estabelece o piso salarial para os profissionais de Enfermagem, avançou nesta quarta-feira (19) para Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), com relatoria da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC).
Em junho, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participou de reunião com a deputada Conceição Sampaio (PP-AM), presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), para solicitar agilidade na tramitação do projeto. “As condições de vida e trabalho se refletem diretamente na qualidade da assistência prestada à população”, afirmou a vice-presidente do Cofen, Irene Ferreira.
Nesta quinta-feira (20), foi decidido que serão realizadas cinco sessões para a entrega de emendas ao projeto, a partir de sexta-feira (21/10).
A Enfermagem representa mais da metade dos recursos humanos em Saúde no Brasil. A Pesquisa Perfil da Enfermagem (Cofen/Fiocruz) revelou que um elevado percentual de profissionais (16,8%) tem renda total mensal de até R$ 1.000. Cerca de 27 mil recebem menos de um salário-mínimo por mês.
Fonte_COFEN

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem


Abertura do 19º CBCENF ressalta necessidade de resistir e inovar na crise


Presidente do COFEN criticou a política de formação desordenada e alertou sobre efeitos da PEC 241, que agrava subfinanciamento do SUS

Ao som de ritmos típicos, a entrada das delegações de todo o Brasil deu início à solenidade de abertura do 19o Congresso Brasileiro dos Conselhos Enfermagem, na noite de terça-feira (18/10), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Superando o número de inscrições previstas, o evento lotou o auditório das Árvores e as salas onde foi transmitido ao vivo, por telão.
O presidente do Cofen, Manoel Neri, ressaltou a necessidade de resistir e inovar frente à crise político-econômica e de formação profissional, que afeta o Brasil e a Enfermagem. “Vivemos um momento em que precisamos resistir e inovar. Resistir à PEC 241, a PEC da maldade, que congela os investimentos em Saúde e Educação por 20 anos, podendo condenar ao atraso toda uma geração”.  Nota técnica publicada pelo IPEA estima que a Saúde pode perder até R$ 743 bilhões em 20 anos, inviabilizando a universalização da assistência nos termos da Constituição Federal.
Neri ressaltou, ainda, a necessidade de inovar na educação, contendo a formação desordenada, que afeta a qualidade da assistência e degrada as condições de trabalho dos 1,8 milhão de profissionais de Enfermagem brasileiros. O conselho apoia o fim da formação de profissionais por EaD, a criação de exame de suficiência e um maior controle da abertura de novos cursos e vagas.
A mesa de abertura contou, ainda, com a presença do presidente do Coren-MT, Eleonor Raimundo; da deputada estadual Enfermeira Rejane (PC do B – RJ), e de representantes da Aben (Associação Brasileira de Enfermagem), do ICN (Conselho Internacional de Enfermagem) e da ANATEN (Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem).
O Congresso – Com o tema “Inovação e Tecnologia em Enfermagem: Avanços para a Profissão”, o 19º CBCENF acontece pela primeira vez na região Centro-Oeste, contribuindo para descentralizar a produção científica. A programação, iniciada nesta manhã com cursos e oficinas pré-Congresso, prossegue até sexta-feira (21/10) com palestras, mesas redondas, audiência pública, apresentações de experiências exitosas e trabalhos científicos na modalidade e-poster e comunicação coordenada. Durante o congresso, serão realizados, ainda, encontros nacionais e internacionais de Enfermagem, além de lançamentos de livros e guias técnicos.

