Imuniza SUS

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Vamos entenda as diferenças entre coligações e federações partidárias

 


As coligações têm natureza eleitoral, são efêmeras e se extinguem após as eleições. Os partidos ainda podem se coligar para lançar candidatos nas eleições majoritárias: para prefeito, governador, senador e presidente da República.

Nas eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), não há possibilidade de coligação. Os partidos que quiserem se unir antes da eleição devem formar federações.

As federações têm natureza permanente — são formadas por partidos que têm afinidade programática e duram pelo menos os quatro anos do mandato. Se algum partido deixar a federação antes desse prazo, sofre punições, tais como a proibição de utilização dos recursos do Fundo Partidário pelo período remanescente.

Federações devem ter abrangência nacional, o que também as diferenciam do regime de coligações, que têm alcance estadual e podem variar de um estado para outro.

Nas próximas eleições, em outubro de 2022, as federações vão valer para as eleições de deputado estadual, distrital (do DF) e deputado federal.

Nas eleições municipais que acontecerem dois anos após a celebração das federações para eleições gerais, as mesmas devem ser levadas em conta no lançamento de candidaturas para vereador, já que essas eleições estarão dentro do prazo de validade das federações.

Fidelidade partidária

Federações são equiparadas a partidos políticos — elas podem, inclusive, celebrar coligações majoritárias com outros partidos políticos, mas não os partidos integrantes de forma isolada.

A lei prevê que todas as questões de fidelidade partidária que se aplicam a um partido se aplicam também à federação — o que significa que, se um parlamentar deixar um partido que integra uma federação, ele estará sujeito às regras de fidelidade partidária que se aplicam a um partido político qualquer.

Federações deverão ter um estatuto, assim como um partido político, que deverá disciplinar questões como fidelidade partidária ou à federação. Esse documento deverá prever eventuais punições a parlamentares que não seguirem a orientação da federação numa votação, por exemplo, lembrando que a expulsão de um parlamentar do partido não implica qualquer prejuízo para o mandato (mas apenas o desligamento voluntário e sem justa causa).

Proporcionalidade partidária

Como são equiparadas a partidos políticos, as federações funcionarão dentro das Casas legislativas por intermédio de uma bancada que, por sua vez, constitui suas lideranças de acordo com o estatuto do partido e com o regimento interno de cada Casa legislativa.

Cada federação deve ser entendida como se fosse um partido. Nesse sentido, para todos os efeitos de proporcionalidade partidária, como a distribuição das comissões, cada federação deverá ser tratada como uma bancada.

Detalhamento da nova lei

Como já previsto no ordenamento jurídico partidário-eleitoral brasileiro, o Tribunal Superior eleitoral (TSE) detém poder normativo e poderá regulamentar (via resolução) a lei recém-aprovada ou responder a consultas formuladas por autoridades federais sobre a interpretação correta de um ponto ou outro.

Além disso, uma revisão da legislação poderá ser feita pelo Congresso Nacional após o pleito de 2022, com validade para os pleitos seguintes, aperfeiçoando um ponto ou outro.

Afinidade ideológica

As coligações em eleições proporcionais, extintas pela Emenda Constitucional 97, de 2017, dificultavam para o eleitor aferir o alcance do seu voto. Ao votar em um candidato, por causa dos mecanismos de transferência de votos do sistema proporcional, poderia ajudar a eleger um outro candidato de outro partido que tinha perfil ideológico totalmente diferente daquele que tinha escolhido, já que as coligações podiam unir partidos ideologicamente diferentes.

Como as federações preveem uma união por todo o mandato, os partidos se unirão a outros com os quais tenham afinidade ideológica, reduzindo o risco de um eleitor ajudar a eleger um candidato de ideologia oposta à sua.

Fonte_Câmara dos Deputados

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

A terceira geração de vacinas no COVID/19

 


Como surge uma vacina?

Uma vacina na qual o corpo não entre em contato com o vírus, tampouco com seu vetor viral, mas o próprio organismo sintetize pequenas proteínas do capsídio do Sars-CoV-2 suficientes para ativar o sistema imunológico contra esse patógeno e deflagrar memória com uma eficácia estimada de cerca de 95% – isso tudo sem a chance mais remota de infecção por covid-19 (ainda para imunossuprimidos).

Essa é a base do desenvolvimento de vacinas de mRNA (RNA mensageiro) – ou terceira geração de vacinas, o que temos de mais inovador na imunologia hoje. Suas representantes em circulação são a BNT162b2 (Pfizer – BioNTech) e a mRNA-1273 (Moderna).

De certo tais premissas trouxeram desconfiança em grande parcela populacional. No entanto, apenas o conhecimento nos mune de discernimento razoável, e compreender o que as pesquisas mais atuais e robustas dizem acerca dos benefícios e danos colaterais da técnica em questão é pauta indispensável no contexto em voga de vacinação em massa.

Geração de vacinas: polêmico desenvolvimento e produção

O argumento de que o desenvolvimento desses imunizantes ocorreu em tempo recorde é absolutamente cabível em caso de descrença. Todavia, embora não existam vacinas de mRNA previamente aprovadas até o eclodir da pandemia de coronavírus, vacinas de igual mecanismo foram testadas em humanos para terapias oncológicas por quase uma década (a NCT01684241), e idem para doenças infecciosas por mais de 3 anos.

Foi em meio ao cenário conturbado de grande infecção por covid-19, contudo, que, em 8 meses de pesquisas, a candidata a vacina da Pfizer – BioNTech, seguida da Moderna, foram aprovadas pela Food and Drug Association (FDA) e, posteriormente, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil em 23 de fevereiro deste ano de 2021.

O acelerado desenvolvimento das vacinas se justifica devido à própria natureza da produção da vacina de mRNA e à toda bagagem de conhecimento prévio do campo da imunologia unida à genética.