Fonte_COFEN

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Renovação de Carteiras Profissionais


De acordo com a Resolução n°0475/2015 do Conselho Federal, que versa sobre o prazo de validade das carteiras de identidade profissional do Sistema Conselho Federal de Enfermagem/Conselhos Regionais de Enfermagem emitidas até 31/12/2010, disponibilizamos aos inscritos no COREN/AC, relação com nome e data de vencimento de seu documento profissional.
Click aqui para verificar a lista dos ENFERMEIROS
Click aqui para verificar a lista dos TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
Todas as carteiras profissionais emitidas até 31/12/2010 deverão ser renovadas durante o ano de 2016, mesmo que no seu documento não tenha a data de vencimento. (Verifique a data de expedição)
A documentação necessária para solicitar a nova identidade é:
1 foto 3×4;
Cópia do RG;
Cópia do comprovante de residência.
Será cobrada uma taxa de renovação no valor de R$ 38,77.
Fonte_COREN/AC

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

COFEN aprova nova metodologia de classificação dos conselhos regionais

A plenária do COFEN aprovou, nesta terça-feira (27/9), nova metodologia para a classificação dos conselhos regionais em micro, pequeno, médio, grande e macro porte. “Buscamos utilizar critérios objetivos. Avaliando o número de profissionais inscritos, arrecadação, índice de inadimplência e número de empregados, optamos por uma proposta de classificação baseada no total de profissionais inscritos”, explica a conselheira federal Eloiza Correia, coordenadora do grupo de trabalho responsável pelo parecer, aprovado por unanimidade na 481ª ROP, realizada no Rio de Janeiro.
São classificados como de micro porte o Coren-RR e COREN/AC, que têm até 10 mil profissionais inscritos. Com 10 a 20 mil, os conselhos regionais do AP, RO, TO, SE e MS foram classificados como de pequeno porte. A classificação considera de médio porte os conselhos com mais de 20 mil e menos de 60 mil inscritos (AL, MT, RN, PI, PB, ES, AM, DF, MA, GO, SC e PA), de grande porte aqueles com até 120 mil inscritos (CE, PE, PR, BA e RS) e de macro porte os regionais com mais de 120 mil profissionais inscritos (MG, RJ SP).
O apoio  logístico e técnico aos regionais menor porte é um compromisso da atual gestão do COFEN (2015-2018). “Buscamos reduzir as assimetrias regionais garantindo que todos os conselhos tenham as condições mínimas necessárias para cumprir sua missão de fiscalizar o exercício profissional da Enfermagem, garantindo a segurança de pacientes e profissionais”, afirmou o presidente do COFEN, Manoel Neri.
Fonte_COFEN

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

COFEN participa de mesa redonda no 22º CIAED

A professora Carmen Lupi representou o Conselho Federal de Enfermagem no Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, realizado em Águas de Lindóia/SP, de 19 a 23/9. Na mesa estavam presentes também o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância – Abed e representantes das redes de educação Kroton e Claretiano.
O Cofen apresentou o resultado da Operação EaD,  que constatou condições precárias na oferta de cursos de Enfermagem a distância. Sem bibliotecas específicas, laboratórios, a maioria dos pólos de apoio presencial não oferecem condições mínimas de aprendizagem e muitas vezes não contam sequer com convênios para a realização dos estágios curriculares obrigatórios.
Carmen Lupi reforçou a posição institucional do Cofen, unânime entre os conselhos profissionais de Saúde e as organizações da Enfermagem, que defende a exigência de curso presencial para a formação de enfermeiros e técnicos em Enfermagem. Também foi discutida proposta de desenvolvimento conjunto, pelo Cofen e pelas universidades, de indicadores de qualidade na prestação de assistência de Enfermagem.
O evento contou com 1.800 participantes de diversas áreas,  a maioria enfermeiros e professores da área da saúde. Os profissionais que estavam presentes apoiam o Cofen e enfatizaram a necessidade também de fiscalização no ensino presencial, especialmente no que se refere à efetiva realização dos estágios curriculares, que devem compor 20% da carga horária total do curso, conforme as diretrizes do Ministério da Educação (MEC).
Fonte_COFEN

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Ate que Enfim....