Todo o necessário para a elaboração delas foi o conhecimento da sequência gênica do antígeno, neste caso, a proteína spike (S) do SARS-CoV-2. Após sua síntese in vitro, essas vacinas passaram por todas as etapas de revisão da FDA pelas quais todos os medicamentos passam até sua aprovação para comercialização.

O processo de revisão foi mais rápido do que em situações ordinárias por conta da urgência imposta pela pandemia atual. Nenhuma etapa foi omitida neste processo, no entanto.

Mecanismos de funcionamento e eficácia

A síntese do mRNA em laboratório é realizada mediante a enzima fago RNA polimerase e DNA molde. Todavia, o RNA exógeno é tido como um Padrão Molecular Associado a Patógeno (PAMP) reconhecido pelos Receptores Semelhantes a Toll (TLR3, TLR7 e TLR8) de nossas células da imunidade inata. Uma vez que isso ocorra, é desencadeada uma forte reação imunológica, caracterizada por inflamação importante, com grandes chances de evolução para sepse e morte.

Diante dessa situação, o mRNA utilizado na profilaxia sofre uma modificação de seus nucleosídeos – a uridina é substituída pela pseudouridina – o que é capaz de suprir a atividade imunoestimuladora do mRNA tornando-o seguro.

Além disso, por se tratar de uma molécula instável, o mRNA é envolto em uma cápsula de nanopartículas lipídicas, evitando que se degrade. As duas vacinas circulantes diferem-se em especial nas nanopartículas lipídicas empregadas como adjuvantes, porém a eficácia de ambas é muito similar e beiram os 93,7% em infeções no geral, sendo, ainda, 88,0% eficaz contra a nova variante delta.

Garantidos os dois fatores acima listados, o mRNA purificado e encapsulado em nanopartículas lipídicas (mRNA-LNPs) é capaz de induzir resposta imune, conduzir a troca de classe de imunoglobulina, garantir a maturação de afinidade e memória de células B de longo prazo. Assim, embora a durabilidade da proteção não seja definitivamente conhecida, doses de reforço podem ser administradas no futuro, se necessário, garantindo a imunização.

Efeitos adversos estudados até o momento

As informações a esse respeito ainda são nebulosas, estudos ainda estão em curso e muitos dos publicados até então são inconclusivos.

O que há de informação disponível aponta que, na vacina BNT162b2, os principais eventos adversos potenciais identificados incluíram um risco excessivo de linfadenopatia (78,4 eventos por 100.000 pessoas), infecção por herpes zoster (15,8 eventos), apendicite (5,0 eventos) e miocardite (2,7 eventos). Outro evento adverso relacionado à vacina que recentemente recebeu atenção na literatura médica é a paralisia de Bell.

Para contextualizar esses riscos, foi eleito um comparativo no qual estudou-se os dados de mais de 240.000 pessoas infectadas por SARS-CoV-2 para averiguar seus efeitos na incidência dos mesmos eventos adversos.

Nessa óptica, a infecção por SARS-CoV-2 não apresentou efeito significativo sobre a incidência de linfadenopatia, infecção por herpes zoster ou apendicite, contudo estimou-se um risco considerável de miocardite (11,0 eventos por 100.000 pessoas).

A infecção pelo vírus também parece aumentar expressivamente o risco de diversos eventos adversos para os quais a vacinação não aumentou a incidência, como em arritmia (166,1 eventos por 100.000 pessoas), lesão renal aguda (125,4 eventos ), embolia pulmonar (61,7 eventos), trombose venosa profunda (43,0 eventos), infarto do miocárdio (25,1 eventos), pericardite (10,0 eventos).

Alguns efeitos inesperados foram observados ainda. Aparentemente a vacina BNT162b2 pode proteger contra anemias e hemorragia intracraniana, possíveis complicações da infecção por SARS-CoV-2.

O risco em gestantes é considerado, porém carecendo, ainda, de estudos longitudinais a esse respeito, as pesquisas preliminares são inconclusivas, porém a recomendação é a suspensão da vacinação desse grupo com as vacinas de mRNA.

Afinal, elas têm potencial para interagir ou modificar o genoma humano?

Embora haja uma preocupação justa de que as vacinas de ácidos nucleicos que utilizam o DNA se integrem ao genoma da célula, utilizando o mRNA a probabilidade de que isso ocorra é praticamente nula. O mRNA das vacinas comporta-se como o mRNA de qualquer síntese proteica fisiológica. Sua tradução ocorre, portanto, no citoplasma celular (fora do núcleo – onde o material genético está alojado), logo essa interação entre mRNA das vacinas e genoma humano é especialmente inviável.

Conclusão

As vacinas com a tecnologia de mRNA são promissoras e seguras. Não demandam um grande tempo de desenvolvimento, sendo, portanto, de grande valia em contextos pandêmicos como o atual cenário de infecções por covid-19. Estudos estão em curso para  avaliar os seus eventos adversos em grande escala populacional, no entanto, nenhuma evidência sugere efeitos colaterais importantes que justifiquem a suspensão de sua aplicação – salvo na população gestante.

Fonte_SANAR

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Cofenplay serviços e informações para os profissionais da Enfermagem

 


Os Conselhos de Enfermagem lançarão, na segunda-feira (27/9), a multiplataforma digital Cofenplay by Cofen/Coren. De olho no futuro, a plataforma traz conteúdos educacionais, informação, entretenimento e serviços, reunindo, no mesmo ambiente, projetos e iniciativas do Cofen e Conselhos Regionais.

“Nosso objetivo é facilitar o acesso dos profissionais, que terão os serviços dos Conselhos de Enfermagem na palma da mão, além de disponibilizar conteúdos confiáveis ligados a Enfermagem e Saúde”, explica a presidente do Cofen, Betânia Santos.

Além de serviços, a plataforma reúne centenas de livros da área de Enfermagem e Saúde, jornais, revistas, vídeos, podcasts, audiolivros e muito mais. O CofenPlay prevê expansão, com acesso aos cursos do Programa Proficiência e do programa Pós TEC Enfermagem.

Projeto inédito no país, de iniciativa da Ascom/Cofen, o Cofenplay será lançando na abertura do 23º CBCENF e estará disponível por computador, tablet e celular, com acesso gratuito para todos os profissionais inscritos nos Corens.

Para fazer seu primeiro acesso, baixe o CofenPlay gratuitamente no seu celular ou acesse o site cofenplay.com.br. Digite seu CPF, confirme os dados e insira a senha enviada por sms ou e-mail. Depois, aproveite a plataforma.

Fonte_COFEN

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

COREN/MS recebe projeto CONATENF/COFEN

 


Nesta terça-feira (15), a Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - CONATENF/COFEN visitou a sede do Conselho Regional de Enfermagem do Mato Grosso do Sul - COREN/MS, em Campo Grande. Na ocasião, houve o debate sobre três eixos de trabalho que a Comissão atua: Científico, Ético e Administrativo. Também foi destacada a necessidade da aprovação da jornada de 30 horas semanais e o piso salarial dos profissionais de Enfermagem no estado.

Além da capacitação visando o conhecimento científico dos conselheiros, o cenário pandêmico atual foi um dos temas discutidos. O Coren-MS também apresentou um relatório das atividades exercidas. “Somos gratos pelas visitas do Cofen ao Mato Grosso do Sul. Esses encontros, além das auditorias realizadas periodicamente, são importantes para as nossas equipes”, disse o tesoureiro do Coren–MS, Cleberson Paião.

Durante a reunião, o secretário do Conatenf, Emmerson Cordeiro, agradeceu a parceria firmada entre Cofen e Coren-MS. “Além de uma equipe bem treinada, conseguimos atender 100% da fiscalização no Mato Grosso do Sul no último ano, devido a essa parceria”, afirmou.

O vereador da cidade de Maracaju (MS), Oséias Carvalho, que é profissional de Enfermagem, estava presente na reunião. “É unanimidade entre todos nós que a Enfermagem precisa de um piso salarial aprovado por lei, além da regulamentação das 30 horas semanais de trabalho. Por isso, construímos  um diálogo contínuo com o governador do estado”, comentou o vereador, que também reivindicou maior participação de profissionais da saúde no Congresso Nacional.

O coordenador da Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Conatenf/Cofen), Jefferson Caproni, também esteve presente na reunião.

Fonte_COFEN

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Saúde Mental dos profissionais de enfermagem afirmaram ter desenvolvido sofrimento durante a pandemia

 


O Coren-SP lançou nesta quinta-feira (9/9) a sondagem “Percepção do sofrimento mental dos profissionais de enfermagem em meio à pandemia da Covid-19”, que destaca que 62,1% dos profissionais de enfermagem afirmaram ter tido algum tipo de sofrimento mental durante a pandemia. Esse é um dos principais números mostrados pelo levantamento, que foram divulgados em primeira mão na edição desta quinta-feira (9/9) na coluna da jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo.

O Coren-SP ouviu 10.329 profissionais, entre enfermeiros, obstetrizes, técnicos e auxiliares de enfermagem, entre os dias 10 a 22 de agosto, por meio de uma questionário online. Dos profissionais respondentes, 87% são do sexo feminino, 55% atuam na rede pública de saúde e 46,6% atuam na rede privada.

Outros dados importantes revelados pelo levantamento mostram que entre os 62,1% que revelaram ter apresentado sofrimento mental desde o início da pandemia, e, dentre eles, 70,2% tiveram sintomas físicos como fraqueza, tonturas, dores em geral, problemas para respirar, dormência, formigamentos, dificuldade de concentração e esgotamento físico e/ou cansaço. Além disso, sintomas emocionais, como medos, sentimentos de culpa, pânico e esgotamento mental e/ou pensamentos ruins, surgiram em 64,5% das respostas.

Dentre os participantes da sondagem, 43,9% dos profissionais que afirmaram ter sofrimento mental desde o início da pandemia também responderam que os sintomas aumentaram com o decorrer do tempo. Além disso, 71,4% relacionaram o sofrimento mental à sobrecarga de trabalho, 39,4% relacionaram os sintomas à ausência de local adequado para descanso e 28,5% a agressões verbais.

Outro ponto importante revelado pelo levantamento foi o fato de 52,7% dos profissionais que revelaram ter tido sofrido mental não terem pedido ajudada. Dentre os que não pediram ajuda, 41,8% não o fizerem por medo de julgamento, mudança de setor ou demissão; 41,4% acharam que poderiam lidar com o sofrimento sem ajuda dos outros e 31% têm vergonha de falar desses problemas. 26,2% não sabiam a quem recorrer.

Dentre as principais conclusões, estão:

– A presença de níveis de ansiedade e/ou estresse relacionados à exaustão e distanciamento do trabalho podem vulnerabilizar o profissional de enfermagem quanto a transtornos mentais.

– Há a necessidade de intervenções imediatas de prevenção promoção e do bem-estar mental aos profissionais de enfermagem expostos à Covid-19, por se encontrarem na linha de frente, exigindo atenção especial.

– Quando há o enfrentamento e a implementação de habilidades como empatia, iniciativa e motivação, estudos apontam que podem ser como protetoras para a saúde mental.

O conselho também destaca algumas ações que estão sendo tomadas com a intenção de mitigar os problemas levantados:

– Fiscalização contínua das instituições de saúde, com foco no dimensionamento e nas condições adequadas para assistência.