O plenário do Conselho Federal de Enfermagem aprovou, na sexta-feira (19/8), a manutenção do parecer jurídico que opina “pela impossibilidade do enfermeiro ser contratado como técnicos de Enfermagem” sem que tenha diploma e inscrição específica para tal.
A saturação do mercado de trabalho, com formação desordenada de profissionais, tem levado enfermeiros a buscarem cargos de nível médio, tanto na rede pública quanto na iniciativa privada.
Para o presidente do Cofen, Manoel Neri, além de não ter respaldo legal, o preenchimento de cargos técnicos por profissional de nível superior sem diploma técnico representa uma concorrência desleal com a categoria de nível médio.
“Pelo artigo 2º da lei 7498/86, o profissional de Enfermagem precisa ter habilitação legal e estar inscrito, exigindo, portanto, o diploma e a inscrição”, afirmou a conselheira federal Eloíza Correa, lembrando que este entendimento tem respaldo no Decreto 94.406/87 e na Resolução Cofen 291/2004.
“Observamos, ainda, que o profissional de nível superior aprovado em cargo de nível médio apresenta, muitas vezes, certa resistência em executar as funções típicas de menor complexidade, o que pode comprometer a qualidade do serviço”, argumentou.
COFEN

domingo, 19 de junho de 2016

9º Congresso Reabilitação Profissional e Gestão dos Afastamentos


Este evento acontecerá nos dias 20 e 21/06 em Campinas – SP, visa apresentar soluções e caminhos para a gestão da realização profissional, afastamentos do trabalho por motivo de saúde, absenteísmo, promoção da saúde, inclusão e responsabilidade social. Para obter mais informações e fazer as inscrições, acesse o site.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Força Nacional fiscaliza assistência de Enfermagem no Acre

A Força Nacional de Fiscalização do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem iniciou nesta segunda-feira (13/06), operação em Rio Branco, Acrelândia e Senador Guiomard. A ação articulada visa verificar condições de trabalho e assistência, dimensionamento profissional e exercício ilegal da Enfermagem, que se refletem diretamente na qualidade do atendimento prestado à população.


No primeiro dia de inspeção, os fiscais visitaram cinco unidades de saúde da capital, Rio Branco, e constataram inexistência de identificação profissional nos registros de Enfermagem, ausência de enfermeiro em setores estratégicos, como na sala de medicação, auxiliares de enfermagem assistindo a pacientes graves e com risco de vida, em desacordo com as normas vigentes, ausência de planejamento e programação de enfermagem e quantitativo insuficiente de profissionais para assistência ao paciente e repouso de enfermagem inadequado.  Os fiscais também constataram presença de profissional de Enfermagem atuando sem vínculo empregatício em uma das unidades visitadas.
Até 19 instituições serão fiscalizadas no período de 13 a 17 de junho, número superior ao total de ações realizadas em todo o ano de 2015.
Atuam no Estado do Acre 6.822 profissionais de Enfermagem, sendo 1.909 enfermeiros, 4.193 técnicos e 720 auxiliares. As longas distâncias e a reduzida infraestrutura do COREN/AC dificultam a fiscalização.
“A Força Nacional de Fiscalização reduz as assimetrias regionais, assegurando condições necessárias para que o sistema cumpra sua função essencial de fiscalização e defesa da sociedade. Não podemos, e não iremos, nos omitir”, afirmou o conselheiro federal e coordenador da operação, Walquírio Almeida, que destacou a importância da articulação com os regionais, responsáveis diretos pela fiscalização.
Fonte_COFEN

sábado, 11 de junho de 2016

Conselho Federal de Enfermagem

COFEN é responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.

Principais atividades do COFEN:

- Normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;
- Apreciar em grau de recurso as decisões dos CORENs;
- Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes;
- Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional.

Principais atividades dos CORENS:

- Deliberar sobre inscrição no Conselho, bem como o seu cancelamento;
.disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do COFEN;
- Executar as resoluções do COFEN;
- Expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão e válida em todo o território nacional;
- Fiscalizar o exercício profissional e decidir os assuntos atinentes à Ética Profissional, impondo as penalidades cabíveis;
- Elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno, submetendo-os à aprovação do COFEN;
- Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; propor ao COFEN medidas visando a melhoria do exercício profissional;
- Eleger sua Diretoria e seus Delegados eleitores ao Conselho Federal;
- Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei 5.905/73 e pelo COFEN.

***  PERGUNTAS FREQUENTES

 1) O que é o COREN? 

O Conselho Regional de Enfermagem é um Órgão de Fiscalização Profissional que tem como objetivos básicos fiscalizar o cumprimento da Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/86), zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam, bem como pelo acatamento do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
2) Quando foi criado o COFEN e o COREN e quais são as suas principais atribuições?
O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN e os CORENs – Conselhos Regionais de Enfermagem foram criados em 1973, pela Lei nº 5.905, de 12 de julho. Suas atribuições principais são o registro e a fiscalização de seus inscritos.
3) Como é dirigido o COREN?

O COREN/AC é dirigido por um Plenário constituído por 9 Conselheiros, sendo 5 Enfermeiros e 4 Técnicos ou Auxiliares de Enfermagem, eleitos pelo pleito direto, mediante voto pessoal, secreto e obrigatório dos profissionais inscritos.

Para se candidatar, o profissional deve ter inscrição definitiva há pelo menos três anos, estar em gozo dos direitos profissionais e não ter condenação passada. O mandato é honorífico e tem duração de três anos.

O Plenário elege, dentre os Conselheiros, a Diretoria, que é composta pelo Presidente, Secretário e Tesoureiro, além da Comissão de Tomada de Contas.

Todas as decisões tomadas pelo Conselho são votadas pelo Plenário. Os assuntos especializados são estudados por Comissões, nomeadas por meio de Portarias, que encaminham à Plenária para apreciação e decisão.
4) Quem se inscreve no COREN?

Para o exercício legal da profissão, estão obrigados a inscrição nos Conselhos Regionais de Enfermagem, em cuja jurisdição exerçam suas atividades: os Enfermeiros, os Técnicos de Enfermagem e os Auxiliares de Enfermagem.

Pela Lei nº 7.498/86, os profissionais sem formação específica (Atendentes de Enfermagem), que exercem atividades elementares de Enfermagem, têm que possuir autorização do COREN para atuar na área.

Veja abaixo as formas para se inscrever no COREN:


- Inscrição Definitiva: é concedida quando o profissional está de posse do Diploma ou Certificado.

- Inscrição Provisória: é concedida ao profissional recém-formado, que ainda não recebeu seu Diploma ou Certificado e está de posse da declaração de conclusão do curso.

- Inscrição Secundária: é concedida às pessoas que trabalham ao mesmo tempo em dois Estados diferentes.

- Inscrição Remida: é concedida ao profissional aposentado que não tenha sofrido nenhuma penalidade por infração ética. O profissional fica dispensado do recolhimento de anuidades, porém poderá votar e/ou ser votado.

5) Quais as obrigações dos Profissionais de Enfermagem?

- Inscrever-se no Conselho Regional de Enfermagem em cuja jurisdição exerça suas atividades;
- Conhecer as atividades desenvolvidas pelo COREN;
- Efetuar o pagamento das anuidades e demais obrigações financeiras;
- Votar para composição do Plenário;
- Manter atualizado o seu endereço;
- Solicitar transferência em caso de mudança de Estado;
- Solicitar cancelamento de inscrição quando encerrar as atividades profissionais por qualquer motivo;
- Atender a toda convocação do COREN;
- Comunicar ao COREN os casos de infrações éticas;
- Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão;
- Facilitar a fiscalização do exercício profissional.

6) Como funciona internamente o COREN?

Para cumprir as suas atribuições, o COREN-DF conta com um grupo de funcionários que exerce suas atividades em Unidades Operacionais, que são:

- Unidade de Fiscalização;
- Unidade de Inscrição, Registro e Cadastro;
- Unidade Administrativa;
- Unidade Financeira;
- Unidade de Secretaria e Expediente;
- Assessoria Jurídica.
A Unidade de Fiscalização é composta por fiscais Enfermeiros, que atuam em toda a região do Distrito Federal.

7) Quais as rendas dos Conselhos de Enfermagem, suas fontes e destinação?