– Continuidade do projeto Cuidando de Quem Cuida, de favorecimento ao autocuidado e à saúde mental, e que já contou com quase 6.000 inscritos nos últimos seis meses.

– Divulgação do edital de Reconhecimento de Experiências Exitosas em promoção da saúde mental da enfermagem.

– Fortalecimento das ações do Grupo de Trabalho de Saúde Mental.

Esta é a terceira sondagem que investiga questões de adoecimento mental dos profissionais de enfermagem feita pelo Coren-SP. As outras duas foram feitas em 2019, antes da pandemia e em abril de 2020, logo após o início da pandemia.

Download da sondagem

A apresentação da sondagem “Percepção do sofrimento mental dos profissionais de enfermagem em meio à pandemia da Covid-19”, com todos os dados, está disponível para download. Clique aqui para baixar o PDF.

Evento de lançamento

A sondagem “Percepção do sofrimento mental dos profissionais de enfermagem em meio à pandemia da Covid-19” será lançada oficialmente às 19h de hoje (9/9) na abertura da Jornada de Saúde Mental do Coren-SP – evento relacionado ao Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção ao suicídio e ao adoecimento mental. O evento será transmitido ao vivo.

Fonte_COREN/SP

COREN/ES recebe projeto CONATENF/COFEN

 


O Espírito Santo, nesta quarta-feira (9/9), o projeto da Comissão Nacional de Técnicos de Enfermagem - CONATENF/COFEN, Abrace a Enfermagem. O programa tem foco na valorização dos profissionais de enfermagem médio e técnico e reconhecimento dos seus exercícios frente a pandemia de Covid-19.

A edição 2021, é possuidora para aprimoramento dos conselheiros 4 eixos: ético, administrativo cientifico e político. O Abrace a apoiar os novos gestores que assumiram a responsabilidade de criar os conselhos ainda de Enfermagem, os pareceres, promoverem leis de enfermagem e apoiam os novos gestores do Código de Ética e Conselhos Regionais.

“É nesse diálogo fraterno, franco e construtivo que vamos empoderar a Enfermagem. Discordamos porque buscamos o melhor, convergimos porque sabemos que estamos do mesmo lado, trabalhando juntos”, disse o membro do Cofen Antônio José Coutinho.

Marcaram a presença no encontro dos membros da Conatenf Douglas Lírio, Christiane, Kelly e Joel, além dos conselheiros Sandra Cavati, Irineu Lauvers, Silvio Frias, Felipe Bahiense e Priscila Noaves.

Fonte_COFEN

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Lideranças sindicais da Saúde e COFEN debatem PL do Piso

 

A presidente do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, Betânia Santos, se reuniu com lideranças dos Sindicatos da Saúde, nesta terça-feira (31), na sede do COFEN, em Brasília.

O encontro debateu a proposta do Senado que pode garantir a votação do Projeto de Lei 2.564/2020.

“Estamos abertos ao diálogo com o Senado para que possamos garantir condições dignas de trabalho aos nossos profissionais o quanto antes. Sabemos que a Enfermagem brasileira merece o melhor e sempre mais. Estamos vivenciando um momento muito especial em que caminhamos para a aprovação dessa demanda histórica da Enfermagem, que sem dúvidas mudará a vida de muitos”, disse a presidente.

Em reunião realizada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na última quarta-feira (25), Betânia apresentou dados da pesquisa Perfil da Enfermagem, realizada pela Fiocruz, por iniciativa do Cofen (2013).

O levantamento mostra que quase metade dos profissionais de Enfermagem (45%) recebiam salários abaixo de R$ 2 mil reais.

Somente 4 em cada 100 profissionais recebiam mais de R$ 5 mil.

A presidente destacou a urgência da aprovação da pauta, diante dos baixos salários e condições precárias de trabalho em que os profissionais de Enfermagem estão expostos.

O presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do estado de São Paulo, Edison Laércio, parabenizou o COFEN pelo empenho em unir esforços de diversas entidades da saúde para conquistar essa aprovação. “Com a união e o alinhamento entre o COFEN e a voz dos sindicatos da saúde, trabalhando juntos, teremos força para mudar a realidade dos profissionais da Enfermagem no Brasil e elevar a qualidade das condições de trabalho, tão merecida pela categoria”, afirmou.

Marcaram presença na reunião o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do estado de São Paulo, Edison Laércio, o diretor do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília - SINDSAÚDE, Almir Rogério, o diretor do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal - SINDATE/DF, Newton Batista, além dos membros do COFEN Magno Guedes, Antônio José Coutinho, Robson Oliveira e Daniel Menezes, que coordena o Fórum Nacional da Enfermagem, e Jefferson Caproni, coordenador da Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - CONATENF/COFEN.

Consulta Pública – A criação do Piso Salarial Nacional é uma demanda histórica da Enfermagem.

A efetiva aprovação exige pactuação ampla de consensos.

Ao longo dos últimos anos, foram propostos diversos Projetos de Lei sobre o piso (PL 459/2015, 2982/2019, 1876/2019, 1268/2019, 10553/2018, 9961/2018, 1823/2015, 1477/2015, 729/2015, 597/2015, PL 2297/2020), sem que cheguem a votação. Para viabilizar a votação do Piso, o senado apresentou proposta de alteração no valores, em reunião com representantes de diversas entidades da Enfermagem. 

Os Conselhos de Enfermagem querem ouvir a sua opinião.

Participe de consulta pública sobre a proposta de piso!

FONTE_COFEN


Jornal da Enfermagem defende construção de pontes para o piso

A arte da política é a conciliação.

Quando se apresenta uma proposta, sabe-se que ela será debatida, melhorada, terá partes retiradas e/ou inseridas e, ao final, chega-se a um consenso, onde se diferencia o que é sonhado, o que é possível e a realidade.