As rendas dos CORENs são decorrentes das taxas de expedição de carteiras e cédulas profissionais, taxas de emolumentos, anuidades e multas aplicadas.

Da receita dos CORENs, 25% é destinado ao Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, sendo que os 75% restantes são destinados integralmente às despesas com serviços administrativos e fiscalizatórios.

O controle e a avaliação dos gastos efetuados pelos CORENs são feitos por uma Comissão de Tomada de Contas, composta por membros do Plenário, sendo que a aprovação das contas é efetuada pelo Tribunal de Contas da União.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

COFEN discute EaD na enfermagem com Centro Universitário Claretiano

O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri, recebeu em audiência, nesta quarta-feira (08/06), o pró-reitor acadêmico do Centro Universitário Claretiano, professor Luís Cláudio de Almeida, para discutir os cursos oferecidos pela instituição na modalidade de ensino a distância (EaD).
Na ocasião, foi apresentado pela instituição relatório de atendimento no processo de supervisão feito pelo Ministério da Educação a partir de inspeção realizada pelo Cofen nos polos do centro universitário, durante a Operação EaD. Também foi relatado que a instituição oferta 250 vagas por ano e que se compromete a não ampliar o número de polos e vagas para o ensino a distância. Luís Cláudio disse ainda que a instituição de ensino está aberta para acatar sugestões do Cofen para melhorias do processo de ensino.
O presidente do Cofen reforçou a posição contrária do Sistema Cofen/Conselhos Regionais na formação de enfermeiros na modalidade de ensino não-presencial. Colocou-se à disposição da entidade e disse que o relatório será avaliado pela Câmara Técnica de Educação e Pesquisa do Cofen (CTEP/Cofen).
Ao final, o Manoel Neri aceitou o convite da instituição para realizar visita in loco nos polos da faculdade nas cidades de Taguatinga-DF e Porto Velho-RO.
Fonte_COFEN

Dia da Imunização


A maioria das pessoas já recebeu algumas doses de vacinas durante a vida. Desde crianças estamos acostumados com o ritual das gotinhas e agulhas e, embora nem sempre agradável, o fato é que são necessárias e são elas que promovem a imunização. Imunizar é tornar o organismo resistente e capaz de reagir à presença de certos agentes (doenças, venenos de animais e outros). Nós temos dois tipos de imunidade: a natural, desenvolvida pelo próprio organismo e que nos protege contra infecções e doenças, e a imunidade adquirida, aquela que o organismo desenvolve após receber vacinas e soros (imunização passiva). 

A vacina é uma substância não reagente, geralmente feita do vírus da doença, morto ou inoculado, que é injetado no corpo humano ou de animais. O corpo não reconhece que o vírus está morto e vai fabricar substâncias que vão combatê-lo. Assim,  quando o organismo estiver suscetível ao contágio da doença, ele já terá criado anticorpos para defendê-lo.

Primeira vacina

A vacina foi criada em 1876, por Edward Jenner. Ele injetou a secreção das fístulas (pus) de uma vaca com varíola em um menino. Semanas depois ele expôs a criança à varíola humana e ela não adoeceu. Daí o nome vacina, derivado da expressão latina materia vaccinia (substância que vem da vaca).

COFEN recebe CLARETIANO

 


O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, Manoel Neri, recebeu em audiência, nesta quarta-feira (08/06), o pró-reitor acadêmico do Centro Universitário Claretiano, professor Luís Cláudio de Almeida, para discutir os cursos oferecidos pela instituição na modalidade de ensino a distância (EaD).

Na ocasião, foi apresentado pela instituição relatório de atendimento no processo de supervisão feito pelo Ministério da Educação a partir de inspeção realizada pelo Cofen nos polos do centro universitário, durante a Operação EaD.

Também foi relatado que a instituição oferta 250 vagas por ano e que se compromete a não ampliar o número de polos e vagas para o ensino a distância.

Luís Cláudio disse ainda que a instituição de ensino está aberta para acatar sugestões do Cofen para melhorias do processo de ensino.