Os Enfermeiros brasileiros devem refletir sobre isso, quando se trata de conseguir o tão sonhado piso salarial da categoria.

Há décadas a categoria tenta aprovar um piso salarial, para tirar companheiros da saúde, principalmente que trabalham nas periferias e pequenas cidades, da realidade do salário mínimo nacional de R$ 1.050.

Desde o início da pandemia, os profissionais de saúde ganharam ainda mais notoriedade por sua garra, persistência e competência no combate ao coronavírus.

A pandemia também colocou em evidência as duras jornadas de trabalho dos profissionais da enfermagem em uma das categorias que mais morreu no combate ao coronavírus.

Por conta dos baixos salários, é muito comum que profissionais trabalhem em vários locais, abrindo mão do descanso para garantir uma renda digna.

Essa semana, pela primeira vez, os enfermeiros estão a um passo de conseguir o tão reivindicado piso salarial da categoria.

Representantes da saúde estiveram no Senado Federal para tratar de um acordo de votação do Projeto de Lei 2.564/2020, que está em análise na Casa, e fala sobre o assunto.

No encontro, houve uma contraproposta elaborada pelos senadores, que se comprometeram a votar o projeto nos próximos dias, caso os valores sejam aceitos pelas entidades.

A contraproposta estabelece pisos salariais no valor de R$ 4.700 para enfermeiros, R$ 2.613 para técnicos e de R$ 2.300 para auxiliares e parteiras.

No entanto, não vincula carga horária semanal.

Para chegar a esse cálculo, estabeleceu-se a média salarial do piso calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), somado ao piso ético da categoria, dividindo por dois.

Segundo os líderes partidários, caso a categoria aceite a proposta, o projeto será pautado e votado por unanimidade no Senado.

No entanto, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS, Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS condenaram a possibilidade de um acordo e informaram que não há contraproposta, defendendo a aprovação do projeto conforme o texto original apresentado pelo senador Fabiano Contarato: Enfermeiros: R$ 7.315 mensais por 30 horas trabalhadas por semana; Técnicos de Enfermagem: receberão 70% do piso dos enfermeiros, trabalhando por 30 horas semanais (R$ 5.120); Auxiliares de Enfermagem e as Parteiras: receberão 50% do piso dos enfermeiros, também trabalhando por 30 horas semanais. (R$ 3.657).

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) publicou nota solicitando à categoria a pensar, mediante a crise econômica que o país vive. “O momento exige diálogo, responsabilidade e sensibilidade social. Não há espaço para demagogia, ilusões ou radicalismos, que podem colocar tudo a perder. (…) Evidentemente, os valores oferecidos pelo Senado não são ideais, mas são valores que permitirão erradicar a miséria salarial que acomete as trabalhadoras e os trabalhadores mais vulneráveis da categoria.”

Construir o consenso entre os parlamentares, sindicatos, entidades interessadas e todos os profissionais da saúde é necessário para que haja pontes e não, buracos.

Os profissionais da saúde almejam.

Os profissionais da saúde precisam!

FONTE_COFEN


Piso salarial para Enfermagem chega a 1 milhão de apoios


O projeto de lei que prevê um piso salarial para enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem da rede pública e privada, além de parteiras, chegou à marca de 1 milhão de apoios no Portal ecidadania, do Senado.

Até as 8h desta segunda-feira, 1.000.941 pessoas haviam se manifestado favoráveis ao texto PL 2564/2020.

A expectativa dos senadores é que a proposta possa ser inserida como prioridade na pauta de votações do Plenário.

Para a relatora da matéria, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), é fundamental o reconhecimento desses profissionais que estão na linha de frente de combate à covid-19, inclusive agilizando o processo de vacinação em todo o país.

— Lutamos muito e o nosso desejo era aprovar esse projeto ainda no primeiro semestre, mas não foi possível, pois o PL não foi pautado. Espero sinceramente que na volta dos trabalhos esse projeto seja tratado como prioridade e entre na pauta de votações pela importância do trabalho dos profissionais de enfermagem que estão salvando vidas e arriscando a própria vida no dia a dia na linha de frente do combate ao covid  — disse.

O autor da proposta, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), acredita que o Congresso reúne condições para avançar em um acordo que viabilize a aprovação da matéria ainda este ano. Ele chegou a apresentar em Plenário, antes do recesso parlamentar, requerimento para votação da matéria em regime de urgência.

— Vamos entrar num consenso, da melhor forma possível, mas não vamos jogar esse PL 2.564 para as comissões. Vamos dar uma resposta altiva do Senado da República, reconhecendo o valor desses enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiros, que estão pagando com a própria vida para nos socorrerem — pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão Plenária no dia 13 de julho.

Segundo Contarato, o Brasil registra cerca de 2,4 milhões de profissionais atuando nessa área, com salário em torno de R$ 1,4 mil por 40 horas de trabalho por semana. Ele ainda advertiu que, durante a pandemia, 838 enfermeiros perderam a vida em razão da covid-19 e 57 mil foram contaminados pelo vírus.

O texto — que chegou a ser incluído na pauta no primeiro semestre, mas teve a votação adiada devido à falta de acordo para a votação — institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Pelo projeto, o piso para enfermeiros seria de R$ 7.315. As demais categorias teriam piso proporcional a esse valor: 70% (R$ 5.120) para os técnicos de enfermagem e 50% (R$ 3.657) para os auxiliares de enfermagem e as parteiras. Os valores são baseados numa jornada de 30 horas semanais e são válidos para União, estados, municípios, Distrito Federal e instituições de saúde privadas.

Pactuação de Consensos – A criação do Piso Salarial Nacional é uma demanda histórica da Enfermagem.

A efetiva aprovação exige pactuação ampla de consensos.

Ao longo dos últimos anos, foram propostos diversos Projetos de Lei sobre o piso (PL 459/2015, 2982/2019, 1876/2019, 1268/2019, 10553/2018, 9961/2018, 1823/2015, 1477/2015, 729/2015, 597/2015, PL 2297/2020), sem que cheguem a votação.

Para viabilizar a votação do Piso, o senado apresentou proposta de alteração no valores, em reunião com representantes de diversas entidades da Enfermagem.

Dados da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz 2013) apontam quase metade dos profissionais de Enfermagem (45%) recebiam salários abaixo de R$ 2 mil reais.

Somente 4 em cada 100 profissionais recebiam mais de R$ 5 mil.

Os Conselho de Enfermagem querem ouvir a sua opinião. Participe de consulta pública sobre a proposta de piso!

FONTE_COFEN


Alto número de acessos congestiona Consulta Pública sobre o Piso

Em virtude da alta demanda de profissionais interessados em participar da Consulta Pública sobre o PL do Piso Salarial, os servidores do site do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN estão tendo dificuldades para atender a todas as requisições.

Por este motivo, desde ontem (26/8) o acesso apresenta certa instabilidade.

A equipe do Departamento de Tecnologia do COFEN está trabalhando em tempo integral para uma solução definitiva do problema, a ser disponibilizada o mais breve possível.

Ainda, justamente para não limitar as possibilidades de participação daqueles profissionais que têm interesse, o prazo de disponibilidade da Consulta Pública será estendido.

Desde já pedimos desculpas pelo desconforto causado devido aos problemas técnicos e reforçamos nosso comprometimento em dar máxima transparência ao processo da Consulta.

FONTE_COFEN


CONATENF busca ampliar presença do nível médio no debate sobre o Piso


A Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - CONATENF/COFEN se reuniu com lideranças do ensino médio e técnico, durante a 532º Reunião Ordinária de Plenário - ROP do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, para estabelecer estratégias que fomentem a participação dos auxiliares e técnicos de Enfermagem na consulta pública sobre o projeto do Piso Salarial, que tramita no Senado.

O encontro aconteceu nesta sexta-feira (27), em Maceió.

Os auxiliares e técnicos de Enfermagem somam um exército de quase dois milhões de profissionais, que estão em todos os municípios do Brasil.

Oito em cada dez profissionais de Enfermagem são de nível médio.

“O nível médio é a base da Enfermagem brasileira, e está sujeito aos piores salários. É importante que a categoria se posicione, diante da possibilidade de efetiva aprovação de um piso salarial, que não é o ideal, mas vai permitir erradicar a miséria entre os trabalhadores”, afirma o coordenador da CONATENF, Jefferson Caproni.

Dados da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz, 2013) apontam que 18,8% ganhavam até R$ 1 mil, e quase a metade (45%) recebiam até R$ 2 mil.

A reunião contou com a presença dos membros do CONATENF Jefferson Caproni, Emerson Pacheco, Mariluce Ribeiro, Christiane Gerardo, Celso Perati e Newton Batista, além do tesoureiro do COREN/AL, Esvaldo Silva, Cleide Mazuela COFEN e o residente do COREN/SE, Conrado Marques.

Consulta Pública – A criação do Piso Salarial Nacional é uma demanda histórica da Enfermagem.

A efetiva aprovação exige pactuação ampla de consensos.

Ao longo dos últimos anos, foram propostos diversos Projetos de Lei sobre o piso (PL 459/2015, 2982/2019, 1876/2019, 1268/2019, 10553/2018, 9961/2018, 1823/2015, 1477/2015, 729/2015, 597/2015, PL 2297/2020), sem que cheguem à votação.

O COFEN abriu consulta pública sobre proposta do Senado que pode garantir a votação do PL 2.564/2020.

A proposta estipula pisos salariais no valor de R$ 4.700,00 para enfermeiros, R$ 2.613 para técnicos e de R$ 2.300 para auxiliares e parteiras.

A consulta estará disponível até 6 de setembro, para votar acesse o site.

FONTE_COFEN


CONSULTA PÚBLICA


O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN abriu (26/08) consulta pública sobre proposta do Senado que pode garantir a votação do Projeto de Lei 2.564/2020.

A proposta estipula pisos salariais no valor de R$ 4.700,00 para enfermeiros, R$ 2.613 para técnicos e de R$ 2.300 para auxiliares e parteiras.

“Queremos ouvir os profissionais de Enfermagem antes de dar aos senadores um posicionamento da categoria. O valor sugerido fica muito abaixo do ideal, mas seria um avanço histórico, erradicando salários miseráveis”, avalia a presidente do COFEN, Betânia Santos, que participou da reunião com Senadores, juntamente com representantes de entidades que compõe o Fórum Nacional de Enfermagem.

Dados da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz 2013) apontam quase metade dos profissionais de Enfermagem (45%) recebiam salários abaixo de R$ 2 mil reais. Somente 4 em cada 100 profissionais recebiam mais de R$ 5 mil.

A criação do Piso Salarial Nacional é uma demanda histórica da Enfermagem.

A efetiva aprovação exige pactuação ampla de consensos.

Ao longo dos últimos anos, foram propostos diversos Projetos de Lei sobre o piso (PL 459/2015, 2982/2019, 1876/2019, 1268/2019, 10553/2018, 9961/2018, 1823/2015, 1477/2015, 729/2015, 597/2015, PL 2297/2020), sem que cheguem a votação.

Você concorda com a proposta do Senado?

Acesse a Consulta Pública e responda “sim” ou “não”.

A consulta estará disponível até 6 de setembro.