O presidente do Cofen reforçou a posição contrária do Sistema Cofen/Conselhos Regionais na formação de enfermeiros na modalidade de ensino não-presencial.

Colocou-se à disposição da entidade e disse que o relatório será avaliado pela Câmara Técnica de Educação e Pesquisa do Cofen (CTEP/Cofen).

Ao final, o Manoel Neri aceitou o convite da instituição para realizar visita in loco nos polos da faculdade nas cidades de Taguatinga/DF e Porto Velho/RO.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Eu!..


Quem sou eu?

Eu às vezes não entendo!
As pessoas têm um jeito
De falar de todo mundo
Que não deve ser direito.

Aí eu fico pensando
Que isso não está bem.
As pessoas são quem são,
Ou são o que elas têm?

Eu queria que comigo
Fosse tudo diferente.
Se alguém pensasse em mim,
Soubesse que eu sou gente.

Falasse do que eu penso,
Lembrasse do que eu falo,
Pensasse no que eu faço
Soubesse por que me calo!

Porque eu não sou o que visto.
Eu sou do jeito que estou!
Não sou também o que eu tenho.
Eu sou mesmo quem eu sou!

Pedro Brandeira

sábado, 28 de maio de 2016

Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna


Imagine que uma mulher grávida tenha uma possibilidade em 37 mil de morrer por complicações na gestação ou no parto. E que essa mesma mulher, caso more em um país pobre, passe a ter uma possibilidade em 160 de morrer. A diferença desmascara a ineficiência dos serviços de saúde que cuidam das gestantes nos lugares mais pobres do mundo e inspira uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela ONU (Organizações das Nações Unidas): diminuir a mortalidade materna — todo óbito causado por problemas relacionados à gravidez ou ao parto ou até 42 dias depois — em 75% até 2015.
 
Hoje, 28/5, é Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, e o Brasil vem alcançando bons resultados nessa área. Os últimos dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que país reduziu o índice de mortes em 43% entre 1990 e 2013. Isso significa que, nesse período, a taxa de mortalidade caiu de 120 mães por 100 mil nascidos vivos para 69 mães por 100 mil nascidos vivos. A taxa considerada aceitável pela OMS é de 20 por 100 mil. Mesmo assim, o Brasil tem como meta chegar a 35 óbitos maternos para cada 100 mil nascidos vivos até 2015, de acordo com o que foi estabelecido como meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Ou seja, ainda há muito trabalho a ser feito por aqui. 
 
Os oito Objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU são: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids, a malária e outras doenças; garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; e estabelecer parcerias para o desenvolvimento. Desses objetivos, cumprimos dois: redução da mortalidade infantil e redução da miséria e da fome.

Causas de morte materna
No mundo, doenças como diabetes, aids, malária e obesidade são responsáveis por 28% das mortes maternas. O que assusta é que essas doenças são facilmente detectadas em exames pré-natais. Entre as disfunções maternas que causaram mortes maternas em 115 países, os casos se distribuem da seguinte forma:
– hemorragia grave: 27%;
– hipertensão na gestação: 14%;
– infecções: 11%;
– parto obstruído e outras causas diretas: 9%;
– complicações de abortos: 8%;
– coágulos sanguíneos: 3%.
Cesáreas
Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento, a alta realização de cesáreas no país contribui para que tenhamos índices ainda elevados de mortalidade materna. Segundo esse estudo, ” um dos fatores que dificultam a redução da mortalidade materna é o elevado número de partos cesáreos. A porcentagem de cesáreas tem se mantido em patamares muito altos e com tendência de crescimento em todas as regiões [do Brasil]”. 
Em 2011, cerca de 54% dos partos realizados foram cesarianas. A recomendação da OMS é de que o total não ultrapasse 15%. Ainda de acordo com o estudo, “mulheres submetidas a cesáreas correm 3,5 vezes mais risco de morrer (dados de 1992-2010) e têm cinco vezes mais risco de contrair uma infecção puerperal (dados de 2000-2011); sem contar a maior probabilidade de ocorrência de partos prematuros”.