FONTE_COFEN


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

CONATEN/COFEN nos bastidores nos debates sobre o Piso Salarial da Enfermagem

 


A Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – CONATEN/COFEN se reuniu com lideranças do ensino médio e técnico, durante a 532º Reunião Ordinária de Plenário (ROP) do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, para estabelecer estratégias que fomentem a participação dos auxiliares e técnicos de Enfermagem na consulta pública sobre o projeto do Piso Salarial, que tramita no Senado. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (27), em Maceió.

Os auxiliares e técnicos de Enfermagem somam um exército de quase dois milhões de profissionais, que estão em todos os municípios do Brasil. Oito em cada dez profissionais de Enfermagem são de nível médio.

“O nível médio é a base da Enfermagem brasileira, e está sujeito aos piores salários. É importante que a categoria se posicione, diante da possibilidade de efetiva aprovação de um piso salarial, que não é o ideal, mas vai permitir erradicar a miséria entre os trabalhadores”, afirma o coordenador da Conatenf, Jefferson Caproni.

Dados da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz, 2013) apontam que 18,8% ganhavam até R$ 1 mil, e quase a metade (45%) recebiam até R$ 2 mil.

A reunião contou com a presença dos membros do Conatenf Jefferson Caproni, Emerson Pacheco, Mariluce Ribeiro, Christiane Gerardo, Celso Perti e Newton Batista, além do tesoureiro do Coren-AL, Esvaldo Silva, Cleide Mazuela (Cofen) e o presidente do Coren-SE, Conrado Marques.

Consulta Pública – A criação do Piso Salarial Nacional é uma demanda histórica da Enfermagem. A efetiva aprovação exige pactuação ampla de consensos. Ao longo dos últimos anos, foram propostos diversos Projetos de Lei sobre o piso (PL 459/2015, 2982/2019, 1876/2019, 1268/2019, 10553/2018, 9961/2018, 1823/2015, 1477/2015, 729/2015, 597/2015, PL 2297/2020), sem que cheguem à votação.

O Cofen abriu consulta pública sobre proposta do Senado que pode garantir a votação do PL 2.564/2020. A proposta estipula pisos salariais no valor de R$ 4.700,00 para enfermeiros, R$ 2.613 para técnicos e de R$ 2.300 para auxiliares e parteiras. A consulta estará disponível até 6 de setembro, para votar acesse o site.

Fonte_COFEN

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Entenda a diferença entre terceira dose e dose de reforço das vacinas de COVID/19

 


Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o significado de dose de reforço e terceira dose, o que acaba dando margem para o surgimento de fake news nas redes sociais. Mas uma coisa precisa ficar clara: dose de reforço é bem diferente de terceira dose. 

A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, já sinalizou que, até o momento, uma terceira dose está descartada no Brasil, mas que é preciso pensar em uma revacinação. “As pessoas acham que quem tomou as duas doses teria que tomar uma terceira dose para complementar a imunidade. Não é o que tratamos aqui. Estamos falando de uma revacinação”, comentou o presidente em coletiva de imprensa na última semana.

No Brasil, as variantes delta (B.1.617.2, indiana), gama (P.1, amazônica) e lambda (C.37, peruana) são observadas com atenção. 

O esquema vacinal de duas doses da CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, se mostrou efetivo durante o Projeto S, estudo realizado pelo Butantan no município paulista de Serrana para entender o impacto da vacinação no controle da pandemia. A cidade ficou protegida contra o SARS-CoV-2 com a imunização de 70% da população, que tomou as duas doses da vacina, não necessitando de uma terceira dose. 

Segunda geração de vacinas

Ao que tudo indica, a Covid-19 se tornará endêmica, ou seja, fará parte do nosso calendário de vacinação. Uma pesquisa da coalizão People’s Vaccine sugere que o mundo vai precisar de uma nova imunização dentro de um ano.

Mas a introdução de uma segunda geração de vacina, com as atualizações de novas cepas do vírus, e que promete uma durabilidade maior que as atuais vacinas, só deve acontecer depois que todas as pessoas forem imunizadas. O mundo todo vacinou, até o momento, entre 20% e 30% da população, número relativamente pequeno para começar a se pensar em uma revacinação.

A Organização Mundial da Saúde alerta para o risco das doses de reforço deixarem ainda mais desigual a distribuição de vacinas pelo mundo, sendo que a pandemia é global e, portanto, é uma tarefa coletiva de todas as nações, e não só das mais ricas.

Fonte_BUTANTAN

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

COFEN na Justiça contra ensino EAD

 


O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN ingressou com ação civil pública pedindo a suspensão das autorizações de cursos de Enfermagem a distância, concedidas pelas portarias 800, 801 e 802 de 2021 do Ministério da Educação - MEC.

A ação civil pública 1060620-43.2021.4.01.3400 foi protocolada nesta terça-feira (24/08).

“Seguiremos firmes em defesa da qualidade da formação. Como enfermeira e professora, responsável pela formação futuros profissionais, sei o quanto os conhecimentos teórico-práticos necessários à formação de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem se processam pelo ensino e assistência, sendo necessário o contato com pacientes e equipamentos de Saúde”, afirma a presidente do COFEN, Betânia Santos, que também é professora da Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

Na avaliação da procuradora do COFEN, Tycianna Monte Alegre, “as portarias ocasionam um verdadeiro retrocesso em relação à Portaria MEC 1.428/2018, com a diminuição da qualidade do ensino nas áreas da saúde”.

“O pretexto de flexibilizar as regras para permitir o aumento do percentual em 100% das matérias na modalidade EaD, sem qualquer justificativa plausível, gera sim um verdadeiro desserviço à sociedade, permitindo ainda mais a precarização da qualidade de ensino”, afirma.

O Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem alertou, por meio de nota pública, para os impactos da ampliação da oferta de cursos à distância. 

“Caso sobreviva à incerteza jurídica, esta formação despejará no mercado centenas de milhares de profissionais com formação deficitária, afetando a qualidade da assistência, além de promover o desemprego e achatamento salarial”, afirma o documento.

Consenso das entidades de Saúde – A oferta de cursos de Enfermagem a distância afronta posicionamento do Conselho Nacional de Saúde, instância máxima de controle social do SUS, dos Conselhos profissionais de Saúde e das áreas técnicas.

Os Conselhos de Enfermagem lideram, desde 2015, mobilização nacional pelo ensino presencial e de qualidade, com realização de campanhas de esclarecimento e audiências públicas em todo o Brasil.

Esta mobilização resultou no Projeto de Lei 2891/2015 que proíbe a formação de enfermeiros e técnicos de Enfermagem por meio do ensino a distância.

Fonte_COFEN

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

COREN/SE e COREN/DF recebem o projeto CONATENF/COFEN


Nesta quinta e sexta-feira (12 e 13), o projeto CONATENF/COFEN, Abrace a Enfermagem visitou os conselhos regionais de Sergipe e do Distrito Federal (COREN/SE e COREN/DF). Criado pela Comissão Nacional de Técnicos de Enfermagem – CONATENF/COFEN, a proposta busca a valorização dos profissionais de enfermagem do nível médio, assim como o reconhecimento de seus esforços frente a pandemia da Covid-19.


As atividades in loco realizadas pela comissão têm o intuito de apoiar, através de treinamento, os novos gestores que assumiram a responsabilidade de conduzir os conselhos regionais de Enfermagem, com orientação sobre leis, pareceres e resoluções estabelecidas pelo Conselho Federal de Enfermagem e as principais mudanças do novo Código de Ética do Sistema Cofen/Conselhos Regionais.


“O projeto trabalha por meio de três eixos principais: técnico e científico, ético político e ético administrativo, com o objetivo de integrar e, ao mesmo tempo, destacar pontos importantes do Sistema aos novos conselheiros regionais”, afirma Jefferson Caproni, coordenador da Conatenf.

Além da presença dos membros da comissão e  conselheiros, também participaram das atividades auxiliares e técnicos.

Sobre a Conatenf – Desde 2015, quando o Cofen aprovou a criação da Comissão Nacional de Técnicos de Enfermagem, o grupo passou a atuar como porta-voz do nível médio na autarquia. Com caráter permanente, a comissão possui função propositiva e consultiva, aprimorando a interlocução com auxiliares e técnicos de Enfermagem.

Fonte_COFEN

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Resolução fixa referência nacional de Honorários da Enfermagem

 


O Conselho Federal de Enfermagem aprovou normativa que estabelece tabela nacional de valores para orientar honorários de serviços de Enfermagem. A Resolução 673/2021 fixa uma Unidade Monetária do Trabalho do Enfermeiro (URTE) mínima, reajustada anualmente. Os Conselhos Regionais podem normatizar o tema, em caráter complementar, conforme a realidade local.

“Buscamos, no âmbito das nossas atribuições, trazer uma referência técnica embasada para a fixação de honorários”, afirma o conselheiro federal Osvaldo Albuquerque e relator do projeto .  Para o relator, a resolução traz avanços, ao fixar parâmetros de remuneração não apenas para os profissionais liberais, mas também para a livre negociação dos que atuam em cooperativas e outros regimes de trabalho.

O documento é uma referência nacional para tratar dos honorários dos procedimentos realizados de forma autônoma em diversas áreas, como por exemplo da Enfermagem Estética, das Práticas Integrativas (PICS), as Práticas Avançadas, Enfermagem Obstétrica, Saúde Mental, Consultoria em Empreendedorismo, entre outros.

“A resolução não esgota todos os procedimentos, mas os principais estão inclusos na tabela, como referência para cobrança em clínicas e consultórios, bem como fixação de honorários em outras unidades de Saúde”, explica Heloísa Helena Silva, chefe do Departamento de Gestão do Exercício Profissional (DGEP/Cofen). Pela normativa, compete ao enfermeiro estabelecer honorários aos técnicos e auxiliares, que não poderá ser inferior a 40% da URTE.

Além de Heloísa Helena, participaram da elaboração da normativa as enfermeiras Helena Romcy e Debora Soares, da Associação Brasileira de Enfermeiros Auditores (ABEA); Raquel Helena, enfermeira auditora e Niedja Cibegne, professora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).

Remuneração justa – A busca por uma remuneração justa e fixação de Piso Salarial Nacional é uma bandeira histórica da Enfermagem brasileira, que ganhou força com a tramitação Projeto de Lei 2564/2020, que além do piso, fixa a jornada em 30h semanais. O PL, que aguarda votação no Senado, é apoiado pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais e demais entidades da Enfermagem.

Fonte_COFEN

sábado, 31 de julho de 2021

Tik Tok da Vacinação CZS

 


Mais de 5,5 mil adolescentes de 12 a 17 anos foram vacinados contra a Covid-19 nesse sábado (31) em Cruzeiro do Sul, interior do Acre. Esse é o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde sobre o mutirão de vacinação organizado para atender esse público no estacionamento do Copacabana Shopping.

A ação recebeu o nome de 'Tik Tok da Vacinação'. Inicialmente, os atendimentos seriam feitos das 16h às 21h, mas o horário precisou ser estendido até às 22h para atender a demanda.

A expectativa da Saúde do município era vacinar pelo menos 6 dos 12 mil adolescentes da cidade. O município tinha 15 mil doses do imunizante da Pfizer em estoque para vacinar esse público.

A ação mobilizou mais de 200 profissionais de saúde da cidade, além de equipes de apoio, voluntários do curso de enfermagem da Universidade Federal do Acre - UFAC, Campus Floresta, também e profissionais de saúde do estado.

As equipes de vacinação fazem um levantamento da ação nesse domingo (1º) e vão decidir se seguem vacinando esse público na segunda (2).

Fonte_G1